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Finalista do Prêmio Jabuti com ‘Mata Doce’, Luciany Aparecida defende narrativas sobre mulheres fortes: ‘Histórias de liberdade’
Luciany Aparecida é finalista do Prêmio Jabuti 2024 com ‘Mata Doce’
Divulgação
Criada entre Charco, comunidade na zona rural de Irajuba, e o município de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, Luciany Aparecida carrega o solo baiano em suas obras literárias. Autora de contos, poesias e prosas, ela vive o sucesso de “Mata Doce” (Alfaguara), seu primeiro romance.
A obra se passa em um pequeno vilarejo no interior da Bahia, onde vivem Maria Teresa e suas duas mães. A narrativa aborda tragédias, segredos e dramas familiares.
“Eu comecei a escrever como Luciany Aparecida porque eu queria escrever um livro para as mulheres de minha família. Eu quero escrever um livro que possa dialogar com as histórias que eu vivi também. (…) Eu quero escrever histórias de liberdade”, afirma a autora em entrevista ao g1.
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Enquanto colhe os frutos da repercussão do livro — vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na última terça-feira (11), e um dos cinco finalistas na categoria “Romance Literário” do Prêmio Jabuti —, Luciany reflete sobre o impacto de sua escrita. Para ela, seu texto é sempre firme nas questões abordadas.
“Eu, escritora, posso vacilar. Mas o meu texto jamais vacila. O meu texto tem uma posição firme na sociedade. O mundo é sempre comandado por mulheres. São mulheres que estão em divergência de orientação sexual. São mulheres que assumem lugares de poder”.
Mas esse não é o trabalho de estreia de Luciany. Com o próprio nome, ela publicou também o livro de poemas “Macala” e a peça “Joanna Mina”.
Assinaturas estéticas
Mas antes de assumir seu talento, a autora desenvolveu o que chamou de “assinaturas estéticas” para contar outras histórias. Se fosse poesia, assinava como Margô Paraíso. Se fosse um “texto mais performativo”, como um desenho, assumia a autoria de Antônio Peixôtro. Se fosse prosa, se declarava Ruth Ducaso.
Luciany Aparecida é finalista do Prêmio Jabuti 2024 com ‘Mata Doce’
Divulgação
Não era vergonha de aparecer. “Eu criei Ruth Ducaso porque eu queria que ela existisse”, ressalta Luciany, que é também doutora em Literatura.
“Eu queria que toda vez que eu fosse falar de literatura, eu falasse que esse é um procedimento de reescrever, de reinventar nomes… É um procedimento que nos conecta na tradição de mulheres negras e latinoamericanas. É mais que literatura, eu estou falando de escolhas, de liberdades, de caminhos de vida”.
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De acordo com ela, a escolha por diversos codinomes não se resume à tradição de heterônimos de Fernando Pessoa. Sua ideia era dialogar com a perspectiva de “performance da escrita” — por isso a construção de nomes e autorias — ao mesmo tempo em que refletia o trabalho de mulheres que alteraram seus nomes em meio aos processos de fuga do período escravocrata.
Me chame pelo meu nome
Luciany decidiu assumir seu próprio registro durante a pandemia de Covid-19. Ao observar o crescimento da extrema-direita no país e o impacto dessa mudança para minorias representativas como mulheres, negros e LGBTQIAP+, ela entendeu que era hora de se mostrar.
“Eu ocupo esses lugares de diferença e, de algum jeito, eu acho que todo período de opressão, gera reação. Talvez eu tenha reagido às opressões e ao medo da desaparição do mundo aparecendo de algum modo”.
Funcionou. Com o sucesso do romance, a autora já tem um segundo livro contratado e em fase de produção.
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Capa de ‘Mata Doce’, romance da baiana Luciany Aparecida
Divulgação
A expectativa é de que “Tinta da Bahia” (título provisório) seja lançado em 2026. De novo, mulheres estarão no centro da trama. O cenário, como Luciany adianta, será uma fábrica de tecido que existiu justamente no Vale do Jiquiriçá, no século XIX.
“Eu não retorno à minha comunidade porque eu sou parte dela, eu não saio do Vale do Jiquiriçá”, defende.
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Postado em: 02:04
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Filhote de golden retriever com shih tzu atinge peso do pai ao completar 2 meses: ‘Gigante’, diz tutora
Arquivo pessoal
Dois meses após nascer, um dos filhotes do cão da raça shih tzu, que engravidou uma golden retriever seis vezes mais pesada que ele, atingiu o peso do pai. Maui, como foi chamado, alcançou 7 kg na quarta-feira (20), quando completou 61 dias de vida. O pai dele tem 7,5 kg.
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O filhote é o único da ninhada de nove cães que ficou com Marcia Tasca, a tutora da golden retriever Nina. Com uma balança em casa, ela pesa o filhote com frequência e acredita que, além de ter alcançado o tamanho do pai, Maui também possa ficar maior que a mãe. “As patas dele são gigantes”, brinca.
Em 28 de outubro, o encontro dos shih tzu com seus nove filhotes foi registrado por Marcia, que brincou com a audácia do pai dos filhotes em uma rede social. Nas imagens, Thor parece pedir socorro aos tutores enquanto anda em meio aos seus filhotes (assista abaixo).
“Thor veio até nossa casa se explicar, mas ele ficou foi assustado com seus filhotes, que têm quase seu tamanho. Ao ver o tamanho do Thor perto da Nina, eu o respeito ainda mais”, escreveu na publicação.
Apesar de inusitado, o cruzamento por si só não torna a gestação de risco, conforme a veterinária Letícia Condeixa, que cuidou da golden durante a gestação. “O suposto pai é de porte pequeno, e ela é de porte grande. O risco seria se fosse o contrário”.
ZÉ MILAGRE: Filhote nasce com um terço do peso dos outros 8 irmãos
Shih tzu que engravidou golden retriever se assusta ao conhecer filhotes
Linha do tempo
Os tutores da golden Nina descobriram que a cachorra, que deu à luz em 20 de setembro, engravidou após a família voltar de uma viagem de férias nos Estados Unidos. Até chegarem a essa descoberta, no entanto, algumas coisas aconteceram (veja a ordem cronológica abaixo).
🛫 A família passou 15 dias em viagem e voltou ao Brasil em 20 de julho.
⏱ Dias após voltarem para a casa, notarem rigidez na barriga da cadela. Ela foi levada ao veterinário e submetida ao ultrassom, que atestou a gestação, já com 50 dias. O exame estimou o tempo de gravidez, e os tutores ligaram os pontos até chegar ao possível pai.
💘 O cruzamento, segundo Marcia, ocorreu no hotel para pets onde a cachorra passou dois finais de semana hospedada, em Joinville.
🔎 Ao questionar se havia algum outro cão não castrado nas mesmas datas, soube do shih tzu.
Um dos nove filhotes nasceu com um terço do peso dos irmãos. Enquanto a maioria veio com 300 gramas, em média, o menor nasceu com apenas 100 gramas.
Quando nasceram, a dona da golden preferiu não revelar a situação para a tutora de Thor. Ao viralizar, no entanto, a dona do shih tzu descobriu a história.
Ambas realizaram o reencontro dos cães e o primeiro contato do pai com os filhotes.
Com exceção de Maui, que permaneceu na família, todos os demais foram adotados.
Thor reencontrou a golden Nina e conheceu seus nove filhotes
Redes sociais/ Reprodução
À esqueda, golden retriever Nina com os filhotes; à direita, o pai deles
Mirele Fotografia/ Divulgação e Arquivo pessoal
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Postado em: 05:05
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Passar muito tempo sentado pode aumentar o risco cardíaco
Freepik
Quantas horas por dia você passa sentado? Um novo estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC) revelou que passar mais de 10 horas por dia em comportamento sedentário pode aumentar significativamente o risco de insuficiência cardíaca e morte cardiovascular, mesmo entre pessoas que praticam exercícios regularmente. Os pesquisadores classificaram ficar sentado ou deitado como comportamento sedentário.
A pesquisa analisou dados de 89.530 participantes do UK Biobank, com idade média de 62 anos, dos quais 56,4% eram mulheres. Durante sete dias, os participantes usaram acelerômetros no pulso para monitorar seus movimentos. Em média, eles passavam 9,4 horas por dia em comportamento sedentário. Após oito anos de acompanhamento, os pesquisadores observaram:
4,9% desenvolveram fibrilação atrial;
2,1% apresentaram insuficiência cardíaca;
1,84% tiveram infarto do miocárdio;
0,94% morreram por causas cardiovasculares.
O risco de insuficiência cardíaca e morte cardiovascular permaneceu baixo até o limite de 10,6 horas de comportamento sedentário diário. Após esse tempo, os riscos aumentaram significativamente.
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Os pesquisadores alertaram que mesmo as pessoas mais ativas precisam seguir vigilantes com o comportamento sedentário. A prática de 150 minutos semanais de atividade física moderada a vigorosa, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz o impacto na fibrilação atrial e infarto do miocárdio, mas não elimina o risco de insuficiência cardíaca e morte cardiovascular.
Segundo Shaan Khurshid, cardiologista do Massachusetts General Hospital e coautor sênior do estudo, as diretrizes futuras dos órgãos de saúde devem enfatizar a importância de reduzir o tempo sedentário.
“Nossos dados apoiam a ideia de que é sempre melhor sentar menos e se movimentar mais para reduzir o risco de doenças cardíacas. Evitar mais de 10,6 horas por dia pode ser uma meta mínima realista para uma melhor saúde cardíaca”, enfatizou o cardiologista.
Especialistas alertam que substituir apenas 30 minutos de comportamento sedentário por qualquer tipo de atividade física pode trazer benefícios significativos. Atividades leves reduziram o risco de insuficiência cardíaca em 6% e mortalidade cardiovascular em 9%. Já as atividades moderadas a vigorosas reduziram o risco de insuficiência cardíaca em 15% e mortalidade cardiovascular em 10%.
Problemas causados pelo excesso de tempo sentado
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Postado em: 04:04
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Quem era o estudante de medicina morto pela PM em hotel da Zona Sul de SP
Reprodução/Instagram
Morto com um tiro à queima-roupa durante uma abordagem policial na madrugada de quarta-feira (20), o jovem Marco Aurélio Cardenas Acosta tinha 22 anos e estava no quinto ano do curso de medicina na Universidade Anhembi Morumbi.
Ele era o filho caçula de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros que se mudou para cá há mais de duas décadas. Segundo a mãe, a intensivista Silvia Mônica, o rapaz nasceu prematuramente e, da mesma forma, concluiu o ensino médio com apenas 15 anos.
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A família conta que ele chegou a ser aprovado no vestibular para cursar direito, mas escolheu seguir o mesmo caminho dos pais e do irmão Frank, na medicina.
“Ele era um bom irmão, um bom filho, uma pessoa muito querida”, descreveu Frank Cardenas.
Às lágrimas, a mãe usou os termos “generoso” e “amoroso” para descrever o caçula. “Era meu filho mais amado, nasceu com 1,3 kg, quando eu já estava velha”, contou.
Marco era atleta do time de futebol do curso de medicina. Nas redes sociais, a faculdade publicou mensagem de condolências.
“Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com seus familiares, companheiros de time e colegas, que perderam não apenas um companheiro de jornada, mas também um amigo. Que sua memória seja sempre lembrada com carinho e que sua trajetória inspire todos nós.”
Família de Marco Aurélio Cardenas Acosta em frente ao cemitério
Reprodução/TV Globo
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O crime
Marco foi baleado na escadaria de um hotel na Rua Cubatão, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. A ação foi registrada por uma câmera de segurança, por volta das 2h50 (veja abaixo).
PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa na Vila Mariana, Zona Sul de SP
Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento pelo bairro quando o estudante, de 22 anos, teria dado um tapa no retrovisor da viatura e fugido.
Segundo o boletim de ocorrência, o jovem correu para o interior do Hotel Flor da Vila Mariana, onde estava hospedado com uma mulher. Os policiais relataram que ele estava bastante alterado e agressivo.
Nas imagens, é possível ver que o jovem entrou no saguão do hotel sem camisa e foi perseguido pelos policiais.
Um dos agentes tentou puxar Marco Aurélio pelo braço, enquanto o outro o chutou. Durante a confusão, o PM Guilherme atirou na altura do peito do estudante. No boletim de ocorrência, os policiais alegaram que o jovem teria tentado pegar a arma de Bruno.
O jovem foi socorrido e encaminhado ao Hospital Ipiranga, onde teve duas paradas cardiorrespiratórias e passou por uma cirurgia. Contudo, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 6h40.
Os PMs envolvidos no assassinato foram afastados de suas funções até o final das investigações.
Claudio Silva, ouvidor das Polícias de São Paulo, afirmou que a ação é “mais um reflexo da lógica que está instalada no estado de São Paulo, de polícia que mata. Polícia que não respeita a vida”.
Segundo ele, é possível ver, pelas imagens da câmera de segurança, que “os policiais estão numericamente superiores à pessoa abordada, e o abordado, sem camisa, então, desarmado. E os policiais não fazem o uso progressivo da força, como está determinado por normas internas da própria Polícia Militar, então o uso excessivo da força foi feito. Isso culminou com a morte daquele jovem abordado”.
O caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) como morte decorrente de intervenção policial e resistência.
Durante a abordagem, os policiais estavam com as câmeras corporais acopladas ao uniforme, porém o equipamento não foi acionado, de acordo com o BO.
Procurado pelo g1, o hotel preferiu não comentar o caso.
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Postado em: 03:05
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