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Jaguar muda seu logotipo tradicional e fãs reagem mal nas redes sociais

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Motadora promete recomeço completo, mirando no público mais jovem. Primeiro novo carro dessa geração só deve ser lançado em 2026. Initial plugin text
A Jaguar reformulou o visual de sua marca, e abriu mão do tradicional logotipo com o animal que estampava seus veículos desde os anos 1950.
No início, o logo trazia apenas o rosto do jaguar. Nos anos 1980, passou pela principal mudança e que ficou conhecida até os dias de hoje, quando o bicho passou a aparecer de lado. O jaguar no capô do carro também é um ícone desde seus modelos mais antigos.
A alteração veio a pedido do fundador da Jaguar: Sir William Lyons. A nova marca prioriza a tipografia, muito mais redonda e com a sensação minimalista. O nome Jaguar agora é escrito em caixa baixa, com mais espaço entre cada letra.
A Jaguar disse em nota que não copiou outras empresas em sua renovação de marca, mas a tendência de simplificar logotipos já aconteceu com marcas como Spotify, Airbnb, Google e até a Microsoft.
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Nova marca da Jaguar
divulgação/Jaguar
O novo logo tem inspiração no movimento artístico chamado Pop Art, surgido na década de 1950 no mesmo Reino Unido, país natal da Jaguar. A presença deste estilo está tanto na adoção de cores para a identidade visual da companhia, como na simplicidade das letras.
No dia 2 de dezembro deste ano, a Jaguar divulgará mais detalhes sobre a nova identidade visual, incluindo instalações físicas que serão adotadas em suas lojas e demais produtos.
“Esta é uma reinvenção que resgata a essência da Jaguar, retornando aos valores que outrora a tornaram tão amada, mas tornando-a relevante para o público contemporâneo”, diz Gerry McGovern, diretor de design da Jaguar.
A mudança da marca britânica faz parte de seu plano de ser totalmente elétrica. O primeiro carro da Jaguar movido apenas por bateria será lançado em 2026.
“Este é um recomeço completo. A Jaguar foi transformada para resgatar sua originalidade e inspirar uma nova geração”, comenta Rawdon Glover, CEO da Jaguar.
Um dos carros esperados para este momento é o elétrico Super-GT, que deve trazer essa inspiração Pop Art em detalhes para além do novo logo da Jaguar.
Repercussão não foi boa
Nas redes sociais, a repercussão da nova marca não foi boa. Muitos usuários comentaram que o retorno aos tempos mais antigos da Jaguar poderia acontecer com carros a combustão, equipados com motores V8.
Outros publicaram estranhamento com busca por modernidade de carros elétricos e de atingir uma nova geração aliados a um estilo de arte dos anos 1950.
No Facebook, a publicação com o novo logotipo recebeu 4 mil reações. Deste total, mais da metade foi de risada (2,2 mil), seguido de 677 com choro, 284 de emoji irritado e 50 de susto. No lado positivo ficaram apenas 680 curtidas, 97 corações e 12 demonstrações de apoio.
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G1 testou o novo BYD Yuan Pro

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Postado em: 16:01

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Quem era o estudante de medicina morto pela PM em hotel da Zona Sul de SP

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Marco Aurélio Cardenas Acosta tinha 22 anos e cursava medicina em uma universidade particular. Segundo a família, ele era um rapaz amoroso, que se formou no ensino médio aos 15 anos e escolheu seguir o caminho profissional dos pais. Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina morto pela PM em SP
Reprodução/Instagram
Morto com um tiro à queima-roupa durante uma abordagem policial na madrugada de quarta-feira (20), o jovem Marco Aurélio Cardenas Acosta tinha 22 anos e estava no quinto ano do curso de medicina na Universidade Anhembi Morumbi.
Ele era o filho caçula de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros que se mudou para cá há mais de duas décadas. Segundo a mãe, a intensivista Silvia Mônica, o rapaz nasceu prematuramente e, da mesma forma, concluiu o ensino médio com apenas 15 anos.
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A família conta que ele chegou a ser aprovado no vestibular para cursar direito, mas escolheu seguir o mesmo caminho dos pais e do irmão Frank, na medicina.
“Ele era um bom irmão, um bom filho, uma pessoa muito querida”, descreveu Frank Cardenas.
Às lágrimas, a mãe usou os termos “generoso” e “amoroso” para descrever o caçula. “Era meu filho mais amado, nasceu com 1,3 kg, quando eu já estava velha”, contou.
Marco era atleta do time de futebol do curso de medicina. Nas redes sociais, a faculdade publicou mensagem de condolências.
“Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares, companheiros de time e colegas, que perderam não apenas um companheiro de jornada, mas também um amigo. Que sua memória seja sempre lembrada com carinho e que sua trajetória inspire todos nós.”
Família de Marco Aurélio Cardenas Acosta em frente ao cemitério
Reprodução/TV Globo
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O crime
Marco foi baleado na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. A ação foi registrada por uma câmera de segurança, por volta das 2h50 (veja abaixo).
PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa na Vila Mariana, Zona Sul de SP
Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro quando o estudante, de 22 anos, teria dado um tapa no retrovisor da viatura e fugido.
Segundo o boletim de ocorrência, o jovem correu para o interior do Hotel Flor da Vila Mariana, onde estava hospedado com uma mulher. Os policiais relataram que ele estava bastante alterado e agressivo.
Nas imagens, é possível ver que o jovem entrou no saguão do hotel sem camisa e foi perseguido pelos policiais.
Um dos agentes tentou puxar Marco Aurélio pelo braço, enquanto o outro o chutou. Durante a confusão, o PM Guilherme atirou na altura do peito do estudante. No boletim de ocorrência, os policiais alegaram que o jovem teria tentado pegar a arma de Bruno.
O jovem foi socorrido e encaminhado ao Hospital Ipiranga, onde teve duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma cirurgia. Contudo, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 6h40.
Os PMs envolvidos no assassinato foram afastados de suas funções até o final das investigações.
Claudio Silva, ouvidor das Polícias de São Paulo, afirmou que a ação é “mais um reflexo da lógica que está instalada no estado de São Paulo, de polícia que mata. Polícia que não respeita a vida”.
Segundo ele, é possível ver, pelas imagens da câmera de segurança, que “os policiais estão numericamente superiores à pessoa abordada, e o abordado, sem camisa, então, desarmado. E os policiais não fazem o uso progressivo da força, como está determinado por normas internas da própria Polícia Militar, então o uso excessivo da força foi feito. Isso culminou com a morte daquele jovem abordado”.
O caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como morte decorrente de intervenção policial e resistência.
Durante a abordagem, os policiais estavam com as câmeras corporais acopladas ao uniforme, porém o equipamento não foi acionado, de acordo com o BO.
Procurado pelo g1, o hotel preferiu não comentar o caso.

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Postado em: 03:05

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‘Apenas quando vi as fotos, percebi a gravidade’, diz motorista que estava em cabine esmagada por carroceria de caminhão no Paraná

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Apesar de cabine ter ficado completamente destruída, Ivonei Ramos do Nascimento teve apenas corte na cabeça e no joelho. Acidente foi na BR-277, em Guarapuava. Ivonei ao lado de cabine que foi esmagada por carroceria de caminhão
Arquivo Pessoal
Um dia normal de trabalho para o motorista Ivonei Ramos do Nascimento, de 35 anos, acabou se tornando um milagre, segundo o próprio caminhoneiro.
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Na última segunda-feira (18), ele passava pela BR-277 em Guarapuava, na região central do Paraná, quando o chassi do caminhão quebrou. Com o rompimento, a carroceria avançou sobre a cabine em que ele estava.
“Apenas quando vi as fotos percebi a gravidade e como ficou o caminhão. É como se tivesse nascido de novo. Mais um aniversário para se comemorar”, afirma.
Caso aconteceu na BR-277
Corpo de Bombeiros
Ivonei ficou preso às ferragens e, apesar de a cabine em que ele estava ter ficado completamente destruída, ele teve apenas um corte na cabeça e outro no joelho.
Após o acidente, ele, que é motorista de veículos pesados há 10 anos, foi resgatado pelos bombeiros e levado ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e recebeu alta na quarta-feira (20).
“Era um dia normal. Descarreguei o caminhão e estava voltando para casa. Saí do distrito de Guairacá com destino a Guarapuava, mas não sabia que seria dessa forma que chegaria em casa”, lembra.
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Ivonei estava na cabine que ficou completamente destruída após ser esmagada por carroceria de caminhão
Arquivo Pessoal/Corpo de Bombeiros
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O Assunto #1350: A saúde mental da população negra

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O risco de suicídio é 45% maior entre jovens pretos e pardos, na comparação com brancos. Em conversa com Natuza Nery neste episódio, Cida Bento, autora do livro “Pacto da Branquitude”, analisa os fatores raciais e sociais que afetam a saúde mental da população negra. Participa também Thiago André, criador do podcast História Preta. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
“Você tem medo de ser desqualificado e agredido. Você está sempre apreensivo. Está sempre em um lugar perigoso”, diz Cida Bento, doutora em psicologia pela USP e uma das maiores autoridades do Brasil na atuação contra desigualdades raciais. Para ela, uma sociedade que toma a cor de pele como atributo negativo sustenta os números relativos à saúde mental de pessoas negras: o risco de suicídio é 45% maior entre jovens pretos e pardos, na comparação com brancos. Em conversa com Natuza Nery neste episódio, a autora do livro “Pacto da Branquitude” analisa os fatores raciais e sociais que afetam a saúde mental da população negra. Natuza conversa também com o historiador Thiago André, criador do podcast História Preta. Ele relembra quem é Juliano Moreira, médico negro fundador da disciplina psiquiátrica no Brasil, e como ele influenciou Lima Barreto, um de nossos maiores escritores e autor de ‘Diário do hospício’.
O que você precisa saber:
Mulheres negras têm remunerações mais baixas no serviço público
Negros sofrem 3 vezes mais assassinatos do que não negros
Caçula, babá, cafuné: como negras escravizadas ajudaram a criar o português brasileiro
O médico negro que marcou a psiquiatria
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Apresentação: Natuza Nery.

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