Internacional
VÍDEO: Imagens aéreas mostram tanque israelense disparando contra local que abrigava chefe do Hamas, Yahya Sinwar
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram nesta sexta-feira (18) um novo vídeo da operação que resultou na morte do número 1 do Hamas, Yahya Sinwar.
Nas imagens, é possível ver que um tanque posicionado a alguns metros de distância do local onde Sinwar estava, atira contra o edifício, em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza.
“Nesta semana (quarta-feira), tropas da 828ª Brigada que opera na área de Tel al-Sultan, em Rafah, identificaram vários suspeitos na área. As tropas realizaram varreduras, durante as quais encontraram terroristas que atiraram contra eles e lançaram granadas. Os soldados responderam ao fogo, atingindo os terroristas, que iniciaram tentativas de fuga e se dividiram em dois edifícios adjacentes na área”, afirma um relato oficial publicado pelas FDI.
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“As tropas continuaram a sua atividade e varreduras na área para atingir os terroristas, e dispararam contra os edifícios com tanques, eliminando os terroristas. Durante as varreduras realizadas pelas tropas na manhã seguinte, o corpo do líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi identificado”, diz o texto.
Tanque israelense atira contra local que abrigava número 1 do Hamas, Yahya Sinwar
Forças de Defesa de Israel
Na quinta-feira, Israel já havia divulgado um outro vídeo que mostra os últimos momentos de Sinwar com vida. Já ferido, ele joga o que parece ser um pedaço de madeira no drone que realizava as filmagens.
O Hamas confirmou nesta sexta a morte de Sinwar, número 1 do grupo terrorista e mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, morreu na quarta, durante um confronto em terra na Faixa de Gaza. Seu corpo foi reconhecido na quinta-feira.
Yahya Sinwar, líder do Hamas, que controla a Faixa de Gaza
REUTERS/Mohammed Salem/File Photo
Este foi o primeiro pronunciamento do Hamas desde o anúncio da morte de Sinwar. A confirmação da morte foi feita por Khalil al-Hayya, membro do alto escalão do grupo terrorista — que está sem comando.
Embora todos os membros da cúpula do grupo tenham sido mortos por Israel, al-Hayya, que é vice-líder do Hamas no Catar, afirmou que o Hamas continuará lutando e prometeu vingança.
Ele disse que o Hamas não devolverá os reféns em poder do grupo terrorista enquanto a guerra em Gaza não acabar.
“Esses prisioneiros não retornarão a vocês antes do fim da agressão a Gaza e da retirada de Gaza”, afirmou.
Al-Hayya virou um dos nomes cotados para assumir a liderança do grupo.
Morte de Sinwar
Vídeo mostra Yahya Sinwar momentos antes da morte
As Forças Armadas de Israel anunciaram na quinta-feira (17) que mataram Yahya Sinwar, um dos principais alvos dos israelenses. Há um ano, quando começou a guerra contra o Hamas, o primeiro bombardeio de Israel na Faixa de Gaza foi direcionado à casa de Sinwar.
O terrorista já ficou preso por 23 anos em Israel e teve papel de governante dentro da Faixa Gaza. Ele foi eleito o chefe do Hamas após a morte de Ismail Haniyeh, que foi assassinado por Israel no Irã em julho.
Com apenas dois meses de mandato, Sinwar foi o comandante que chefiou o grupo terrorista por menos tempo. Ele era o único remanescente do principal escalão à frente do Hamas. Todos morreram por ataques de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.
De acordo com as autoridades, o terrorista morreu durante um confronto com soldados israelenses dentro de uma residência em Rafah, no sul de Gaza. A região foi onde Sinwar nasceu e cresceu.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou Sinwar de “destruir suas vidas” e disse que a morte do terrorista “não significa que a guerra acabou”.
A caçada por Sinwar durou mais de um ano e motivou “dezenas de ações realizadas pelas Forças Armadas e pelo Shin Bet [o serviço secreto israelense]”, segundo o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari.
O conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, afirmou nesta quinta que “Inteligência americana ajudou Israel a rastrear e caçar líderes do Hamas, inclusive Sinwar”.
Nascido e crescido na Faixa de Gaza, Sinwar era o líder do Hamas que mais conhecia o território, o que dificultou as operações de Israel. A estratégia, segundo o porta-voz, foi cercá-lo a partir de ataques ao redor de áreas onde o serviço de inteligência identificava que ele poderia estar.
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Preso por 23 anos, fluente em hebraico, crescido em Gaza: quem era Yahya Sinwar, morto por Israel 2 meses após assumir comando do Hamas
Arcada dentária identificou terrorista
Na mesma operação, soldados israelenses mataram outros dois integrantes do Hamas, que ainda não haviam sido identificados até a última atualização desta reportagem. Após a troca de tiros, os militares suspeitaram que o terceiro combatente era Sinwar.
Eles colheram amostras de DNA e, após uma análise por peritos, confirmaram que se tratava do terrorista. Segundo a imprensa israelense, exames de arcada dentária também foram feitos.
Sinwar é considerado o principal mentor do ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, além de sequestrar outras 230. Israel jurou Sinwar de morte no dia seguinte.
O atentado foi o início da guerra na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel. Recentemente, os militares israelenses abriram uma nova frente de batalha contra o grupo extremista Hezbollah, no Líbano.
Tanto o Hamas quanto o Hezbollah são apoiados pelo Irã. O conflito de Israel com esses grupos tem irritado o governo iraniano.
Em 1º de outubro, o Irã lançou uma chuva de mísseis contra Israel. À época, Teerã disse que o ataque foi uma retaliação ao assassinato, pelas forças israelenses, dos então líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh.
O governo israelense prometeu vingança, e o caso gerou temores de uma grande escalada do conflito no Oriente Médio.
Quem foi Yahya Sinwar
Depois de seis anos sendo o chefe do Hamas na Faixa de Gaza e o número 2 na hierarquia do grupo, Sinwar foi nomeado em agosto o comandante máximo do grupo terrorista, após a morte de Haniyeh.
Desde que virou comandante, o paradeiro de Sinwar era secreto. No entanto, o perfil do terrorista deu pistas a Israel, já que ele tinha uma relação de proximidade com moradores do território.
Eleito por meio de votações secretas, Yahya Sinwar governou a Faixa de Gaza por seis anos. Antes disso, ele passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua pela morte de dois soldados e de quatro palestinos ligados a Israel.
O terrorista foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos. Em troca, Israel recebeu de volta o soldado Gilad Shalit, que havia sido sequestrado cinco anos antes pelo Hamas.
Sinwar falava e escrevia hebraico fluentemente — ele disse que, enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.
Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com apenas duas palavras: “risco calculado”.
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Postado em: 12:04
Internacional
Eleições dos EUA: Trump vota na Flórida
Reprodução/Globonews
O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump votou nas eleições na tarde desta terça-feira (5), na Flórida.
Trump votou ao lado de sua esposa, Melania, em um centro recreativo em Palm Beach, perto de Mar-a-Lago, onde o republicano tem uma mansão.
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MAPA DA APURAÇÃO: Confira a apuração da eleição dos EUA em tempo real
O político chegou à Flórida na manhã desta terça após comício em Grand Rapids, no Michigan, onde fechou sua campanha presidencial na noite de segunda. Sua comitiva foi filmada entrando em sua casa às 2h do horário local (4h no horário de Brasília).
Kamala Harris, a candidata democrata e sua rival no pleito, votou por correio no domingo.
Seu vice, J.D. Vance, votou no final da manhã nesta quinta em Cincinnati, em Ohio, ao lado de sua família.
Eleições nos EUA: Kamala e Trump empatam na primeira urna apurada
Antes de ir votar, Trump pediu a seus eleitores não desanimem de ir votar por causa das filas nos locais de votação e chamou os democratas de “comunistas radicais” em publicação na rede social X.
“Este será o dia mais importante da história americana. O entusiasmo dos eleitores está imenso porque as pessoas querem fazer a América grande de novo. Isso significa que as filas estarão longas. Preciso que você entregue seu voto, não importa quanto tempo leve. FIQUE NA FILA! Os democratas comunistas radicais querem que você faça as malas e vá para casa. Juntos, teremos uma vitória tremenda”, escreveu Trump.
Donald Trump em comício na Pensilvânia
REUTERS/Brian Snyder
Cenário apertado
Os norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira (5) diante de uma das campanhas mais singulares da história recente dos Estados Unidos. O resultado também será inédito: dele, sairá a primeira presidente mulher dos EUA ou o primeiro presidente condenado pela Justiça do país.
Frente a frente estão Kamala Harris, uma ex-procuradora-geral que é a atual vice-presidente do país e reinjetou ânimo entre o eleitorado democrata ao assumir o lugar de Joe Biden na briga pelo comando da Casa Branca, gerando um clima de euforia que foi comparado ao causado por Barack Obama em 2008.
E Donald Trump, o ex-magnata do mercado imobiliário de luxo e ex-presidente dos EUA que tenta voltar ao posto após conseguir mobilizar e reorganizar seu eleitorado mesmo depois de virar réu em quatro processos e ser condenado em um deles.
As pesquisas de intenção de votos apresentaram ao longo da campanha o cenário mais apertado já registrado, o que fará com que a eleição provavelmente seja definida por uma margem muito estreita de votos.
Quando sairá o resultado?
As últimas urnas devem ser fechadas às 2h de quarta-feira (6), pelo horário de Brasília, no Havaí. No entanto, resultados serão divulgados a partir de 20h desta terça-feira em alguns estados, como Indiana e Kentucky.
Ainda não se sabe quando o resultado oficial das eleições presidenciais dos EUA sairá. Como cada estado possui regras diferentes para apuração, o tempo de contagem pode variar em todo o país.
As projeções apontam que até a tarde de quarta-feira (6) pode ser possível saber quem venceu as eleições. No entanto, como a eleição deve ser disputada, atrasos podem acontecer.
Em 2020, por exemplo, Joe Biden foi projetado como vencedor apenas quatro dias após as eleições, em um sábado. Em 2016, Donald Trump foi declarado eleito na madrugada seguinte à eleição.
VÍDEOS: Eleições nos EUA
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Postado em: 14:04
Internacional
Papa faz visita à Emma Bonino, defensora do direito ao aborto na Itália
REUTERS/Max Rossi/Foto de arquivo
O papa Francisco saiu do Vaticano e fez uma rara visita domiciliar nesta terça-feira a Emma Bonino, uma política veterana mais conhecida na Itália por sua campanha bem-sucedida na década de 1970 para legalizar o aborto.
Francisco, líder da Igreja Católica com 1,4 bilhão de membros, frequentemente expressa uma oposição feroz ao aborto. Ele já disse que fazer um aborto é “assassinato” e equivale a “contratar um assassino”.
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Mas ele também tem estabelecido relações com várias figuras anticlericais italianas.
Bonino, de 76 anos, recebeu alta do hospital no mês passado após sofrer de problemas respiratórios e cardíacos. No ano passado, ela disse que havia se recuperado de uma batalha de oito anos contra um câncer de pulmão.
Papa Francisco
AP
Francisco, que tem 87 anos e está lidando com problemas de saúde, foi visto visitando seu apartamento no centro de Roma depois de uma ida à Pontifícia Universidade Gregoriana, nas proximidades.
A assessoria de imprensa do Vaticano confirmou a visita do papa, mas disse que não forneceria mais detalhes. Bonino disse que não tinha comentários sobre a visita.
Bonino foi originalmente eleita para o Parlamento italiano em 1976 como membro do Partido Radical, que impulsionou a aprovação de uma lei para legalizar o aborto em 1978, posteriormente confirmada por um referendo nacional em 1981.
No início de seu papado de 11 anos, Francisco era conhecido por se encontrar regularmente com Eugenio Scalfari, um ateu declarado que fundou o jornal de centro-esquerda La Repubblica e foi parlamentar socialista por um mandato. Ele morreu em 2022.
No dia de Nossa Senhora Aparecida, Papa Francisco envia mensagem para o Brasil
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Postado em: 13:05
Internacional
Eleições nos EUA: corrida eleitoral foi ‘montanha-russa’ com altos e baixos de Kamala, Biden e Trump
A disputa eleitoral nos EUA chega na reta final com um resultado imprevisível. Ao longo dos meses de campanha, as candidaturas republicana e democrata tiveram diversos altos e baixos, com momentos determinantes para o desfecho do confronto.
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A corrida deste ano foi marcado por tribunais, acusações, atentados e reveses nas chapas eleitorais, marcando a eleição de 2024 como uma das mais fora do comum da história do país.
Confirma momentos determinantes das campanhas que levaram a uma votação acirrada no 5 de novembro.
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA.
Jacqueline Santiago/GloboNews
Condenação de Trump
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Condenação de Trump.
Jacqueline Santiago/GloboNews
No dia 30 de maio, nos primeiros passos da campanha do país, o então pré-candidato republicano, Donald Trump, foi condenado em 34 acusações por comprar o silêncio da ex-atriz pornô Stormy Daniels. Foi a primeira vez na história que um ex-presidente dos EUA foi condenado criminalmente.
As investigações apontaram que Trump falsificou registros comerciais para esconder um pagamento em dinheiro a Daniels na véspera das eleições de 2016, para que ela não divulgasse o encontro sexual.
A lei americana não prevê nada que impedisse Trump, que ainda enfrenta outros três processos criminais, de concorrer à Casa Branca após o veredito de culpado.
A condenação tomou a imprensa mundial, mas teve pouco impacto entre os apoiadores. Os republicanos dobraram o apoio inabalável ao candidato do partido.
Debate Trump x Biden
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Debate Trump x Biden.
Jacqueline Santiago/GloboNews
Um mês mais tarde, o debate entre Trump e o então também pré-candidato Joe Biden mudou o rumo da campanha democrata. As esperanças do partido em uma candidatura de Biden foram destruídas depois que o presidente teve um desempenho desastroso no confronto contra Donald Trump.
Biden, de 81 anos, se atrapalhou com as palavras e muitas vezes pareceu esquecer o que estava dizendo, reforçando temores já existentes de que o democrata não estaria apto a concorrer novamente à presidência
O presidente tentou minimizar a má repercussão do debate, classificando-o como uma “noite ruim”, mas eleitores e doadores pressionaram Biden, ameaçando retirar o apoio financeiro se ele não se afastasse da corrida. As pesquisas pós-debate mostraram Trump ganhando distância de Biden na corrida, mas a Casa Branca insistia que Biden não abandonaria a disputa.
Atentado contra Trump
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Atentado contra Trump.
Jacqueline Santiago/GloboNews
No dia 13 de julho, outro episódio chocou o mundo na corrida à presidência nos EUA. O republicano Donald Trump foi vítima de um atentado no estado da Pensilvânia. O ex-presidente ficou ferido após ser atingido por disparos. Logo após o ataque, Trump se abaixou e pôs as mãos na orelha.
Em segundos, o republicano foi ajudado a se levantar, já ensanguentado. Num gesto midiático, Trump ergueu o punho no ar e gesticulou com a boca a palavra “lute” para uma plateia enlouquecida, criando uma das imagens mais icônicas da história política americana.
Um homem que assistia o comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O atirador foi morto.
“Eu levei um tiro pela democracia”, disse o candidato a apoiadores em um comício após o ataque. Nesse momento, muita gente achou que a vitória de Trump era certa.
Biden desiste da corrida eleitoral
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Biden desiste da corrida.
Jacqueline Santiago/GloboNews
Pouco tempo depois, no domingo de 21 de julho, Biden — que estava extremamente pressionado dentro e fora do partido — finalmente desistiu de continuar na corrida.
Biden anunciou pelas redes sociais que não buscaria a reeleição, se tornando o primeiro presidente em exercício desde 1968 a não buscar um segundo mandato.
Logo após deixar a disputa, Biden anunciou apoio à vice-presidente Kamala Harris, pedindo aos democratas que doassem para a campanha.
Kamala Harris é oficializada pelo partido democrata
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Kamala Harris oficializada como candidata do partido democrata.
Jacqueline Santiago/GloboNews
A campanha democrata ganhou fôlego ao oficializar a vice-presidente Kamala Harris como candidata pelo partido.
Duas semanas após a desistência de Biden, Kamala garantiu a indicação democrata formalmente, tornando-se a primeira mulher negra a liderar uma chapa de um grande partido.
A entrada da democrata na corrida reenergizou o partido e trouxe resultados imediatos nas pesquisas de opinião, recuperando os ganhos que Trump havia feito durante a crise de Biden, inclusive nos estados decisivos para a votação.
Debate Kamala x Trump
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Debate entre Kamala Harris e Trump.
Jacqueline Santiago/GloboNews
No dia 10 de setembro, foi a vez de Kamala Harris enfrentar Trump no debate de 90 minutos transmitido ao vivo pela ABC News.
Kamala usou o espaço para se apresentar aos eleitores e adotou uma postura inabalável no confronto, provocando o oponente em diversas oportunidades.
A democrata partiu para a ofensiva desde o início e passou a maior parte do debate olhando diretamente para Trump, muitas vezes sorrindo, rindo alto ou balançando a cabeça incrédula enquanto ele respondia às perguntas.
A candidata chamou Trump de “fraco” e “errado e afirmou que Trump foi demitido por 81 milhões de eleitores, número de americanos que votaram no presidente Joe Biden em 2020. “Claramente, ele está tendo muita dificuldade em processar isso”, disse Kamala.
A democrata continuou em alta na corrida ao sair como vitoriosa do confronto.
E agora?
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. E agora?
Jacqueline Santiago/GloboNews
Após sofrer o revés na corrida com a chegada de Kamala Harris, Trump chegou a ganhar certo fôlego na disputa, chegando a superar a democrata em algumas pesquisas de intenção de voto.
O republicano, no entanto, deu declarações polêmicas no comício do ex-presidente realizado em Nova York. O evento foi marcado por falas de piadas consideradas preconceituosas e misóginas, além de ofensas direcionadas a diversos grupos étnicos, como porto-riquenhos. O país foi chamado de “ilha flutuante de lixo” pelo comediante Tony Hinchcliffe
Neste momento, a disputa segue imprevisível. O resultado será conhecido pelo mundo esta semana, após a votação no dia 5 de novembro.
VÍDEO: Eleições nos EUA 2024
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Postado em: 12:04
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