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MP diz que PM que atirou ‘bean bag’ em confronto com torcida se defendeu e pede arquivamento do caso; são-paulino morreu
Reprodução/Arquivo pessoal
O Ministério Público (MP) alegou que o cabo da Polícia Militar que disparou a “bean bag” que atingiu a cabeça de um são-paulino, e o matou em 24 de setembro de 2023, agiu em “legítima defesa”. Naquela ocasião, houve confronto entre policiais militares e torcedores do lado de fora do Estádio do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.
Por esse motivo, o promotor Rogério Leão Zagallo não denunciou o cabo Wesley de Carvalho Dias pelo homicídio do torcedor Rafael dos Santos Tercilio Garcia. Em vez disso, o representante do MP pediu nesta quarta-feira (9) que a Justiça arquive o caso por entender que a morte da vítima foi uma “fatalidade”.
A Justiça ainda não se manifestou. Wesley responde ao processo em liberdade. Em todas as vezes que foi chamado para dar seu depoimento, o cabo se manteve em silêncio.
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Polícia havia indiciado cabo
A posição do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito foi contrária à conclusão da Polícia Civil e da Polícia Militar (PM). As duas instituições responsabilizaram Wesley criminalmente pela morte de Rafael. O cabo chegou a ser indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) tanto na Polícia Civil quanto na Corregedoria da PM.
Rafael dos Santos Tercilio Garcia, torcedor morto em confusão com a PM em SP
Reprodução
No entendimento das polícias, o agente da PM não teve a intenção de matar a vítima, mas agiu com negligência, imprudência e imperícia ao usar a arma que dispara “bean bags”, para tentar conter o tumulto.
Mas Zagallo não entendeu isso. “Wesley não agiu de forma intencional ou imprudente, mas sim no estrito cumprimento de seu dever, utilizando os meios proporcionais e legítimos à sua disposição”, escreveu o promotor no pedido de arquivamento entregue à juíza Isadora Botti Beraldo Moro, da 5ª Vara do Júri. A magistrada decidirá se arquiva ou não o caso.
“O caso é de arquivamento”, continua Zagallo no pedido. “Não há como ser proposta ação penal em face de Wesley de Carvalho Dias, eis que ele claramente agiu em legítima defesa e em estrito cumprimento do dever legal”.
Torcida começou confusão, diz MP
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Como Zagallo atua na Promotoria do Júri, onde são analisados crimes dolosos contra a vida, ele poderia ter denunciado Wesley por homicídio doloso (no qual há intenção de matar) ou homicídio por dolo eventual (quando se assume o risco de matar).
Mas todas essas teses acima não se sustentaram. Segundo o promotor, outro ponto que reforça a sua convicção de que Wesley atirou para se defender foi o fato de que torcedores tricolores começaram a confusão com os policiais militares.
Outra possibilidade para o MP seria a de entender que seria caso mesmo de homicídio culposo, como entenderam as polícias, e encaminhar o inquérito para a Justiça Militar, que avalia crimes culposos cometidos por PMs. Na esfera militar, a pena para o crime vai de 2 anos a 4 anos de prisão.
Parte da torcida tricolor tentou passar por uma área isolada com tapumes do lado de fora do estádio por segurança.
Os são-paulinos desobedeceram as ordens policiais, de acordo com o MP, e avançaram para comemorar o título do São Paulo sobre o Flamengo pela Copa do Brasil. Câmeras de segurança e vídeos gravados por testemunhas mostraram parte do confronto com a PM, mas não gravaram o momento em que Rafael é atingido pelo disparo de “bean bag”.
O MP informou que a PM foi obrigada da usar “bean bags”, balas de borracha, bombas de gás e jatos de água para conter atos de vandalismo dos são-paulinos. Houve revide dos torcedores, que arremessaram garrafas, paus e pedras nos policiais.
‘Bean bag’ atingiu cabeça de torcedor
Fotografia do laudo mostra onde “bean bag” ficou alojada na cabeça de torcedor Rafael Garcia
Reprodução
“Bean bags” (“sacos de feijão”, numa tradução literal do inglês para o português) são pequenas esferas de chumbo envoltas por plástico que ficam dentro de sacos de tecido sintético. A Polícia Militar paulista usa esse tipo de munição desde 2021. A ideia é de que as “bean bags” substituam gradativamente as balas de borracha, os elastômeros, para conter distúrbios urbanos.
Mas tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar concluíram que Wesley não seguiu corretamente o protocolo de uso da “bean bag”. O fabricante do produto orienta que disparos não podem mirar na cabeça do suspeito. O procedimento estabelece que os tiros têm de ser direcionados nas pernas a uma distância superior a 6 metros.
Laudo da Polícia Técnico-Científica concluiu que a causa da morte do são-paulino foi traumatismo craniano causado pela “bean bag” disparada por uma escopeta calibre 12 usada pelo policial militar. O artefato atingiu a região da nuca de Rafael. A munição chegou a furar o boné que ele usava. O disparo teria sido dado a 8 metros de distância.
Zagallo não menciona no pedido de arquivamento o fato de Rafael ter sido atingido na cabeça pela “bean bag”. Ao citar o momento do disparo que matou Wesley, o promotor informou que os PMs usaram “arma antigo-motim contra o grupo de torcedores revoltados, agressivos e violentos”.
São-paulino estava no lugar errado, diz MP
Trecho descrito pelo relatório
Reprodução
O promotor faz uma ressalva quanto a Rafael ao informar que não há provas de que ele estivesse participando da confusão, mas reforça que o torcedor estava próximo dos são-paulinos que enfrentavam a PM.
“Portanto, legítimo o uso da violência para conter esse ataque realizado pela horda de revoltados”, escreveu Zagallo. “Ainda que não exista prova de que Rafael era um dos que atacavam os policiais, não há como negar que ele estava, infelizmente, no lugar errado”.
“E, nesse cenário de tumulto generalizado, com dezenas de torcedores hostis tentando invadir uma área isolada pela Polícia Militar, torna-se impossível para os policiais distinguirem, de forma precisa e imediata, quem estava atacando diretamente e quem apenas assistia”, continua o promotor.
Zagallo considera que a morte de Rafael foi uma fatalidade. “A própria posição da vítima no meio do confronto, mesmo que não estivesse diretamente atacando os policiais, foi um fator imprevisível que resultou na fatalidade, mas que não caracteriza dolo ou culpa por parte de Wesley”.
Rafael tinha 32 anos e possuía deficiência auditiva. Não era casado e deixa um filho. O g1 tenta contato com o advogado que defende os interesses da família do são-paulino.
O advogado João Carlos Campanini, que defende Wesley, foi procurado pela reportagem, que aguarda um posicionamento.
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Postado em: 15:02
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Fernanda Torres: ‘Às vezes você sonha que seus filhos te ponham no colo, mas não dá certo. O papel da mãe é segurar’
KC Armstrong/Getty Images via BBC
Uma família com cinco crianças e um cachorro. Uma casa igualmente grande, barulhenta e de frente para o mar. Um entra e sai de amigos, que se espalham por uma espaçosa mesa de jantar. Há muita música, dança e risadas.
O diretor Walter Salles constrói o castelo perfeito para derrubá-lo em seguida em Ainda estou aqui, filme que estreou na última quinta-feira (7) em todo o Brasil e representará o país na disputa pelas indicações ao Oscar.
A partir de uma tragédia real — o desparecimento do deputado Rubens Paiva pela ditadura militar, em 1971— o filme fala também sobre a impermanência da vida.
“E a vida é incrível, porque às vezes esses momentos de terrível dificuldade acabam formando seu caráter. E é o que eu acho que aconteceu com a Eunice”, diz a atriz Fernanda Torres à BBC News Brasil em uma entrevista por telefone, de Los Angeles.
No longa, Fernanda Torres vive Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, que vê sua vida virar do avesso após o desaparecimento do marido.
O filme ainda conta com uma pequena participação de sua mãe, a atriz Fernanda Montenegro. Mas Fernanda Torres conta que, a princípio, essa participação era muito maior.
Era para a mãe viver Eunice nos últimos anos de sua vida, quando ela foi acometida pelas dificuldades advindas do Alzheimer.
“Mas mamãe disse que não faria, porque era um erro tirar uma atriz e colocar outra”, conta Fernanda Torres. “Por isso, eu fiz meio que no susto. Mas acho que dei conta.”
Mas no fim, as cenas que mostravam a vida de Eunice com a doença acabaram cortadas.
“Tinha uma cena fortíssima que é com a [atriz] Marjorie Estiano [que interpreta uma das filhas do casal, Eliana] levando a Eunice na cadeira de rodas para o Doi-CODI.”
Além de cuidar dos filhos sozinha e lutar para que a morte do marido fosse reconhecida, Eunice Paiva foi estudar direito e tornou-se a maior especialista em direito indígena no país naquela época.
O livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que dá origem ao filme, descreve muito o drama daquela mulher independente que acaba acometida pela doença.
“O grande medo da Eunice era ficar dependente. Por isso, chega uma hora em que ela pede para ser interditada”, conta Fernanda.
“Isso é algo que toda família acaba lidando, se você tiver a sorte de viver muito. E só se aprende vivendo, você não consegue predizer, não é uma coisa do dia para a noite. É sutil.”
Com os cortes, Fernanda Montenegro acaba aparecendo na pele de Eunice, na cena final. Por isso, o filme também é o reencontro de Walter Salles com a atriz, quase 30 anos após as filmagens de Central do Brasil.
Aclamado pela crítica, o longa levou o Brasil ao tapete vermelho do Oscar, consagrando Fernanda Montenegro como a primeira mulher latino-americana a disputar uma estatueta por melhor atriz.
Mas ela acabou perdendo para Gwyneth Paltrow, de Shakespeare Apaixonado.
Selton Mello e Fernanda Torres protagonizam filme dirigido por Walter Salles.
Vittorio Zunino Celotto/Getty Images via BBC
Agora, Ainda estou aqui pode levar novamente o Brasil a disputar uma inédita estatueta.
Premiado pelo roteiro no Festival de Veneza, o longa foi escolhido para representar o Brasil nas indicações para a disputa do Oscar, que serão conhecidas no dia 17 de janeiro de 2025.
A expectativa com a cerimônia, que ocorre no dia 2 de março, é alta. Mas para Fernanda, o mais importante é levar os brasileiros de volta às salas de cinema. “Eu adoraria que fosse um filme que trouxesse o público de volta para o cinema no Brasil”, diz.
“Na pandemia, todo mundo comprou uma TV imensa, então, para algo te tirar de casa e fazer você ir até o cinema, tem que ser algo que desperte curiosidade, uma certa urgência de ver.”
Segundo ela, Ainda estou aqui é um filme “sobre o Brasil e para o Brasil”.
“Você pode ser de esquerda, de direita, de centro, não importa, eu tenho certeza que vai te tocar em um lugar diferente, eu vi isso em todos os países por onde o filme passou.”
Em campanha pelos festivais e para que o filme chegue a disputar o Oscar, Fernanda passará o resto do mês de novembro em Los Angeles.
“Nos últimos cinco meses, eu devo ter passado cinco dias no Brasil”, conta.
“Ainda bem que meus filhos já estão grandes, porque senão não sei como seria.”
Assim como Eunice Paiva, que teve cinco filhos, a maternidade está muito presente na vida de Fernanda.
Ela teve dois filhos com o diretor Andrucha Waddington, que já tinha outros dois meninos quando eles se conheceram.
“Esse lado mãe da Eunice, eu tenho também”, diz.
“E Eunice lembra muito mamãe, por ter essa inteligência da mulher dos anos 70, que, de certa forma, eu acho que herdei também.”
No filme, Eunice acaba criando sozinha os cinco filhos, que ainda eram crianças quando o pai foi levado.
Em uma das cenas, ela é forçada a dizer que “mamãe não está triste” e enxugar as lágrimas quando é perguntada por uma das filhas por que ela estava triste.
“A mãe, de certa maneira, tem que dar uma segurada mesmo”, diz, para depois ponderar.
“Às vezes você sonha que seus filhos te ponham no colo, mas quando você tenta, acaba não dando muito certo (risos). Toda mãe já teve isso: você tenta chorar para que seu filho tenha pena de você, mas, geralmente, eles não têm, e eu acho que esse é o papel da mãe mesmo, estar ali para segurar.”
Essa muralha na qual Eunice se transforma é marcada o tempo todo no filme.
Em uma das cenas, ela ordena que os filhos sorriam em um retrato para a revista Manchete, enquanto o marido está desaparecido, depois que o repórter pede uma feição “triste”.
“Não adianta sentar na calçada e chorar, porque os deuses não terão pena de você”, resume Fernanda, sobre a energia vital de Eunice Paiva.
Caso de Rubens Paiva está parado no Supremo
A morte de Rubens Paiva foi reconhecida somente 40 anos depois dele ter sido assassinado pelos militares.
No entanto, até hoje os culpados pelo crime não foram responsabilizados.
Foi por meio de um trabalho de investigação realizado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que apontou os suspeitos de terem participado do assassinato do deputado.
Com base no relatório da CNV, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou, em 2014, cinco ex-integrantes do sistema de repressão da ditadura militar pelo assassinato e ocultação do cadáver do deputado: José Antonio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Jurandyr Ochsendorf e Souza, Jacy Ochsendorf e Souza e Raymundo Ronaldo Campos.
As acusações incluíam homicídio doloso, ocultação de cadáver, associação criminosa armada e fraude processual.
A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia, que foi posteriormente confirmada pelo Tribunal Regional da 2ª Região.
Mas a defesa dos réus pediu um habeas corpus, negado pelo Tribunal Regional Federal. O caso chegou então ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, por meio do ministro Teori Zavascki, concedeu uma liminar em 2014, paralisando o processo.
O ministro Alexandre de Moraes herdou os processos pendentes de Zavascki após a sua morte em 2017 em decorrência de um acidente de avião. Após seis anos sem movimentação, no mês passado Moraes pediu que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre o caso.
Dos cinco militares acusados pelo crime, três já morreram.
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Postado em: 16:04
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Novembro Azul: unidades de Saúde de Tatuí promovem ações durante todo o mês
Divulgação/Prefeitura de Tatuí
A Secretaria da Saúde de Tatuí (SP) realiza a Campanha ‘Novembro Azul’, mês dedicado a prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de próstata com atividades educativas nas Unidades de Saúde, a partir desta segunda-feira (11).
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Nesta segunda-feira, às 9h, na Estratégia Saúde da Família (ESF) Jardim Gonzaga, haverá palestra sobre temas ligados à saúde integral do homem e emissão de guias para a coleta do exame PSA (Antígeno Prostático Específico) e outros tipos de exames.
Na quarta-feira (13), às 9h, será a vez da ESF “Roseli de Oliveira Camargo”, no Jd. Santa Rita de Cássia, promover as mesmas ações citadas anteriormente, em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Sul.
Também realizarão a palestra do “Novembro Azul” e emitirão guias para a coleta do exame PSA (Antígeno Prostático Específico) e outros tipos de exames, as seguintes ESF’s: “Dr. Alceu Machado Filho”, na Vila São Cristóvão, dia 23, às 9h; e “Dr. Medardo Costa Neves” (Jd. Rosa Garcia), dia 27, às 14h.
A campanha
Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros. As maiores vítimas são homens a partir dos 50 anos de idade, além de pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho.
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Postado em: 15:06
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Chay Suede e Laura Neiva mostram primeiras fotos de Ana, a terceira filha do casal
Hanna Rocha
A terceira filha de Chay Suede e Laura Neiva nasceu na última quinta-feira (7), e neste domingo (10) os pais aproveitaram para postar as primeiras fotos com a bebê, que se chama Ana.
Eles usaram o Instagram para anunciar a chegada da filha, veja as fotos abaixo:
Laura Neiva compartilha chegada da filha.
Reprodução/Instagram
Chay Suede e sua filha, Ana
Hannah Rocha
Chay e Laura são pais de outras duas crianças: Maria, de 4 anos, e José, com 2 anos. A chegada da terceira filha veio em meio a um mistério já que o casal não quis saber o sexo da criança até o dia do parto.
Em participação no gshow, Chay explicou a decisão: “Foi a Laurinha, foi uma ideia dela. Nos outros a gente não soube no parto, a gente soube antes, assim que deu para saber. E nesse ela falou: ‘Vamos saber na hora? Será que a gente aguenta?’. E a gente aguentou! Faltam dez semanas.”
Ao comentar sobre como faz para equilibrar as gravações no Rio de Janeiro com a vida familiar em São Paulo, Chay falou em ‘malabarismo’:
“É um malabarismo, né? Eu venho para cá, eles vão para lá. No período de férias a gente fica junto. Eles vão para lá quando eu estou trabalhando direto… E quando nascer o nenenzinho, licença-paterninade da dona Globo.”
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Postado em: 14:04
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