Internacional
Trump encenou servir batatas em McDonald’s fechado ao público, diz jornal; clientes ‘atendidos’ foram posicionados pelo Serviço Secreto
O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, participou de uma visita “encenada” ao McDonald’s no domingo (20), onde fritou batatas e atendeu clientes no drive-thru, segundo o jornal “The Washington Post”. A reportagem afirma que o restaurante estava fechado ao público, e as pessoas atendidas pelo ex-presidente foram posicionadas pelo Serviço Secreto.
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Trump esteve em uma unidade da rede de fast-food na Pensilvânia, que é um dos estados decisivos na eleição presidencial dos Estados Unidos deste ano. Segundo a imprensa norte-americana, o candidato ficou menos de 30 minutos no restaurante.
O The Washington Post afirmou que Trump foi até o restaurante em uma “campanha encenada” e combinada com o proprietário do local, Derek Giacomantonio. O empresário possui oito franquias do McDonald’s. A unidade em que o ex-presidente estava ficou fechada durante domingo.
De acordo com o jornal, Trump se recusou a responder uma pergunta sobre aumento de salários mínimos. Além disso, o proprietário da unidade já fez lobby no estado para evitar que mais trabalhadores pudessem receber horas extras com base em uma proposta de lei estadual.
“A visita de Trump ao McDonald’s não foi em apoio ao esforço do salário mínimo. Em vez disso, ele se concentrou em promover sua alegação infundada de que a vice-presidente Kamala Harris não trabalhou na rede de fast-food na faculdade”, diz a reportagem.
A campanha de Kamala Harris afirma que atual vice-presidente trabalhou em um restaurante do McDonald’s na década de 1980, quando era universitária.
Em relação à campanha de Trump no domingo, o The Washington Post afirmou que os clientes que foram recepcionados no drive-thru chegaram ao restaurante antes do candidato republicano.
De acordo com o jornal, todos os clientes foram revistados e posicionados no local pelo Serviço Secreto. Eles também não puderam fazer pedidos. Em vez disso, receberam apenas o que Trump estava entregando pela janela.
Enquanto esteve no restaurante, Trump conversou com apoiadores e respondeu a algumas perguntas de repórteres. Ele também aproveitou para atacar Kamala Harris e disse que a democrata está mentindo ao dizer que já trabalhou no McDonald’s.
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Donald Trump frita batatas em uma unidade da rede de fast-food McDonald’s, na Pensilvânia.
Reuters/Doug Mills
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Postado em: 17:02
Internacional
Eleições dos EUA: Trump vota na Flórida
Reprodução/Globonews
O ex-presidente e candidato republicano Donald Trump votou nas eleições na tarde desta terça-feira (5), na Flórida.
Trump votou ao lado de sua esposa, Melania, em um centro recreativo em Palm Beach, perto de Mar-a-Lago, onde o republicano tem uma mansão.
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MAPA DA APURAÇÃO: Confira a apuração da eleição dos EUA em tempo real
O político chegou à Flórida na manhã desta terça após comício em Grand Rapids, no Michigan, onde fechou sua campanha presidencial na noite de segunda. Sua comitiva foi filmada entrando em sua casa às 2h do horário local (4h no horário de Brasília).
Kamala Harris, a candidata democrata e sua rival no pleito, votou por correio no domingo.
Seu vice, J.D. Vance, votou no final da manhã nesta quinta em Cincinnati, em Ohio, ao lado de sua família.
Eleições nos EUA: Kamala e Trump empatam na primeira urna apurada
Antes de ir votar, Trump pediu a seus eleitores não desanimem de ir votar por causa das filas nos locais de votação e chamou os democratas de “comunistas radicais” em publicação na rede social X.
“Este será o dia mais importante da história americana. O entusiasmo dos eleitores está imenso porque as pessoas querem fazer a América grande de novo. Isso significa que as filas estarão longas. Preciso que você entregue seu voto, não importa quanto tempo leve. FIQUE NA FILA! Os democratas comunistas radicais querem que você faça as malas e vá para casa. Juntos, teremos uma vitória tremenda”, escreveu Trump.
Donald Trump em comício na Pensilvânia
REUTERS/Brian Snyder
Cenário apertado
Os norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira (5) diante de uma das campanhas mais singulares da história recente dos Estados Unidos. O resultado também será inédito: dele, sairá a primeira presidente mulher dos EUA ou o primeiro presidente condenado pela Justiça do país.
Frente a frente estão Kamala Harris, uma ex-procuradora-geral que é a atual vice-presidente do país e reinjetou ânimo entre o eleitorado democrata ao assumir o lugar de Joe Biden na briga pelo comando da Casa Branca, gerando um clima de euforia que foi comparado ao causado por Barack Obama em 2008.
E Donald Trump, o ex-magnata do mercado imobiliário de luxo e ex-presidente dos EUA que tenta voltar ao posto após conseguir mobilizar e reorganizar seu eleitorado mesmo depois de virar réu em quatro processos e ser condenado em um deles.
As pesquisas de intenção de votos apresentaram ao longo da campanha o cenário mais apertado já registrado, o que fará com que a eleição provavelmente seja definida por uma margem muito estreita de votos.
Quando sairá o resultado?
As últimas urnas devem ser fechadas às 2h de quarta-feira (6), pelo horário de Brasília, no Havaí. No entanto, resultados serão divulgados a partir de 20h desta terça-feira em alguns estados, como Indiana e Kentucky.
Ainda não se sabe quando o resultado oficial das eleições presidenciais dos EUA sairá. Como cada estado possui regras diferentes para apuração, o tempo de contagem pode variar em todo o país.
As projeções apontam que até a tarde de quarta-feira (6) pode ser possível saber quem venceu as eleições. No entanto, como a eleição deve ser disputada, atrasos podem acontecer.
Em 2020, por exemplo, Joe Biden foi projetado como vencedor apenas quatro dias após as eleições, em um sábado. Em 2016, Donald Trump foi declarado eleito na madrugada seguinte à eleição.
VÍDEOS: Eleições nos EUA
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Postado em: 14:04
Internacional
Papa faz visita à Emma Bonino, defensora do direito ao aborto na Itália
REUTERS/Max Rossi/Foto de arquivo
O papa Francisco saiu do Vaticano e fez uma rara visita domiciliar nesta terça-feira a Emma Bonino, uma política veterana mais conhecida na Itália por sua campanha bem-sucedida na década de 1970 para legalizar o aborto.
Francisco, líder da Igreja Católica com 1,4 bilhão de membros, frequentemente expressa uma oposição feroz ao aborto. Ele já disse que fazer um aborto é “assassinato” e equivale a “contratar um assassino”.
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Mas ele também tem estabelecido relações com várias figuras anticlericais italianas.
Bonino, de 76 anos, recebeu alta do hospital no mês passado após sofrer de problemas respiratórios e cardíacos. No ano passado, ela disse que havia se recuperado de uma batalha de oito anos contra um câncer de pulmão.
Papa Francisco
AP
Francisco, que tem 87 anos e está lidando com problemas de saúde, foi visto visitando seu apartamento no centro de Roma depois de uma ida à Pontifícia Universidade Gregoriana, nas proximidades.
A assessoria de imprensa do Vaticano confirmou a visita do papa, mas disse que não forneceria mais detalhes. Bonino disse que não tinha comentários sobre a visita.
Bonino foi originalmente eleita para o Parlamento italiano em 1976 como membro do Partido Radical, que impulsionou a aprovação de uma lei para legalizar o aborto em 1978, posteriormente confirmada por um referendo nacional em 1981.
No início de seu papado de 11 anos, Francisco era conhecido por se encontrar regularmente com Eugenio Scalfari, um ateu declarado que fundou o jornal de centro-esquerda La Repubblica e foi parlamentar socialista por um mandato. Ele morreu em 2022.
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Postado em: 13:05
Internacional
Eleições nos EUA: corrida eleitoral foi ‘montanha-russa’ com altos e baixos de Kamala, Biden e Trump
A disputa eleitoral nos EUA chega na reta final com um resultado imprevisível. Ao longo dos meses de campanha, as candidaturas republicana e democrata tiveram diversos altos e baixos, com momentos determinantes para o desfecho do confronto.
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A corrida deste ano foi marcado por tribunais, acusações, atentados e reveses nas chapas eleitorais, marcando a eleição de 2024 como uma das mais fora do comum da história do país.
Confirma momentos determinantes das campanhas que levaram a uma votação acirrada no 5 de novembro.
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA.
Jacqueline Santiago/GloboNews
Condenação de Trump
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Condenação de Trump.
Jacqueline Santiago/GloboNews
No dia 30 de maio, nos primeiros passos da campanha do país, o então pré-candidato republicano, Donald Trump, foi condenado em 34 acusações por comprar o silêncio da ex-atriz pornô Stormy Daniels. Foi a primeira vez na história que um ex-presidente dos EUA foi condenado criminalmente.
As investigações apontaram que Trump falsificou registros comerciais para esconder um pagamento em dinheiro a Daniels na véspera das eleições de 2016, para que ela não divulgasse o encontro sexual.
A lei americana não prevê nada que impedisse Trump, que ainda enfrenta outros três processos criminais, de concorrer à Casa Branca após o veredito de culpado.
A condenação tomou a imprensa mundial, mas teve pouco impacto entre os apoiadores. Os republicanos dobraram o apoio inabalável ao candidato do partido.
Debate Trump x Biden
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Debate Trump x Biden.
Jacqueline Santiago/GloboNews
Um mês mais tarde, o debate entre Trump e o então também pré-candidato Joe Biden mudou o rumo da campanha democrata. As esperanças do partido em uma candidatura de Biden foram destruídas depois que o presidente teve um desempenho desastroso no confronto contra Donald Trump.
Biden, de 81 anos, se atrapalhou com as palavras e muitas vezes pareceu esquecer o que estava dizendo, reforçando temores já existentes de que o democrata não estaria apto a concorrer novamente à presidência
O presidente tentou minimizar a má repercussão do debate, classificando-o como uma “noite ruim”, mas eleitores e doadores pressionaram Biden, ameaçando retirar o apoio financeiro se ele não se afastasse da corrida. As pesquisas pós-debate mostraram Trump ganhando distância de Biden na corrida, mas a Casa Branca insistia que Biden não abandonaria a disputa.
Atentado contra Trump
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Atentado contra Trump.
Jacqueline Santiago/GloboNews
No dia 13 de julho, outro episódio chocou o mundo na corrida à presidência nos EUA. O republicano Donald Trump foi vítima de um atentado no estado da Pensilvânia. O ex-presidente ficou ferido após ser atingido por disparos. Logo após o ataque, Trump se abaixou e pôs as mãos na orelha.
Em segundos, o republicano foi ajudado a se levantar, já ensanguentado. Num gesto midiático, Trump ergueu o punho no ar e gesticulou com a boca a palavra “lute” para uma plateia enlouquecida, criando uma das imagens mais icônicas da história política americana.
Um homem que assistia o comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O atirador foi morto.
“Eu levei um tiro pela democracia”, disse o candidato a apoiadores em um comício após o ataque. Nesse momento, muita gente achou que a vitória de Trump era certa.
Biden desiste da corrida eleitoral
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Biden desiste da corrida.
Jacqueline Santiago/GloboNews
Pouco tempo depois, no domingo de 21 de julho, Biden — que estava extremamente pressionado dentro e fora do partido — finalmente desistiu de continuar na corrida.
Biden anunciou pelas redes sociais que não buscaria a reeleição, se tornando o primeiro presidente em exercício desde 1968 a não buscar um segundo mandato.
Logo após deixar a disputa, Biden anunciou apoio à vice-presidente Kamala Harris, pedindo aos democratas que doassem para a campanha.
Kamala Harris é oficializada pelo partido democrata
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Kamala Harris oficializada como candidata do partido democrata.
Jacqueline Santiago/GloboNews
A campanha democrata ganhou fôlego ao oficializar a vice-presidente Kamala Harris como candidata pelo partido.
Duas semanas após a desistência de Biden, Kamala garantiu a indicação democrata formalmente, tornando-se a primeira mulher negra a liderar uma chapa de um grande partido.
A entrada da democrata na corrida reenergizou o partido e trouxe resultados imediatos nas pesquisas de opinião, recuperando os ganhos que Trump havia feito durante a crise de Biden, inclusive nos estados decisivos para a votação.
Debate Kamala x Trump
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. Debate entre Kamala Harris e Trump.
Jacqueline Santiago/GloboNews
No dia 10 de setembro, foi a vez de Kamala Harris enfrentar Trump no debate de 90 minutos transmitido ao vivo pela ABC News.
Kamala usou o espaço para se apresentar aos eleitores e adotou uma postura inabalável no confronto, provocando o oponente em diversas oportunidades.
A democrata partiu para a ofensiva desde o início e passou a maior parte do debate olhando diretamente para Trump, muitas vezes sorrindo, rindo alto ou balançando a cabeça incrédula enquanto ele respondia às perguntas.
A candidata chamou Trump de “fraco” e “errado e afirmou que Trump foi demitido por 81 milhões de eleitores, número de americanos que votaram no presidente Joe Biden em 2020. “Claramente, ele está tendo muita dificuldade em processar isso”, disse Kamala.
A democrata continuou em alta na corrida ao sair como vitoriosa do confronto.
E agora?
A montanha-russa na corrida eleitoral dos EUA. E agora?
Jacqueline Santiago/GloboNews
Após sofrer o revés na corrida com a chegada de Kamala Harris, Trump chegou a ganhar certo fôlego na disputa, chegando a superar a democrata em algumas pesquisas de intenção de voto.
O republicano, no entanto, deu declarações polêmicas no comício do ex-presidente realizado em Nova York. O evento foi marcado por falas de piadas consideradas preconceituosas e misóginas, além de ofensas direcionadas a diversos grupos étnicos, como porto-riquenhos. O país foi chamado de “ilha flutuante de lixo” pelo comediante Tony Hinchcliffe
Neste momento, a disputa segue imprevisível. O resultado será conhecido pelo mundo esta semana, após a votação no dia 5 de novembro.
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