José Eduardo de Oliveira foi denunciado por causar a morte de Fábio Pereira Andrade, de 40 anos, no dia 6 de fevereiro. Com o impacto, o corpo dele caiu na carroceria da caminhonete que o atropelou. Fábio Pereira Andrade morreu no dia 6 de fevereiro de 2021
PJC-MT
A Justiça de Mato Grosso manteve a determinação de que o motorista José Eduardo de Oliveira seja levado a júri popular, por ter atropelado e causado a morte do motociclista Fábio Pereira Andrade, de 40 anos, na Avenida Doutor Meirelles, no Jardim dos Ipês, em Cuiabá, no dia 6 de fevereiro de 2021. A decisão foi publicada nesta terça-feira (19).
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O réu foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por homicídio doloso, com a qualificadora meio cruel. De acordo com a denúncia, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, José estava trafegando embriagado e na contramão.
Segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a defesa do réu alegou que o crime não foi doloso e, por isso, não deveria ir a júri popular. Além de pedir a desclassificação do crime para homicídio culposo. José alegou que não ingeriu bebida alcoólica e sofreu um mau súbito no momento do acidente, em razão da diabetes e pressão alta. Disse também que fugiu do local por ter se assustado com as pessoas gritando.
Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal não acataram os argumentos da defesa e mantiveram a decisão de levar o réu a júri popular.
Relembre o caso
Ministério Público denuncia motorista que atropelou e matou motociclista em Cuiabá
José dirigia uma caminhonete S10, no momento em que colidiu com a motocicleta de Fábio. Em decorrência do impacto, a vítima foi arremessada e o seu corpo ficou preso no suporte de carga fixada na carroceria da caminhonete.
O réu foi alertado por testemunhas que o rapaz estava na carroceria, mas ignorou e fugiu do local em alta velocidade.
Motociclista foi atropelado e corpo foi arremessado, ficando preso no suporte de carga fixada na carroceria da caminhonete
Deletran
“Durante a perseguição, o denunciado, para despistar as testemunhas e assegurar a impunidade do crime, acelerou ainda mais o veículo, pegou atalhos e vias não pavimentadas. Ele chegou a passar em frente da UPA do Bairro Pascoal Ramos, contudo, não parou para socorrer a vítima, continuando a fuga, que se estendeu por aproximadamente 49 Km, até a chegada dos policiais militares”, relatou a Promotoria de Justiça.
A vítima
Fábio cuidava de uma horta com a família
TVCA/Reprodução
Fábio estava a caminho do trabalho quando foi atingido pela caminhonete. Ele trabalhava como entregador em uma lanchonete que fica no Bairro Tijucal. Além de trabalhar na lanchonete, ele cuidava de uma horta de alfaces hidropônicas junto com a mulher e os filhos.
Ele deixou a mulher e três filhos, de 7, 10 e 21 anos.
PJC-MT
A Justiça de Mato Grosso manteve a determinação de que o motorista José Eduardo de Oliveira seja levado a júri popular, por ter atropelado e causado a morte do motociclista Fábio Pereira Andrade, de 40 anos, na Avenida Doutor Meirelles, no Jardim dos Ipês, em Cuiabá, no dia 6 de fevereiro de 2021. A decisão foi publicada nesta terça-feira (19).
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O réu foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por homicídio doloso, com a qualificadora meio cruel. De acordo com a denúncia, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, José estava trafegando embriagado e na contramão.
Segundo o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a defesa do réu alegou que o crime não foi doloso e, por isso, não deveria ir a júri popular. Além de pedir a desclassificação do crime para homicídio culposo. José alegou que não ingeriu bebida alcoólica e sofreu um mau súbito no momento do acidente, em razão da diabetes e pressão alta. Disse também que fugiu do local por ter se assustado com as pessoas gritando.
Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal não acataram os argumentos da defesa e mantiveram a decisão de levar o réu a júri popular.
Relembre o caso
Ministério Público denuncia motorista que atropelou e matou motociclista em Cuiabá
José dirigia uma caminhonete S10, no momento em que colidiu com a motocicleta de Fábio. Em decorrência do impacto, a vítima foi arremessada e o seu corpo ficou preso no suporte de carga fixada na carroceria da caminhonete.
O réu foi alertado por testemunhas que o rapaz estava na carroceria, mas ignorou e fugiu do local em alta velocidade.
Motociclista foi atropelado e corpo foi arremessado, ficando preso no suporte de carga fixada na carroceria da caminhonete
Deletran
“Durante a perseguição, o denunciado, para despistar as testemunhas e assegurar a impunidade do crime, acelerou ainda mais o veículo, pegou atalhos e vias não pavimentadas. Ele chegou a passar em frente da UPA do Bairro Pascoal Ramos, contudo, não parou para socorrer a vítima, continuando a fuga, que se estendeu por aproximadamente 49 Km, até a chegada dos policiais militares”, relatou a Promotoria de Justiça.
A vítima
Fábio cuidava de uma horta com a família
TVCA/Reprodução
Fábio estava a caminho do trabalho quando foi atingido pela caminhonete. Ele trabalhava como entregador em uma lanchonete que fica no Bairro Tijucal. Além de trabalhar na lanchonete, ele cuidava de uma horta de alfaces hidropônicas junto com a mulher e os filhos.
Ele deixou a mulher e três filhos, de 7, 10 e 21 anos.
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Postado em: 16:01