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Internacional

Republicanos conquistam maioria na Câmara e vão controlar o Congresso dos EUA

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Vitórias no Arizona e na Califórnia deram aos republicanos os 218 assentos necessários para controlar a casa. O partido já havia conquistado o controle do Senado. Donald Trump, 47º presidente dos Estados Unidos.
Reuters via BBC
O Partido Republicano assegurou, nesta quarta-feira (13), cadeiras suficientes para ser maioria na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, durante o novo governo do presidente eleito Donald Trump.
Vitórias no Arizona e na Califórnia deram aos republicanos os 218 assentos necessários para controlar a casa. O partido já havia conquistado o controle do Senado.
O resultado garante que o Congresso estará alinhado com a agenda de Trump e os republicanos estarão prontos para implementar promessas feitas durante a corrida à Casa Branca pelo presidente eleito.
Trump prometeu realizar a maior operação de deportação dos EUA, aumentar os cortes de impostos, punir os seus adversários políticos e remodelar a economia.
Quando Trump foi eleito presidente em 2016, os republicanos também varreram o Congresso, mas ele ainda encontrou dificuldades com líderes de seu partido resistentes às suas ideias políticas, bem como um Supremo Tribunal com maioria liberal.

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Postado em: 03:06

Internacional

Matt Gaetz, acusado de participar de esquema de tráfico sexual e apontado como procurador-geral por Trump, desiste do cargo

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O deputado da Flórida é um forte aliado do presidente eleito, mas é considerado um traidor dentro do próprio partido. No Congresso, ele apresentou projeto para limitar sentenças para investigados no ataque de 6 de janeiro de 2021. Matt Gaetz faz campanha para Trump durante corrida eleitoral de 2024
Mike Blake/Reuters
O deputado republicano Matt Gaetz anunciou nesta quinta-feira (21) que desistiu da nomeação para a procuradoria-geral dos EUA. Apontado por Trump para o cargo, ele era acusado de participar de um esquema de tráfico sexual.
A nomeação de Gaetz ainda teria de ser aprovada pelo Senado dos EUA.
O político é conhecido por ser um negacionista do resultado das eleições de 2020, além de ser da ala extremista do Partido Republicano.
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Nas eleições deste ano, Gaetz foi eleito para um quinto mandato como deputado pela Flórida. Atualmente, ele é alvo de uma investigação dentro do Comitê de Ética da Câmara por supostamente ter pagado para fazer sexo com uma jovem de 17 anos. Ele nega a acusação.
Em uma nota divulgada em sua conta na rede social X, Gaetz justificou a retirada de seu nome dizendo que “está claro de que minha confirmação estava injustamente se tornando uma distração para o trabalho essencial da transição Trump/Vance”.
“Não há tempo a perder com uma polêmica desnecessariamente prolongada em Washington”, diz a nota do deputado.
O anúncio ocorre um dia após o Comitê de Ética da Câmara ter chegado a um impasse na divulgação de um relatório sobre alegações de má conduta sexual e uso de drogas ilegais por Gaetz, e depois de ele se reunir com senadores republicanos cujo apoio seria necessário para se tornar procurador-geral.
Cargo-chave na nova era Trump
O círculo íntimo de Trump acredita que o cargo de procurador-geral seja o mais importante da nova administração, depois da própria presidência.
A Procuradoria-Geral será essencial para que Trump consiga pôr em prática os planos de realizar deportações em massa, perdoar os envolvidos no ataque de 6 de janeiro de 2021 e buscar vingança contra aqueles que o processaram nos últimos quatro anos.
“Matt irá acabar com uso político do governo, proteger nossas fronteiras, desmantelar organizações criminosas e restaurar a fé e confiança dos americanos na Justiça, que foram severamente abaladas”, disse Trump em um comunicado, no último dia 13.
Durante o primeiro mandato, Trump ficou furioso com o que chamou de Departamento de Justiça “obstrucionista”, incluindo os procuradores-gerais Jeff Sessions e Bill Barr.
Sessions foi responsável por autorizar uma investigação sobre supostos contatos entre a campanha presidencial de Trump em 2016 e a Rússia. Já Barr rejeitou as alegações de fraude nas eleições de 2020.
Para o novo mandato, Trump estava buscando alguém em que pudesse confiar. Gaetz é um dos maiores devotos do presidente eleito.
Dentro do Partido Republicano, Gaetz é considerado polêmico e traidor. Isso porque ele conseguiu derrubar o presidente da Câmara dos Estados Unidos, em 2023. O líder na época era Kevin McCarthy, considerado um republicano moderado.
Em julho deste ano, ele apresentou um projeto de lei com o objetivo de limitar penas severas contra investigados nos ataques de 6 de janeiro de 2021.
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Internacional

Tropas da Coreia do Norte, míssil dos EUA, ameaça nuclear: entenda por que guerra na Ucrânia ganhou dimensão internacional

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Conflito entrou em uma nova fase, com maior influência de outros países nas ações de Rússia e Ucrânia. Exército ucraniano acusou os russos de lançarem míssil balístico intercontinental nesta quinta (21). Rússia lança míssil balístico intercontinental em ataque contra a Ucrânia
Soldados da Coreia do Norte. Ataque com míssil dos EUA e do Reino Unido. Ameaça nuclear. Míssil balístico intercontinental.
Após meses de avanço relativo da Rússia seguido de um novo período de estagnação, a guerra da Ucrânia entrou em uma nova fase, com contornos internacionais.
O novo momento ocorre também quando o conflito, iniciado em fevereiro de 2024, completou 1.000 dias, sem qualquer perspectiva de conclusão ou mesmo negociações de paz.
Relembre, abaixo, os últimos capítulos do conflito e entenda porque atores internacionais passaram a participar de forma direta na guerra:
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Tropas da Coreia do Norte
A Coreia do Norte está no centro deste novo momento da guerra. Em outubro, relatórios de inteligência da Ucrânia, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos revelaram um suposto “empréstimo” por parte de Pyongyang, de soldados para lutar na guerra da Ucrânia.
A Rússia e a Coreia do Norte nunca se pronunciaram oficialmente sobre o caso, mas, neste ano, firmaram um acordo de cooperação militar.
Biden autoriza mísseis
ATACMS: os mísseis americanos que a Ucrânia poderá usar contra a Rússia
Desde o início da guerra, os Estados Unidos vinham resistindo ao pedido da Ucrânia de que pudesse utilizar mísseis norte-americanos para atacar a Rússia.
Logo após o conflito começar, os EUA forneceram os chamados ATACMS, mísseis de longo alcance norte-americanos, para o governo de Volodymyr Zelensky com a condição de que só fossem usados para defesa própria dentro do território ucraniano — no caso de ataques aéreos russos.
Mas foi justamente a entrada da Coreia do Norte no conflito que fez o presidente dos EUA, Joe Biden, mudar de ideia, segundo fontes do governo norte-americano ouvidas pela imprensa local.
Com o aval de Washington, a Ucrânia fez nesta semana o primeiro ataque ao território russo utilizando os mísseis ATACMS, e há relatos de que tropas norte-coreanas foram atingidas.
No dia seguinte, forças ucranianas fizeram um novo ataque, desta vez usando mísseis do Reino Unido, que também autorizou o uso dos artefatos para ofensiva.
Flexibilidade para ataques nucleares
As autorizações do uso de mísseis irritaram o Kremlin, e o presidente russo, Vladimir Putin, respondeu rápido.
Também nesta semana, Putin assinou um decreto flexibilizando os parâmetros para o uso do arsenal nuclear da Rússia, a maior potência nuclear do mundo.
Agora será aplicada uma nova doutrina, que permite uma resposta nuclear de Moscou até mesmo a um ataque convencional contra a Rússia por qualquer nação apoiada por uma potência nuclear. Isso poderia incluir ataques ucranianos, que são apoiados pelos EUA.
Líderes do Ocidente criticaram a reforma e disseram que a mudança cria uma escalada desnecessária de tensões.
Míssil balístico intercontinental
Nesta quinta, a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia, segundo da Força Aérea ucraniana.
Esta foi a primeira vez que a Rússia utilizou um míssil tão poderoso, de capacidade nuclear e de longo alcance na guerra, iniciada em 2022.
O ataque russo teve como alvo empresas e infraestrutura crítica na cidade, segundo a Força Aérea ucraniana. O governador regional, Serhiy Lysak, afirmou que o ataque de mísseis russo danificou uma instalação industrial e provocou incêndios em Dnipro. Duas pessoas ficaram feridas.
Um míssil balístico intercontinental é lançado a partir da terra, pode ser equipado com ogivas nucleares e, como o próprio nome indica, é projetado para viajar longas distâncias, superiores a 5.600 km. Segundo a enciclopédia Britannica, apenas os Estados Unidos, Rússia e China possuem esse tipo de mísseis.
Uma fonte da Força Aérea ucraniana afirmou à agência de notícias AFP que o míssil lançado pela Rússia não transportava uma ogiva nuclear.
O presidente Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chamou Vladimir Putin de “maluco” e afirmou que o presidente russo desdenha da vida humana.
“Hoje, nosso insano vizinho mais uma vez revelou sua verdadeira natureza: seu desdém pela dignidade, pela liberdade e pela própria vida humana. (…) Hoje, foi um novo míssil russo. Sua velocidade e altitude sugerem capacidades balísticas intercontinentais. As investigações estão em andamento”, afirmou Zelensky.
Andrey Baklitskiy, um pesquisador sênior do Instituto de Pesquisa para Desarmamento da ONU, demonstrou surpresa com o lançamento do míssil intercontinental pelos russos.
“Se for verdade, isso será totalmente sem precedentes e o primeiro uso militar real de um ICBM [míssil balístico intercontinental]. Não que faça muito sentido, dado seu preço e precisão”, afirmou Baklitskiy em suas redes sociais.
‘Totalmente sem precedentes’
Bombeiros apagam incêndio após ataque da Rússia contra a cidade de Dnipro, na Ucrânia
Serviço de Emergência de Dnipro/Reuters
A Defense Express, uma consultoria de defesa ucraniana, questionou se os Estados Unidos, principal aliado internacional da Ucrânia, haviam sido informados sobre o lançamento do míssil com antecedência.
“Também é uma questão se os Estados Unidos foram avisados sobre o lançamento e sua direção, pois o anúncio de tais lançamentos é um pré-requisito para evitar a ativação de um sistema de alerta de mísseis e o lançamento de mísseis em resposta”, escreveu a Defense Express.
O especialista em segurança alemão Ulrich Kuehn postou: “Parece que a Rússia usou hoje pela primeira vez na história um míssil balístico intercontinental em uma guerra, contra o alvo civil Dnipro”

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Postado em: 14:04

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Internacional

Brasileiro condenado por estupro de vulnerável é preso nos EUA

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Homem chegou ao país em abril de 2022, em Santa Teresa, Novo México. Segundo o serviço de imigração, ele foi condenado a 14 anos de prisão em Rondônia por estupro de vulnerável. Brasileiro preso nos Estados Unidos
Serviço de Imigração dos EUA/Divulgação
Um homem de 41 anos, identificado como Alexandre Romao de Oliveira, foi preso nesta semana nos Estados Unidos por estuprar uma criança na cidade de Jaru, em Rondônia. A informação foi divulgada pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas do governo americano.
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Alexandre foi preso em Methuen, Cidade localizada em Massachusetts. Segundo o serviço de imigração, ele foi condenado a 14 anos de prisão em Rondônia por estupro de vulnerável e fugiu do Brasil antes de cumprir a pena.
Segundo o governo dos EUA, o homem chegou ao país em abril de 2022. Ele foi identificado em Santa Teresa, Novo México, ficou sob custódia e depois foi liberado com uma ordem de comparecer no Gabinete Executivo de Revisão de Imigração do Departamento de Justiça.
O Tribunal de Justiça de Rondônia confirmou ao g1 a sentença, que está sob sigilo. O caso transitou em julgado no dia 2 de fevereiro de 2024, ou seja, não tem mais possibilidade de recurso. A última análise foi feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O g1 tenta localizar a defesa de Alexandre Romao De Oliveira.
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Postado em: 13:00

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