Desde 2016, republicano perdeu conselheiros e apoiadores próximos, que se tornaram críticos do presidente. Agora, novas alianças fazem parte de ‘núcleo duro’ de Trump. Com novos e velhos aliados, veja quem compõe atual ‘núcleo duro’ de Trump
O republicano Donald Trump venceu a corrida para a Casa Branca nesta quarta-feira (6), mas a equipe de transição já trabalha em estratégias. Além disso, nomes já são sondados para a volta do republicano ao poder. Embora o gabinete oficial precise ser confirmado pelo Congresso, Trump já sinalizou nomes que devem fazer parte do novo governo.
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Em entrevista ao podcast do comediante Joe Rogan, em outubro, o republicano admitiu que o “maior erro” de seu primeiro mandato na Casa Branca foi contratar “pessoas más ou desleais” para a equipe dele.
O último governo contou com nomes de peso, como o general aposentado John Kelly e o ex-vice-presidente Mike Pence. Essas figuras, no entanto, se tornaram grandes críticas do republicano após o governo dele ser marcado por polêmicas e batalhas políticas.
Agora, Trump deve priorizar a lealdade de quem o cerca e vai contar com velhos aliados, como a estrategista Susie Wiles. Nomes novos também estão na mesa, como o do bilionário Elon Musk.
Veja, a seguir, quem deve fazer parte do novo “núcleo duro” do presidente eleito no próximo governo.
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Susie Wiles
Susie Wiles, líder da campanha de Donald Trump nas eleições americanas de 2024, observa o candidato republicano durante discurso em 15 de janeiro de 2024.
AP Photo/Andrew Harnik
Conhecida como “organizadora do caos”, Susie Wiles é uma consultora política de longa data da Flórida – e é um dos principais nomes para assumir a Chefia de Gabinete da Casa Branca.
Ela foi uma das responsáveis por levar Trump ao poder em 2016 e ajudou a limpar o nome do republicano em 2021, após apoiadores invadirem o Capitólio no dia 6 de janeiro.
Ao lado de Chris LaCivita, os dois são considerados os principais arquitetos da vitória eleitoral de Trump e estão na fila para a promoção depois de levar o candidato republicano por uma das disputas mais acirradas da história americana.
Embora Trump tenha deixado de lado estratégias de campanha diversas vezes, Chris LaCivita e Susie Wiles mantiveram o sucesso o foco da campanha – e o dos eleitores – nas fraquezas do presidente Joe Biden e, depois, da vice Kamala Harris.
LaCivita também está no quadro para um cargo sênior na nova administração.
Elon Musk
O bilionário Elon Musk durante evento de apoio a Trump em NY
Evan Vucci/AP
Um dos nomes que mais chamam a atenção no entorno de Trump, atualmente, é o do bilionário Elon Musk.
Homem mais rico do mundo e quarto maior doador da campanha dos republicanos, Musk gastou milhões de dólares para ajudar Trump a ser eleito – e a expectativa é que o empresário receba uma função voltada ao orçamento federal dos EUA.
Empresas de Musk, como SpaceX e a Tesla, têm contratos bilionários com o governo americano. Críticos afirmam que dar a Musk acesso aos gastos federais pode criar um conflito de interesses.
O empresário já prometeu fazer US$ 2 trilhões em cortes, principalmente na burocracia federal, e admitiu que as medidas podem causar “dificuldades temporárias” para os americanos.
Musk também deve pressionar Trump por uma maior desregulamentação em áreas nas quais ele investiu pesadamente, como Inteligência Artificial e criptomoeda.
Robert F. Kennedy Jr.
Robert F. Kennedy Jr.
Thomas Machowicz/Reuters
Herdeiro da dinastia política mais famosa dos EUA, Robert F. Kennedy Jr. decidiu impulsionar a campanha republicana após desistir da própria candidatura independente à Casa Branca em agosto.
Donald Trump já afirmou anteriormente que a aliança traria benefícios a Kennedy, que teria um “grande papel no governo”.
Sobrinho do presidente John F. Kennedy e filho de Robert F. Kennedy, RFK Jr. ganhou destaque por promover visões antivacina, com alegações de que os imunizantes infantis causam autismo.
Trump disse que planeja deixar Kennedy “enlouquecer com a saúde”, além de poder intervir no fornecimento de alimentos e nos direitos reprodutivos. O aliado de Trump alega que o presidente eleito prometeu a ele “controle” da agência de saúde pública dos EUA.
J.D. Vance
Senador americano J.D. Vance, escolhido por Trump como seu vice, chega à Convenção Nacional Republicana em 15 de julho de 2024.
AP Photo/Carolyn Kaster
O companheiro de chapa de Trump passou de crítico do presidente a um dos principais herdeiros do movimento MAGA (Make America Great Again, ou Faça a América Grande de Novo).
O senador e agora vice-presidente eleito dos EUA é autor do livro “Era uma vez um sonho”, obra que transformou Vance como um porta-voz das dificuldades da classe trabalhadora branca. Ele também teceu duras críticas a Trump durante a campanha presidencial de 2016.
Em 2022, a relação dos dois políticos teve uma reviravolta. Com o apoio de Trump, Vance disputou e venceu a eleição para o Senado em Ohio, se tornando mais próximo do presidente republicano.
Vance já é favorito para ser o candidato presidencial republicano em 2028.
Barron e Donald Trump Jr.
Trump Jr. em seu discruso na convenção
Getty Images/Via BBC
Donald Trump Jr., o filho mais velho de Trump, é o mais ativo politicamente e tem ganhado respeito entre os republicanos.
Trump Jr. foi alvo de críticas e ridicularizações durante o primeiro mandato do republicano. Hoje, no entanto, surge como membro ativo e conselheiro de confiança dentro do movimento MAGA.
Ele foi fundamental na decisão do pai de escolher J.D. Vance como companheiro de chapa. Também teve um papel importante na aproximação de Kennedy, o que levou o político a desistir de concorrer e a apoiar Trump.
Agora, o filho do presidente eleito estará livre para continuar moldando o MAGA para a próxima geração.
Barron Trump, por sua vez, filho do republicano com Melania Trump, pode não ter tanto protagonismo na campanha do pai. No entanto, o jovem de 18 anos tem um papel não oficial: conselheiro de podcast.
Como membro da Geração Z, Barron – o mais novo dos três filhos – foi quem apresentou Trump a esse novo meio. O republicano já agradeceu ao filho pelos conselhos para alcançar eleitores mais jovens.
Donald Trump estará cercado de pessoas de sua confiança no próximo governo
Jacqueline Santiago/GloboNews
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O último governo contou com nomes de peso, como o general aposentado John Kelly e o ex-vice-presidente Mike Pence. Essas figuras, no entanto, se tornaram grandes críticas do republicano após o governo dele ser marcado por polêmicas e batalhas políticas.
Agora, Trump deve priorizar a lealdade de quem o cerca e vai contar com velhos aliados, como a estrategista Susie Wiles. Nomes novos também estão na mesa, como o do bilionário Elon Musk.
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Susie Wiles
Susie Wiles, líder da campanha de Donald Trump nas eleições americanas de 2024, observa o candidato republicano durante discurso em 15 de janeiro de 2024.
AP Photo/Andrew Harnik
Conhecida como “organizadora do caos”, Susie Wiles é uma consultora política de longa data da Flórida – e é um dos principais nomes para assumir a Chefia de Gabinete da Casa Branca.
Ela foi uma das responsáveis por levar Trump ao poder em 2016 e ajudou a limpar o nome do republicano em 2021, após apoiadores invadirem o Capitólio no dia 6 de janeiro.
Ao lado de Chris LaCivita, os dois são considerados os principais arquitetos da vitória eleitoral de Trump e estão na fila para a promoção depois de levar o candidato republicano por uma das disputas mais acirradas da história americana.
Embora Trump tenha deixado de lado estratégias de campanha diversas vezes, Chris LaCivita e Susie Wiles mantiveram o sucesso o foco da campanha – e o dos eleitores – nas fraquezas do presidente Joe Biden e, depois, da vice Kamala Harris.
LaCivita também está no quadro para um cargo sênior na nova administração.
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Evan Vucci/AP
Um dos nomes que mais chamam a atenção no entorno de Trump, atualmente, é o do bilionário Elon Musk.
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Empresas de Musk, como SpaceX e a Tesla, têm contratos bilionários com o governo americano. Críticos afirmam que dar a Musk acesso aos gastos federais pode criar um conflito de interesses.
O empresário já prometeu fazer US$ 2 trilhões em cortes, principalmente na burocracia federal, e admitiu que as medidas podem causar “dificuldades temporárias” para os americanos.
Musk também deve pressionar Trump por uma maior desregulamentação em áreas nas quais ele investiu pesadamente, como Inteligência Artificial e criptomoeda.
Robert F. Kennedy Jr.
Robert F. Kennedy Jr.
Thomas Machowicz/Reuters
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Sobrinho do presidente John F. Kennedy e filho de Robert F. Kennedy, RFK Jr. ganhou destaque por promover visões antivacina, com alegações de que os imunizantes infantis causam autismo.
Trump disse que planeja deixar Kennedy “enlouquecer com a saúde”, além de poder intervir no fornecimento de alimentos e nos direitos reprodutivos. O aliado de Trump alega que o presidente eleito prometeu a ele “controle” da agência de saúde pública dos EUA.
J.D. Vance
Senador americano J.D. Vance, escolhido por Trump como seu vice, chega à Convenção Nacional Republicana em 15 de julho de 2024.
AP Photo/Carolyn Kaster
O companheiro de chapa de Trump passou de crítico do presidente a um dos principais herdeiros do movimento MAGA (Make America Great Again, ou Faça a América Grande de Novo).
O senador e agora vice-presidente eleito dos EUA é autor do livro “Era uma vez um sonho”, obra que transformou Vance como um porta-voz das dificuldades da classe trabalhadora branca. Ele também teceu duras críticas a Trump durante a campanha presidencial de 2016.
Em 2022, a relação dos dois políticos teve uma reviravolta. Com o apoio de Trump, Vance disputou e venceu a eleição para o Senado em Ohio, se tornando mais próximo do presidente republicano.
Vance já é favorito para ser o candidato presidencial republicano em 2028.
Barron e Donald Trump Jr.
Trump Jr. em seu discruso na convenção
Getty Images/Via BBC
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Trump Jr. foi alvo de críticas e ridicularizações durante o primeiro mandato do republicano. Hoje, no entanto, surge como membro ativo e conselheiro de confiança dentro do movimento MAGA.
Ele foi fundamental na decisão do pai de escolher J.D. Vance como companheiro de chapa. Também teve um papel importante na aproximação de Kennedy, o que levou o político a desistir de concorrer e a apoiar Trump.
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Postado em: 05:00