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Trinta e um presos apontados como líderes de facções criminosas são transferidos de conjunto penal no interior da Bahia

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Operação Angerona foi realizada no Conjunto Penal de Feira de Santana, a 100 km de Salvador. Operação transfere 31 presos apontados como líderes de facções criminosas de conjunto penal no interior da Bahia
Nucom/Seap
Trinta e um presos, apontados como líderes de facções criminosas, foram transferidos do Conjunto Penal de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, para unidades em outras regiões do estado.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), os presos exerciam a liderança de grupos criminosos no lado de fora da unidade prisional e têm passagens por diversos crimes, como homicídios, tráfico de drogas, organização criminosa e roubo.
Conforme a Seap, as transferências dos custodiados, considerados alvos sensíveis do sistema prisional, ocorreram após trabalho de apurações e inteligência prisional da pasta, durante a “Operação Angerona”.
O objetivo das transferências é cancelar qualquer contato ou influência dos custodiados com criminosos no lado externo dos estabelecimentos penais.
O trabalho de transferência foi realizado pelas equipes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), Policiais Penais, com o apoio da Polícia Militar e Ministério Público (MP-BA).
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Desde o início da “Angerona”, realizada também na última semana, houve uma redução de 78,6% nos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) no município.
A megaoperação Angerona é coordenada pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação da Diretoria de Segurança Prisional (DSP), do Geop, da Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), Grupo de Segurança Institucional (GSI).
As ações contam com a participação do Grupo Especial de Combate as Organizações Criminosas e Investigações (Gaeco/MP-BA) e o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep/MP-BA), da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
A ação foi resultado da ‘Operação Controle’ deflagrada pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Operacional de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); pela Secretaria de Segurança Pública (SSP); pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL).
Também fazem parte da operação, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), por meio do Grupo de Segurança Institucional (GSI), Comando de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (Cmep) e do Grupamento Especializado em Operação Prisionais (Geop).
Trabalho de transferência foi realizado pelas equipes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), Policiais Penais, com o apoio da Polícia Militar e Ministério Público (MP-BA)
Nucom/Seap
“Operação Angerona”
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) realizaram a “Operação Angerona”, na segunda (21) e terça-feira (22), no Conjunto Penal de Feira de Santana, com o objetivo de coibir a comunicação entre internos e pessoas que estão fora das prisões.
A operação, intitulada “Angerona”, também teve como objetivo evitar atividades criminosas que possam ter origem no interior das unidades prisionais.
Nas varreduras de segunda-feira, agentes de segurança apreenderam celulares em sete celas, além de chips, cartões de memória, pen-drives, drogas e armas brancas improvisadas. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) não detalhou quais foram as quantidades encontradas de cada item.
Já na terça, mulheres internas do Conjunto Penal de Feira de Santana, entre elas duas apontadas como chefes de grupos criminosos, tiveram as celas vasculhadas por policiais penais femininas. Nenhum material ilícito foi encontrado.
Já em outros pavilhões, onde internos masculinos estão presos, foram apreendidos aparelhos celulares, porções de drogas, armas brancas improvisadas e uma serra. Todo o material será encaminhado para perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Segundo o MP-BA, a ação, que também contou com participação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), recebeu o nome de “Angerona” em referência à deusa do silêncio, com o objetivo de cortar a possível comunicação entre criminosos dentro e fora dos muros.
Operação cumpre mandados judiciais no maior presídio da Bahia
Divulgação/Seap
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Postado em: 18:06

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Inseto comedor de plástico é descoberto no Quênia

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A capacidade da larva-da-farinha queniana de consumir poliestireno sugere que esta poderia desempenhar um papel na redução natural de resíduos, especialmente para tipos de plástico que são resistentes aos métodos convencionais de reciclagem. Larva-da-farinha queniana
Fathiya Khamis via The Conversation Brasil
Aconteceu uma nova descoberta emocionante na luta contra a poluição: larvas de tenébrios (também conhecidos como larvas-da-farinha) são capazes de consumir isopor. Elas se juntam a um pequeno grupo de insetos considerados capazes de decompor esse tipo de plástico poluente, e são a primeira espécie de inseto nativa da África comprovadamente capaz de fazer isso.
O poliestireno, comumente conhecido como isopor, é um material plástico muito utilizado em embalagens alimentícias, eletrônicas e industriais. É difícil de quebrar e, portanto, durável. Os métodos tradicionais de reciclagem – como o processamento químico e térmico – são caros, e podem criar poluentes. Esta foi uma das razões pelas quais queríamos explorar métodos biológicos de gestão desses resíduos.
Faço parte de uma equipe de cientistas do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetosque descobriuque as larvas-da-farinha achadas no Quênia podem mastigar poliestireno e hospedar bactérias em seus intestinos que ajudam a decompor o material.
O tenébrio é a forma larval do besouro escuro Alphitobius. O período larval dura entre 8 e 10 semanas. A larva-da-farinha é encontrada principalmente em galpões de criação de aves, que são quentes e podem oferecer um suprimento constante de alimentos – condições ideais para seu crescimento e reprodução.
Embora se acredite que as larvas-da-farinha tenham se originado na África, elas podem ser encontradas em muitos países ao redor do mundo. A espécie que identificamos em nosso estudo, entretanto, poderia ser uma subespécie do gênero Alphitobius. Estamos conduzindo investigações adicionais para confirmar essa possibilidade.
Nosso estudo também examinou as bactérias intestinais do inseto. Queríamos identificar as comunidades bacterianas que podem apoiar o processo de degradação do plástico.
Os níveis de poluição por plástico estão criticamente elevados em alguns países africanos. Embora os resíduos plásticos sejam uma questão ambiental importante a nível mundial, África enfrenta um desafio particular devido à elevada importação de produtos plásticos, à baixa reutilização e à falta de reciclagem destes produtos.
Ao estudar estes “comedores de plástico” naturais, esperamos criar novas ferramentas que ajudem a eliminar os resíduos de plástico de forma mais rápida e eficiente. Em vez de liberar um grande número destes insetos em locais de lixo (o que não é prático), podemos utilizar os micróbios e enzimas que eles produzem em fábricas, aterros sanitários e locais de limpeza. Isto significa que os resíduos plásticos podem ser tratados de uma forma que seja mais fácil de gerir em grande escala.
Principais descobertas
Realizamos um teste que durou mais de um mês. As larvas foram alimentadas apenas com poliestireno, apenas com farelo (um alimento rico em nutrientes) ou com uma combinação de poliestireno e farelo.
Descobrimos que as larvas-da-farinha alimentadas com dieta de farelo de poliestireno sobreviveram em taxas mais altas do que aquelas alimentadas apenas com poliestireno. Descobrimos também que consumiam poliestireno de forma mais eficiente do que aqueles que seguiam uma dieta apenas com poliestireno. Isto destaca os benefícios de garantir que os insetos ainda tenham uma dieta rica em nutrientes.
Embora a dieta apenas com poliestireno tenha apoiado a sobrevivência das larvas-da-farinha, elas não tinham nutrição suficiente para torná-las eficientes na decomposição do poliestireno. Esta descoberta reforçou a importância de uma dieta equilibrada para que os insetos consumam e degradem o plástico de forma otimizada. Os insetos podem estar comendo o poliestireno porque ele é composto principalmente de carbono e hidrogênio, o que pode fornecer energia.
As larvas-da-farinha na dieta com farelo de poliestireno foram capazes de quebrar aproximadamente 11,7% do poliestireno total durante o período dos testes.
Bactérias intestinais
A análise do intestino da larva-da-farinha revelou mudanças significativas na composição bacteriana dependendo da dieta. Compreender estas mudanças na composição bacteriana é crucial porque revela quais os micróbios que estão ativamente envolvidos na degradação do plástico. Isto nos ajudará a isolar as bactérias e enzimas específicas, que podem ser aproveitadas para os esforços de degradação do plástico.
Descobriu-se que os intestinos das larvas alimentadas com poliestireno contêm níveis mais elevados de Proteobacteria e Firmicutes, bactérias que podem se adaptar a vários ambientes e decompor uma ampla gama de substâncias complexas. Bactérias como Kluyvera, Lactococcus, Citrobacter e Klebsiella também foram particularmente abundantes, e são conhecidas por produzirem enzimas capazes de digerir plásticos sintéticos. As bactérias não serão prejudiciais ao inseto ou ao meio ambiente quando usadas em grande escala.
A abundância de bactérias indica que elas desempenham um papel crucial na decomposição do plástico. Isso pode significar que as larvas de farinha podem não ter a capacidade natural de comer plástico. Em vez disso, quando começam a comer plástico, as bactérias nos seus intestinos podem mudar para ajudar a decompô-lo. Assim, os micróbios no estômago das larvas-da-farinha podem se ajustar a dietas incomuns.
Estas descobertas apoiam a nossa hipótese de que o intestino de certos insetos pode permitir a degradação do plástico. Isto provavelmente ocorre porque as bactérias no intestino podem produzir enzimas que decompõem os polímeros plásticos.
Isto levanta a possibilidade de isolar estas bactérias, e as enzimas produzidas, para criar soluções microbianas que irão tratar os resíduos plásticos em maior escala.
O que vem a seguir
Certas espécies de insetos, como a larva-da-farinha amarela (Tenebrio molitor) e os super-vermes (Zophobas morio), já demonstraram capacidade de consumir plásticos. Eles são capazes de decompor materiais como o poliestireno com a ajuda de bactérias no intestino.
A nossa investigação é única porque se concentra em espécies de insetos nativas de África, que não foram extensivamente estudadas no contexto da degradação do plástico.
Este enfoque regional é importante porque os insetos e as condições ambientais em África podem diferir daqueles de outras partes do mundo, oferecendo potencialmente novas perspectivas e soluções práticas para a poluição plástica em ambientes africanos.
A capacidade da larva-da-farinha queniana de consumir poliestireno sugere que esta poderia desempenhar um papel na redução natural de resíduos, especialmente para tipos de plástico que são resistentes aos métodos convencionais de reciclagem.
Estudos futuros poderiam se concentrar no isolamento e identificação de cepas bacterianas específicas envolvidas na degradação do poliestireno e no exame de suas enzimas.
Esperamos descobrir se as enzimas podem ser produzidas em escala para a reciclagem de resíduos.
Além disso, podemos explorar outros tipos de plásticos para testar a versatilidade deste inseto para aplicações mais amplas de gestão de resíduos.
Aumentar a utilização de larvas-da-farinha menores para a degradação do plástico também exigiria estratégias para garantir a saúde dos insetos durante o consumo prolongado de plástico, bem como avaliar a segurança da biomassa de insetos resultante para a alimentação animal.
Fathiya Khamis é cientista sênior do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos
**Este texto foi publicado originalmente no site do The Conversation Brasil.

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Postado em: 10:04

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Suspeito de integrar quadrilha de sequestros de SP é preso no interior de Alagoas

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Homem de 27 anos foi preso em Olho D’Água das Flores, no Sertão. Ele é apontado como a pessoa responsável por pedir resgate aos familiares das vítimas. A Polícia Civil de Alagoas prendeu, na última terça-feira (12), um homem de 27 anos suspeito de integrar uma quadrilha de sequestros em São Paulo. A prisão aconteceu em Olho D’Água das Flores, no Sertão alagoano, em cumprimento a um mandado expedido pela 3ª Vara Criminal do Foro de São Bernardo do Campo.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito tinha um papel estratégico, fazendo contato com as famílias das vítimas sequestradas, exigindo o pagamento pela liberação das vítimas e informando as chaves PIX para os pagamentos dos resgates. Ele era conhecido como o hacker da quadrilha criminosa.
A prisão do suspeito representa um avanço significativo nas ações contra o crime organizado e a colaboração entre os estados reforça a eficácia de ações dessa natureza. O trabalho conjunto foi fundamental para a localização e captura do indivíduo.
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A ação policial contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo e, em Alagoas, foi coordenada pelo delegado Thales Araújo, da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol).
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Postado em: 09:00

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Geada e termômetros abaixo de 1ºC marcam amanhecer na região mais fria de SC; FOTOS

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Mínima chegou a 0,54ºC segundo a Epagri/Ciram, órgão que monitora o tempo no estado. Vegetação ficou coberta por gelo após a formação de geada em São Joaquim. SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi/Arquivo Pessoal
A Serra de Santa Catarina, conhecida como a mais fria do estado, amanheceu com temperaturas baixas nesta quarta-feira (13). Em Urupema, a mínima chegou a 0,54ºC. Já no interior de São Joaquim, na região chamada de Vale do Caminhos da Neve, a vegetação ficou coberta por gelo após a formação de geada.
🥶 🧊 As temperaturas foram baixas também em Urubici, onde os termômetros marcaram 1,2ºC, e em Bom Jardim da Serra, que registrou 3,8ºC. As informações são da Epagri/Ciram, órgão que monitora o tempo no estado.
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A geada ocorre quando se forma uma camada de gelo nas superfícies por conta da redução de temperatura quando a umidade do ar está elevada. O fenômeno acontece durante todo o ano, inclusive no verão, segundo a Epagri/Ciram.
🌡️ Mínimas, segundo Epagri
Urupema: 0,54ºC
Urubici: 1,2ºC
Vargem: 0,98ºC
São Joaquim: 3,12ºC
Bom Jardim da Serra: 3,8ºC
SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi/Arquivo Pessoal
São Joaquim
❄️ Conhecida por ser uma das cidades mais frias do Brasil, São Joaquim recebe visitantes por conta dos registros de geada e neve durante todo o ano. Em 9 de agosto de 2024, por exemplo, moradores e turistas foram para as ruas “celebrar” os cristais de gelo que caíram.
SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi / Divulgação
Moradores registram queda de neve em São Joaquim (SC)
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VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

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Postado em: 08:00

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