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Justiça determina intervenção em hospital no Paraná por ‘indícios de má gestão de verba pública’
Governo estadual deve nomear interventor para administrar instituição. Decisão determina que atuais administradores fiquem afastados do local. g1 procurou o hospital, mas não obteve resposta. Justiça determina intervenção no Metropolitano
A Justiça determinou nesta segunda-feira (28) a intervenção do Hospital Metropolitano de Sarandi, no norte do Paraná. A decisão é da juíza Ketbi Astir José, da Vara de Fazenda Pública de Sarandi, e atende a pedido feito pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) em uma ação civil pública.
Conforme a denúncia, o hospital não tem aplicado os recursos públicos de forma adequada. O g1 entrou em contato com a assessoria do Hospital Metropolitano, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
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O MP afirma que investigações mostraram irregularidades relacionadas ao convênio firmado entre o hospital e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).
O órgão afirma que recebeu reclamações de falha na prestação dos serviços médicos, como cirurgias não realizadas, procedimentos cancelados por não pagamento dos profissionais contratados e falta de material cirúrgico e medicação.
Intervenção judicial
Com a decisão de intervenção, a atual diretoria do Hospital Metropolitano foi imediatamente afastada.
A coordenação da instituição será feita pelo Estado até a nomeação de um interventor, que terá 30 dias para apresentar à justiça uma proposta de administração do hospital.
Na decisão liminar (provisória), a justiça determina que todos os atuais administradores e gestores do hospital se mantenham afastados e não tomem decisões relacionadas à administração da instituição.
Caso a medida descumprida, eles podem receber uma multa diária individual de R$ 50 mil reais, podendo chegar a R$ 1 milhão.
Pacientes transferidos
De acordo com a decisão, o Hospital Metropolitano de Sarandi também atende pacientes encaminhados pelos 30 municípios que integram a 15ª Regional de Saúde de Maringá.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que tem monitorado de forma contínua a situação do hospital e que, nas últimas semanas, intensificou o apoio à unidade com ações emergenciais.
Entre as principais iniciativas está a transferência dos pacientes de urgência e emergência para outros hospitais. A mudança começou a ser realizada nesta segunda.
Até a manhã desta terça-feira (29), três pacientes já haviam sido transferidos e outros nove tiveram a reserva confirmada em outras unidades hospitalares.
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Dificuldades financeiras
Em fevereiro deste ano, o Hospital Metropolitano anunciou que estava passando por dificuldades financeiras. Em decorrência disso, 16 pacientes foram transferidos para instituições hospitalares da região.
Na época, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde em Maringá e Região (STESSMAR) informou que a dívida de salários atrasados dos servidores chegava a R$ 2 milhões.
Em junho deste ano, uma vistoria da 15.ª Regional de Saúde apontou diversos pontos críticos do hospital. Entre eles, está a drástica redução de pacientes em decorrência de uma péssima gestão.
Na semana passada, funcionários do hospital aprovaram um indicativo de greve por conta da falta de pagamento dos salários.
Além disso, o MP afirma que o hospital acumula inúmeras dívidas e que os credores entraram na justiça para receber os valores devidos.
Hospital Metropolitano de Sarandi
Reprodução Facebook
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Leia mais notícias da região em g1 Norte e Noroeste.
A Justiça determinou nesta segunda-feira (28) a intervenção do Hospital Metropolitano de Sarandi, no norte do Paraná. A decisão é da juíza Ketbi Astir José, da Vara de Fazenda Pública de Sarandi, e atende a pedido feito pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) em uma ação civil pública.
Conforme a denúncia, o hospital não tem aplicado os recursos públicos de forma adequada. O g1 entrou em contato com a assessoria do Hospital Metropolitano, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
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O MP afirma que investigações mostraram irregularidades relacionadas ao convênio firmado entre o hospital e a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa).
O órgão afirma que recebeu reclamações de falha na prestação dos serviços médicos, como cirurgias não realizadas, procedimentos cancelados por não pagamento dos profissionais contratados e falta de material cirúrgico e medicação.
Intervenção judicial
Com a decisão de intervenção, a atual diretoria do Hospital Metropolitano foi imediatamente afastada.
A coordenação da instituição será feita pelo Estado até a nomeação de um interventor, que terá 30 dias para apresentar à justiça uma proposta de administração do hospital.
Na decisão liminar (provisória), a justiça determina que todos os atuais administradores e gestores do hospital se mantenham afastados e não tomem decisões relacionadas à administração da instituição.
Caso a medida descumprida, eles podem receber uma multa diária individual de R$ 50 mil reais, podendo chegar a R$ 1 milhão.
Pacientes transferidos
De acordo com a decisão, o Hospital Metropolitano de Sarandi também atende pacientes encaminhados pelos 30 municípios que integram a 15ª Regional de Saúde de Maringá.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que tem monitorado de forma contínua a situação do hospital e que, nas últimas semanas, intensificou o apoio à unidade com ações emergenciais.
Entre as principais iniciativas está a transferência dos pacientes de urgência e emergência para outros hospitais. A mudança começou a ser realizada nesta segunda.
Até a manhã desta terça-feira (29), três pacientes já haviam sido transferidos e outros nove tiveram a reserva confirmada em outras unidades hospitalares.
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Dificuldades financeiras
Em fevereiro deste ano, o Hospital Metropolitano anunciou que estava passando por dificuldades financeiras. Em decorrência disso, 16 pacientes foram transferidos para instituições hospitalares da região.
Na época, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde em Maringá e Região (STESSMAR) informou que a dívida de salários atrasados dos servidores chegava a R$ 2 milhões.
Em junho deste ano, uma vistoria da 15.ª Regional de Saúde apontou diversos pontos críticos do hospital. Entre eles, está a drástica redução de pacientes em decorrência de uma péssima gestão.
Na semana passada, funcionários do hospital aprovaram um indicativo de greve por conta da falta de pagamento dos salários.
Além disso, o MP afirma que o hospital acumula inúmeras dívidas e que os credores entraram na justiça para receber os valores devidos.
Hospital Metropolitano de Sarandi
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Postado em: 16:02
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Geada e termômetros abaixo de 1ºC marcam amanhecer na região mais fria de SC; FOTOS
Mínima chegou a 0,54ºC segundo a Epagri/Ciram, órgão que monitora o tempo no estado. Vegetação ficou coberta por gelo após a formação de geada em São Joaquim. SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi/Arquivo Pessoal
A Serra de Santa Catarina, conhecida como a mais fria do estado, amanheceu com temperaturas baixas nesta quarta-feira (13). Em Urupema, a mínima chegou a 0,54ºC. Já no interior de São Joaquim, na região chamada de Vale do Caminhos da Neve, a vegetação ficou coberta por gelo após a formação de geada.
🥶 🧊 As temperaturas foram baixas também em Urubici, onde os termômetros marcaram 1,2ºC, e em Bom Jardim da Serra, que registrou 3,8ºC. As informações são da Epagri/Ciram, órgão que monitora o tempo no estado.
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A geada ocorre quando se forma uma camada de gelo nas superfícies por conta da redução de temperatura quando a umidade do ar está elevada. O fenômeno acontece durante todo o ano, inclusive no verão, segundo a Epagri/Ciram.
🌡️ Mínimas, segundo Epagri
Urupema: 0,54ºC
Urubici: 1,2ºC
Vargem: 0,98ºC
São Joaquim: 3,12ºC
Bom Jardim da Serra: 3,8ºC
SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi/Arquivo Pessoal
São Joaquim
❄️ Conhecida por ser uma das cidades mais frias do Brasil, São Joaquim recebe visitantes por conta dos registros de geada e neve durante todo o ano. Em 9 de agosto de 2024, por exemplo, moradores e turistas foram para as ruas “celebrar” os cristais de gelo que caíram.
SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi / Divulgação
Moradores registram queda de neve em São Joaquim (SC)
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Mycchel Legnaghi/Arquivo Pessoal
A Serra de Santa Catarina, conhecida como a mais fria do estado, amanheceu com temperaturas baixas nesta quarta-feira (13). Em Urupema, a mínima chegou a 0,54ºC. Já no interior de São Joaquim, na região chamada de Vale do Caminhos da Neve, a vegetação ficou coberta por gelo após a formação de geada.
🥶 🧊 As temperaturas foram baixas também em Urubici, onde os termômetros marcaram 1,2ºC, e em Bom Jardim da Serra, que registrou 3,8ºC. As informações são da Epagri/Ciram, órgão que monitora o tempo no estado.
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A geada ocorre quando se forma uma camada de gelo nas superfícies por conta da redução de temperatura quando a umidade do ar está elevada. O fenômeno acontece durante todo o ano, inclusive no verão, segundo a Epagri/Ciram.
🌡️ Mínimas, segundo Epagri
Urupema: 0,54ºC
Urubici: 1,2ºC
Vargem: 0,98ºC
São Joaquim: 3,12ºC
Bom Jardim da Serra: 3,8ºC
SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi/Arquivo Pessoal
São Joaquim
❄️ Conhecida por ser uma das cidades mais frias do Brasil, São Joaquim recebe visitantes por conta dos registros de geada e neve durante todo o ano. Em 9 de agosto de 2024, por exemplo, moradores e turistas foram para as ruas “celebrar” os cristais de gelo que caíram.
SC registra geada e termômetros marcam 0°C; FOTOS
Mycchel Legnaghi / Divulgação
Moradores registram queda de neve em São Joaquim (SC)
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Postado em: 08:00
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Assista ao Bom Dia Amapá desta quarta-feira (13)
Participe pelo (96) 99112-6310 Assista ao Bom Dia Amapá desta quarta-feira (13) Participe pelo (96) 99112-6310 O g1 transmite ao vivo, diariamente, os telejornais Bom Dia Amapá (7h), JAP1 (11h45) e JAP2 (19h05).
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Postado em: 07:05
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Cesta básica custa ao trabalhador 41,5% do salário mínimo em Boa Vista
Levantamento mostra que custo da cesta básica foi de R$ 586,83 em outubro deste ano. Pesquisa foi feita pela Secretaria de Planejamento (Seplan), que a partir de agora passa a fazer levantamento mensal na capital. Levantamento foi feito com base na lista de produtos usada pelo Dieese
Caíque Rodrigues/g1 RR/Arquivo
O valor da cesta básica de alimentos em outubro deste ano custou R$ 586,83 ao trabalhador que vive em Boa Vista, valor equivalente a 41,5%, quase metade do salário mínimo de R$ 1.412. O levantamento é da Secretaria de Planejamento (Seplan), órgão do governo estadual que a partir de agora passa a monitorar o custo mensal da cesta.
🥧 A pesquisa foi feita com base na lista de produtos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que deixou de fazer pesquisas em Roraima em 2017. Este foi o primeiro levantamento de preços dos itens da cesta básica feitos pela Seplan.
Ao todo, foram pesquisados 14 alimentos que integram a cesta básica, considerando a quantidade mínima de cada item necessária para o mês. São eles:
Açúcar – 3 Kg;
Arroz – 3,6 Kg
Banana – 7,5 Kg
Café – 600 g
Carne – 2,25 Kg
Farinha – 3 Kg
Feijão – 4,5 Kg
Frango – 2,25 Kg
Leite – 6 L
Mandioca – 6 Kg
Manteiga – 750 g
Óleo – 750 ml
Pão – 6 Kg
Tomate – 9 Kg
➕ Os produtos com maior peso no custo da cesta em outubro foram: carne (13,4%), pão (12,8%), banana (12,4%) e tomate (11,0%) – em conjunto, esses itens representaram 49,6% do valor total.
➖ Por outro lado, os itens que têm a menor participação relativa são: óleo de soja (1,1%), açúcar (2,2%), arroz (3,8%) e frango (4,3%), totalizando 11,3% da composição do custo da cesta básica no mês.
🍞🥩 🍌 Valor da cesta básica em Boa Vista
Para chegar ao valor da cesta por mês, a Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Sociais da Seplan dividiu a capital em oito zonas, separadas em 57 bairros. O levantamento foi feito em 67 mercados.
👍🏾 A cesta mais barata foi cotada nos mercados localizados na Zona 5, composta pelos bairros: Centenário, Cinturão Verde, Jardim Tropical, Jóquei Clube, Olímpico, Professora Araceli Souto Maior, São Bento – nessa região, o valor médio foi de R$ 570,30.
👎🏾 O custo mais alto encontrado nos mercados da Zona 2, onde ficam os bairros: Aeroporto, Caranã, Cauamé, Jardim Caranã, Jardim Floresta, Monte Cristo, Said Salomão, União – no valor de R$ 605.
Veja os bairros que correspondem a cada zona:
Zona 1: 31 de março, Caçari, Canarinho, Dos Estados, Nossa Senhora Aparecida, Paraviana, São Francisco, São Pedro.
Zona 2: Aeroporto, Caranã, Cauamé, Jardim Caranã, Jardim Floresta, Monte Cristo, Said Salomão, União.
Zona 3: 13 de setembro, Calunga, Centro, Marechal Rondon, Mecejana, Pricumã, São Vicente.
Zona 4: Asa Branca, Buritis, Caimbé, Cambará, Liberdade, Santa Tereza, Tancredo Neves.
Zona 5: Centenário, Cinturão Verde, Jardim tropical, Jóquei Clube, Olímpico, Profa. Araceli Souto Maior, São Bento.
Zona 6: Bela Vista, Distrito Industrial, Dr. Ayrton Rocha, Nova Cidade, Operário, Raiar do Sol, Vila Primavera.
Zona 7: Alvorada, Cidade Satélite, Dr. Sílvio Leite, Equatorial, Jardim Primavera, Murilo Teixeira, Psicultura.
Zona 8: Dr. Sílvio Botelho, Laura Moreira, Nova Canaã, Pintolândia, Santa Luzia, Senador Hélio Campos.
Agora, veja o valor da cesta básica identificado em cada uma das oito zona definidas pela Seplan:
Valor da cesta básica por zona territorial (em reais)
📄 Como funciona a pesquisa
A pesquisa da Seplan aconsiste em monitorar a evolução do custo mensal dos itens presentes nas cestas básicas de alimentos em Roraima. Os dados permitirão uma compreensão clara do custo de vida local.
Para ter como base, a equipe técnica utiliza os mesmo indicadores que o Dieese atribui a outras 16 capitais brasileiras.
O levantamento mostrou que o valor da cesta básica em Boa Vista é 9,7% menor que em Belém, capital do Pará – a única cidade do Norte onde há pesquisa do Dieese.
Além disso, a cesta da capital roraimense é 27,2% mais barata que a da cidade de São Paulo, e 13% mais cara que a de Aracaju, que são as cidades com as cestas mais caras e baratas, respectivamente. No geral, Boa Vista é a sexta capital com o valor mais baixo.
A economista e coordenadora-geral de Estudos Econômicos e Sociais da Seplan, Jádila Andressa Gomes, explicou que cada produto pesquisado está associado a três marcas diferentes, sendo duas marcas fixas e uma terceira marca variável. A seleção das marcas foi feita por meio de um levantamento in loco realizada nos supermercados durante a fase de teste da coleta de dados.
“A pesquisa é realizada pelo Dieese em outros Estados e já foi realizada em Roraima, mas não teve continuidade. Então, a Seplan resolveu tomar a iniciativa de realizar aqui. As equipes utilizaram a mesma metodologia. O diferencial é que realizamos pesquisas de preços de produtos de higiene pessoal e cesta de limpeza de produtos domésticos. Essas duas últimas têm metodologia adaptada do estado do Acre”, explicou a economista.
Antes do trabalho da Seplan, o g1 chegou a fazer o acompanhamento do valor da cesta básica. No último, feito em fevereiro deste ano, o valor médio era de R$ 702,28, 16,4% menor do que o registrado na pesquisa atual.
A pesquisa é realizada sempre nas duas primeiras semanas do mês e publicada na primeira semana do mês subsequente.
“Precisamos que o Dieese, responsável pela pesquisa em outros estados, também divulgue seus resultados para podermos fazer comparações. Em dezembro, teremos a Cesta Natalina, que inclui produtos para a ceia de Natal, e em janeiro, a Cesta de Material Escolar. Serão duas pesquisas extras”, ressaltou.
Frutas em um supermercado em Boa Vista, Roraima
Caíque Rodrigues/g1 RR/Arquivo
🛀🧴🧼 Valor dos produtos de limpeza
Supermercado em Boa Vista
Caíque Rodrigues/g1 RR
O levantamento do Seplan também pesquisou o preço dos produtos básicos de limpeza em Boa Vista em outubro. O preço médio é de R$ 74,49.
O produto com maior peso na cesta foi a vassoura, representando 29,1% do valor total do grupo. Entretanto, trata-se de um item que tende a ter uma durabilidade maior, não sendo necessário comprá-lo todos os meses, na maioria dos casos.
Outros itens que tiveram uma participação relevante foram o sabão em barra (20,5%), o inseticida (18,0%) e o sabão em pó (12,6%). Os demais itens tiveram participação inferior a 10% do custo total.
Custo da cesta básica de produtos de limpeza doméstica em outubro de 2024
🔎 Registros dos valores
Corredor de supermercado em na zona Oeste de Boa Vista
Caíque Rodrigues/g1 RR
A proposta do estudo consiste em oferecer um indicador regional contínuo, por entender que a ausência dessas informações dificultam a análise precisa das variações de preços e do impacto da inflação sobre o poder de compra da população local, explicou o secretário-adjunto de Planejamento, Fábio Martinez.
“A partir de uma análise contínua, será possível identificar essas flutuações no custo de vida. Esses dados irão trazer mais transparência, além de ajudar no planejamento financeiro da população, possibilitando o acompanhamento das oscilações de preços e o impacto delas no seu orçamento ao final de cada mês”, frisou.
Ele acrescentou ainda que, com a pesquisa, será possível obter um parâmetro econômico de Roraima, criando referenciais para analisá-los.
“Esse trabalho também fortalece a economia local, melhora o entendimento do cenário econômico e contribui para uma gestão mais eficiente dos recursos públicos, para uma formulação de políticas públicas mais adequada à realidade do nosso estado”, reiterou o adjunto da Seplan.
O resultado da pesquisa está disponível no site da Seplan.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Caíque Rodrigues/g1 RR/Arquivo
O valor da cesta básica de alimentos em outubro deste ano custou R$ 586,83 ao trabalhador que vive em Boa Vista, valor equivalente a 41,5%, quase metade do salário mínimo de R$ 1.412. O levantamento é da Secretaria de Planejamento (Seplan), órgão do governo estadual que a partir de agora passa a monitorar o custo mensal da cesta.
🥧 A pesquisa foi feita com base na lista de produtos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que deixou de fazer pesquisas em Roraima em 2017. Este foi o primeiro levantamento de preços dos itens da cesta básica feitos pela Seplan.
Ao todo, foram pesquisados 14 alimentos que integram a cesta básica, considerando a quantidade mínima de cada item necessária para o mês. São eles:
Açúcar – 3 Kg;
Arroz – 3,6 Kg
Banana – 7,5 Kg
Café – 600 g
Carne – 2,25 Kg
Farinha – 3 Kg
Feijão – 4,5 Kg
Frango – 2,25 Kg
Leite – 6 L
Mandioca – 6 Kg
Manteiga – 750 g
Óleo – 750 ml
Pão – 6 Kg
Tomate – 9 Kg
➕ Os produtos com maior peso no custo da cesta em outubro foram: carne (13,4%), pão (12,8%), banana (12,4%) e tomate (11,0%) – em conjunto, esses itens representaram 49,6% do valor total.
➖ Por outro lado, os itens que têm a menor participação relativa são: óleo de soja (1,1%), açúcar (2,2%), arroz (3,8%) e frango (4,3%), totalizando 11,3% da composição do custo da cesta básica no mês.
🍞🥩 🍌 Valor da cesta básica em Boa Vista
Para chegar ao valor da cesta por mês, a Coordenação Geral de Estudos Econômicos e Sociais da Seplan dividiu a capital em oito zonas, separadas em 57 bairros. O levantamento foi feito em 67 mercados.
👍🏾 A cesta mais barata foi cotada nos mercados localizados na Zona 5, composta pelos bairros: Centenário, Cinturão Verde, Jardim Tropical, Jóquei Clube, Olímpico, Professora Araceli Souto Maior, São Bento – nessa região, o valor médio foi de R$ 570,30.
👎🏾 O custo mais alto encontrado nos mercados da Zona 2, onde ficam os bairros: Aeroporto, Caranã, Cauamé, Jardim Caranã, Jardim Floresta, Monte Cristo, Said Salomão, União – no valor de R$ 605.
Veja os bairros que correspondem a cada zona:
Zona 1: 31 de março, Caçari, Canarinho, Dos Estados, Nossa Senhora Aparecida, Paraviana, São Francisco, São Pedro.
Zona 2: Aeroporto, Caranã, Cauamé, Jardim Caranã, Jardim Floresta, Monte Cristo, Said Salomão, União.
Zona 3: 13 de setembro, Calunga, Centro, Marechal Rondon, Mecejana, Pricumã, São Vicente.
Zona 4: Asa Branca, Buritis, Caimbé, Cambará, Liberdade, Santa Tereza, Tancredo Neves.
Zona 5: Centenário, Cinturão Verde, Jardim tropical, Jóquei Clube, Olímpico, Profa. Araceli Souto Maior, São Bento.
Zona 6: Bela Vista, Distrito Industrial, Dr. Ayrton Rocha, Nova Cidade, Operário, Raiar do Sol, Vila Primavera.
Zona 7: Alvorada, Cidade Satélite, Dr. Sílvio Leite, Equatorial, Jardim Primavera, Murilo Teixeira, Psicultura.
Zona 8: Dr. Sílvio Botelho, Laura Moreira, Nova Canaã, Pintolândia, Santa Luzia, Senador Hélio Campos.
Agora, veja o valor da cesta básica identificado em cada uma das oito zona definidas pela Seplan:
Valor da cesta básica por zona territorial (em reais)
📄 Como funciona a pesquisa
A pesquisa da Seplan aconsiste em monitorar a evolução do custo mensal dos itens presentes nas cestas básicas de alimentos em Roraima. Os dados permitirão uma compreensão clara do custo de vida local.
Para ter como base, a equipe técnica utiliza os mesmo indicadores que o Dieese atribui a outras 16 capitais brasileiras.
O levantamento mostrou que o valor da cesta básica em Boa Vista é 9,7% menor que em Belém, capital do Pará – a única cidade do Norte onde há pesquisa do Dieese.
Além disso, a cesta da capital roraimense é 27,2% mais barata que a da cidade de São Paulo, e 13% mais cara que a de Aracaju, que são as cidades com as cestas mais caras e baratas, respectivamente. No geral, Boa Vista é a sexta capital com o valor mais baixo.
A economista e coordenadora-geral de Estudos Econômicos e Sociais da Seplan, Jádila Andressa Gomes, explicou que cada produto pesquisado está associado a três marcas diferentes, sendo duas marcas fixas e uma terceira marca variável. A seleção das marcas foi feita por meio de um levantamento in loco realizada nos supermercados durante a fase de teste da coleta de dados.
“A pesquisa é realizada pelo Dieese em outros Estados e já foi realizada em Roraima, mas não teve continuidade. Então, a Seplan resolveu tomar a iniciativa de realizar aqui. As equipes utilizaram a mesma metodologia. O diferencial é que realizamos pesquisas de preços de produtos de higiene pessoal e cesta de limpeza de produtos domésticos. Essas duas últimas têm metodologia adaptada do estado do Acre”, explicou a economista.
Antes do trabalho da Seplan, o g1 chegou a fazer o acompanhamento do valor da cesta básica. No último, feito em fevereiro deste ano, o valor médio era de R$ 702,28, 16,4% menor do que o registrado na pesquisa atual.
A pesquisa é realizada sempre nas duas primeiras semanas do mês e publicada na primeira semana do mês subsequente.
“Precisamos que o Dieese, responsável pela pesquisa em outros estados, também divulgue seus resultados para podermos fazer comparações. Em dezembro, teremos a Cesta Natalina, que inclui produtos para a ceia de Natal, e em janeiro, a Cesta de Material Escolar. Serão duas pesquisas extras”, ressaltou.
Frutas em um supermercado em Boa Vista, Roraima
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🛀🧴🧼 Valor dos produtos de limpeza
Supermercado em Boa Vista
Caíque Rodrigues/g1 RR
O levantamento do Seplan também pesquisou o preço dos produtos básicos de limpeza em Boa Vista em outubro. O preço médio é de R$ 74,49.
O produto com maior peso na cesta foi a vassoura, representando 29,1% do valor total do grupo. Entretanto, trata-se de um item que tende a ter uma durabilidade maior, não sendo necessário comprá-lo todos os meses, na maioria dos casos.
Outros itens que tiveram uma participação relevante foram o sabão em barra (20,5%), o inseticida (18,0%) e o sabão em pó (12,6%). Os demais itens tiveram participação inferior a 10% do custo total.
Custo da cesta básica de produtos de limpeza doméstica em outubro de 2024
🔎 Registros dos valores
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Caíque Rodrigues/g1 RR
A proposta do estudo consiste em oferecer um indicador regional contínuo, por entender que a ausência dessas informações dificultam a análise precisa das variações de preços e do impacto da inflação sobre o poder de compra da população local, explicou o secretário-adjunto de Planejamento, Fábio Martinez.
“A partir de uma análise contínua, será possível identificar essas flutuações no custo de vida. Esses dados irão trazer mais transparência, além de ajudar no planejamento financeiro da população, possibilitando o acompanhamento das oscilações de preços e o impacto delas no seu orçamento ao final de cada mês”, frisou.
Ele acrescentou ainda que, com a pesquisa, será possível obter um parâmetro econômico de Roraima, criando referenciais para analisá-los.
“Esse trabalho também fortalece a economia local, melhora o entendimento do cenário econômico e contribui para uma gestão mais eficiente dos recursos públicos, para uma formulação de políticas públicas mais adequada à realidade do nosso estado”, reiterou o adjunto da Seplan.
O resultado da pesquisa está disponível no site da Seplan.
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Postado em: 06:05
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