Internacional
VÍDEO: Exército de Israel divulga imagens de Yahya Sinwar momentos antes de ser morto
O Exército de Israel divulgou nesta quinta-feira (17) imagens de Yahya Sinwar momentos antes dele ser morto pelas forças israelenses. Sinwar era o número 1 do grupo terrorista Hamas e mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta quinta-feira (17) que mataram Sinwar. Ele era um dos principais alvos de Israel e sua morte foi um “acerto de contas”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. (Leia mais abaixo)
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Segundo o porta-voz da FDI, Avichay Adraee, as imagens mostram Sinwar em seus momentos finais: derrotado, desprezado e fugitivo.
No vídeo, um drone do exército entra em uma casa destruída em Rafah, na Faixa de Gaza, onde é possível ver Sinwar sentado em uma poltrona. A princípio, o terrorista está segurando uma tábua de madeira e não se move, apenas encara o drone. Momentos depois, ele atira o objeto em direção ao drone. (Veja no vídeo em destaque)
Apesar da confirmação ter sido nesta quinta, a morte ocorreu na quarta (16). Segundo Adraee, soldados da IDF patrulhavam pelo bairro de Tel al-Sultan, em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, quando avistaram três terroristas fugindo de uma casa para outra, e imediatamente iniciaram um confronto com eles. Yahya Sinwar fugiu sozinho para um dos prédios, e então o drone entrou em ação para o procurar.
Após identificar Sinwar dentro do prédio, as forças da IDF abriram fogo contra o edifício e realizaram uma varredura, segundo o porta-voz do Exército. O terrorista foi encontrado vestindo um colete à prova de balas, com uma pistola e 40 mil shekels (equivalente a R$ 60,5 mil).
Drone mostra Yahya Sinwar antes de ser morto na Faixa de Gaza
Forças de Defesa de Israel
O chefe da FDI, o tenente-general Herzi Halevi, afirmou em pronunciamento nesta quinta que a perseguição a Sinwar no último ano o fez “agir como um fugitivo, forçando-o a mudar de localização várias vezes”.
Halevi disse que os soldados encontraram Sinwar durante uma operação regular e não sabiam que ele estava lá, ao contrário de operações anteriores contra líderes militantes que eram baseadas em inteligência abrangente.
“Aqui, não tínhamos isso, e sua resposta foi muito, muito forte”, disse Halevi às tropas durante uma visita ao local onde Sinwar foi morto.
Yahya Sinwar já ficou preso por 23 anos em Israel e teve papel de governante dentro da Faixa Gaza. Ele foi eleito o chefe do Hamas após a morte de Ismail Haniyeh, que foi assassinado por Israel no Irã em julho.
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Drone israelense flagrou Yahya Sinwar pouco antes de ele ser morto
Forças de Defesa de Israel
Morte de Yahya Sinwar
Yahya Sinwar, líder do Hamas, que controla a Faixa de Gaza
REUTERS/Mohammed Salem/File Photo
Com a morte de Sinwar confirmada nesta quinta, ele foi o comandante que chefiou o grupo terrorista por menos tempo, apenas dois meses. Ele era o único remanescente do principal escalão à frente do Hamas. Todos morreram por ataques de Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza.
De acordo com as autoridades, o terrorista morreu durante um confronto com soldados israelenses dentro de uma residência em Rafah, no sul de Gaza. A região foi onde Sinwar nasceu e cresceu.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou Sinwar de “destruir suas vidas” e disse que a morte do terrorista “não significa que a guerra acabou”.
A caçada por Sinwar durou mais de um ano e motivou “dezenas de ações realizadas pelas Forças Armadas e pelo Shin Bet [o serviço secreto israelense]”, segundo o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari.
O conselheiro de Segurança dos EUA, Jake Sullivan, afirmou nesta quinta que “Inteligência americana ajudou Israel a rastrear e caçar líderes do Hamas, inclusive Sinwar”.
Nascido e crescido na Faixa de Gaza, Sinwar era o líder do Hamas que mais conhecia o território, o que dificultou as operações de Israel. A estratégia, segundo o porta-voz, foi cercá-lo a partir de ataques ao redor de áreas onde o serviço de inteligência identificava que ele poderia estar.
Arcada dentária identificou terrorista
Na mesma operação, soldados israelenses mataram outros dois integrantes do Hamas, que ainda não haviam sido identificados até a última atualização desta reportagem. Após a troca de tiros, os militares suspeitaram que o terceiro combatente era Sinwar.
Eles colheram amostras de DNA e, após uma análise por peritos, confirmaram que se tratava do terrorista. Segundo a imprensa israelense, exames de arcada dentária também foram feitos.
Sinwar é considerado o principal mentor do ataque de 7 de outubro de 2023 em Israel, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, além de sequestrar outras 230. Israel jurou Sinwar de morte no dia seguinte.
O atentado foi o início da guerra na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel. Atualmente, os militares israelenses abriram uma nova frente de batalha contra o grupo extremista Hezbollah, no Líbano.
Tanto o Hamas quanto o Hezbollah são apoiados pelo Irã. O conflito de Israel com esses grupos tem irritado o governo iraniano.
Em 1º de outubro, o Irã lançou uma chuva de mísseis contra Israel. À época, Teerã disse que o ataque foi uma retaliação ao assassinato, pelas forças israelenses, dos então líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh.
O governo israelense prometeu vingança, e o caso gerou temores de uma grande escalada do conflito no Oriente Médio.
Quem foi Yahya Sinwar
Depois de seis anos sendo o chefe do Hamas na Faixa de Gaza e o número 2 na hierarquia do grupo, Sinwar foi nomeado em agosto o comandante máximo do grupo terrorista, após a morte de Haniyeh.
Desde que virou comandante o paradeiro de Sinwar era secreto. No entanto, o perfil do terrorista deu pistas a Israel, já que ele tinha uma relação de proximidade com moradores do território.
Eleito por meio de votações secretas, Yahia Sinwar governou a Faixa de Gaza por seis anos. Antes disso, ele passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua pela morte de dois soldados e de quatro palestinos ligados a Israel.
O terrorista foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos. Em troca, Israel recebeu de volta o soldado Gilad Shalit, que havia sido sequestrado cinco anos antes pelo Hamas.
Sinwar falava e escrevia hebraico fluentemente — ele disse que, enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.
Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu com apenas duas palavras: “risco calculado”.
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Postado em: 18:00
Internacional
Manifestação reúne milhares em Valência após enchente histórica
REUTERS/Ana Beltran
Milhares de manifestantes se reuniram neste sábado (9) na cidade espanhola de Valência contra a gestão das inundações de 29 de outubro, que deixaram mais de 200 mortos.
Os manifestantes se concentraram na praça da Câmara Municipal, de onde seguiram até o Palácio da Generalitat, sede do governo regional. Eles exigiram, principalmente, a renúncia do presidente regional do leste de Valência, Carlos Mazón, mas não pouparam críticas ao Executivo central, do socialista Pedro Sanches.
As principais acusações contra os políticos são de não terem alertado de forma clara e contundente os cidadãos para o poder das chuvas que se aproximavam, e de terem reagido tardiamente e mal para ajudar a população de quase 80 municípios.
“Nas horas anteriores era quando deveriam ter avisado para que ficássemos alertas, para que as crianças não tivessem ido à escola, para que não tivéssemos ido de carro para o trabalho”, criticou o aposentado Julián García, 73.
Grupos civis e sindicatos protestam contra a gestão da resposta emergencial às enchentes no leste da Espanha, em Valência, em 9 de novembro de 2024.
REUTERS/Ana Beltran
As inundações deixaram 220 mortos no leste da Espanha, 212 deles na região de Valência, onde é feito um esforço para limpar o atoleiro em que muitas cidades se converteram e encontrar dezenas de desaparecidos.
A arquivista Ana de la Rosa, 30, considera que “houve má gestão por trás, guerras políticas entre a Generalitat, que tinha as competências” para oferecer soluções em primeiro lugar, “com o governo central”. “Envolveram-se em guerrilhas políticas quando não era o momento. Os cidadãos precisavam de ajuda, e não desse tipo de comportamento”, acrescentou.
A moradora Trini Orduña atribuiu a culpa igualmente a Valencia e Madri, chamando a classe política do país de “vergonhosa” e a gestão da catástrofe de “horrorosa”.
Grupos civis e sindicatos protestam contra a gestão da resposta emergencial às enchentes no leste da Espanha, em Valência, em 9 de novembro de 2024.
REUTERS/Ana Beltran
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Postado em: 18:00
Internacional
Rainha Camilla segue doente e não irá a comemorações militares neste fim de semana
Divulgação/ Palácio de Buckingham
A rainha Camilla, que está sofrendo de uma infecção pulmonar, não participará das comemorações militares planejadas em Londres neste fim de semana, anunciou o Palácio de Buckingham neste sábado (9).
“A conselho dos médicos e para garantir uma recuperação completa” da rainha, bem como “para proteger os outros”, Camilla, 77 anos, não participará dos eventos comemorativos neste sábado e no domingo, disse um porta-voz do palácio em um comunicado.
Essas comemorações incluem um evento no Royal Albert Hall na noite deste sábado e uma cerimônia de homenagem no domingo no memorial de guerra oficial da Grã-Bretanha, o Cenotaph.
A princesa Katherine, esposa do príncipe William, estará presente em ambas as comemorações.
Em setembro, a princesa anunciou o fim de sua quimioterapia em um vídeo gravado com seu marido William e seus três filhos, abrindo caminho para uma retomada gradual de seus compromissos públicos.
Por sua vez, a rainha “espera retomar suas funções públicas no início da próxima semana”, acrescentou o palácio.
O Palácio de Buckingham havia anunciado na terça-feira que Camilla está sofrendo de “uma infecção pulmonar”, sem dar mais informações sobre a gravidade de sua doença.
De acordo com a imprensa britânica, a rainha está sob supervisão médica.
Charles III e Camilla, que se casaram em 2005, retornaram no final de outubro de um giro pelo Pacífico que os levou à Austrália e Samoa.
O casal real fez uma parada na Índia em uma visita particular.
O rei, de 75 anos, anunciou no início deste ano que está com câncer, cuja natureza é desconhecida e para o qual ele ainda está em tratamento.
As cerimônias deste fim de semana, com Charles III e Catherine, serão a primeira aparição da princesa em um evento real oficial desde que ela anunciou o fim de seu tratamento de quimioterapia em setembro.
Anteriormente, em 11 de outubro, Catherine, juntamente com seu marido, o príncipe William, em seu primeiro compromisso público após a quimioterapia, visitou Southport (noroeste), onde três meninas foram mortas no final de julho em um ataque com faca que provocou vários dias de tumultos na Inglaterra.
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Postado em: 16:07
Internacional
Ataque a mosteiro na Espanha deixa um frade morto e 3 feridos
Reprodução/ redes sociais
Na manhã deste sábado (9), um homem entrou no mosteiro do Santo Espírito do Monte, em Gilet (Valência), na Espanha, e golpeou ao menos quatro religiosos. Um deles morreu e os outros foram levados feridos a hospitais, segundo a imprensa local.
As vítimas tinham entre 57 e 95 anos e estavam em seus quartos no mosteiro durante o ataque. O frade que morreu tinha 76 anos.
A Guarda Civil busca o homem responsável pelas agressões.
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A instituição religiosa, que é da ordem franciscana, disse que se une ao sofrimento dos irmãos, “com as lesões no corpo e a dor na alma pelo vivido, que, sem dúvida, deixa profunda marca nas pessoas”. “Pedimos também que o agressor tenha consciência dos danos e seja capaz de corrigir um comportamento que não é próprio da condição humana.”
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Postado em: 15:07
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