Vítima foi atacada por grupo enquanto assistia jogo em frente à sede de torcida organizada. Ozeni de Sousa Silva, mais conhecido como “Guabiru”, era ex-puxador da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF) na Zona Sul.
Reprodução
O Ministério Público do Ceará denunciou, na última sexta-feira (1º), 11 homens pela morte do torcedor do Fortaleza Ozeni de Sousa Silva, o “Guabiru”, de 39 anos, que foi espancado até a morte em frente à sede de uma torcida organizada do time no Bairro Jangurussu, na capital.
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O crime ocorreu no dia 26 de setembro de 2023, data em que Fortaleza e Corinthians disputavam o jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana daquele ano.
Conforme a denúncia do MPCE, naquela noite cerca de 30 a 40 homens, dos quais 11 foram identificados e denunciados, se reuniram em um galpão no bairro Passaré e de lá saíram em carros e motocicletas com o objetivo de encontrar torcedores do Fortaleza e promover tumultos e incitar a violência.
Ao avistarem torcedores assistindo ao jogo do Fortaleza, o grupo criminoso partiu para cima dos presentes. Ozeni não conseguiu fugir o local e passou a ser agredido com chutes, socos, pedaços de pau, barra de ferro e pedras.
A vítima atuava como voluntária em um projeto social, ministrando aulas de boxe para crianças e adolescente.
“Restou apurado que todos os réus, de forma livre e consciente, e agindo de forma a prestar apoio mútuo, concorreram para o delito, seja quando dos atos de ajuste e planejamento, seja na abordagem e execução da vítima. Mesmo aqueles que eventualmente não realizaram agressões diretas à vítima ainda assim concorreram para o resultado morte na medida que deliberadamente compuseram e agregaram numericamente o grupo tinha como evidente propósito atacar e agredir torcedores do time Fortaleza”, detalhou o MP na denúncia.
O órgão pediu a prisão preventiva dos 11 acusados do homicídio por promover tumulto e incitar violência, prática criminosa prevista na Lei Geral do Esporte. A denúncia também imputou o crime de associação criminosa a outros seis homens que, no decorrer das investigações, foi comprovado que mantinham vínculos com o mesmo grupo criminoso.
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Prisão dos suspeitos
Sétimo suspeito de matar torcedor em Fortaleza é preso no bairro de Fátima.
Sete homens forma presos pela morte do torcedor. O mais recente a ser capturado é um homem de 25 anos, localizado no dia 14 de outubro, no Bairro de Fátima, em Fortaleza.
No momento da prisão, o suspeito foi flagrado em posse de um celular com queixa de roubo. Ele é apontado como um dos executores da vítima, conforme a Polícia Civil.
Diante do caso, ele foi conduzido para o DHPP, onde foi autuado por crime de receptação. Além disso, em desfavor do suspeito também foi cumprido um mandado de prisão. Agora, ele está à disposição da Justiça.
O sexto suspeito, que tem 24 anos, foi preso do dia 10 de outubro. Ainda conforme investigações policiais, o crime estaria relacionado a rivalidade de torcedores.
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O Ministério Público do Ceará denunciou, na última sexta-feira (1º), 11 homens pela morte do torcedor do Fortaleza Ozeni de Sousa Silva, o “Guabiru”, de 39 anos, que foi espancado até a morte em frente à sede de uma torcida organizada do time no Bairro Jangurussu, na capital.
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O crime ocorreu no dia 26 de setembro de 2023, data em que Fortaleza e Corinthians disputavam o jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana daquele ano.
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A vítima atuava como voluntária em um projeto social, ministrando aulas de boxe para crianças e adolescente.
“Restou apurado que todos os réus, de forma livre e consciente, e agindo de forma a prestar apoio mútuo, concorreram para o delito, seja quando dos atos de ajuste e planejamento, seja na abordagem e execução da vítima. Mesmo aqueles que eventualmente não realizaram agressões diretas à vítima ainda assim concorreram para o resultado morte na medida que deliberadamente compuseram e agregaram numericamente o grupo tinha como evidente propósito atacar e agredir torcedores do time Fortaleza”, detalhou o MP na denúncia.
O órgão pediu a prisão preventiva dos 11 acusados do homicídio por promover tumulto e incitar violência, prática criminosa prevista na Lei Geral do Esporte. A denúncia também imputou o crime de associação criminosa a outros seis homens que, no decorrer das investigações, foi comprovado que mantinham vínculos com o mesmo grupo criminoso.
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Diante do caso, ele foi conduzido para o DHPP, onde foi autuado por crime de receptação. Além disso, em desfavor do suspeito também foi cumprido um mandado de prisão. Agora, ele está à disposição da Justiça.
O sexto suspeito, que tem 24 anos, foi preso do dia 10 de outubro. Ainda conforme investigações policiais, o crime estaria relacionado a rivalidade de torcedores.
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Postado em: 06:01