Pesquisa divulgada no sábado (26) apontou Ricardo Silva (PSD) eleito com 57% dos votos válidos, mas ele alcançou 50,13% e venceu a eleição com apenas 687 votos de diferença para Marco Aurélio (Novo). Diretor da Quaest explica votação acirrada em Ribeirão Preto
A abstenção recorde no 2º turno das eleições 2024 e a incapacidade de mobilizar eleitores contribuíram para o resultado nas urnas diferente do apontado pelo Quaest na pesquisa divulgada no sábado (26), segundo Felipe Nunes, diretor do instituto.
No levantamento publicado às vésperas da votação, Ricardo Silva (PSD) aparecia com 57%. Dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, tinha de 54% a 60% dos votos válidos. O adversário dele, Marco Aurélio (Novo), tinha 43%, ou seja, poderia variar de 40% a 46%.
Mas Ribeirão Preto registrou a disputa mais acirrada de sua história e uma das mais apertadas do país neste domingo (27). Ricardo Silva teve 131.421 votos – 50,13%, enquanto Marco Aurélio obteve 130.734 votos – 49,87%. Ou seja, 687 votos deram a vitória ao candidato do PSD.
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Nesta segunda-feira (28), Felipe Nunes disse que assim como no restante do Brasil, Ribeirão Preto registrou um número alto de pessoas que não compareceram às urnas. O índice alcançou 37.64%, o que representa 179.759 do total de 477.595 eleitores aptos.
“Desde o 1º turno, a gente vem chamando a atenção para o fato de que há um aumento considerável no Brasil inteiro do padrão de abstenção, que é essa escolha que o eleitor faz cada vez mais no Brasil, mesmo o voto sendo obrigatório, de não ir votar. E no caso de Ribeirão Preto, essa variável foi decisiva para essa mudança de expectativa em relação ao resultado, o fato de o candidato Marco Aurélio conseguir chegar muito mais próximo do que era imaginado ali na véspera”, afirmou.
ELEIÇÕES 2024 EM RIBEIRÃO PRETO: mesários aguardam eleitores na Adevirp, no bairro Jardim Irajá
Érico Andrade/g1
Felipe Nunes afirmou que a maior parte do eleitorado que deixou de votar é de baixa renda, parcela da população que dava grande vantagem ao candidato Ricardo Silva.
“Não é coincidência, mas a maior parte do eleitor que deixou de votar é o eleitor de renda baixa, que mora em lugares da cidade onde você tem um padrão de escolaridade mais baixo e era exatamente nesse público que o Ricardo Silva tinha uma vantagem muito grande. Ou seja, ao não conseguir levar esse eleitor para ir votar, motivar esse eleitor a ir votar, o Ricardo Silva acabou tendo um desempenho abaixo do que era esperado e o Marco Aurélio conseguiu ter um eleitor mais motivado, mais interessado, de renda mais alta, escolaridade mais alta, o que acabou produzindo esse resultado tão apertado.”
Segundo Felipe Nunes, apesar da diferença entre o resultado das urnas e o levantamento do Quaest, a vitória de Ricardo Silva foi confirmada como o previsto desde o início do pleito pelas pesquisas.
“É verdade que a vitória de Ricardo Silva foi confirmada, aquilo que se imaginava desde lá o primeiro turno, mas foi muito mais difícil essa vitória, justamente pela incapacidade de mobilizar o seu eleitor e fazê-lo votar. Essa é uma realidade que está presente não só em Ribeirão Preto, mas em várias cidades do Brasil. Candidatos que tiveram dificuldade de levar os seus eleitores, motivá-los para ir votar acabaram tendo um desempenho abaixo do que as pesquisas projetavam.”
O diretor afirmou ainda que compreender os patamares da abstenção será fundamental nas próximas eleições.
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VÍDEOS: Segundo turno em Ribeirão Preto e Franca
A abstenção recorde no 2º turno das eleições 2024 e a incapacidade de mobilizar eleitores contribuíram para o resultado nas urnas diferente do apontado pelo Quaest na pesquisa divulgada no sábado (26), segundo Felipe Nunes, diretor do instituto.
No levantamento publicado às vésperas da votação, Ricardo Silva (PSD) aparecia com 57%. Dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, tinha de 54% a 60% dos votos válidos. O adversário dele, Marco Aurélio (Novo), tinha 43%, ou seja, poderia variar de 40% a 46%.
Mas Ribeirão Preto registrou a disputa mais acirrada de sua história e uma das mais apertadas do país neste domingo (27). Ricardo Silva teve 131.421 votos – 50,13%, enquanto Marco Aurélio obteve 130.734 votos – 49,87%. Ou seja, 687 votos deram a vitória ao candidato do PSD.
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Nesta segunda-feira (28), Felipe Nunes disse que assim como no restante do Brasil, Ribeirão Preto registrou um número alto de pessoas que não compareceram às urnas. O índice alcançou 37.64%, o que representa 179.759 do total de 477.595 eleitores aptos.
“Desde o 1º turno, a gente vem chamando a atenção para o fato de que há um aumento considerável no Brasil inteiro do padrão de abstenção, que é essa escolha que o eleitor faz cada vez mais no Brasil, mesmo o voto sendo obrigatório, de não ir votar. E no caso de Ribeirão Preto, essa variável foi decisiva para essa mudança de expectativa em relação ao resultado, o fato de o candidato Marco Aurélio conseguir chegar muito mais próximo do que era imaginado ali na véspera”, afirmou.
ELEIÇÕES 2024 EM RIBEIRÃO PRETO: mesários aguardam eleitores na Adevirp, no bairro Jardim Irajá
Érico Andrade/g1
Felipe Nunes afirmou que a maior parte do eleitorado que deixou de votar é de baixa renda, parcela da população que dava grande vantagem ao candidato Ricardo Silva.
“Não é coincidência, mas a maior parte do eleitor que deixou de votar é o eleitor de renda baixa, que mora em lugares da cidade onde você tem um padrão de escolaridade mais baixo e era exatamente nesse público que o Ricardo Silva tinha uma vantagem muito grande. Ou seja, ao não conseguir levar esse eleitor para ir votar, motivar esse eleitor a ir votar, o Ricardo Silva acabou tendo um desempenho abaixo do que era esperado e o Marco Aurélio conseguiu ter um eleitor mais motivado, mais interessado, de renda mais alta, escolaridade mais alta, o que acabou produzindo esse resultado tão apertado.”
Segundo Felipe Nunes, apesar da diferença entre o resultado das urnas e o levantamento do Quaest, a vitória de Ricardo Silva foi confirmada como o previsto desde o início do pleito pelas pesquisas.
“É verdade que a vitória de Ricardo Silva foi confirmada, aquilo que se imaginava desde lá o primeiro turno, mas foi muito mais difícil essa vitória, justamente pela incapacidade de mobilizar o seu eleitor e fazê-lo votar. Essa é uma realidade que está presente não só em Ribeirão Preto, mas em várias cidades do Brasil. Candidatos que tiveram dificuldade de levar os seus eleitores, motivá-los para ir votar acabaram tendo um desempenho abaixo do que as pesquisas projetavam.”
O diretor afirmou ainda que compreender os patamares da abstenção será fundamental nas próximas eleições.
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Postado em: 20:02