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Internacional

Putin assina decreto que amplia possibilidade de uso das armas nucleares

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou nesta terça-feira (19), no milésimo dia da ofensiva do país contra Ucrânia, o decreto que amplia as posibilidades de uso de armas nucleares, depois que Washington autorizou Kiev a atacar o território russo com seus mísseis de longo alcance.
Putin alertou em setembro que seu país poderia utilizar armas nucleares em caso de bombardeios aéreos em larga escala contra a Rússia, e que qualquer ataque de um país sem armas atômicas, como a Ucrânia, mas apoiado por uma potência nuclear, como os Estados Unidos, poderia ser considerado uma agressão “conjunta” suscetível de exigir tal medida.

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Internacional

Rússia dispara míssil intercontinental contra Ucrânia pela primeira vez na guerra, diz Exército ucraniano

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O míssil intercontinental russo, uma arma poderosa e de longo alcance, atacou a cidade de Dnipro, a 1 mil km de onde foi lançado, segundo os militares ucranianos. Rússia lança míssil balístico intercontinental em ataque contra a Ucrânia
A Rússia lançou um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia nesta quinta-feira (21), informou a Força Aérea ucraniana. Esta foi a primeira vez que a Rússia utilizou um míssil tão poderoso, de capacidade nuclear e de longo alcance na guerra, iniciada em 2022.
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Segundo os militares ucranianos, o míssil intercontinental foi lançado da região de Astrakhan, no sul da Rússia, em ataque a Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, na manhã desta quinta. As duas cidades são separadas por 1 mil km.
Um míssil balístico intercontinental é lançado a partir da terra, pode ser equipado com ogivas nucleares e, como o próprio nome indica, é projetado para viajar longas distâncias, superiores a 5.600 km. Segundo a enciclopédia Britannica, apenas os Estados Unidos, Rússia e China possuem esse tipo de mísseis.
O uso do míssil intercontinental pelos russos ocorre após a Ucrânia ter usado mísseis dos Estados Unidos e do Reino Unido para atingir alvos dentro da Rússia nesta semana, algo que Moscou havia alertado repetidamente que seria considerado uma escalada significativa. Os mísseis ATACMS e Storm Shadow, que os ucranianos foram autorizados a utilizar, têm alcances de no máximo 300 km.
A Rússia não se pronunciou sobre o lançamento do míssil até o momento. Perguntado se o lançamento aconteceu, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou não ter nada a dizer sobre o assunto. O Ministério da Defesa russo afirmou que abateu dois mísseis de cruzeiro Storm Shadow nos últimos dias.
Dimensão internacional
Míssil americano ATACMS em lançamento teste pelo Exército dos EUA em dezembro de 2021.
John Hamilton/U.S. Army via AP, File
Nas últimas semanas, a guerra na Ucrânia assumiu uma dimensão internacional com a chegada de tropas norte-coreanas para ajudar a Rússia no campo de batalha. Segundo Washington, esse novo movimento motivou a mudança de política de Biden em mísseis de longo alcance, o que irritou o Kremlin.
Como responta, na terça-feira (19) o presidente russo Vladimir Putin flexibilizou os parâmetros para o uso de seu arsenal nuclear, com uma nova doutrina que permite uma potencial resposta nuclear de Moscou até mesmo a um ataque convencional à Rússia por qualquer nação apoiada por uma potência nuclear.
Isso poderia incluir ataques ucranianos apoiados pelos EUA.

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Internacional

Primeira congressista trans eleita nos EUA, Sarah McBride será proibida de frequentar banheiro feminino do Capitólio

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Presidente da Câmara cede às pressões transfóbicas da bancada republicana, encorajada pela vitória de Trump, e dita novas regras que afetam funcionários transgêneros do Congresso EUA elegem primeira deputada trans
Primeira mulher trans eleita para um assento Congresso dos EUA, a democrata Sarah McBride é o alvo de discriminação da bancada republicana antes mesmo de tomar posse, dentro de dois meses. No dia destinado a homenagear pessoas trans vítimas da intolerância, o presidente da Câmara, Mike Johnson, ditou uma nova regra no Capitólio, proibindo a congressista eleita por Delaware e funcionários transgêneros de usarem os banheiros femininos do local.
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Sob pressão da deputada republicana Nancy Mace, que apresentou uma resolução para banir mulheres trans de frequentar banheiros e vestiários do Capitólio, Johnson se adiantou e anunciou sua decisão, numa tentativa de encerrar a polêmica.
“As mulheres merecem espaços só para mulheres. E não somos ‘antininguém’, somos pró-mulheres.” Em outras palavras, quando tomar posse, em janeiro, a congressista McBride terá que usar o banheiro destinado aos homens.
Eleita pela Carolina do Sul, Mace foi mais enfática na campanha transfóbica, acirrando a guerra cultural dentro do Congresso. Uma de suas colegas mais extremistas da bancada republicana, a deputada Marjorie Taylor Greene ameaçou partir para a violência física caso flagrasse uma mulher trans no banheiro feminino.
“Ele é um homem. Ele é um macho biológico, então não tem permissão para usar nossos banheiros femininos, nossa academia feminina, nossos vestiários e nossos espaços que são especificados para mulheres”, argumentou Nancy Mace, referindo-se a Sarah McBride.
Encorajada pela vitória de Donald Trump, a congressista republicana anunciou ainda planos de apresentar um projeto de lei mais amplo, estendendo a proibição do uso de banheiros e vestiários femininos por pessoas trans a todas as repartições federais.
Durante a campanha, o presidente eleito prometeu limitar o acesso a cuidados de saúde para transgêneros, impedir o seu ingresso nas forças armadas e banir atletas trans de esportes femininos.
“No dia 1, assinarei uma ordem executiva instruindo todas as agências federais a interromper a promoção da transição de gênero em qualquer idade. Eles não farão mais isso”, assegurou num comício em agosto.
No centro da polêmica, a deputada McBride se mostrou conformada a ter de frequentar o banheiro masculino, alegando que foi eleita para resolver temas mais importantes.
“Não estou aqui para brigar por banheiros. Estou aqui para lutar pelos moradores de Delaware e para reduzir os custos enfrentados pelas famílias”, postou McBride no X.
Mas o líder da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, acusou a bancada adversária de bullying contra um novo membro do Congresso. “É isso que estamos fazendo? Essa é a lição que vocês tiraram da eleição em novembro?”
Por enquanto, a limitação se resume às instalações da Câmara dos Representantes, pois o Senado ainda é controlado, até janeiro, pelos democratas. Depois de 20 janeiro, nada é garantido.
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Divulgação
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Internacional

Tribunal da Espanha condena supermercado por demitir funcionário por comer croquete que ia para o lixo

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Justiça negou recurso a rede de supermercados e julgou que demissão foi ilegal. Supermercado dispensou funcionário por ele comer salgado da seção de frios no fim do dia. Fachada de supermercado nos arredores de Madri, na Espanha, onde funcionário foi demitido por comer croquete que iria para o lixo, em 20 de novembro de 2024.
Bernat Armangue/ AP
Um tribunal da Espanha condenou nesta quarta-feira (20) um supermercado por demitir um funcionário que comeu um croquete do mercado que iria para o lixo durante o horário de trabalho.
A Justiça entendeu que a demissão foi ilegal.
A rede de supermercados já havia sido condenada em primeira instância, mas recorreu. Nesta quarta, o Tribunal Superior de Castilla-La Mancha negou o recurso e manteve a condenação.
O funcionário foi demitido em julho de 2023 por comer um croquete que seria jogado fora depois de não ter sido vendido na seção de frios da loja.
A política da empresa é de que os trabalhadores são proibidos de consumir qualquer produto encontrado na loja sem ter pago por ele anteriormente.
Mas o tribunal superior concluiu que era prática comum os trabalhadores comerem produtos alimentícios “prontos para comer” que seriam jogados fora após o horário de fechamento. Em sua decisão, também insistiu no “detalhe importante de que o trabalhador não comeu um pacote inteiro de croquetes, mas sim um único croquete” que “não seria colocado à venda novamente no dia seguinte”.
A decisão do tribunal inferior em maio determinou que o trabalhador fosse reintegrado ao seu emprego e que a rede de supermercados lhe pagasse 39.700 euros em salários perdidos. O tribunal superior agora acrescentou que a rede Mercadona também deve pagar ao trabalhador 600 euros (US$ 633) por seus honorários advocatícios.
A Mercadona não comentou o caso.
Os documentos do tribunal não indicaram o sabor do croquete, que na Espanha é um alimento popular, normalmente feito de presunto, frango ou bacalhau.
Vídeo mostra início da inundação na região de Valência, na Espanha

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