Internacional
Netanyahu diz que ataque israelense em outubro atingiu elemento do programa nuclear do Irã
AFP; REUTERS
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse nesta segunda-feira (18) que o ataque de Israel ao Irã em outubro reduziu as capacidades de defesa e produção de mísseis do rival regional e também atingiu um elemento do programa nuclear iraniano.
“Não é segredo”, afirmou Netanyahu em um discurso no parlamento. “Há um componente específico no programa nuclear deles que foi atingido neste ataque.”
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No entanto, Netanyahu acrescentou que o caminho do Irã para uma arma nuclear não foi bloqueado.
Israel lançou três ondas de ataques aéreos, várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã, e em outras cidades do país. Após o ataque, a imprensa norte-americana havia relatado que Israel evitou atacar estruturas nucleares e petrolíferas do Irã. Oficiais dos EUA e de Israel relataram que a agressão focou bases de mísseis e locais de produção de drones. (Leia mais sobre o ataque abaixo)
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Ataque de Israel
Sistema de defesa aérea do Irã em funcionamento durante ataques de Israel
Israel lançou três ondas de ataques aéreos contra o Irã na madrugada de sábado (26), pelo horário local — noite de sexta-feira (25), no Brasil. Várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um “ataque preciso e direcionado” contra alvos militares. Segundos os israelenses, aeronaves da força aérea atingiram instalações de fábricas de mísseis utilizados pelo Irã contra o Estado de Israel ao longo do último ano.
Os militares do Irã disseram que os ataques de Israel contra eles visaram bases militares nas províncias de Ilam, Khuzestan e Teerã, e causaram “danos limitados”, mas quatro soldados morreram. Diversas autoridades do Irã prometeram resposta “proporcional e definitiva” à agressão mais recente de Israel.
Após o ataque israelense, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, disse que o país “usará todas as ferramentas disponíveis” para responder Israel.
A Casa Branca disse que foi avisada sobre a ação israelense pouco antes de ela ser lançada. Segundo a agência de notícias Reuters, ocorreu uma conversa entre os secretários de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o de Israel, Yoav Gallant, após os ataques. A fonte da agência não informou detalhes da conversa nem quanto tempo durou a ligação.
Desde o início de outubro, Israel vinha prometendo um contra-ataque contra o Irã. Os Estados Unidos disseram que estavam trabalhando junto com o governo israelense para uma resposta ao ataque iraniano.
Os dois rivais fortemente armados estão em uma escalada de tensões e agressões sem precedentes, em um ciclo de retaliações mútuas que já dura meses. Israel disse que o ataque de sexta-feira foi uma retaliação ao ataque de mísseis realizados pelo Irã em 1º de outubro, além de afirmar que é alvo do rival regional desde 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense.
Naquele dia 7 de outubro, centenas de pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. Além disso, no dia 1º de outubro deste ano, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel em retaliação à morte de Hassan Nasrallah, número 1 do grupo extremista libanês Hezbollah.
O Irã apoia o Hezbollah, que está envolvido em intensos combates com as forças israelenses no Líbano, e também o grupo terrorista palestino Hamas, que trava uma guerra contra Israel na Faixa de Gaza.
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Postado em: 14:04
Internacional
Brasileiro condenado por estupro de vulnerável é preso nos EUA
Serviço de Imigração dos EUA/Divulgação
Um homem de 41 anos, identificado como Alexandre Romao de Oliveira, foi preso nesta semana nos Estados Unidos por estuprar uma criança na cidade de Jaru, em Rondônia. A informação foi divulgada pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas do governo americano.
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Alexandre foi preso em Methuen, Cidade localizada em Massachusetts. Segundo o serviço de imigração, ele foi condenado a 14 anos de prisão em Rondônia por estupro de vulnerável e fugiu do Brasil antes de cumprir a pena.
Segundo o governo dos EUA, o homem chegou ao país em abril de 2022. Ele foi identificado em Santa Teresa, Novo México, ficou sob custódia e depois foi liberado com uma ordem de comparecer no Gabinete Executivo de Revisão de Imigração do Departamento de Justiça.
O Tribunal de Justiça de Rondônia confirmou ao g1 a sentença, que está sob sigilo. O caso transitou em julgado no dia 2 de fevereiro de 2024, ou seja, não tem mais possibilidade de recurso. A última análise foi feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O g1 tenta localizar a defesa de Alexandre Romao De Oliveira.
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Postado em: 13:00
Internacional
Departamento de Justiça dos EUA quer que Google venda o navegador Chrome
Mike Blake/Reuters/Arquivo
O Departamento de Justiça dos EUA está recomendando a separação entre o Google e o navegador Chrome. Os reguladores sugerem a venda do serviço como medida para evitar o monopólio da empresa no setor de buscas.
A proposta, divulgada nesta quarta-feira (20) em um documento de 23 páginas, ainda inclui restrições para impedir que o Android favoreça o mecanismo de busca do Google.
O Chrome, navegador mais usado no mundo, é essencial para os negócios da big tech, fornecendo dados dos usuários que permitem segmentar anúncios de maneira mais eficaz e lucrativa, segundo a agência Reuters.
“O campo de jogo não é nivelado devido à conduta do Google, e a qualidade do serviço reflete os ganhos ilícitos de uma vantagem adquirida ilegalmente”, afirmou o Departamento de Justiça em suas recomendações. “A solução deve fechar essa lacuna e privar o Google dessas vantagens”, completou.
Kent Walker, diretor jurídico do Google, atacou o Departamento de Justiça por buscar “uma agenda intervencionista radical que prejudicaria os americanos e a tecnologia global dos Estados Unidos”.
Em uma postagem no blog, Walker alertou que a “proposta excessivamente ampla” ameaçaria a privacidade pessoal enquanto minava a liderança inicial do Google em inteligência artificial, “talvez a inovação mais importante do nosso tempo”.
Medida pode afetar o Android
Embora os reguladores não tenham exigido a venda do Android, afirmaram que o juiz deve deixar claro que a empresa pode ser obrigada a se desfazer de seu sistema operacional para smartphones. Isso acontecerá se seu comitê de supervisão continuar encontrando evidências de má conduta, segundo a agência Associated Press.
As penalidades propostas refletem a gravidade com que os reguladores do governo Biden veem a necessidade de punir o Google, após a decisão de agosto do juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia, que classificou a empresa como monopolista.
A equipe do Departamento de Justiça que assumirá o caso com o presidente eleito Donald Trump no próximo ano pode adotar uma postura menos rígida. As audiências sobre a punição do Google estão previstas para abril, com a decisão final do juiz Mehta esperada até o Dia do Trabalho, em 1º de maio.
Se Mehta adotar as recomendações do governo, o Google será forçado a vender seu navegador Chrome de 16 anos dentro de seis meses após a decisão final. Mas a empresa certamente apelaria de qualquer punição, prolongando a disputa.
O navegador rival do Google, DuckDuckGo, cujos executivos testemunharam durante o julgamento do ano passado, defendeu as recomendações e afirmou que o Departamento de Justiça está apenas fazendo o necessário para controlar um monopolista flagrante.
Decisão será tomada no governo Trump
Ainda é possível que o Departamento de Justiça possa aliviar as tentativas de dividir o Google, especialmente se Trump der o passo amplamente esperado de substituir o procurador-geral adjunto Jonathan Kanter, que foi nomeado por Biden para supervisionar a divisão antitruste da agência.
Trump recentemente expressou preocupação de que uma separação possa destruir o Google, mas não elaborou penalidades alternativas que ele poderia ter em mente.
“O que você pode fazer sem dividir é garantir que seja mais justo”, disse Trump no mês passado. Matt Gaetz, o ex-congressista republicano que Trump nomeou para ser o próximo procurador-geral dos EUA, já havia pedido a dissolução das grandes empresas de tecnologia.
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Postado em: 10:01
Internacional
Mortes em Gaza passam de 44 mil
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As mortes, ainda segundo o ministério, foram provocadas por bombardeios ou incursões por terra de militares de Israel. O balanço inclui não detalha quantos eram civis e quantos, terroristas do Hamas e de outros grupos armados que atuam na Faixa de Gaza.
Já o governo de Israel afirmou que cerca de 17 mil mortos em Gaza eram terroristas.
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Postado em: 09:00
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