Lúcia Ferreira, de 48 anos, criou técnica em que imita a textura da madeira em peças como mesas, cadeiras, jarros, vasos de plantas e muitos outros. Lucia Ferreira, 48 anos, trabalha como artista plástica e expõe trabalho na Expoferr 2024
Caíque Rodrigues/g1 RR
“É tão caprichado que engana até cupim!”. É assim que a artista plástica Lúcia Ferreira, de 48 anos, descreve o trabalho com móveis e artigos para casa. Ela desenvolveu uma técnica curiosa para construir as peças que faz com cimento: pintá-los de maneira a imitar madeira. O resultado ela expõe e vende na Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr), que ocorre até este sábado (9) na zona Rural de Boa Vista.
🚜 Saiba tudo sobre a Expoferr
“O material não só imita a madeira de forma convincente, mas também oferece vantagens, como maior durabilidade e sustentabilidade, pois não é necessário extrair madeira para produzi-lo”, afirma a artista.
Bancos de cimentos que imitam madeira feitos por Lúcia Ferreira
Caíque Rodrigues/g1 RR
As peças de “madeira” incluem mesas, cadeiras, jarros, vasos de plantas e muitos outros. A ideia de Lúcia é imitar a beleza da madeira e dos troncos, mas sem precisar cortar nenhuma árvore. Ela conta que aprendeu sozinha a recriar o efeito que chama a atenção de quem passa. Os preços dos produtos variam entre R$ 70 e R$ 3.500.
“A técnica foi inspirada por um método dos Estados Unidos, onde o cimento é misturado com isopor. Isso ajuda a diminuir o peso das peças, já que o cimento puro seria muito pesado e inviável para a maioria dos projetos”, explicou o artista, que trabalha com essa técnica há cerca de 10 anos.
🪵 Nenhuma árvore morta no processo
Lucia Ferreira mostra mesas feitas com cimento e isopor com pinturas que imitam madeira
Caíque Rodrigues/g1 RR
Lúcia vende outras peças também, como mini-cachoeiras, anões de jardins… Todos feitos à mão. Para pintar cada detalhe de um tronco de madeira nas peças foi necessário observar a natureza e desenvolver a habilidade com pincel e a tinta. O resultado é nítido pelo realismo.
Além do cimento ecológico, o artista utiliza uma resina epóxi de piso para dar acabamento às peças. A resina proporciona um brilho notável e aumenta a resistência das esculturas, garantindo durabilidade, sofisticação e beleza.
“O segredo está nos detalhes, na pintura artesanal e na técnica de secagem. Cada peça passa por várias etapas até ficar pronta. E todo esse cuidado é o que faz a diferença”, disse.
Jarros de cimento que imitam madeira feitos por Lúcia Ferreira
Caíque Rodrigues/g1 RR
Lúcia garante que nenhuma peça se repete. Assim como na natureza, que cada tronco de árvore se difere do outro, as peças da artista também são únicas e a semelhança é tanta que muitas pessoas, ao verem o trabalho pela primeira vez, acreditam que se tratam de madeira verdadeira.
“Recebemos muitos feedbacks positivos. A maioria das pessoas chega achando que é madeira, e, quando contamos que é cimento, ficam surpresas.”
“Sempre busco criar algo bonito e criativo. Trabalhar com escultura é uma das minhas maiores paixões, e o cimento ecológico me permite dar vida a essas figuras de maneira única”, disse ela, acrescentando que se dedica ao aprimoramento constante de suas técnicas.
Detalhes na peça feita por Lúcia Ferreira que imitam textura de madeira
Caíque Rodrigues/g1 RR
A artista tem planos para expandir a produção e explorar novos mercados, mas o que realmente a impulsiona não é apenas a busca pela perfeição técnica, mas o amor pela arte.
“É o prazer de criar, de transformar o cimento em algo belo e durável. Cada peça é feita com muito carinho, e esse amor pela arte é o que me motiva a continuar inovando”.
Quando não está na Expoferr, no restante do ano, Lúcia vende a obras na loja que tem há cinco anos, a Destak Fontes, que ela administra com o apoio do irmão.
Entre os trabalhos mais sofisticados, ela também faz fontes, cascatas e até piscinas decorativas para sítios e residências. “Cada projeto é único, e estamos sempre abertos a novos desafios”.
Mesa e bancos feitos pela artista plastica Lúcia Ferreira que estão expostos na Expoferr
Caíque Rodrigues/g1 RR
🐂 Expoferr 2024
A 43ª edição da feira começou nessa terça-feira (5) e segue até o dia 9 de novembro no Parque de Exposição Dandãezinho, localizado no Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.
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Mini-cabras de 35 cm encantam visitantes de fazendinha na Exposição Agro de Roraima
Chamada pelo governo de “Expoferr Show”, a feira agropecuária é organizada pela Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação (Seadi), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Roraima (Faerr).
Este ano, o espaço da feira deve tem mais de 93 mil m² em infraestrutura montadas no Dandãezinho. A expectativa é receber 500 mil pessoas nos cinco dias de festa e movimentar R$ 600 milhões em negócios.
dição da Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr) chega à 43ª edição em 2024
Caíque Rodrigues/g1 RR
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.
Caíque Rodrigues/g1 RR
“É tão caprichado que engana até cupim!”. É assim que a artista plástica Lúcia Ferreira, de 48 anos, descreve o trabalho com móveis e artigos para casa. Ela desenvolveu uma técnica curiosa para construir as peças que faz com cimento: pintá-los de maneira a imitar madeira. O resultado ela expõe e vende na Exposição-Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr), que ocorre até este sábado (9) na zona Rural de Boa Vista.
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“O material não só imita a madeira de forma convincente, mas também oferece vantagens, como maior durabilidade e sustentabilidade, pois não é necessário extrair madeira para produzi-lo”, afirma a artista.
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Caíque Rodrigues/g1 RR
As peças de “madeira” incluem mesas, cadeiras, jarros, vasos de plantas e muitos outros. A ideia de Lúcia é imitar a beleza da madeira e dos troncos, mas sem precisar cortar nenhuma árvore. Ela conta que aprendeu sozinha a recriar o efeito que chama a atenção de quem passa. Os preços dos produtos variam entre R$ 70 e R$ 3.500.
“A técnica foi inspirada por um método dos Estados Unidos, onde o cimento é misturado com isopor. Isso ajuda a diminuir o peso das peças, já que o cimento puro seria muito pesado e inviável para a maioria dos projetos”, explicou o artista, que trabalha com essa técnica há cerca de 10 anos.
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Caíque Rodrigues/g1 RR
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“O segredo está nos detalhes, na pintura artesanal e na técnica de secagem. Cada peça passa por várias etapas até ficar pronta. E todo esse cuidado é o que faz a diferença”, disse.
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Caíque Rodrigues/g1 RR
Lúcia garante que nenhuma peça se repete. Assim como na natureza, que cada tronco de árvore se difere do outro, as peças da artista também são únicas e a semelhança é tanta que muitas pessoas, ao verem o trabalho pela primeira vez, acreditam que se tratam de madeira verdadeira.
“Recebemos muitos feedbacks positivos. A maioria das pessoas chega achando que é madeira, e, quando contamos que é cimento, ficam surpresas.”
“Sempre busco criar algo bonito e criativo. Trabalhar com escultura é uma das minhas maiores paixões, e o cimento ecológico me permite dar vida a essas figuras de maneira única”, disse ela, acrescentando que se dedica ao aprimoramento constante de suas técnicas.
Detalhes na peça feita por Lúcia Ferreira que imitam textura de madeira
Caíque Rodrigues/g1 RR
A artista tem planos para expandir a produção e explorar novos mercados, mas o que realmente a impulsiona não é apenas a busca pela perfeição técnica, mas o amor pela arte.
“É o prazer de criar, de transformar o cimento em algo belo e durável. Cada peça é feita com muito carinho, e esse amor pela arte é o que me motiva a continuar inovando”.
Quando não está na Expoferr, no restante do ano, Lúcia vende a obras na loja que tem há cinco anos, a Destak Fontes, que ela administra com o apoio do irmão.
Entre os trabalhos mais sofisticados, ela também faz fontes, cascatas e até piscinas decorativas para sítios e residências. “Cada projeto é único, e estamos sempre abertos a novos desafios”.
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Caíque Rodrigues/g1 RR
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Caíque Rodrigues/g1 RR
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Postado em: 18:00