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Veja aqui a relação dos fatores que os rebeldes da Síria tiveram o controle

Rebeldes que tomaram a Síria a força depois do presidente Bashar al-Assad após 24 anos no poder

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Comandante rebelde sírio, Abu Mohammed Al-Jolani, faz discurso para multidão dentro de mesquita em Damasco, Síria, em 08/12/2024 • Reuters/ Reprodução

Hayat Tahrir al-Sham (HTS) é o grupo rebelde sírio, liderado por Abu Mohammed al-Jolani, que tomou a frente na mais recente ofensiva contra o governo da Síria, resultando na queda de Bashar al-Assad no último domingo (8).

A insurgência no país cresceu rapidamente desde os primeiros ataques no final de novembro, que evoluíram para a tomada de cidades estratégicas, até a deposição de al-Assad, que estava no poder desde o ano 2000.

Confira os principais fatos sobre o grupo e seu líder.

Aqui estão as principais informações sobre o HTS:

  • O grupo também é conhecido como Organização para a Libertação do Levante;
  • Foi fundada por Abu Mohammad al-Jolani, um comandante militar que ganhou experiência como um jovem lutador da Al Qaeda contra os Estados Unidos no Iraque durante a invasão dos EUA antes de sua captura e prisão no país;
  • Quando Jolani foi liberto, viajou para a Síria para criar a Jabhat al-Nusra, afiliada síria da Al Qaeda e operou o grupo até uma separação pública com o grupo em 2016 devido a diferenças ideológicas e oposição ao Estados Islâmico;
  • Jolani então formou o HTS no início de 2017;
  • Apesar do esforço do líder para distanciar o novo grupo da Al Qaeda e do EI, os Estados Unidos e outros países ocidentais designaram o HTS como uma organização terrorista em 2018 e ofereceram uma recompensa de US$ 10 milhões por ele;
  • Enquanto o HTS assumiu o controle de Damasco, outros grupos controlam territórios do país, incluindo o Exército Nacional Sírio, apoiado pela Turquia, e as Forças Democráticas Sírias, lideradas pelos curdos, elementos que os turcos veem como uma organização terrorista.

Entenda o conflito na Síria

A guerra civil da Síria começou durante a Primavera Árabe, em 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu uma revolta pró-democracia.

O país mergulhou em um conflito em grande escala quando uma força rebelde foi formada, conhecida como Exército Sírio Livre, para combater as tropas do governo.

Além disso, o Estado Islâmico, um grupo terrorista, também conseguiu se firmar no país e chegou a controlar 70% do território sírio.

Os combates aumentaram à medida que outros atores regionais e potências mundiais — da Arábia Saudita, Irã, Estados Unidos à Rússia — se juntaram, intensificando a guerra no país para o que alguns observadores descreveram como uma “guerra por procuração”.

A Rússia se aliou ao governo de Bashar al-Assad para combater o Estado Islâmico e os rebeldes, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão internacional para repelir o grupo terrorista.

Após um acordo de cessar-fogo em 2020, o conflito permaneceu em grande parte “adormecido”, com confrontos pequenos entre os rebeldes e o regime de Assad.

Mais de 300 mil civis foram mortos em mais de uma década de guerra, segundo a ONU, e milhões de pessoas foram deslocadas pela região.

Fonte: CNN Brasil

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Deputada argentina propõe projeto de lei para declarar vaso sanitário como ‘lugar para a paz’

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Legisladora da Câmara da Província de Buenos Aires protocolou o projeto com base no ‘Dia Mundial do Banheiro’, que foi instituído pela ONU. Proposta repercutiu mal e foi barrada. Deputada argentina propõe projeto para declarar vaso sanitário ‘lugar para paz’
Uma deputada da Argentina apresentou um projeto de lei com o objetivo de declarar o vaso sanitário como um “lugar para a paz”. A proposta foi repercutida pela imprensa local nesta quarta-feira (11).
O projeto foi protocolado na Câmara da Província de Buenos Aires, que é a maior da Argentina. No entanto, segundo o jornal “Clarín”, a proposta não deve chegar a ser debatida por causa da repercussão negativa.
De acordo com a imprensa argentina, a ideia da deputada Viviana Guzzo seria acompanhar o “Dia Mundial do Banheiro”, que foi instituído pela ONU. A data, celebrada no dia 19 de novembro, serve para conscientizar os governos sobre os problemas globais que envolve o saneamento.
Ao defender o projeto, a deputada argentina justificou que o banheiro é um “espaço essencial, no centro das nossas vidas, que deve ser seguro e não representar um risco”. Ela também elencou três linhas de ação para se comemorar o Dia Mundial do Banheiro:
O vaso sanitário é um lugar para paz.
O vaso sanitário é um lugar de proteção.
O vaso sanitário é um lugar para o progresso.
Segundo o site de notícias Infobae, Viviana Guzzo justificou ainda que o banheiro é um direito humano e que todos deveriam ter acesso a um local privado, higiêncio e ligado de forma adequada ao sistema de saneamento.
A deputada afirmou também que as mulheres são as mais afetadas pela falta de saneamento adequado, “o que prejudica a capacidade de estudar, trabalhar e viver com dignidade”.
O projeto foi barrado antes mesmo de chegar às comissões da Câmara. Por este motivo, não será debatido em plenário.
Vaso sanitário
mrsiraphol/Freepik

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Postado em: 22:04

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Assembleia Geral da ONU pede cessar-fogo imediato em Gaza; Israel mata 33 em bombardeios

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Resolução de valor simbólico foi apoiada por ampla maioria nesta quarta-feira (11), mas rejeitada pelos EUA e Israel. Ataques foram registrados durante a madrugada e a manhã. Ataque israelense em escola usada como abrigo em Gaza
Reuters
A Assembleia Geral da ONU exigiu, nesta quarta-feira (11), por ampla maioria, um cessar-fogo imediato e incondicional em Gaza, em uma resolução de valor simbólico que foi rejeitada tanto por Israel quanto pelos Estados Unidos, informou a Agência France-Presse (AFP).
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A resolução, que obteve 158 votos a favor, nove contra e 13 abstenções, também pediu “a liberação imediata e incondicional de todos os reféns”, em uma redação semelhante à que foi bloqueada no Conselho de Segurança no final de novembro por um veto dos Estados Unidos.
Durante a madrugada e a manhã de quarta-feira, 33 pessoas, incluindo crianças, foram mortas em ataques israelenses no território palestino, de acordo com a agência Associated Press (AP). Um dos bombardeios destruiu uma casa onde pessoas deslocadas estavam abrigadas.
Em relação ao cessar-fogo, Washington defende que deve ser condicionado à liberação de todos os reféns em Gaza, argumentando que, caso contrário, o Hamas não teria nenhum incentivo para libertá-los.
O embaixador adjunto dos Estados Unidos, Robert Wood, reiterou a posição de seu país na quarta-feira, dizendo que seria “vergonhoso e errado” adotar o projeto.
Antes da votação, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, afirmou que as resoluções discutidas nesta quarta-feira “superam toda lógica”.
“O voto de hoje não é a favor da compaixão, mas a favor da cumplicidade”, afirmou Danon.
Leia também:
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A Assembleia Geral tem adotado com frequência resoluções que não conseguem ser aprovadas no Conselho de Segurança, que está praticamente paralisado em questões sensíveis, como Gaza e Ucrânia. E desta vez não foi diferente.
O texto aprovado nesta quarta-feira, não vinculante, também exige “acesso imediato” a uma ampla ajuda humanitária para os cidadãos de Gaza, que sofrem por mais de um ano de guerra com Israel, especialmente na sitiada região norte daquele território.
Dezenas de representantes dos Estados membros se dirigiram à Assembleia antes da votação, em apoio aos palestinos.
“Gaza já não existe. Está destruída”, afirmou o representante da Eslovênia, Samuel Zbogar. “A história é o crítico mais duro da inação”, destacou.
O embaixador adjunto da Argélia na ONU, Nacim Gaouaoui, ecoou essas críticas. “O preço do silêncio e do fracasso diante da tragédia palestina é muito alto, e será mais pesado amanhã”, afirmou.
A guerra em Gaza teve início em 7 de outubro de 2023, após um ataque inédito do grupo Hamas, que resultou na morte de 1.208 pessoas, a maior parte civis, de acordo com um levantamento da AFP com base em números oficiais. Esse número inclui os reféns que morreram ou foram assassinados durante o cativeiro em Gaza.
Durante o ataque, os membros do Hamas também sequestraram 251 pessoas, 96 das quais permanecem em Gaza, incluindo 34 que os militares afirmam terem morrido.
As operações militares de represália israelenses em Gaza mataram pelo menos 44.786 pessoas, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza e considerados confiáveis pela ONU.

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Postado em: 21:06

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Impressões digitais na cena do assassinato de CEO em NY correspondem às de Luigi Mangione

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Informações foram divulgadas pela imprensa norte-americana, nesta quarta-feira (11), citando fontes da polícia. Suspeito continua preso na Pensilvânia e nega as acusações. Suspeito de matar CEO em Nova York grita ‘injustiça’ ao chegar em tribunal
As impressões digitais encontradas na cena do assassinato de um alto executivo em Nova York na semana passada correspondem às de Luigi Mangione, segundo a imprensa norte-americana. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (11), com base em fontes policiais.
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Mangione, de 26 anos, permanece preso na Pensilvânia e foi acusado de assassinar a tiros o diretor-executivo da seguradora de saúde UnitedHealthcare, Brian Thompson, em 4 de dezembro. O crime aconteceu em frente a um hotel de luxo de Nova York, em plena luz do dia.
Após vários dias de buscas pelas autoridades, Mangione foi reconhecido em um restaurante McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia. A cidade fica a pouco menos de 400 km de Nova York.
Segundo as redes de televisão ABC e CBS, as impressões digitais de Mangione são compatíveis com as encontradas próximo à cena do crime, embora não tenham especificado o local exato.
O advogado do suspeito, Thomas Dickey, não respondeu aos pedidos de comentários da AFP, mas já havia declarado à mídia local que não tinha “visto nenhuma evidência” que incriminasse seu cliente. Ele afirmou que Mangione nega as acusações.
Uma semana após o crime, os detetives continuam investigando o que teria motivado o crime. Mangione é engenheiro formado pela Universidade da Pensilvânia e oriundo de uma família rica de Baltimore.
A polícia revelou que, no momento da prisão, Mangione carregava um manifesto de três páginas, escrito à mão, criticando o sistema de saúde dos Estados Unidos.
Ele também possuía um caderno com anotações que detalhavam o planejamento do assassinato, de acordo com o jornal The New York Times, que citou fontes policiais.
Uma das páginas, segundo o Times, dizia: “O que você faz? Elimina o CEO na convenção anual dos contadores parasitas. É um ato direcionado, preciso e não coloca inocentes em risco”.
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Luigi Mangione grita para repórteres ao chegar a um tribunal da Pensilvânia, em 10 de dezembro de 2024
REUTERS/Matthew Hatcher
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Postado em: 17:05

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