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Mercado

Bitcoin avança e atinge maior nível desde julho

Clima positivo no mercado de criptomoedas também beneficiou as ações do setor

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A criptomoeda avançava 1,6%, a US$ 67.954,26, por volta das 15h40 (de Brasília), tendo passado dos US$ 68.000 nas máximas do dia • Benoit Tessier/Reuters

O Bitcoin registra alta nesta quarta-feira (16), atingindo seu maior nível desde julho deste ano, o que impulsiona demais moedas digitais na sessão, em meio ao maior apetite ao risco entre os investidores.

A criptomoeda avançava 1,6%, a US$ 67.954,26, por volta das 15h40 (de Brasília), tendo passado dos US$ 68.000 nas máximas do dia, segundo dados da CoinGecko.

Na esteira dos ganhos, o Etherium sobe 1,85%, a US$ 2.624,74, enquanto a Solana tem alta de 1,24%, a US$ 154,84.

O clima positivo no mercado de criptomoedas também beneficiou as ações do setor. No horário acima, a Coinbase registrava alta de 7,27% no Nasdaq, em Nova York. Já os papéis da mineradora de bitcoins Marathon Digital tinham ganho de 4,14%.

Segundo Israel Buzaym, diretor de comunicação e especialista cripto do Bitybank, a recente alta do Bitcoin é um efeito que resulta de uma mistura de causas.

Ele cita o fato que a inflação ao redor do mundo que ainda não foi controlada, a desaceleração das grandes economias globais demandando pacotes de estímulos, o “⁠uptober” – referência ao fato que outubro é um mês em que o Bitcoin geralmente entrega ótima performance –  além do ⁠rali de final de ano/começo de último trimestre.

“Muitos investidores aproveitam o momento para tentar ganhos acima da inflação real”, diz BuzaymAgora, as atenções dos agentes de cripto direcionam-se cada vez mais para as eleições presidenciais americanas, que acontecem em menos de um mês, além da próxima reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que também acontece em novembro.

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Fonte: CNN Brasil

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Mercado

Euro perde força no mundo e vai à mínima em meses, mas segue forte contra o real

Principais fatores são enfraquecimento da economia do bloco e perspectiva de corte dos juros

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Bandeiras da União Europeia na sede do Banco Central Europeu em Frankfurt • 18/07/2024 REUTERS/Jana Rodenbusch

O Euro vem perdendo força internacionalmente, mas segue forte contra a moeda brasileira. Nesta quarta-feira (16), a divisa do bloco europeu atingiu sua mínima frente ao dólar em quase três meses, a US$ 1,08, mas, contra o real, ela segue longe dos menores patamares do ano e ainda no maior patamar do último mês, a R$ 6,15.

A divisa europeia vem perdendo força por alguns fatores. Guilherme Jung, economista-chefe da Alta Vista, explica que os principais são o enfraquecimento da economia do bloco e a perspectiva de que o Banco Central Europeu (BCE) deve cortar os juros mais do que o esperado.

“A Europa vive um cenário de desaceleração da sua economia, principalmente nos principais países, como a Alemanha, a França, a Itália. Esses países acabam influenciando o bloco europeu como um todo”, explica o especialista.

Uma economia mais fraca tende a impactar negativamente a moeda de um país, pois não raro gera incertezas sobre questões como a balança comercia e a saúde financeira do governo.

Quando indicadores econômicos, como crescimento do PIB e emprego, estão em baixa, os investidores podem perder confiança e buscar alternativas mais seguras, o que resulta em uma menor demanda pela divisa.

Fora isso, é esperado também que os países busquem estimular suas economias mediante políticas monetárias — o consenso do mercado é que o BCE corte sua taxa básica em 25 pontos-base amanhã, tirando-a de 3,50% para 3,25%.

“Nos EUA, o ritmo saudável da atividade aumenta as apostas de que os próximos cortes do Federal Reserve podem retornar ao ritmo de 25 pontos-base, em vez de seguir na toada dos 50 pontos por reunião, e inclusive motivar algumas pausas no meio do caminho”, fala Paula Zogbi, gerente de research da Nomad.

Fora o fato de a economia do Estados Unidos ainda estar aquecida, o que naturalmente dá certa força ao dólar, a visão de que o diferencial dos juros entre a maior economia do mundo e o bloco diminuirá tira capital da União Europeia.

“O menor rendimento dos títulos europeus em relação aos americanos diminui as motivações para um fluxo de capital para a zona do euro e contribui para o enfraquecimento da moeda”, comenta Zogbi. Hoje a fed funds está entre 4,75% e 5%.

Já quando o assunto é o real, as preocupações principais são em relação ao fiscal e à trajetória da dívida pública brasileira.

“Preocupações com a dívida pública brasileira vêm sendo um fator determinante para o enfraquecimento do real recentemente, apesar do aumento do diferencial de juros”, diz a especialista da Nomad.

O Banco Central está indo na contramão do mundo, subindo suas taxas, sendo que na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), elevou a Selic em 25 pontos-base, a 10,75%. No entanto, as altas, na visão do mercado, ainda não compensam o aumento do risco na balança com o retorno.

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Fonte: CNN Brasil

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Mercado

Bitcoin sobe à espera de definições políticas e macro

Depois de recuar ao patamar de US$ 59 mil na última semana, com mercado enxergando menos espaço para cortes de juros nos EUA, o bitcoin retomou o patamar dos US$ 63 mil nos últimos dias

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Ilustração de criptomoedas • Dado Ruvic/REUTERS

O bitcoin oscilava próximo à estabilidade no fim da tarde desta segunda-feira (7), ainda que com leve tendência positiva, enquanto investidores seguiam monitorando o cenário macro e as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

O bitcoin subia 0,52% nas últimas 24 horas até 16h30, a US$ 63.244,00, segundo a Binance. Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou US$ 64.478,19. O ethereum, por sua vez, tinha perdas de 0,61%, a US$ 2.436,03 no mesmo intervalo.

Depois de recuar ao patamar de US$ 59 mil na última semana, com o mercado enxergando menos espaço para cortes de juros nos EUA, o bitcoin retomou o patamar dos US$ 63 mil nos últimos dias. Hoje, após tocar os US$ 64 mil pontos, passou a mostrar ímpeto limitado, em linha com a fraqueza das bolsas de Nova York.

Segundo Ana de Mattos, trader parceira da Ripio, a faixa de preço dos US$ 63.950 é considerado uma região de interesse vendedor, logo, age como uma resistência para o preço da principal criptomoeda do mercado.

Em dia sem grandes divulgações macro, investidores analisavam cenário político americano, especialmente o comício de Donald Trump, candidato visto pelo mercado como amigável às criptos, com participação de Elon Musk na Pensilvânia. A Presto Research nota que as apostas de vitória do republicano no estado passaram a ser majoritárias após o evento.

Os analistas chamam atenção ainda para um rali de memecoins que tem ocorrido nos últimos dias, após Murad Mahmudov sugerir que estamos no início de um superciclo de memecoins durante palestra na Token 2049. A novata Popcat, por exemplo, subiu 65% na última semana.

Fonte: CNN Brasil

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Mercado

Dívida global atinge recorde de US$ 312 tri, diz grupo financeiro

Tendências de aumento constante dos empréstimos governamentais podem aumentar do atual nível para até US$ 440 trilhões em 2050

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A dívida global atingiu um recorde de US$ 312 trilhões no final do segundo trimestre, impulsionada por empréstimos nos Estados Unidos e na China, e um índice de dívida importante nos mercados emergentes também atingiu um novo pico, segundo dados de um grupo financeiro.

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF), um grupo de comércio de serviços financeiros, disse nesta quarta-feira (25) que a dívida global aumentou em US$ 2,1 trilhões no primeiro semestre, para US$ 312 trilhões — um novo ponto alto após dados anteriores serem revisados para baixo.

O IIF emitiu sinais de alerta sobre a tendência de aumento constante dos empréstimos governamentais em seu último relatório do Monitor da Dívida Global, prevendo que os empréstimos governamentais globais aumentariam de seu nível atual de US$ 92 trilhões para US$ 145 trilhões até 2030 e atingiriam US$ 440 trilhões até 2050.

“Com a expectativa de que o novo ciclo de flexibilização do Fed acelere o ritmo de acumulação da dívida global, uma preocupação significativa é a aparente falta de vontade política para lidar com os níveis crescentes da dívida soberana, tanto em economias de mercado maduras quanto emergentes”, disse o relatório do IIF.

Uma grande parte dos empréstimos foi impulsionada pela transição energética diante das mudanças climáticas, que deverá ser responsável por mais de um terço do aumento projetado até 2050.

“Isso representa desafios significativos, porque muitos governos já estão alocando uma parcela crescente de suas receitas para despesas com juros”, disse o relatório.

O aumento de US$ 2,1 trilhões neste ano até junho se compara a US$ 8,4 trilhões no primeiro semestre de 2023, segundo dados do IIF.

Além da China e dos EUA, Índia, Rússia e Suécia também aumentaram sua dívida, enquanto outros países europeus e o Japão registraram um declínio notável, segundo o relatório.

Fonte: CNN Brasil

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