Na sexta-feira (6), um suspeito havia sido preso na Zona Leste de São Paulo. Delator do PCC foi executado no aeroporto de Guarulhos
Reprodução/TV Globo
A
Ao menos quatro suspeitos de envolvimento no assassinato do delator do PCC Vinicius Gritzbach, executado em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram presos na madrugada deste sábado (7).
O quarteto foi levado à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo.
De acordo com a polícia, denúncias anônimas levaram à prisão do grupo no bairro Tatuapé, Zona Leste da capital.
Uma prisão na sexta
Na sexta-feira (6), a polícia prendeu um dos suspeitos responsáveis pela fuga dos mandantes da morte de Gritzbach.
Um trabalho de inteligência da força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que investiga o crime, identificou o local em que o suspeito estava escondido.
Após o monitoramento, os policiais da Rota conseguiram localizar o homem, quando ele retornou para o imóvel, na Zona Leste de São Paulo.
Marcos Henrique Soares seria o responsável por levar o olheiro Kauê do Amaral Coelho para o Rio de Janeiro. É a primeira prisão desde que o delator foi morto, há quatro semanas.
Ele também seria um dos responsáveis por fornecer telefones celulares para comunicação do bando.
O suspeito foi detido com munições de fuzil e celulares, e também foi levado oDHPP.
Em nota, a defesa de Marcos afirmou que ele é inocente, que “o jovem tem vida absolutamente imaculada e sem qualquer passagem policial” e “nunca foi afeto a armas ou munições, sendo que tais materiais não são de sua propriedade e não estavam em seu poder quando da apreensão” (leia a íntegra mais abaixo).
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comemorou a prisão nas redes sociais: “Após um trabalho de inteligência, policiais de ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil calibres 556 e 762 e está sendo conduzido ao DHPP”.
Munição encontrada com suspeito de participar de execução de delator do PCC
Reprodução
Na quarta-feira (4), a polícia fez buscas no apartamento de Vinicius Gritzbach.
Durante a busca, foram apreendidos um celular, um computador, um cofre e documentos que podem ajudar na investigação.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública, a namorada de Vinicius, testemunha do crime, compareceu na terça-feira (3) na unidade e prestou um depoimento complementar. Detalhes sobre o conteúdo do depoimento não foram divulgados.
O que diz o suspeito
Nota do advogado Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz diz que:
“O futuro Dr Marcos Soares é bacharel em Direito, tem 22 anos, aguarda a segunda fase do exame de Ordem dos Advogados do Brasil e trabalha como estagiário do Dr Guilherme Vaz, em escritório de direito empresarial. Mesmo com uma vida simples e humilde, é o primeiro da família a completar ensino superior. O jovem tem vida absolutamente imaculada e sem qualquer passagem policial. Nunca foi afeto a armas ou munições, sendo que tais materiais não são de sua propriedade e não estavam em seu poder quando da apreensão.”
“Em que pese as declarações do Coronel VALMOR RACORTI ter sido no sentido de que ‘é certeza que foi ele quem teria levado Kaue para o Rio de Janeiro’ a defesa tem diversos meios para provar que isso não é verdade. A defesa ainda não teve acesso aos autos mas, desde já, registra que o mandado de busca e apreensão não foi apresentado até o momento. Compreende-se à vontade e voluntariedade das Polícias (civil e Militar) em desvendar os fatos, todavia, não serão toleradas e nem admitidas quaisquer manobras para atribuir os fatos a pessoa inocente, ficando registrado que os culpados por tal erro serão devidamente responsabilizados. Por fim, a Defesa permanece à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários e confia no pleno esclarecimento dos fatos no âmbito do devido processo legal.”
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Antes de ser executado, delator do PCC falou à Corregedoria da Polícia Civil que agentes cobraram R$ 40 milhões para deixar de investigá-lo
Veja o que se sabe sobre dinâmica do atentado
Arte/ g1
Reprodução/TV Globo
A
Ao menos quatro suspeitos de envolvimento no assassinato do delator do PCC Vinicius Gritzbach, executado em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foram presos na madrugada deste sábado (7).
O quarteto foi levado à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo.
De acordo com a polícia, denúncias anônimas levaram à prisão do grupo no bairro Tatuapé, Zona Leste da capital.
Uma prisão na sexta
Na sexta-feira (6), a polícia prendeu um dos suspeitos responsáveis pela fuga dos mandantes da morte de Gritzbach.
Um trabalho de inteligência da força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que investiga o crime, identificou o local em que o suspeito estava escondido.
Após o monitoramento, os policiais da Rota conseguiram localizar o homem, quando ele retornou para o imóvel, na Zona Leste de São Paulo.
Marcos Henrique Soares seria o responsável por levar o olheiro Kauê do Amaral Coelho para o Rio de Janeiro. É a primeira prisão desde que o delator foi morto, há quatro semanas.
Ele também seria um dos responsáveis por fornecer telefones celulares para comunicação do bando.
O suspeito foi detido com munições de fuzil e celulares, e também foi levado oDHPP.
Em nota, a defesa de Marcos afirmou que ele é inocente, que “o jovem tem vida absolutamente imaculada e sem qualquer passagem policial” e “nunca foi afeto a armas ou munições, sendo que tais materiais não são de sua propriedade e não estavam em seu poder quando da apreensão” (leia a íntegra mais abaixo).
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) comemorou a prisão nas redes sociais: “Após um trabalho de inteligência, policiais de ROTA acabam de prender um dos criminosos envolvidos no assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos. Ele foi preso com munições de fuzil calibres 556 e 762 e está sendo conduzido ao DHPP”.
Munição encontrada com suspeito de participar de execução de delator do PCC
Reprodução
Na quarta-feira (4), a polícia fez buscas no apartamento de Vinicius Gritzbach.
Durante a busca, foram apreendidos um celular, um computador, um cofre e documentos que podem ajudar na investigação.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública, a namorada de Vinicius, testemunha do crime, compareceu na terça-feira (3) na unidade e prestou um depoimento complementar. Detalhes sobre o conteúdo do depoimento não foram divulgados.
O que diz o suspeito
Nota do advogado Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz diz que:
“O futuro Dr Marcos Soares é bacharel em Direito, tem 22 anos, aguarda a segunda fase do exame de Ordem dos Advogados do Brasil e trabalha como estagiário do Dr Guilherme Vaz, em escritório de direito empresarial. Mesmo com uma vida simples e humilde, é o primeiro da família a completar ensino superior. O jovem tem vida absolutamente imaculada e sem qualquer passagem policial. Nunca foi afeto a armas ou munições, sendo que tais materiais não são de sua propriedade e não estavam em seu poder quando da apreensão.”
“Em que pese as declarações do Coronel VALMOR RACORTI ter sido no sentido de que ‘é certeza que foi ele quem teria levado Kaue para o Rio de Janeiro’ a defesa tem diversos meios para provar que isso não é verdade. A defesa ainda não teve acesso aos autos mas, desde já, registra que o mandado de busca e apreensão não foi apresentado até o momento. Compreende-se à vontade e voluntariedade das Polícias (civil e Militar) em desvendar os fatos, todavia, não serão toleradas e nem admitidas quaisquer manobras para atribuir os fatos a pessoa inocente, ficando registrado que os culpados por tal erro serão devidamente responsabilizados. Por fim, a Defesa permanece à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários e confia no pleno esclarecimento dos fatos no âmbito do devido processo legal.”
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Arte/ g1
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Postado em: 06:04