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Celulares apreendidos em penitenciária de MT estavam em colchões, cadeira de rodas e enterrado em chão de celas; vídeo
Fundos falsos, em colchões e enterrados embaixo de concreto, esses foram alguns dos lugares inusitados que os presos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, esconderam os 71 celulares e 130 chips que foram apreendidos nesta segunda-feira (14), durante a segunda fase da Operação Raio Limpo, cumprida pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Vídeos registrados pela Polícia Militar mostram diversos aparelhos, drogas, chips e outros objetos sendo retirados de locais improváveis dentro da penitenciária, como embaixo do concreto do chão. Em um dos registros é possível ver um corte exato feito em um dos colchões, para esconder os celulares (veja acima).
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De acordo com os agentes da Rotam, três dos celulares foram encontrados escondidos na cadeira de rodas de um preso condenado por roubo, tráfico de drogas e outros crimes. Os aparelhos estavam entre a cobertura do couro sintético e a espuma dos suportes de proteção de pernas da cadeira de rodas.
Entenda o caso
Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá
Sesp
A Operação Raio Limpo teve início na quarta-feira (9), com o objetivo encontrar e apreender materiais ilícitos dentro da penitenciária, com foco em drogas e celulares.
Em setembro, 30 celulares que estavam escondidos em um caminhão foram apreendidos pela Polícia Penal, na PCE. Durante abordagem e revista, os policiais encontraram os celulares e quatro cabos de carregadores dentro de um pacote que foi retirado do caminhão.
Ao todo, 120 policiais e agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) atuaram revistando todas as celas, desde às 7h. Em apenas uma cela, foram encontrados 130 chips de celulares, além de carregadores e drogas.
Segunda fase da Operação Raio Limpo apreende 71 celulares na PCE
Secretaria de Segurança Pública
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Postado em: 18:02
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Fernanda Torres: ‘Às vezes você sonha que seus filhos te ponham no colo, mas não dá certo. O papel da mãe é segurar’
KC Armstrong/Getty Images via BBC
Uma família com cinco crianças e um cachorro. Uma casa igualmente grande, barulhenta e de frente para o mar. Um entra e sai de amigos, que se espalham por uma espaçosa mesa de jantar. Há muita música, dança e risadas.
O diretor Walter Salles constrói o castelo perfeito para derrubá-lo em seguida em Ainda estou aqui, filme que estreou na última quinta-feira (7) em todo o Brasil e representará o país na disputa pelas indicações ao Oscar.
A partir de uma tragédia real — o desparecimento do deputado Rubens Paiva pela ditadura militar, em 1971— o filme fala também sobre a impermanência da vida.
“E a vida é incrível, porque às vezes esses momentos de terrível dificuldade acabam formando seu caráter. E é o que eu acho que aconteceu com a Eunice”, diz a atriz Fernanda Torres à BBC News Brasil em uma entrevista por telefone, de Los Angeles.
No longa, Fernanda Torres vive Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, que vê sua vida virar do avesso após o desaparecimento do marido.
O filme ainda conta com uma pequena participação de sua mãe, a atriz Fernanda Montenegro. Mas Fernanda Torres conta que, a princípio, essa participação era muito maior.
Era para a mãe viver Eunice nos últimos anos de sua vida, quando ela foi acometida pelas dificuldades advindas do Alzheimer.
“Mas mamãe disse que não faria, porque era um erro tirar uma atriz e colocar outra”, conta Fernanda Torres. “Por isso, eu fiz meio que no susto. Mas acho que dei conta.”
Mas no fim, as cenas que mostravam a vida de Eunice com a doença acabaram cortadas.
“Tinha uma cena fortíssima que é com a [atriz] Marjorie Estiano [que interpreta uma das filhas do casal, Eliana] levando a Eunice na cadeira de rodas para o Doi-CODI.”
Além de cuidar dos filhos sozinha e lutar para que a morte do marido fosse reconhecida, Eunice Paiva foi estudar direito e tornou-se a maior especialista em direito indígena no país naquela época.
O livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que dá origem ao filme, descreve muito o drama daquela mulher independente que acaba acometida pela doença.
“O grande medo da Eunice era ficar dependente. Por isso, chega uma hora em que ela pede para ser interditada”, conta Fernanda.
“Isso é algo que toda família acaba lidando, se você tiver a sorte de viver muito. E só se aprende vivendo, você não consegue predizer, não é uma coisa do dia para a noite. É sutil.”
Com os cortes, Fernanda Montenegro acaba aparecendo na pele de Eunice, na cena final. Por isso, o filme também é o reencontro de Walter Salles com a atriz, quase 30 anos após as filmagens de Central do Brasil.
Aclamado pela crítica, o longa levou o Brasil ao tapete vermelho do Oscar, consagrando Fernanda Montenegro como a primeira mulher latino-americana a disputar uma estatueta por melhor atriz.
Mas ela acabou perdendo para Gwyneth Paltrow, de Shakespeare Apaixonado.
Selton Mello e Fernanda Torres protagonizam filme dirigido por Walter Salles.
Vittorio Zunino Celotto/Getty Images via BBC
Agora, Ainda estou aqui pode levar novamente o Brasil a disputar uma inédita estatueta.
Premiado pelo roteiro no Festival de Veneza, o longa foi escolhido para representar o Brasil nas indicações para a disputa do Oscar, que serão conhecidas no dia 17 de janeiro de 2025.
A expectativa com a cerimônia, que ocorre no dia 2 de março, é alta. Mas para Fernanda, o mais importante é levar os brasileiros de volta às salas de cinema. “Eu adoraria que fosse um filme que trouxesse o público de volta para o cinema no Brasil”, diz.
“Na pandemia, todo mundo comprou uma TV imensa, então, para algo te tirar de casa e fazer você ir até o cinema, tem que ser algo que desperte curiosidade, uma certa urgência de ver.”
Segundo ela, Ainda estou aqui é um filme “sobre o Brasil e para o Brasil”.
“Você pode ser de esquerda, de direita, de centro, não importa, eu tenho certeza que vai te tocar em um lugar diferente, eu vi isso em todos os países por onde o filme passou.”
Em campanha pelos festivais e para que o filme chegue a disputar o Oscar, Fernanda passará o resto do mês de novembro em Los Angeles.
“Nos últimos cinco meses, eu devo ter passado cinco dias no Brasil”, conta.
“Ainda bem que meus filhos já estão grandes, porque senão não sei como seria.”
Assim como Eunice Paiva, que teve cinco filhos, a maternidade está muito presente na vida de Fernanda.
Ela teve dois filhos com o diretor Andrucha Waddington, que já tinha outros dois meninos quando eles se conheceram.
“Esse lado mãe da Eunice, eu tenho também”, diz.
“E Eunice lembra muito mamãe, por ter essa inteligência da mulher dos anos 70, que, de certa forma, eu acho que herdei também.”
No filme, Eunice acaba criando sozinha os cinco filhos, que ainda eram crianças quando o pai foi levado.
Em uma das cenas, ela é forçada a dizer que “mamãe não está triste” e enxugar as lágrimas quando é perguntada por uma das filhas por que ela estava triste.
“A mãe, de certa maneira, tem que dar uma segurada mesmo”, diz, para depois ponderar.
“Às vezes você sonha que seus filhos te ponham no colo, mas quando você tenta, acaba não dando muito certo (risos). Toda mãe já teve isso: você tenta chorar para que seu filho tenha pena de você, mas, geralmente, eles não têm, e eu acho que esse é o papel da mãe mesmo, estar ali para segurar.”
Essa muralha na qual Eunice se transforma é marcada o tempo todo no filme.
Em uma das cenas, ela ordena que os filhos sorriam em um retrato para a revista Manchete, enquanto o marido está desaparecido, depois que o repórter pede uma feição “triste”.
“Não adianta sentar na calçada e chorar, porque os deuses não terão pena de você”, resume Fernanda, sobre a energia vital de Eunice Paiva.
Caso de Rubens Paiva está parado no Supremo
A morte de Rubens Paiva foi reconhecida somente 40 anos depois dele ter sido assassinado pelos militares.
No entanto, até hoje os culpados pelo crime não foram responsabilizados.
Foi por meio de um trabalho de investigação realizado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), que apontou os suspeitos de terem participado do assassinato do deputado.
Com base no relatório da CNV, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou, em 2014, cinco ex-integrantes do sistema de repressão da ditadura militar pelo assassinato e ocultação do cadáver do deputado: José Antonio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Jurandyr Ochsendorf e Souza, Jacy Ochsendorf e Souza e Raymundo Ronaldo Campos.
As acusações incluíam homicídio doloso, ocultação de cadáver, associação criminosa armada e fraude processual.
A Justiça Federal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia, que foi posteriormente confirmada pelo Tribunal Regional da 2ª Região.
Mas a defesa dos réus pediu um habeas corpus, negado pelo Tribunal Regional Federal. O caso chegou então ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, por meio do ministro Teori Zavascki, concedeu uma liminar em 2014, paralisando o processo.
O ministro Alexandre de Moraes herdou os processos pendentes de Zavascki após a sua morte em 2017 em decorrência de um acidente de avião. Após seis anos sem movimentação, no mês passado Moraes pediu que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre o caso.
Dos cinco militares acusados pelo crime, três já morreram.
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Postado em: 16:04
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Novembro Azul: unidades de Saúde de Tatuí promovem ações durante todo o mês
Divulgação/Prefeitura de Tatuí
A Secretaria da Saúde de Tatuí (SP) realiza a Campanha ‘Novembro Azul’, mês dedicado a prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de próstata com atividades educativas nas Unidades de Saúde, a partir desta segunda-feira (11).
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Nesta segunda-feira, às 9h, na Estratégia Saúde da Família (ESF) Jardim Gonzaga, haverá palestra sobre temas ligados à saúde integral do homem e emissão de guias para a coleta do exame PSA (Antígeno Prostático Específico) e outros tipos de exames.
Na quarta-feira (13), às 9h, será a vez da ESF “Roseli de Oliveira Camargo”, no Jd. Santa Rita de Cássia, promover as mesmas ações citadas anteriormente, em parceria com o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Sul.
Também realizarão a palestra do “Novembro Azul” e emitirão guias para a coleta do exame PSA (Antígeno Prostático Específico) e outros tipos de exames, as seguintes ESF’s: “Dr. Alceu Machado Filho”, na Vila São Cristóvão, dia 23, às 9h; e “Dr. Medardo Costa Neves” (Jd. Rosa Garcia), dia 27, às 14h.
A campanha
Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros. As maiores vítimas são homens a partir dos 50 anos de idade, além de pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho.
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Postado em: 15:06
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Chay Suede e Laura Neiva mostram primeiras fotos de Ana, a terceira filha do casal
Hanna Rocha
A terceira filha de Chay Suede e Laura Neiva nasceu na última quinta-feira (7), e neste domingo (10) os pais aproveitaram para postar as primeiras fotos com a bebê, que se chama Ana.
Eles usaram o Instagram para anunciar a chegada da filha, veja as fotos abaixo:
Laura Neiva compartilha chegada da filha.
Reprodução/Instagram
Chay Suede e sua filha, Ana
Hannah Rocha
Chay e Laura são pais de outras duas crianças: Maria, de 4 anos, e José, com 2 anos. A chegada da terceira filha veio em meio a um mistério já que o casal não quis saber o sexo da criança até o dia do parto.
Em participação no gshow, Chay explicou a decisão: “Foi a Laurinha, foi uma ideia dela. Nos outros a gente não soube no parto, a gente soube antes, assim que deu para saber. E nesse ela falou: ‘Vamos saber na hora? Será que a gente aguenta?’. E a gente aguentou! Faltam dez semanas.”
Ao comentar sobre como faz para equilibrar as gravações no Rio de Janeiro com a vida familiar em São Paulo, Chay falou em ‘malabarismo’:
“É um malabarismo, né? Eu venho para cá, eles vão para lá. No período de férias a gente fica junto. Eles vão para lá quando eu estou trabalhando direto… E quando nascer o nenenzinho, licença-paterninade da dona Globo.”
Veja também:
Em entrevista a Eliana, Chay Suede fala sobre vilão que irá interpretar em ‘Mania de Você’: ‘Ele tem uma mente doente’
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Postado em: 14:04
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