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g1 Ouviu #297 – Samuel Rosa: o que há de mais em querer ser popular?

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Após mais de 30 anos no Skank, cantor reflete sobre sucesso, legado e arrependimentos da banda. Também fala sobre ‘Rosa’, seu 1º disco solo; ouça podcast. Por mais de 30 anos, Samuel Rosa viu o Skank se manter ativo e bem-sucedido, sem nunca mudar de formação ou ter uma fase de ostracismo. É algo raro na música pop, que ele atribui à flexibilidade para fazer mudanças no repertório e ao gosto pelo sucesso. “O que há de mais em querer ser popular?” questionou, em entrevista ao g1 Ouviu, podcast e videocast de música do g1.
“Na nossa época, ou você era o Flamengo ou ninguém te conhecia. Ou você estava no Faustão, ou ninguém te conhecia.”
Na conversa, o cantor refletiu sobre o legado da banda e os arrependimentos que ficaram. Também explicou como o estilo de cantar e compor, que ele consolidou à frente do grupo, influencia seu primeiro disco solo, “Rosa”, lançado em 2024.
Samuel Rosa no g1 ouviu
Kaique Mattos/g1
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VÍDEOS: RJ2 de quarta, 11 de dezembro de 2024

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Postado em: 20:01

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‘A gente pensa em vestir nossos filhos para a formatura, nunca para o velório’, desabafa mãe após morte de filho de 4 anos em hospital de Nova Friburgo

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Ao ver a saúde do filho piorando, mulher disse que pediu ajuda, mas a gravidade do quadro foi ignorada, chegando a ouvir dos médicos: ‘Ai, mãe, ele não tem nada’ e ‘me chamou à toa!’. Leonel Lengruber foi internado na quarta (4) e morreu no domingo (8): ‘Eu saí gritando o corredor inteiro chamando os médicos’. Mãe acusa hospital em Nova Friburgo de negligência
Leonel Lengruber, de 4 anos, morreu na noite de domingo (8) no Hospital Raul Sertã, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, segundo a mãe, Lorrayne Silibri, após uma série de negligências médicas durante o atendimento na unidade. O caso está sendo investigado pela Prefeitura.
A criança estava internada na ala da pediatria desde a última quarta-feira (4), quando começou o que Lorrayne chamou de “um show de horrores”. Percebendo que o quadro de Leonel só piorava, ela disse que acionava a equipe do hospital com frequência, mas a gravidade do quadro de saúde do menino foi ignorada.
“Toda hora, chamando enfermeira, chamando médico. Aí mede saturação, mede temperatura de febre. ‘Ai, mãe, ele não tem nada!’. Gente, como é que ele não tinha nada se meu filho estava branco? A boquinha dele, às vezes, ficava roxa e branca. Ele só queria ficar deitado, o olhinho esbugalhado. Só queria ficar assim, quem conhece meu filho sabe, era alegria em pessoa”, disse a mãe.
“Então, meu filho começou a definhar, e eu chamava a enfermeira, pedia para chamar o médico, e o médico passava uma vez no dia, e meu filho parecia que, da tarde para a noite, piorava”.
Lorrayne disse que chegou a ir à emergência em busca de ajuda. E que chegou a ouvir de um dos médicos:
“Por que você me chamou à toa?”.
A mãe contou que percebia que o filho estava respirando mal.
“O peito dele pulava, gente! Estava uma coisa horrível. Eles podiam ter evitado a tragédia que aconteceu”.
“E meu filho continuava mal, e eu falava com as enfermeiras, as enfermeiras mediam a saturação, ignorando o fato dele estar mal. Domingo de manhã, uma das enfermeiras falou comigo que o médico estava até querendo dar alta, que daria alta, que só não deu alta no domingo porque meu filho não estava querendo comer”, lembra Lorrayne.
Mas, ao longo do domingo, a situação se agravou ainda mais. Lorrayne entrou em desespero.
“Eu falei que eu ia ficar com ele ali mais uma noite, que eu não ia vir para casa dormir. Parecia que eu já estava sentindo! Ele não conseguia falar mais nada. Eu saí correndo com meu filho no colo, eles botaram ele na cadeirinha, ele virou o olho, ficou com a boca roxa. As enfermeiras foram para a sala, começaram a fazer massagem cardíaca nele, e eu saí gritando o corredor inteiro chamando os médicos, porque só tinha uma pediatra de plantão, uma pediatra, uma!”
“E falaram que era para eu ter descido para a emergência, fizeram tudo errado. E o andar da pediatria fica muito longe para pegar carrinho de parada, para pegar as coisas. Subiu um monte de médico, que nem era da especialidade deles, para tentar ajudar as enfermeiras”.
“Fizeram uma mobilização, tentaram reanimar meu filho por muito tempo, e, depois, a médica voltou para mim e disse que ele não resistiu. Eu não tive nem amparo psicológico, só falaram isso”, contou Lorrayne.
Atestado de óbito
Morre menino de 4 anos depois de procurar atendimento em hospital de Nova Friburgo
De acordo com o atestado de óbito, Leonel morreu devido a quatro causas: choque cardiogênico, miocardite, pneumonia e infecção por germe atípico.
“Eu tento não chorar porque meu filho odiava que eu chorasse. E ele chorava junto e ficava me abraçando, e falava: ‘mamãe, você está triste, mamãe?’ Agora nunca mais eu vou ter esse abraço. O amor da minha vida se foi”.
“A gente sempre pensa em vestir nossos filhos um dia para a formatura, para sair com a primeira namorada, para várias coisas, mas nunca, nunca, nunca a gente pensa em escolher uma roupa de velório”.
“Meu maior arrependimento foi ter deixado ele internado naquele lugar”, desabafou a mãe.
Ainda antes da internação
Ao g1, Lorrayne contou que a peregrinação para tentar salvar a vida do filho começou pela UPA de Conselheiro Paulino. Ela procurou a unidade na terça-feira (3), assim que o filho passou mal, mas nem raio-x a criança conseguiu fazer, porque o aparelho estava quebrado.
“O médico disse que ele precisava fazer raio-x e exame de sangue. Meu filho era uma criança que se alimentava muito bem, então, se ele não queria se alimentar, já era motivo de alerta. Ele não queria brincar muito, estava mais prostradinho, quietinho. Levei na terça, aí fui para o Raul Sertã [hospital], esperei o atendimento, cheguei na médica do plantão, relatei tudo e, mesmo assim, ela falou que meu filho estava com quadro viral de gripe”.
A médica da emergência, ainda segundo a mãe, não passou exames para um diagnóstico preciso.
“Não passou um exame de sangue, não passou um raio-x porque ela disse que não havia necessidade. Mesmo vendo a forma que o meu filho estava. Aí eu não fiquei satisfeita porque uma mãe quer um diagnóstico quando o filho não está bem, quando tem alguma coisa disfuncional. Eu percebi que havia alguma coisa disfuncional nele”.
“E a gente procura um hospital porque a gente quer salvar, a gente quer melhorar, a gente quer curar a nossa criança, a gente não quer sair com ele para um velório”, disse Lorrayne.
Leonel Lengruber foi enterrado no cemitério Trilha do Céu na segunda-feira (9). O menino de 4 anos era filho único.
“Quem conhecia meu filho sabe que não é coisa de mãe. Sabe que meu filho era uma criança muito grande. Muito, muito especial, onde ele passava cativava as pessoas porque ele era um ser muito iluminado, um serzinho que não merecia”.
“Nada vai trazer meu filho de volta, mas eu acho que a justiça confortaria a minha família porque eles partiram, principalmente a mãe, mas a minha família inteira, todo mundo amava meu menininho” , finalizou Lorrayne.
Prefeitura investiga o caso
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, lamentou o ocorrido. Ele disse que abriu um procedimento para investigar o caso.
“Assim que a gente tomou conhecimento, nós entramos em contato com o nosso pessoal, o Secretário de Saúde, acionamos nosso secretário Gabriel para que sejam realizadas todas as apurações, para que a gente entenda exatamente o que aconteceu nesse episódio. Todas as vezes em que a gente tem a sinalização de um indício de uma irregularidade, a gente faz essas apurações e, em seguida, são tomadas as medidas. Já tivemos casos, por exemplo, em que, ao final, evidenciou-se que não houve qualquer tipo de negligência por parte do servidor, mas também já tivemos outros casos em que foi identificada uma falha, e aí, obviamente, como nós não compactuamos com qualquer tipo de irregularidade, as medidas foram tomadas”, disse o prefeito, sem especificar quais medidas seriam essas.

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Postado em: 19:02

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Arauco revisa para cima capacidade do projeto de sua primeira fábrica de celulose no Brasil: 3,5 milhões de toneladas

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O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo diretor de Sustentabilidade & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão. Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco
Anderson Viegas/g1 MS
A multinacional chilena Arauco anunciou nesta quarta-feira (11) a ampliação da capacidade planejada para sua primeira fábrica de celulose no Brasil, que será instalada em Inocência, no leste de Mato Grosso do Sul. Inicialmente projetada para produzir 2,5 milhões de toneladas anuais, a planta agora terá capacidade para 3,5 milhões de toneladas por ano, tornando-se, quando entrar em operação em 2027, a maior fábrica de celulose do mundo em linha única.
O anúncio foi feito por Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco. Ele explicou que a revisão para cima foi motivada por análises técnicas que demonstraram a viabilidade do aumento de produção, com aprovação do conselho da empresa. Para atender à nova meta, o investimento no projeto Sucuriú será ampliado de US$ 3 bilhões para US$ 4,6 bilhões.
Para abastecer a fábrica, a área plantada de eucalipto chegará a 400 mil hectares. Além de celulose, a planta também produzirá bioeletricidade, com geração de 400 MW de energia. Deste total, 200 MW serão consumidos pela própria fábrica, e os outros 200 MW serão disponibilizados na rede elétrica.
Militão destacou que a empresa obteve em maio deste ano a licença de instalação concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e já iniciou as obras de terraplanagem no local. Atualmente, cerca de 1.500 pessoas trabalham nessa etapa, que deve ser concluída até maio de 2025, quando terão início as obras de construção da indústria.
Durante o pico das obras, previsto para durar cerca de oito meses, até 14 mil trabalhadores poderão estar envolvidos no projeto, número que supera em 66% a população de Inocência, estimada em 8,4 mil habitantes, segundo o IBGE. Para acomodar essa força de trabalho, a empresa construirá alojamentos próprios a 10 quilômetros da cidade.
Cada alojamento será equipado com um ambulatório médico que oferecerá serviços equivalentes aos de um posto de saúde. Além disso, a fábrica terá uma unidade médica com estrutura semelhante à de um hospital. A ideia, segundo Militão, é que os trabalhadores não precisem utilizar o sistema público de saúde de Inocência ou Três Lagoas. Em casos graves, uma ambulância própria transportará o trabalhador para atendimento em unidades privadas de saúde, coberto pelo plano de saúde da empresa.
Para preparar a cidade para o impacto do projeto, a Arauco firmou parcerias estratégicas: com o Senai, para qualificação de mão de obra; com o Sebrae/MS, para capacitação de empreendedores locais; com a prefeitura, para elaboração de um plano diretor; e com o governo do estado, para execução de obras viárias, como a conclusão da pavimentação da MS-320 e a implantação de terceiras faixas na MS-377.
No campo da logística, a empresa busca licenciamento para construir um ramal ferroviário que conectará a fábrica à malha norte, permitindo que 95% da produção seja escoada por transporte ferroviário.
Como parte de sua integração com a comunidade, a Arauco inaugura na próxima terça-feira (17) a Casa Arauco, um espaço ambientalmente sustentável que contará a história da empresa, apresentará detalhes do projeto Sucuriú e oferecerá à comunidade um espaço cultural para eventos e exposições artísticas.
A multinacional chilena Arauco revisou para cima a capacidade do projeto de sua primeira fábrica de celulose no Brasil, que vai ser instalada em Inocência, no leste de Mato Grosso do Sul. Inicialmente prevista para processar 2,5 milhões de toneladas por ano, a planta deve produzir 3,5 milhões de toneladas por ano, se tornando, quando iniciar as operações em 2027, na maior do mundo em linha única.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo diretor de Sustentabilidade & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão. Segundo ele, os números do projeto Sucuriú foram revistos após a análise técnica apontar a possibilidade de incremento da produção e o conselho da empresa aprovar. Para ampliar a quantidade de celulose produzida, o investimento da companhia vai passar de US$ 3 para 4,6 bilhões.
Para alimentar a indústria, o maciço florestal deve chegar a 400 mil hectares de eucalipto. Além de celulose, a planta também vai produzir bioeletricidade. Serão 400 MW de energia. Metade dessa energia, 200 MW, será consumida pela indústria e o restante, 200 MW serão disponibilizadas no grid.
Segundo Militão, em maio deste ano a empresa obteve a licença de instalação concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e iniciou as obras de terraplanagem no local. Atualmente, cerca de 1.500 pessoas trabalham nessa etapa do projeto, que deve ser concluída até maio de 2025, quando devem ser iniciadas as obras de edificação da indústria.
No pico das obras, que deve dura cerca de 8 meses, até 14 mil pessoas pode estar trabalhando na construção do empreendimento. Para abrir essa quantidade de pessoas, que é 66% maior do que o número de habitantes da cidade (8,4 mil, segundo o IBGE), a empresa vai construir a 10 quilômetros da cidade, alojamentos próprios.
O diretor da empresa comentou que cada alojamento vai contar com um ambulatório médico, que oferecerá serviços semelhantes e ao de um posto de saúde, e dentro da fábrica haverá uma unidade médica, preparada para atender como se fosse um hospital.
A ideia da empresa, conforme ele, é que os trabalhadores da fábrica não precisem recorrer ao serviço público de saúde em Inocência ou Três Lagoas. Militão explicou que nos casos mais graves, uma ambulância própria da companhia vai levar o trabalhador para ser atendido em uma unidade privada, por meio do seu plano de saúde, em outra cidade.
ara preparar a cidade para receber o projeto, o diretor da empresa diz que foram feitas parcerias com o Senai para a qualificação de mão de obra, com o Sebrae/MS para capacitação dos empreendedores locais, com a prefeitura, para a elaboração de um plano diretor, e com o governo do estado para a execução de obras viárias, como a conclusão da pavimentação da MS-320 e da implantação de terceiras faixas na MS-377.
Ainda sobre logística, Militão revelou que a empresa está obtendo o licenciamento para a construção de um ramal ferroviário que vai ligar a fábrica a malha norte, possibilitando que 95% da produção seja escoada por esse modal.
Para marcar o trabalho que desenvolve no município, a empresa inaugura na próxima terça-feira (17) a chamada Casa Arauco, um espaço ambientalmente sustentável que conta a história da companhia, apresenta o projeto Sucuriú e oferece a comunidade um espaço cultural para eventos e exposições artísticas.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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Postado em: 18:04

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