Connect with us

Internacional

No último dia de G20, Lula comanda reunião sobre desenvolvimento sustentável e passa presidência do grupo para a África do Sul

Publicado

em

Presidente brasileiro comandará sessões para discutir o desenvolvimento sustentável e a reunião de encerramento da reunião de líderes do grupo; Lula também concederá entrevista coletiva após encerramento do evento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerra nesta terça-feira (19) a participação no G20, que está sob presidência do Brasil em 2024. Lula comandará a terceira sessão da reunião de líderes do grupo, focado no tema do desenvolvimento sustentável.
Depois, o presidente comanda a sessão de encerramento da Cúpula de Líderes e realiza a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul.
Lula também terá uma série de encontros particulares com líderes que estão no G20:
▶️ se reúne com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi;
▶️ oferece um almoço presidente dos Estados Unidos, Joe Biden;
▶️ se encontra com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba;
▶️ se reúne também com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.
Além das reuniões bilaterais, Lula e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciarão os resultados de uma rodada de investimentos em saúde.
À tarde, Lula concederá entrevista coletiva aos jornalistas que realizam a cobertura da reunião do bloco internacional formado pelas 19 principais economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana.
Na segunda-feira (18), na abertura da Cúpula de Líderes, Lula criticou o dinheiro gasto em guerras em detrimento ao combate à fome, um dos temas centrais propostos pelo governo brasileiro.
“É muito importante o que vamos decidir aqui, e eu tenho certeza de que se assumirmos a responsabilidade no combate à pobreza, podemos ter sucesso em pouco tempo”, declarou.
“Constato com tristeza que o mundo está pior: temos o maior número de conflitos armados desde a 2ª Guerra Mundial e a maior quantidade de deslocamentos forçados já registrada.”
Declaração dos Líderes do G20 é aprovada com consenso; veja destaques
Depois, na reunião sobre a governança global, o presidente criticou as invasões da Faixa de Gaza e da Ucrânia e atacou sanções unilaterais impostas a países. Ele não citou especificamente as sanções lideradas pelos Estados Unidos contra a Rússia.
Lula também disse que as desigualdades econômicas geradas, segundo ele, pelo neoliberalismo, causaram o ódio e às ameaças à democracia.
“Não é surpresa que a desigualdade fomente o ódio, extremismo e violência. Nem que a democracia esteja sob ameaça. A globalização neoliberal fracassou. Em meio às crescentes turbulências, a comunidade internacional parece resignada a navegar sem rumo por disputadas hegemônicas.
Permanecemos à deriva, como se arrastados por uma torrente que nos empurra para uma tragédia. Mas o confronto não é uma fatalidade. Negar isso é abrir mão de nossa responsabilidade”, afirmou Lula em meio a líderes das principais economias do mundo.
Lula defendeu a taxação de operações financeiras de super-ricos, uma medida defendida por ele para financiar iniciativas de aumento da igualdade econômica no mundo.
“Uma taxação de 2% sobre o patrimônio de indivíduos super-ricos poderia gerar recursos da ordem de US$ 250 bilhões por ano para serem investidos no enfrentamento dos desafios sociais e ambientais do nosso tempo”, afirmou.
Em seguida, o presidente brasileiro abordou as guerras em curso no mundo. Lula condenou a invasão da Rússia ao território da Ucrânia e de Israel à Faixa de Gaza.
“Do Iraque à Ucrânia, da Bósnia à Gaza, consolida-se a percepção de que nem todo território merece ter sua integridade respeitada e nem toda vida tem o mesmo valor. Intervenções desastrosas subverteram a ordem no Afeganistão e na Líbia. A indiferença relegou o Sudão e o Haiti ao esquecimento. Sanções unilaterais produzem sofrimento a atingem os mais vulneráveis”, argumentou Lula.
Agenda brasileira no G20
O comando brasileiro do grupo começou em 1º de dezembro do ano passado. Ao iniciar a presidência rotativa, o governo do presidente Lula estabeleceu três eixos centrais de discussão para o G20:
▶️ inclusão social e combate à fome e à pobreza;
▶️ transição energética e desenvolvimento sustentável;
▶️ reforma da governança global.
Paralelamente às discussões sobre esses temas, o Brasil também lançou algumas iniciativas, entre as quais:
▶️ G20 Social (com representantes da sociedade civil);
▶️ Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
Governança global
A diplomacia brasileira defende mudanças em fóruns e organizações internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU, para que mais nações tenham voz e influência.
No domingo (17), o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu a modernização das estruturas de governança global e disse que a composição atual do Conselho de Segurança, em que somente 5 países têm poder de veto, reflete um mundo antigo.
“As ameaças que enfrentamos hoje são interconectadas e internacionais. Mas as instituições globais de resolução de problemas precisam desesperadamente de uma atualização, não menos importante o Conselho de Segurança, que reflete o mundo de 80 anos atrás”, disse.
Ele falou também sobre a necessidade de ajudar nações mais pobres a enfrentar os efeitos da crise do clima.
“Países vulneráveis enfrentam enormes desafios e obstáculos que não são de sua responsabilidade. Eles não estão recebendo o nível de apoio que precisam de uma arquitetura financeira internacional que está desatualizada, ineficaz e injusta.”

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 01:00

Internacional

Rússia diz ter derrubado dois mísseis do Reino Unido disparados pela Ucrânia

Publicado

em

Postado Por

Os mísseis Storm Shadow, fornecidos pelo Reino Unido, aliados da Ucrânia, são feitos para destruir alvos estáticos e muito grandes. Míssil de cruzeiro Storm Shadow, fabricado pelo Reino Unido.
AP Photo/Lewis Joly, File
A Rússia disse nesta quinta-feira (21) que derrubou dois míssies “Storm Shadow”, produzidos pelo Reino Unido e utlizados pela Ucrânia.
Nesta semana, o governo britânico autorizou a Ucrânia a utilizar os artefatos para atacar o país vizinho.
O ministro da Defesa russo disse que foguetes norte-americanos também foram derrubados. “As defesas aéreas derrubaram dois mísseis de cruzeiro Storm Shadow produzidos pelo Reino Unido, seis foguetes HIMARS dos Estados Unidos e 67 veículos aéreos não tripulados”, disse.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
A Ucrânia disparou mísseis Storm Shadow, britânicos e de longo alcance, contra a Rússia nesta quarta-feira (20), segundo a agência de notícias norte-americana “Bloomberg”. Esta é a primeira vez que os ucranianos utilizam esse tipo de míssil na guerra, iniciada em 2022.
Os mísseis Storm Shadow têm um alcance de 250 km e são feitos para destruir alvos estáticos e muito grandes. Ainda não se sabe se os projéteiss disparados pela Ucrânia nesta quarta foram interceptados pelas defesas russas.
A utilização dos Storm Shadow ocorreu dias após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, permitir que os ucranianos usassem mísseis de longo alcance ATACMS contra o território russo. O primeiro uso dos ATACMS ocorreu na terça.
O Reino Unido havia declarado anteriormente que a Ucrânia poderia usar os mísseis de cruzeiro Storm Shadow dentro do território ucraniano, mas o governo vinha pressionando os Estados Unidos há meses por permissão para utilizá-los em ataques a alvos dentro da Rússia.
Era esperado que o Reino Unido autorizasse a Ucrânia a utilizarem o Storm Shadow dentro do território russo após a autorização dos EUA. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou na terça que os ucranianos “têm que ter o que for necessário” para vencer a Rússia.
Uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia
Míssil americano ATACMS em lançamento teste pelo Exército dos EUA em dezembro de 2021.
John Hamilton/U.S. Army via AP, File
A Ucrânia utilizou pela primeira vez os mísseis ATACMS, os artefatos de longo alcance cedidos pelos Estados Unidos, em um ataque ao território russo nesta terça-feira (19).
A Rússia, que considera o uso desses mísseis uma ingerência direta dos EUA, prometeu retaliação e, também nesta terça, flexibilizou seus parâmetros para o uso armas nucleares (leia mais abaixo), indicando uma escalada — o país é a maior potência nuclear do mundo.
O Ministério da Defesa russo afirmou que Kiev lançou seis mísseis ATACMS em direção a Bryansk, região no sudoeste da Rússia e perto da fronteira com a Ucrânia, durante a madrugada.
Ainda segundo o ministério, cinco mísseis foram interceptados e o sexto, parcialmente destruído. Apenas alguns destroços de um dos artefatos caíram perto de uma área do Exército, causando um incêndio sem danos estruturais.
Também não houve vítimas, completou a pasta.
O governo ucraniano não havia se manifestado oficialmente sobre o caso até a última atualização desta reportagem, mas fontes do governo dos Estados Unidos e do Exército ucraniano confirmaram o ataque com os mísseis ATACMS à agência de notícias Reuters.
É praxe de Kiev não se pronunciar em acusações de ataques em território russo.
Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, onde foi para participar da cúpula do G20, o chanceler russo, Sergey Lavrov, disse que o ataque “é um sinal que o Ocidente busca uma escalada na guerra”.
1.000 dias
Também nesta terça-feira (19), a guerra da Ucrânia completou 1.000 dias sem nenhuma perspectiva de fim — não há negociações de paz em andamento, e a situação no front de guerra está estancada. Atualmente, militares russos controlam cerca de 20% do território ucraniano, mas não conseguem avançar.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lançou recentemente um plano para expulsar de vez as tropas russas, mas não deixou claro como vai implementá-lo.
LEIA MAIS:
ATAQUES PRECISOS A ALVOS A ATÉ 300 KM: os detalhes do ATACMS, míssil americano que a Ucrânia usou para atacar a Rússia
AVAL PARA USO DOS ATACMS: como a decisão de Biden pode ampliar guerra
Nova doutrina para armas nucleares
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto flexibilizando o uso de armas nucleares por parte de seu Exército. A medida atualiza a doutrina russa que específica momentos em que seria autorizado o uso de armas nucleares.
Com a atualização, a Rússia agora considerará fazer um ataque nuclear se seu território ou de Belarus, país aliado, enfrentem uma agressão “com o uso de armas convencionais que crie uma ameaça crítica à sua soberania e (ou) à sua integridade territorial”, segundo o texto.
A doutrina anterior, estabelecida em um decreto de 2020, dizia que a Rússia poderia usar armas nucleares no caso de um ataque nuclear por um inimigo ou um ataque convencional que ameaçasse a existência do Estado.
Segundo um Kremlin, foi uma “resposta necessária” diante de novas ameaças do Ocidente.
No domingo (17), o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance ATACMS, fornecidos pelos americanos, para atacar o território da Rússia, revelou no jornal americano “The New York Times” no domingo (17).
A liberação do uso dos mísseis americanos pela Ucrânia ocorre como reação ao envio de tropas norte-coreanas para lutarem na guerra na Ucrânia ao lado dos russos, e marca uma mudança de posição de Biden sobre o tema, dois meses antes de que ele deixe a presidência dos EUA — desde o início da guerra, Washington vinha resistindo autorizar o uso de mísseis para evitar escalada no conflito.
A Rússia disse que Biden “quis jogar lenha na fogueira”.
Os mísseis ATACMS
ATACMS: os mísseis americanos que a Ucrânia poderá usar contra a Rússia
▶️ O que são os mísseis ATACMS? A sigla ATACMS significa Army Tactical Missile Systems (em português, Sistemas de Mísseis Táticos do Exército dos EUA). Leia mais sobre o míssil ATACMS aqui.
Os ATACMS são considerados um armamento avançado e permitem ataques com precisão a uma distância de até 300 km.
Por outro lado, a Rússia tem o mais vasto arsenal de mísseis do mundo — segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) —, como o 9k720 Iskander, que se assemelha às capacidades do ATACMS.
Veja a comparação entre os dois mísseis no infográfico abaixo:
Ficha técnica de mísseis ATACMS, dos EUA, e Iskander, da Rússia.
Bruna Azevedo/equipe de arte g1
Apesar do ATACMS ser considerado um míssil de longo alcance pelo governo dos EUA e pelo fabricante, Lockheed Martin, outros parâmetros, como o da enciclopédia Britannica e do CSIS o considerarem de curto alcance (até 480 km de distância).
De acordo com levantamento do CSIS, a Rússia tem ao menos tipos de 24 mísseis em seu arsenal, que variam entre mísseis de curto alcance, como o Iskander, até mísseis de cruzeiro e intercontinentais (alcance maior que 5.300 km).
Escalada do conflito
Presidente dos EUA, Joe Biden (à esquerda), e presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Reprodução
Até agora, a Ucrânia estava vetada de utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA. O disparo de mísseis de longo alcance fornecidos pelos EUA contra a Rússia era um tabu, porque o presidente russo, Vladimir Putin, considera que isso muda o caráter do conflito e havia prometido represálias. Entre as ameaças que fez ao Ocidente, Putin disse que realizaria testes nucleares.
Biden mudou de posição a menos de dois meses de deixar a Casa Branca. Em janeiro, o republicano Donald Trump assume a presidência americana, e não se sabe se ele manterá o apoio à Ucrânia no conflito.
A retirada da restrição ocorre em um momento de escalada nas tensões entre países da Ásia, da Europa e dos EUA. Uma nova fase da ofensiva russa em território ucraniano a partir de maio fez Otan e EUA, aliados da Ucrânia, considerarem a autorização para utilização de mísseis de longo alcance fornecidos aos ucranianos.
Com essa nova fase da guerra, os EUA começaram a levantar algumas restrições, deixando apenas a dos mísseis de longo alcance. Já países da Europa reforçaram os pacotes de ajuda financeira e o presidente da França, Emmanual Macron, chegou até a considerar enviar tropas francesas para a Ucrânia, e foi ameaçado por Putin.
▶️ Por que isso é importante? Os russos afirmam que uma linha vermelha seria ultrapassada se mísseis ocidentais fossem usados em seu território.
Zelensky e Biden após assinarem acordo nesta quinta-feira (13).
Alessandro Garofalo/Reuters
Os Estados Unidos e outros membros da OTAN –enquanto apoiam a Ucrânia com armas, treinamento e ajuda financeira– estão tentando evitar um confronto direto com a Rússia.
Por isso, a decisão de retirar a proibição do uso dos mísseis americanos de longo alcance é uma grande mudança na postura de Biden, que se manteve cauteloso sobre esse assunto durante seu governo. A permissão ocorre também após a vitória de Trump nas eleições dos EUA.
A agência de notícias Tass noticiou que parlamentares russos consideram a permissão para que a Ucrânia ataque dentro da Rússia com mísseis dos EUA um passo sem precedentes, que pode levar a uma terceira guerra mundial. A nota afirma, ainda, que a resposta será imediata.
A Rússia e a Coreia do Norte estreitaram relações –diplomáticas e militares–, o que levou ao posicionamento de tropas norte-coreanas para lutarem na Ucrânia ao lado das russas. Diante disso, o Pentágono já havia dito que não haveria restrição de armas que a Ucrânia poderia utilizar.
Segundo as autoridades americanas ouvidas pelo “The New York Times”, o temor de que Putin suba ainda mais o tom por conta da autorização do uso de mísseis americanos pela Ucrânia ainda existe, mas foi superado pela urgência do atual cenário da guerra.
Ucrânia e Rússia estão em guerra desde fevereiro de 2022, após uma invasão de tropas russas em território ucraniano. O avanço russo continua: na última semana de outubro, tropas de Putin fizeram o avanço mais rápido desde o início do conflito. Na Ucrânia, o presidente Zelensky apresentou um “plano da vitória” na guerra contra a Rússia aos EUA e ao Parlamento ucraniano em outubro.
A ameaça de Putin caso Ucrânia passe a usar mísseis de longo alcance contra a Rússia
Tropas da Coreia do Norte na guerra da Ucrânia
Míssil americano ATACMS em lançamento teste pelo Exército dos EUA em dezembro de 2021.
John Hamilton/U.S. Army via AP, File
Em meados de outubro, a agência de inteligência da Coreia do Sul disse ter descoberto o envio de 1.500 tropas norte-coreanas à Rússia. O número foi atualizado e a estimativa dos governos sul-coreano e ucraniano é que entre 10 e 12 mil soldados norte-coreanos sejam enviados até dezembro.
Segundo o “The New York Times”, esse número pode chegar até 50 mil soldados da Coreia do Norte fornecidos às forças russas, e eles poderiam ser utilizados em uma nova fase de ofensiva contra a Ucrânia.
Segundo a Coreia do Sul, cerca de 12 mil soldados norte-coreanos já foram enviados à Rússia em segredo e estão recebendo treinamento em bases militares russas. A inteligência ucraniana disse ainda que cerca de 12 mil soldados da Coreia do Norte já estão na Rússia, e o treinamento das tropas está ocorrendo em cinco bases militares.
Os EUA estimam que o emprego das tropas norte-coreanas na guerra foi concretizado no final de outubro.
O envolvimento da Coreia do Norte na guerra entre Rússia e Ucrânia aumentou o nível de alerta e as tensões com a Coreia do Sul e países do Ocidente membros da Otan. Os EUA, a Holanda e a própria Otan afirmaram terem provas do envio das tropas à Rússia, e consideram uma escalada “muito séria” no conflito. Autoridades de Seul afirmaram que o país avalia fornecer armas à Ucrânia como resposta.
O presidente russo Vladimir Putin disse nesta sexta que “é da nossa conta” se o país utiliza tropas norte-coreanas e pode fazer o que quiser para garantir a segurança da Rússia.
De acordo com o presidente, o Exército russo está avançando por todas as frentes de batalha no território ucraniano e encurralou um grande número de tropas na região de Kursk. Em meio à polêmica, parlamentares russos ratificaram um pacto com a Coreia do Norte que prevê assistência militar mútua.

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 08:04

Continuar lendo

Internacional

Rússia dispara míssil intercontinental contra Ucrânia pela primeira vez na guerra, diz Exército ucraniano

Publicado

em

Postado Por

O míssil intercontinental russo, uma arma poderosa e de longo alcance, atacou a cidade de Dnipro, a 1 mil km de onde foi lançado, segundo os militares ucranianos. Rússia lança míssil balístico intercontinental em ataque contra a Ucrânia
A Rússia lançou um míssil balístico intercontinental contra a Ucrânia nesta quinta-feira (21), informou a Força Aérea ucraniana. Esta foi a primeira vez que a Rússia utilizou um míssil tão poderoso, de capacidade nuclear e de longo alcance na guerra, iniciada em 2022.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Segundo os militares ucranianos, o míssil intercontinental foi lançado da região de Astrakhan, no sul da Rússia, em ataque a Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, na manhã desta quinta. As duas cidades são separadas por 1 mil km.
Um míssil balístico intercontinental é lançado a partir da terra, pode ser equipado com ogivas nucleares e, como o próprio nome indica, é projetado para viajar longas distâncias, superiores a 5.600 km. Segundo a enciclopédia Britannica, apenas os Estados Unidos, Rússia e China possuem esse tipo de mísseis.
O uso do míssil intercontinental pelos russos ocorre após a Ucrânia ter usado mísseis dos Estados Unidos e do Reino Unido para atingir alvos dentro da Rússia nesta semana, algo que Moscou havia alertado repetidamente que seria considerado uma escalada significativa. Os mísseis ATACMS e Storm Shadow, que os ucranianos foram autorizados a utilizar, têm alcances de no máximo 300 km.
A Rússia não se pronunciou sobre o lançamento do míssil até o momento. Perguntado se o lançamento aconteceu, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou não ter nada a dizer sobre o assunto. O Ministério da Defesa russo afirmou que abateu dois mísseis de cruzeiro Storm Shadow nos últimos dias.
Dimensão internacional
Míssil americano ATACMS em lançamento teste pelo Exército dos EUA em dezembro de 2021.
John Hamilton/U.S. Army via AP, File
Nas últimas semanas, a guerra na Ucrânia assumiu uma dimensão internacional com a chegada de tropas norte-coreanas para ajudar a Rússia no campo de batalha. Segundo Washington, esse novo movimento motivou a mudança de política de Biden em mísseis de longo alcance, o que irritou o Kremlin.
Como responta, na terça-feira (19) o presidente russo Vladimir Putin flexibilizou os parâmetros para o uso de seu arsenal nuclear, com uma nova doutrina que permite uma potencial resposta nuclear de Moscou até mesmo a um ataque convencional à Rússia por qualquer nação apoiada por uma potência nuclear.
Isso poderia incluir ataques ucranianos apoiados pelos EUA.

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 07:00

Continuar lendo

Internacional

Primeira congressista trans eleita nos EUA, Sarah McBride será proibida de frequentar banheiro feminino do Capitólio

Publicado

em

Postado Por

Presidente da Câmara cede às pressões transfóbicas da bancada republicana, encorajada pela vitória de Trump, e dita novas regras que afetam funcionários transgêneros do Congresso EUA elegem primeira deputada trans
Primeira mulher trans eleita para um assento Congresso dos EUA, a democrata Sarah McBride é o alvo de discriminação da bancada republicana antes mesmo de tomar posse, dentro de dois meses. No dia destinado a homenagear pessoas trans vítimas da intolerância, o presidente da Câmara, Mike Johnson, ditou uma nova regra no Capitólio, proibindo a congressista eleita por Delaware e funcionários transgêneros de usarem os banheiros femininos do local.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Sob pressão da deputada republicana Nancy Mace, que apresentou uma resolução para banir mulheres trans de frequentar banheiros e vestiários do Capitólio, Johnson se adiantou e anunciou sua decisão, numa tentativa de encerrar a polêmica.
“As mulheres merecem espaços só para mulheres. E não somos ‘antininguém’, somos pró-mulheres.” Em outras palavras, quando tomar posse, em janeiro, a congressista McBride terá que usar o banheiro destinado aos homens.
Eleita pela Carolina do Sul, Mace foi mais enfática na campanha transfóbica, acirrando a guerra cultural dentro do Congresso. Uma de suas colegas mais extremistas da bancada republicana, a deputada Marjorie Taylor Greene ameaçou partir para a violência física caso flagrasse uma mulher trans no banheiro feminino.
“Ele é um homem. Ele é um macho biológico, então não tem permissão para usar nossos banheiros femininos, nossa academia feminina, nossos vestiários e nossos espaços que são especificados para mulheres”, argumentou Nancy Mace, referindo-se a Sarah McBride.
Encorajada pela vitória de Donald Trump, a congressista republicana anunciou ainda planos de apresentar um projeto de lei mais amplo, estendendo a proibição do uso de banheiros e vestiários femininos por pessoas trans a todas as repartições federais.
Durante a campanha, o presidente eleito prometeu limitar o acesso a cuidados de saúde para transgêneros, impedir o seu ingresso nas forças armadas e banir atletas trans de esportes femininos.
“No dia 1, assinarei uma ordem executiva instruindo todas as agências federais a interromper a promoção da transição de gênero em qualquer idade. Eles não farão mais isso”, assegurou num comício em agosto.
No centro da polêmica, a deputada McBride se mostrou conformada a ter de frequentar o banheiro masculino, alegando que foi eleita para resolver temas mais importantes.
“Não estou aqui para brigar por banheiros. Estou aqui para lutar pelos moradores de Delaware e para reduzir os custos enfrentados pelas famílias”, postou McBride no X.
Mas o líder da minoria democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, acusou a bancada adversária de bullying contra um novo membro do Congresso. “É isso que estamos fazendo? Essa é a lição que vocês tiraram da eleição em novembro?”
Por enquanto, a limitação se resume às instalações da Câmara dos Representantes, pois o Senado ainda é controlado, até janeiro, pelos democratas. Depois de 20 janeiro, nada é garantido.
LEIA TAMBÉM
Trump escolhe ex-procurador ultranacionalista para ser embaixador dos EUA na Otan
Venezuelano acusado de matar jovem nos EUA é condenado à prisão perpétua
Carlo Acutis, ‘padroeiro da internet’ que tem milagre reconhecido no Brasil, será canonizado em 2025
Sarah McBride, primeira candidata trans eleita para o Congresso dos EUA
Divulgação
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 06:04

Continuar lendo
Advertisement
Advertisement

Em Alta