Clientes têm até terça-feira (26) para pedir valores pagos de volta. Empresa disse que irá apresentar um plano de recuperação à Justiça. Casal de São Carlos que pagou por viagem na 123 milhas não é ressarcido
Planejar uma viagem, pagá-la por meses e, na hora de desfrutar, ficar sabendo que seus sonhos foram cancelados e ainda não saber quando receberá o dinheiro pago. Essa realidade foi vivida por mais de 800 mil clientes da 123 Milhas no último ano.
Entre eles estão o empresário Rodolfo de Souza e o namorado, moradores de Araras (SP). Por anos, eles usaram a 123 Milhas para suas viagens de férias para Florianópolis. Mas, em 2022, decidiram por uma viagem internacional com o destino à Itália para ser feita em novembro de 2023 e pagaram em 10 parcelas de R$ 498.
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Mas a viagem nunca ocorreu. Em agosto de 2023, a 123 Milhas suspendeu os pacotes e a emissão de passagens promocionais.
LEIA TAMBÉM: Caso 123 Milhas: clientes têm menos de uma semana para consultar lista de credores; veja o passo a passo
O empresário Rodolfo de Souza teve prejuízo de R$ 5 mil por uma viagem comprada na 123 Milhas que foi cancelada
Reprodução EPTV
O casal não recebeu o dinheiro de volta. O nome deles consta de uma lista de credores da empesa divulgada recentemente (clique aqui para acessar a lista). Os clientes lesados têm até 26 de novembro para consultar a lista de credores da empresa. E, se for o caso, pedir a inclusão ou a correção dos valores a receber.
A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial. Em nota enviada à EPTV, afiliada da TV Globo, disse que irá apresentar um plano de recuperação judicial dentro do prazo estabelecido pela justiça, mas nada informou sobre o prazo para reembolsar os clientes.
Enquanto isso o site da empresa está ativo e oferecendo pacotes de viagem.
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Banner da 123 Milhas
Reprodução/TV Globo
O advogado Guilherme Galhardo não é muito otimista sobre a recuperação do dinheiros pelos clientes.
“Existem alguns planos de recuperação judicial que prevêm pagamentos de 10 até 20 anos. Como o trabalhador tem a prioridade no recebimento, o credor que está com esse crédito da compra, por exemplo da passagem aérea, vai ficar em último na lista. Não vou dizer que há a garantia de recebimento, mas, infelizmente, muito provavelmente vai demorar para perceber esse o valor”, afirmou.
Após a decepção, Souza não pretende mais usar serviços de agências online. “Agora é comprar no site da companhia e reserva de hotel diretamente com o hotel, nunca mais por agência virtual, nem pensar, afirmou.
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Planejar uma viagem, pagá-la por meses e, na hora de desfrutar, ficar sabendo que seus sonhos foram cancelados e ainda não saber quando receberá o dinheiro pago. Essa realidade foi vivida por mais de 800 mil clientes da 123 Milhas no último ano.
Entre eles estão o empresário Rodolfo de Souza e o namorado, moradores de Araras (SP). Por anos, eles usaram a 123 Milhas para suas viagens de férias para Florianópolis. Mas, em 2022, decidiram por uma viagem internacional com o destino à Itália para ser feita em novembro de 2023 e pagaram em 10 parcelas de R$ 498.
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Mas a viagem nunca ocorreu. Em agosto de 2023, a 123 Milhas suspendeu os pacotes e a emissão de passagens promocionais.
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O empresário Rodolfo de Souza teve prejuízo de R$ 5 mil por uma viagem comprada na 123 Milhas que foi cancelada
Reprodução EPTV
O casal não recebeu o dinheiro de volta. O nome deles consta de uma lista de credores da empesa divulgada recentemente (clique aqui para acessar a lista). Os clientes lesados têm até 26 de novembro para consultar a lista de credores da empresa. E, se for o caso, pedir a inclusão ou a correção dos valores a receber.
A empresa entrou com um pedido de recuperação judicial. Em nota enviada à EPTV, afiliada da TV Globo, disse que irá apresentar um plano de recuperação judicial dentro do prazo estabelecido pela justiça, mas nada informou sobre o prazo para reembolsar os clientes.
Enquanto isso o site da empresa está ativo e oferecendo pacotes de viagem.
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Reprodução/TV Globo
O advogado Guilherme Galhardo não é muito otimista sobre a recuperação do dinheiros pelos clientes.
“Existem alguns planos de recuperação judicial que prevêm pagamentos de 10 até 20 anos. Como o trabalhador tem a prioridade no recebimento, o credor que está com esse crédito da compra, por exemplo da passagem aérea, vai ficar em último na lista. Não vou dizer que há a garantia de recebimento, mas, infelizmente, muito provavelmente vai demorar para perceber esse o valor”, afirmou.
Após a decepção, Souza não pretende mais usar serviços de agências online. “Agora é comprar no site da companhia e reserva de hotel diretamente com o hotel, nunca mais por agência virtual, nem pensar, afirmou.
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Postado em: 08:04