Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) discutiram responsabilidade sobre contrato da Enel, poda de árvores e lentidão na retomada da energia. Também trocaram acusações sobre máfia das creches e rachadinha. Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) durante debate da Band no segundo turno
Reprodução/YouTube
Os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputam o segundo turno para a Prefeitura de São Paulo, participaram na noite desta segunda-feira (14) de debate organizado pela Band, em que o apagão que afeta a capital e a região metropolitana desde sexta, após um temporal, foi o principal tema abordado.
A mediação foi feita pelo jornalista Eduardo Oinegue.
A primeira pergunta foi a mesma para os dois, sobre qual solução pode ser tomada para evitar a falta de luz na cidade de São Paulo. Boulos respondeu primeiro, e afirmou que “esse apagão tem dois grandes responsáveis, a Enel, que é uma empresa que presta um serviço horroroso e que eu, como prefeito de São Paulo, a partir de 1º de janeiro do ano que vem, vou trabalhar para tirá-la daqui, e o Ricardo Nunes”, e disse que “não tem planejamento, as coisas ficam acumuladas, quando vem um temporal, e um temporal que durou menos de uma hora, a gente imagina se tivesse durado mais…”
Já Nunes respondeu que “o que aconteceu na sexta-feira realmente é algo muito triste que deixa a gente profundamente magoado” e que “o que essa empresa [Enel] tem feito com a cidade de São Paulo é inaceitável. O governo federal, que detém a concessão, regulação e fiscalização, não tenha feito nada e isso desde novembro do ano passado”.
O prefeito voltou a citar que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira estava tratando da renovação do contrato com a Enel na Europa. “Por quê o ministro dele na sexta-feira que nós tivemos um problema aqui estava lá na Europa junto com a Enel, [tratando da] renovação de contrato? Por quêo governo federal não fez a rescisão do contrato ?”, questionou.
Mais cedo, o ministro afirmou que Nunes faz “fake news” sobre o tema, e disse que o prefeito “aprendeu rápido com o seu concorrente aqui Pablo Marçal quando o que era o campeão da fake news e da falsificação de documento público. Ele fez uma fake news dizendo que nós estávamos tratando da renovação da distribuição da Enel. A Enel vence seu contrato em 2028. Ela tem até 2026 para se manifestar sobre a sua renovação. Na verdade, ainda dá tempo do prefeito se preocupar com a questão urbanística de São Paulo”.
No fim do segundo bloco, os dois candidatos trocaram acusações. Boulos questionou a investigação da Polícia Federal na gestão municipal sobre a chamada “máfia das creches”. E o prefeito, quis saber sobre a investigação da rachadinha do deputado Alessandro Janones (Avante), em que Boulos foi o relator na Câmara dos Deputados.
“Você fez o que como deputado? Só fez passar pano na rachadinha do Janones e passar pano na Enel. Aí não dá”, afirmou Nunes.
“Eu nunca fiz rachadinha. Você fez a rachadinha das creches. Queria te fazer uma pergunta. Você sabe que está sendo investigada pela Polícia Federal a máfia das creches, você está na lá. Existe a acusação que você teria recebido um cheque. Então quero fazer essa pergunta para você responder quem está em São Paulo. Você recebeu o cheque na sua conta no Santander como consta a acusação da Polícia Federal?”, perguntou Boulos.
Nunes e Boulos tiveram 25 mil votos de diferença no primeiro turno; o prefeito, que concorre à reeleição, teve 1.801.139 votos (29,48% dos votos válidos), e o deputado federal, 1.776.127 votos (29,07%).
Pesquisa Datafolha divulgada em 10 de outubro, a primeira do segundo turno, mostra Nunes com 55% das intenções de voto e Boulos, com 33%.
Regras
O debate, na modalidade de banco de minutos, foi dividido em três blocos:
Primeiro bloco: cada candidato teve dois minutos para responder a uma pergunta escolhida pela produção da Band, por ordem de sorteio. Na sequência, em confronto direto, cada um teve 12 minutos para administrar como achar melhor;
Segundo bloco: quatro jornalistas do Grupo Bandeirantes de Comunicação fizeram perguntas de forma intercalada, com comentário do opositor. Para a resposta e réplica, o candidato teve 3 minutos. Já o comentário foi de 1 minuto;
Terceiro bloco: começou com mais um confronto direto entre os dois candidatos, novamente com 12 minutos disponíveis para cada um;
Nas considerações finais, cada um teve 2 minutos para discorrer sobre os cinco temas mais pesquisados pelos eleitores durante o debate.
Reprodução/YouTube
Os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputam o segundo turno para a Prefeitura de São Paulo, participaram na noite desta segunda-feira (14) de debate organizado pela Band, em que o apagão que afeta a capital e a região metropolitana desde sexta, após um temporal, foi o principal tema abordado.
A mediação foi feita pelo jornalista Eduardo Oinegue.
A primeira pergunta foi a mesma para os dois, sobre qual solução pode ser tomada para evitar a falta de luz na cidade de São Paulo. Boulos respondeu primeiro, e afirmou que “esse apagão tem dois grandes responsáveis, a Enel, que é uma empresa que presta um serviço horroroso e que eu, como prefeito de São Paulo, a partir de 1º de janeiro do ano que vem, vou trabalhar para tirá-la daqui, e o Ricardo Nunes”, e disse que “não tem planejamento, as coisas ficam acumuladas, quando vem um temporal, e um temporal que durou menos de uma hora, a gente imagina se tivesse durado mais…”
Já Nunes respondeu que “o que aconteceu na sexta-feira realmente é algo muito triste que deixa a gente profundamente magoado” e que “o que essa empresa [Enel] tem feito com a cidade de São Paulo é inaceitável. O governo federal, que detém a concessão, regulação e fiscalização, não tenha feito nada e isso desde novembro do ano passado”.
O prefeito voltou a citar que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira estava tratando da renovação do contrato com a Enel na Europa. “Por quê o ministro dele na sexta-feira que nós tivemos um problema aqui estava lá na Europa junto com a Enel, [tratando da] renovação de contrato? Por quêo governo federal não fez a rescisão do contrato ?”, questionou.
Mais cedo, o ministro afirmou que Nunes faz “fake news” sobre o tema, e disse que o prefeito “aprendeu rápido com o seu concorrente aqui Pablo Marçal quando o que era o campeão da fake news e da falsificação de documento público. Ele fez uma fake news dizendo que nós estávamos tratando da renovação da distribuição da Enel. A Enel vence seu contrato em 2028. Ela tem até 2026 para se manifestar sobre a sua renovação. Na verdade, ainda dá tempo do prefeito se preocupar com a questão urbanística de São Paulo”.
No fim do segundo bloco, os dois candidatos trocaram acusações. Boulos questionou a investigação da Polícia Federal na gestão municipal sobre a chamada “máfia das creches”. E o prefeito, quis saber sobre a investigação da rachadinha do deputado Alessandro Janones (Avante), em que Boulos foi o relator na Câmara dos Deputados.
“Você fez o que como deputado? Só fez passar pano na rachadinha do Janones e passar pano na Enel. Aí não dá”, afirmou Nunes.
“Eu nunca fiz rachadinha. Você fez a rachadinha das creches. Queria te fazer uma pergunta. Você sabe que está sendo investigada pela Polícia Federal a máfia das creches, você está na lá. Existe a acusação que você teria recebido um cheque. Então quero fazer essa pergunta para você responder quem está em São Paulo. Você recebeu o cheque na sua conta no Santander como consta a acusação da Polícia Federal?”, perguntou Boulos.
Nunes e Boulos tiveram 25 mil votos de diferença no primeiro turno; o prefeito, que concorre à reeleição, teve 1.801.139 votos (29,48% dos votos válidos), e o deputado federal, 1.776.127 votos (29,07%).
Pesquisa Datafolha divulgada em 10 de outubro, a primeira do segundo turno, mostra Nunes com 55% das intenções de voto e Boulos, com 33%.
Regras
O debate, na modalidade de banco de minutos, foi dividido em três blocos:
Primeiro bloco: cada candidato teve dois minutos para responder a uma pergunta escolhida pela produção da Band, por ordem de sorteio. Na sequência, em confronto direto, cada um teve 12 minutos para administrar como achar melhor;
Segundo bloco: quatro jornalistas do Grupo Bandeirantes de Comunicação fizeram perguntas de forma intercalada, com comentário do opositor. Para a resposta e réplica, o candidato teve 3 minutos. Já o comentário foi de 1 minuto;
Terceiro bloco: começou com mais um confronto direto entre os dois candidatos, novamente com 12 minutos disponíveis para cada um;
Nas considerações finais, cada um teve 2 minutos para discorrer sobre os cinco temas mais pesquisados pelos eleitores durante o debate.
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Postado em: 00:03