PC atribui outras duas mortes a ele, totalizando 10 vítimas. Albino Santos de Lima já é considerado o maior serial killer de Alagoas. O homem preso em setembro por perseguir e matar menina de 13 anos em Maceió, confessou em depoimento que cometeu 8 assassinatos e a Polícia Civil de Alagoas atribui a ele mais duas mortes, totalizando 10 vítimas. Albino Santos de Lima, de 42 anos, já é considerado pela polícia o maior assassino em série do estado.
Segundo a investigação da Polícia Civil, o homem seguia sempre um mesmo padrão: vestia roupa preta e usava boné para esconder o rosto. Ele foi preso após a PC divulgar imagens de um suspeito circulando pelo bairro, logo após a morte da adolescente Ana Beatriz. Foi quando as primeiras pistas começaram a aparecer.
A equipe da delegada Tacyana Ribeiro fez busca na residência no dia da prisão e localizou uma pistola, munição, luvas, boné e máscaras pretas, a mesma roupa que ele aparecia no vídeo divulgado. Os assassinatos em série foram descobertos a partir daí.
“Nessas imagens, ele sempre agia do mesmo jeito, a maiorias das vezes a noite, usando roupas pretas e de boné para esconder o rosto. Ele é um predador, um assassino em série, muito frio e calculista”, disse o delegado Gilson Rego.
O Instituto de Criminalística de Maceió analisou os projéteis encontrados nos corpos de outras vítimas cujas circunstâncias dos assassinatos eram parecidas.
“Foi um trabalho em equipe, desde a coleta dos projeteis coletados no local do crime, e nos corpos das vítimas no IML, a apreensão da arma para produção do padrão que permitiram a realização dos exames de microcomparação balística que permitiram identificar que aquela arma apreendia foi a mesma utilizada nos crimes”, explicou a perita criminal Suely Maurício.
Albino Santos de Lima é guarda patrimonial terceirizado da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e foi afastado de suas funções pelo INSS após sofrer uma acidente de moto. Todas as mortes identificadas pela polícia até momento aconteceram a cerca de 800 metros da residência do assassino. Das 10 vítimas confirmadas, sete são mulheres e três homens.
Rastros no celular
Além da arma, o Instituto de Criminalística analisou também o celular do homem. O aparelho havia sido formatado, mas os peritos conseguiram acessar arquivos armazenados em nuvem e encontraram informações relacionadas aos homicídios
“Nele conseguimos extrair várias informações de extrema importância das investigações. Os registros foram encontrados em duas pastas: Odiada Instagram e Morte especiais. Fotos das vítimas de homicídio eram colocadas ao lado de um calendário com a data do fato marcada. Ele também tirava prints de matérias de sites relacionadas aos crimes e chegou a tirar fotos dentro do cemitério e da lapide de uma das vítimas”, relatou o perito criminal José Farias.
Em depoimento, Albino alegou que escolhia vítimas que, segundo ele, faziam parte de organizações criminosas. Mas o delegado Gilson Rego negou essa informação e disse que nenhuma delas tinha ligação com crimes.
“Nenhuma delas tem envolvimento com facção criminosa. Identificamos 10 vítimas, três delas eram do sexo masculino e sete mulheres, todas com o perfil muito semelhante, morenas, jovens geralmente de cabelo cacheado e dentre elas tinha uma mulher trans também com esse mesmo perfil físico”, explicou o delegado.
Para a delegada Tacyane Ribeiro o criminoso teria alguma obsessão por essas jovens, que tinham características semelhantes. Ela disse que uma das hipóteses é que ele pode ter sofrido algum tipo de rejeição. A delegada disse ainda que Albino relatou no depoimento que fez todos os levantamentos das vítimas através das redes sociais.
“Serve de alerta para as pessoas terem mais cuidado ao mostrar sua vida em rede social, pois ninguém sabe quem está ali observando. Ele não demonstra nenhum tipo de arrependimento pelo cometimento desses homicídios” afirmou a delegada.
A Polícia Civil informou que a investigação continua porque acredita que ainda há mais vítimas. Inquéritos de assassinatos ocorridos entre 2019 e 2020 serão reabertos já que existe uma grande chance de também terem sido praticados por ele. Além disso, a polícia acredita que o assassino faria outras vítimas se não tivesse sido preso.
“Os peritos encontraram várias fotografias de indivíduos que ainda estão vivos, seriam vítimas em potencial”, afirmou o delegado Gilson Rego.
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Segundo a investigação da Polícia Civil, o homem seguia sempre um mesmo padrão: vestia roupa preta e usava boné para esconder o rosto. Ele foi preso após a PC divulgar imagens de um suspeito circulando pelo bairro, logo após a morte da adolescente Ana Beatriz. Foi quando as primeiras pistas começaram a aparecer.
A equipe da delegada Tacyana Ribeiro fez busca na residência no dia da prisão e localizou uma pistola, munição, luvas, boné e máscaras pretas, a mesma roupa que ele aparecia no vídeo divulgado. Os assassinatos em série foram descobertos a partir daí.
“Nessas imagens, ele sempre agia do mesmo jeito, a maiorias das vezes a noite, usando roupas pretas e de boné para esconder o rosto. Ele é um predador, um assassino em série, muito frio e calculista”, disse o delegado Gilson Rego.
O Instituto de Criminalística de Maceió analisou os projéteis encontrados nos corpos de outras vítimas cujas circunstâncias dos assassinatos eram parecidas.
“Foi um trabalho em equipe, desde a coleta dos projeteis coletados no local do crime, e nos corpos das vítimas no IML, a apreensão da arma para produção do padrão que permitiram a realização dos exames de microcomparação balística que permitiram identificar que aquela arma apreendia foi a mesma utilizada nos crimes”, explicou a perita criminal Suely Maurício.
Albino Santos de Lima é guarda patrimonial terceirizado da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e foi afastado de suas funções pelo INSS após sofrer uma acidente de moto. Todas as mortes identificadas pela polícia até momento aconteceram a cerca de 800 metros da residência do assassino. Das 10 vítimas confirmadas, sete são mulheres e três homens.
Rastros no celular
Além da arma, o Instituto de Criminalística analisou também o celular do homem. O aparelho havia sido formatado, mas os peritos conseguiram acessar arquivos armazenados em nuvem e encontraram informações relacionadas aos homicídios
“Nele conseguimos extrair várias informações de extrema importância das investigações. Os registros foram encontrados em duas pastas: Odiada Instagram e Morte especiais. Fotos das vítimas de homicídio eram colocadas ao lado de um calendário com a data do fato marcada. Ele também tirava prints de matérias de sites relacionadas aos crimes e chegou a tirar fotos dentro do cemitério e da lapide de uma das vítimas”, relatou o perito criminal José Farias.
Em depoimento, Albino alegou que escolhia vítimas que, segundo ele, faziam parte de organizações criminosas. Mas o delegado Gilson Rego negou essa informação e disse que nenhuma delas tinha ligação com crimes.
“Nenhuma delas tem envolvimento com facção criminosa. Identificamos 10 vítimas, três delas eram do sexo masculino e sete mulheres, todas com o perfil muito semelhante, morenas, jovens geralmente de cabelo cacheado e dentre elas tinha uma mulher trans também com esse mesmo perfil físico”, explicou o delegado.
Para a delegada Tacyane Ribeiro o criminoso teria alguma obsessão por essas jovens, que tinham características semelhantes. Ela disse que uma das hipóteses é que ele pode ter sofrido algum tipo de rejeição. A delegada disse ainda que Albino relatou no depoimento que fez todos os levantamentos das vítimas através das redes sociais.
“Serve de alerta para as pessoas terem mais cuidado ao mostrar sua vida em rede social, pois ninguém sabe quem está ali observando. Ele não demonstra nenhum tipo de arrependimento pelo cometimento desses homicídios” afirmou a delegada.
A Polícia Civil informou que a investigação continua porque acredita que ainda há mais vítimas. Inquéritos de assassinatos ocorridos entre 2019 e 2020 serão reabertos já que existe uma grande chance de também terem sido praticados por ele. Além disso, a polícia acredita que o assassino faria outras vítimas se não tivesse sido preso.
“Os peritos encontraram várias fotografias de indivíduos que ainda estão vivos, seriam vítimas em potencial”, afirmou o delegado Gilson Rego.
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Postado em: 07:01