Um homem carregando armas e um carregador de alta capacidade foi preso do lado de fora de um comício do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump neste sábado (12), na Califórnia. A informação foi confirmada pela polícia local. Trump realizou um comício em Coachella, na Califórnia, neste sábado
EPA via BBC
Um homem carregando armas e um carregador de alta capacidade foi preso do lado de fora de um comício do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump neste sábado (12), na Califórnia. A informação foi confirmada pela polícia local.
Vem Miller, 49, foi preso perto de um posto de controle próximo do comício Coachella. Ele foi parado e, durante a revista, a polícia percebeu que ele possuía vários passaportes e carteiras de motorista com nomes diferentes, além de uma placa falsa.
Segundo a polícia, Miller tentou entrar no evento dizendo ser jornalista.
O incidente “não afetou a segurança do ex-presidente Trump ou dos participantes do evento”, afirma a polícia.
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O xerife do condado de Riverside, Chad Bianco, afirmou que os policiais “provavelmente impediram uma tentativa de assassinato, mas o suspeito era um lunático.”
Chad Bianco acrescentou que pode ser impossível provar que a intenção do homem era realizar algum ataque.
Segundo o xerife, Vem Miller “possivelmente participa de um grupo de extrema-direita chamado Sovereign Citizens (Cidadãos Soberanos).”
Em entrevista à imprensa, Bianco afirmou que a placa do carro “indica que Miller faz parte de um grupo de indivíduos que afirmam ser cidadãos soberanos”.
“Eu não diria que é um grupo militante. É apenas um grupo que não acredita no governo e no controle governamental”, diz ele. “Eles não acreditam que o governo e as leis se apliquem a eles.”
A polícia da Califórnia informou que o FBI e o Serviço Secreto dos Estados Unidos vão participar das investigações.
Na avaliação de Peter Bowes, correspondente da BBC News nos Estados Unidos, o episódio “escancara mais uma vez, a intensa operação de segurança em torno de Donald Trump e os perigos que o ex-presidente enfrenta, faltando pouco mais de três semanas para as eleições.”
Trump tenta voltar à Casa Branca nas próximas eleições de novembro. Ele disputa contra a atual vice-presidente, Kamala Harris.
Esse é mais é incidente envolvendo pessoas armadas próximas de Trump depois da tentativa de assassinato sofrida pelo ex-presidente em 13 de julho durante um comício em Butler, na Pensilvânia.
Na ocasião, Trump ficou ferido na orelha quando Thomas Matthew Crooks disparou contra ele, durante discurso para o público, com um rifle tipo AR-15 do telhado de um prédio próximo.
O tiroteio matou um apoiador de Trump, enquanto Crooks, de 20 anos, foi morto no local por um atirador do Serviço Secreto.
Em 15 de setembro, um homem armado com um fuzil teria invadido o campo de golfe onde o ex-presidente americano Donald Trump jogava.
O suspeito se chama Ryan Wesley Routh, um ativista pró-Ucrânia de cerca de 50 anos.
Dias depois, promotores dos EUA acusaram o homem de tentativa de assassinato de um candidato presidencial. Segundo a Promotoria, meses antes, Routh havia escrito uma nota dizendo que ele pretendia matar Trump.
Ele pode ser condenado a 20 anos de prisão.
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EPA via BBC
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Segundo a polícia, Miller tentou entrar no evento dizendo ser jornalista.
O incidente “não afetou a segurança do ex-presidente Trump ou dos participantes do evento”, afirma a polícia.
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Chad Bianco acrescentou que pode ser impossível provar que a intenção do homem era realizar algum ataque.
Segundo o xerife, Vem Miller “possivelmente participa de um grupo de extrema-direita chamado Sovereign Citizens (Cidadãos Soberanos).”
Em entrevista à imprensa, Bianco afirmou que a placa do carro “indica que Miller faz parte de um grupo de indivíduos que afirmam ser cidadãos soberanos”.
“Eu não diria que é um grupo militante. É apenas um grupo que não acredita no governo e no controle governamental”, diz ele. “Eles não acreditam que o governo e as leis se apliquem a eles.”
A polícia da Califórnia informou que o FBI e o Serviço Secreto dos Estados Unidos vão participar das investigações.
Na avaliação de Peter Bowes, correspondente da BBC News nos Estados Unidos, o episódio “escancara mais uma vez, a intensa operação de segurança em torno de Donald Trump e os perigos que o ex-presidente enfrenta, faltando pouco mais de três semanas para as eleições.”
Trump tenta voltar à Casa Branca nas próximas eleições de novembro. Ele disputa contra a atual vice-presidente, Kamala Harris.
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Na ocasião, Trump ficou ferido na orelha quando Thomas Matthew Crooks disparou contra ele, durante discurso para o público, com um rifle tipo AR-15 do telhado de um prédio próximo.
O tiroteio matou um apoiador de Trump, enquanto Crooks, de 20 anos, foi morto no local por um atirador do Serviço Secreto.
Em 15 de setembro, um homem armado com um fuzil teria invadido o campo de golfe onde o ex-presidente americano Donald Trump jogava.
O suspeito se chama Ryan Wesley Routh, um ativista pró-Ucrânia de cerca de 50 anos.
Dias depois, promotores dos EUA acusaram o homem de tentativa de assassinato de um candidato presidencial. Segundo a Promotoria, meses antes, Routh havia escrito uma nota dizendo que ele pretendia matar Trump.
Ele pode ser condenado a 20 anos de prisão.
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Postado em: 23:02