Internacional
Trump realmente pode deportar um milhão de migrantes como propõe?
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Donald Trump prometeu que, se for reeleito presidente, deportará em massa os imigrantes que não tiverem vistos válidos para permanecer nos Estados Unidos.
Embora a sua campanha tenha respondido de diferentes maneiras à questão de quantos poderiam acabar sendo expulsos, o seu companheiro de chapa, o candidato republicano à vice-presidência JD Vance, deu um número concreto durante uma entrevista à televisão ABC.
“Vamos começar com um milhão de pessoas. Foi aí que Kamala Harris falhou e a partir daí podemos começar a trabalhar”, afirmou o senador pelo estado de Ohio.
Mas embora a ideia já faça parte das propostas da plataforma eleitoral de Trump – sob o lema “Deportações em massa, já!” – os especialistas alertam que expulsar tantas pessoas do país implicaria uma série de desafios jurídicos e até práticos.
E os defensores dos migrantes também alertaram para o custo humano significativo das deportações, com famílias separadas e prejuízo a comunidades e diversos locais de trabalho nos EUA.
Quais são os desafios legais?
De acordo com os últimos números do Departamento de Segurança Interna e do instituto de pesquisa Pew Research, cerca de 11 milhões de migrantes sem visto vivem hoje no país, um número que se manteve relativamente estável desde 2005.
A maioria deles são residentes de longa duração: quase quatro em cada cinco migrantes sem documentos estão no país há pelo menos uma década.
Migrante sendo preso nos Estados Unidos
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Os migrantes que estão ilegalmente no país têm direito ao devido processo, incluindo uma audiência judicial antes de serem removidos.
Assim, um aumento drástico nas deportações envolveria provavelmente primeiro a expansão do sistema judicial de migração, que atualmente está saturado e com atrasos na resolução de casos.
A maioria dos migrantes não entrou no sistema de deportação após serem detidos por agentes de Imigração e Alfândega (ICE), mas sim pela polícia local.
No entanto, foram aprovadas leis em muitas das principais cidades do país que restringem a cooperação entre a polícia e o ICE.
A campanha de Trump se comprometeu a tomar medidas contra essas cidades, chamadas “cidades santuário”, mas a rede de leis locais, estaduais e federais nos EUA complica a situação.
Kathleen Bush-Joseph, analista do instituto Migration Policy, com sede em Washington, destaca que a cooperação entre os agentes do ICE e as autoridades locais seria essencial para concretizar um programa de deportação em massa.
“É muito mais fácil para o ICE buscar alguém na prisão se as autoridades locais colaborarem, em vez de ter de precisar fazer essas buscas nas ruas”, diz Bush-Joseph.
Como exemplo de quão crucial é esse aspecto, Bush-Joseph recorda declarações proferidas no início de agosto por autoridades policiais do Condado de Broward e Palm Beach, na Flórida, quando garantiram que não enviariam nenhum dos seus agentes para ajudar nos planos de deportação em massa.
“Há muitos outros condados que não vão cooperar com o plano de deportação em massa de Trump. E isso torna tudo muito mais difícil”, explica.
Qualquer programa de deportação em massa também terá muitas implicações jurídicas, especialmente devido aos processos judiciais que se espera que isso gere entre organizações de direitos humanos.
Apoiadores de Donald Trump
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No entanto, uma decisão do Supremo Tribunal de 2022 estabeleceu que os tribunais não podem emitir liminares sobre as políticas de aplicação da imigração, o que significa que permaneceriam em vigor mesmo que os desafios atravessassem o sistema jurídico.
É viável do ponto de vista logístico?
Agora, se o governo dos EUA avançasse com as medidas legais que tornam possível o seu plano de deportação em massa, as autoridades ainda teriam de lidar com enormes desafios logísticos.
Durante o mandato de Joe Biden, os esforços de deportação se concentraram nos migrantes detidos na fronteira.
Aqueles que já estavam no país e acabam sendo deportados geralmente têm antecedentes criminais ou são considerados uma “ameaça à segurança nacional”.
Em 2021, as polêmicas ações realizadas durante o governo de Donald Trump em locais de trabalho foram suspensas.
E, ao contrário dos detidos na fronteira, o número de deportações de pessoas detidas dentro dos Estados Unidos tem diminuído na última década até ficar abaixo dos 100 mil anualmente, após ter atingido o seu máximo — 230 mil — durante os primeiros anos do governo de Barack Obama.
“Para multiplicar esse número e chegar a um milhão (de deportados) num único ano, será necessário um enorme investimento de recursos que atualmente parecem não existir”, afirma Aaron Reichlin-Melnick, diretor de políticas do Conselho de Imigração dos EUA.
Por um lado, os especialistas duvidam que os 20 mil agentes do ICE e pessoal de apoio sejam suficientes para procurar e encontrar mesmo uma fração do número que a campanha de Trump tem como alvo.
Além disso, Reichlin-Melnick salienta que o processo de deportação é longo e complicado e que a identificação e detenção de um migrante indocumentado é apenas o começo.
Depois, os detidos precisam ficar em um centro de detenção ou em um programa alternativo, à espera de comparecer perante um juiz de imigração, e o sistema acumula casos há anos sem poder encerrá-los.
Concluída esta etapa, procedem à deportação, o que também requer a cooperação diplomática do país destinatário.
Deportação em massa
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“Em cada uma dessas etapas, o ICE simplesmente não tem capacidade para processar milhões de pessoas”, diz Reichlin-Melnick.
Trump disse que envolverá a Guarda Nacional e outras forças militares para ajudar nas deportações.
Historicamente, as forças militares dos EUA tiveram um papel limitado, mais como um apoio na fronteira EUA-México.
Além de contar com os militares e com a ajuda das “aplicações da lei locais”, Trump deu poucas pistas sobre como executaria o seu plano de deportação em massa.
Numa entrevista à revista Time no início deste ano, o antigo presidente disse apenas que não descartava a construção de novos centros de detenção de migrantes e que tomaria medidas para proporcionar imunidade processual à polícia, para protegê-la de possíveis processos judiciais de grupos progressistas.
E acrescentou que poderá haver incentivos para as polícias locais e estaduais que participem do plano, e que quem não quiser “não participará dos benefícios”.
“Temos que fazer isso. Não é sustentável para o nosso país.”
A BBC tentou contato com a equipe de Trump para obter mais detalhes.
Eric Ruark, diretor de investigação da NumbersUSA – uma organização que defende controles de imigração mais rigorosos – disse que qualquer programa de deportação dentro do país só será eficaz se for acompanhado de um aumento no pessoal que controla a fronteira.
“Essa tem que ser a prioridade. Caso contrário, não haverá muito progresso nesta questão. É o que faz com que as pessoas cheguem à fronteira”, ressalta.
E acrescenta que também é necessária uma ofensiva contra as empresas que contratam imigrantes indocumentados.
“(Os imigrantes) vêm em busca de trabalho”, enfatiza. “E estão tendo sucesso, basicamente porque a capacidade de monitorar e fazer cumprir a lei foi desmantelada.”
Migrante no rio
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O custo político e financeiro
Os especialistas estimam o custo de manter um plano como o proposto por Trump em cerca de 100 bilhões de dólares.
O orçamento do ICE para 2023 para transferência e deportação foi de 327 milhões de dólares e expulsou quase 140 mil pessoas do país.
Segundo o plano de Trump, milhares de pessoas que aguardam audiências de imigração poderão ser detidas. A campanha do candidato presidencial republicano planejou construir grandes acampamentos para abrigar todos eles.
Também seria necessário multiplicar os voos para realizar as deportações, o que provavelmente envolveria o apoio da Aeronáutica.
E o que está claro é que qualquer aumento no funcionamento dos departamentos correspondentes implica que os custos dispararão.
“Mesmo uma pequena alteração custa dezenas de milhões de dólares”, explica Reichlin-Melnick.
Além disso, teriam de ser somados às despesas de outros esforços de controle fronteiriço que Trump prometeu: os de continuar construindo o muro na fronteira com o México, um bloqueio naval para impedir a entrada de fentanil no país e as transferências de milhares de soldados para a fronteira.
Adam Isacson, especialista em migração e fronteiras do Escritório de Washington para a América Latina (WOLA, na sigla em inglês), disse que “imagens horríveis de deportações em massa” também poderiam ter um custo político para Trump, no nível de relações públicas, se ele voltasse ao poder .
“Todas as comunidades da América veriam pessoas que conhecem e amam sendo colocadas nesses ônibus”, explica ele.
“Haveria imagens muito dolorosas de crianças chorando, de famílias, na televisão. Tudo isso é uma péssima impressão. É o que já vimos com a política de separação familiar, mas de forma amplificada”, conclui.
Polícia de fronteira nos Estados Unidos
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Já houve deportações em massa antes?
Nos quatro anos em que Trump ocupou a Casa Branca, cerca de 1,5 milhões de pessoas foram deportadas, tanto da fronteira como de dentro do país.
A administração Biden, que deportou cerca de 1,1 milhão de pessoas até fevereiro de 2024, está no caminho para igualar esse número, mostram as estatísticas.
Durante os dois mandatos de Obama, quando Biden era vice-presidente, mais de três milhões de pessoas foram deportadas, o que levou alguns defensores da reforma da imigração a apelidarem o então presidente de “deportador-chefe”.
Mas o único programa comparável ao proposto por Trump seria talvez o realizado em 1954 no âmbito da chamada “Operação Wetback”, que leva o nome de um insulto comum que foi usado na época contra os mexicanos, e que levou à deportação de 1,3 milhão de pessoas.
Embora existam historiadores que duvidam do número.
O plano, aprovado pelo presidente Dwight Eisenhower, encontrou considerável oposição pública – em parte porque alguns cidadãos americanos também foram deportados – bem como falta de financiamento.
Em 1955 foi descontinuado.
Especialistas em imigração afirmam que o fato de se concentrar em pessoas originárias do México e a falta do devido processo legal significa que essa operação não pode ser comparada a um atual programa de deportação em massa.
“Os deportados eram homens mexicanos solteiros”, observa Bush-Joseph.
“Agora, a grande maioria dos que atravessam a fronteira nas áreas entre os portos de entrada não são originários do México, nem mesmo do norte da América Central. E isso torna muito mais difícil deportá-los”, acrescenta.
“São situações incomparáveis”.
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Postado em: 23:04
Internacional
Estados Unidos registram onda de envio de mensagens de texto racistas com apoio à escravidão
PA Media
O FBI e outras autoridades dos Estados Unidos estão investigando o envio de mensagens de texto com conteúdo racista para negros de todo o país, nos últimos dias. De acordo com os relatos, as mensagens afirmam que negros deveriam ser escravizados.
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Segundo a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês), o texto informava que os negros deveriam se apresentar em uma plantação para colher algodão, em uma referência ofensiva ao tempo da escravidão nos Estados Unidos.
Pessoas em pelo menos 21 estados, como Pensilvânia e Carolina do Norte, receberam as mensagens de texto. Entre as vítimas estão estudantes do ensino médio e universitários. As informações são da imprensa norte-americana.
Algumas mensagens instruíam o destinatário a se apresentar em um endereço em um horário específico “com seus pertences,” enquanto outras não informavam local. Alguns textos mencionavam o próximo governo dos Estados Unidos, que será presidido por Donald Trump.
Tasha Dunham, moradora da Califórnia, disse que sua filha de 16 anos recebeu uma mensagem na quarta-feira (6). O texto tinha o nome da garota e orientava que ela se apresentasse em uma plantação da Carolina do Norte. O endereço indicado na mensagem era o de um museu.
“Foi muito perturbador,” disse em entrevista à Associated Press. “Todo mundo está tentando entender o que isso significa. Então, eu definitivamente senti muito medo e preocupação.”
Já o presidente da NAACP afirmou que esse tipo de ação não pode ser normalizada: “Essas mensagens representam um aumento alarmante na retórica vil e abominável de grupos racistas em todo o país”.
Ainda não se sabe quem está por trás do ataque. A Comissão Federal de Comunicações (FCC) informou nesta sexta-feira (8) que está investigando os incidentes.
Já o FBI disse que está ciente das mensagens de texto ofensivas e racistas e está em contato com o Departamento de Justiça e outras autoridades federais para tratar do assunto.
A empresa TextNow afirmou que identificou uma ou mais contas em seu serviço de mensagens que enviaram textos ofensivos. Os usuários foram expulsos da plataforma pouco tempo depois do envio das mensagens.
Ainda de acordo com a empresa, os textos foram disparados para operadoras de todo o país. A TextNow também se comprometeu a colaborar com as investigações.
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Violência nas eleições
Muitos membros da comunidade negra americana dizem que esperam um retrocesso nos direitos civis após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais. Durante a campanha, o republicano prometeu acabar com os programas federais de diversidade e inclusão.
As eleições deste ano registraram o maior aumento de violência política nos EUA desde a década de 1970. Os casos incluem ataques racistas a apoiadores de Kamala Harris, de acordo com casos identificados pela Reuters.
Kamala, que se tornou a primeira mulher negra a liderar uma chapa de um grande partido, também enfrentou ataques pessoais, inclusive de Trump.
Sobre as mensagens de texto enviadas nos últimos dias, a campanha de Trump disse que não tem “absolutamente nada a ver” o caso.
Já Robyn Patterson, porta-voz da Casa Branca, divulgou um comunicado condenando as mensagens de ódio.
“O racismo não tem lugar em nosso país. Ponto final.”
*Com informações da Reuters e da Associated Press.
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Postado em: 03:04
Internacional
‘Nostradamus americano’ que previu resultado de 9 das últimas 11 eleições dos EUA explica por que errou ao apontar vitória de Kamala Harris
Allan Lichtman, professor de História e analista político que faz previsões das eleições presidenciais dos EUA desde 1984.
AP Photo/Seth Perlman
Allan Lichtman é conhecido como o “Nostradamus americano” por uma razão: ele havia acertado o resultado de nove das últimas 10 eleições americanas. Nesta semana, porém, sua taxa de acerto caiu para nove em 11 eleições.
O historiador de 77 anos previu a vitória de Kamala Harris nas eleições do último dia 5, pleito que diversos institutos de pesquisa diziam que seria uma disputa acirrada. No fim das contas, Donald Trump obteve uma vitória considerada acachapante, com ao menos 295 delegados conquistados de 538 (25 a mais do que os 270 necessários para ganhar a eleição).
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“Minha previsão, baseada no sistema das chaves para a Casa Branca, que se provou correto [nas eleições dos EUA] por 40 anos, é que teremos um presidente sem precedentes: Kamala Harris se tornará a primeira mulher presidente dos Estados Unidos”, disse Allan Lichtman, professor de História da American University em Washington, D.C., no último dia 5 de setembro.
Em uma live em seu canal no YouTube na quinta-feira (7), porém, ele admitiu o erro, mas defendeu seu método. “Mas eu estive longe de ser o único analista a estar errado. A maioria dos outros modelos também errou”, disse, na transmissão.
Kamala Harris e Donald Trump durante campanha para as eleições dos EUA, em 2024
REUTERS/Evelyn Hockstein/Octavio Jones
Lichtman criou seu método, chamado “As Chaves para a Casa Branca”, ou “As 13 Chaves”, em parceria com o sismólogo soviético Vladimir Keilis-Borok, com base em um sistema usado para prever terremotos.
Ele consiste em 13 enunciados, ou “chaves”, que avaliam o quão bem o partido da situação está governando o país. Se cinco ou menos enunciados forem falsos, o candidato da situação irá ganhar a eleição. Se seis ou mais itens forem falsos, porém a oposição será alçada ao poder. Leia mais abaixo.
Aposta em Kamala
Em 2024, o respeitado historiador previa que Kamala Harris seria a próxima presidente dos Estados Unidos, já que a democrata ganharia em nove das 13 chaves analisadas.
Os pontos favoráveis a Harris eram, entre outros, a unidade do partido por trás de sua candidatura, os resultados positivos da administração Biden, a saúde da economia americana, as ausências de escândalos e de revolta social.
Para justificar a falha, Lichtman afirmou que “não foi apenas uma falha singular das chaves. Foi muito mais amplo do que isso.”
Ele afirma, por exemplo, que Kamala Harris não teve seu nome testado em nenhuma primária do Partido Democrata, por exemplo — Biden era o escolhido da sigla pelo processo normal de nomeação, e a vice foi alçada a cabeça de chapa após sua desistência.
O fato de a campanha de Harris ter começado 16 semanas antes do dia da eleição também foi um fator que bagunçou as previsões, disse o historiador.
Ele cita ainda uma “explosão incrível de desinformação” nas redes sociais, incluindo o X, cujo dono é Elon Musk, que participou ativamente da campanha de Trump. Isso teria influenciado na percepção do público sobre a gestão Biden-Harris.
Ele mantém a confiança em seu sistema de predição e afirma não ter atribuído incorretamente nenhuma das chaves.
Primeira falha
Usado desde as eleições de 1984, o sistema das chaves só havia errado uma vez até então: em 2000, quando George W. Bush foi eleito para seu primeiro mandato, superando o democrata Al Gore.
Essa disputa pode ser vista como destoante, no entanto, já que a margem de vitória foi muito pequena em termos de delegados, e a vitória do republicano foi decretada após a decisão da Suprema Corte de suspender a recontagem de votos no estado da Flórida.
Veja abaixo as chaves de Lichtman:
Mandato do partido: Após as eleições de meio de mandato, o partido do governo ocupa mais assentos na Câmara dos Deputados dos EUA do que ocupava após as eleições de meio de mandato anteriores.
Contestação: Não há contestação séria para a nomeação do partido incumbente.
Incumbência: O candidato do partido no poder é o presidente em exercício.
Terceiro partido: Não há campanha significativa de um terceiro partido ou independente.
Economia de curto prazo: A economia não está em recessão durante a campanha eleitoral.
Economia de longo prazo: O crescimento econômico real per capita durante o mandato é igual ou superior ao crescimento médio durante os dois mandatos anteriores.
Mudança de política: O governo vigente realiza mudanças importantes na política nacional.
Agitação social: Não há agitação social sustentada durante o mandato.
Escândalo: O governo em exercício não é manchada por um grande escândalo.
Carisma do candidato da situação: O candidato do partido em exercício é carismático ou um herói nacional.
Carisma do desafiador: O candidato do partido desafiador não é carismático ou um herói nacional.
Fracasso militar/externo: O governo vigente não sofre um grande fracasso em assuntos externos ou militares.
Sucesso militar/externo: O governo vigente alcança um grande sucesso em assuntos externos ou militares.
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Postado em: 02:00
Internacional
Agentes iranianos montaram complô para matar Trump, diz governo
Segundo os investigadores, um dos suspeitos teria sido encarregado por um funcionário do governo do Irã antes das eleições presidenciais americanas de planejar o assassinato do republicano.
O objetivo seria vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado em 2020 em um ataque dos EUA ordenado por Trump. À época, o republicano estava em seu primeiro mandato na Casa Branca.
Segundo o Departamento de Justiça, os investigadores souberam do plano para matar Trump através de Farhad Shakeri, um suposto agente do governo iraniano que esteve detido durante anos em prisões americanas.
De acordo com as autoridades, Shakeri mantém uma rede criminosa encarregada de cumprir planos de assassinatos de Teerã.
Shakeri disse aos investigadores que um contato da Guarda Revolucionária do Irã o instruiu a montar um plano em sete dias para vigiar e matar Trump. As informações estão em um documento tornado público por um tribunal federal em Manhattan.
Rede criminosa criada na prisão
O funcionário do regime iraniano teria dito a Shakeri que “dinheiro não é um problema” e que uma enorme soma já teria sido gasta.
Segundo o relato, o agente do governo disse que, se Shakeri não conseguisse montar um plano dentro de sete dias, a conspiração seria suspensa até após as eleições. Ele teria presumido que Trump perderia a votação e que, dessa forma, seria mais fácil matá-lo.
Shakeri, de 51 anos, está foragido e se encontra provavelmente no Irã. Ele migrou para os Estados Unidos quando criança e foi deportado em 2008 após cumprir 14 anos de prisão por roubo.
“Nos últimos meses, Shakeri usou uma rede de associados criminosos que conheceu na prisão nos Estados Unidos para fornecer à Guarda Republicana iraniana agentes para conduzir vigilância e assassinatos”, disse o Departamento de Justiça.
Nesta sexta-feira foram presos outros dois suspeitos, Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, ambos de Nova York.
Segundo as autoridades, eles teriam sido recrutados para participar de outros assassinatos, incluindo um atentado a um jornalista iraniano-americano dissidente do regime em Teerã.
Loadholt e Riveram teriam agido sob a direção de Shakeri. Eles passaram meses vigiando um cidadão dos EUA de origem iraniana que é um crítico declarado do regime de Teerã e foi alvo de vários planos de assassinato.
A pessoa não foi identificada, mas as acusações vêm menos de três semanas após um general da Guarda Revolucionária ser acusado em Nova York por associação a um suposto complô para assassinar o jornalista dissidente Masih Alinejad, que vive em Nova York.
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Postado em: 22:00
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