Internacional
Lula recebe Xi Jinping para jantar no Itamaraty com ministros e líderes do Congresso
Vinícius Cassela/g1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu para um um jantar no início da noite desta quarta-feira (20) o presidente da China, Xi Jinping. O evento foi marcado para o Palácio do Itamaraty, em Brasília, sede do Ministério das Relações Exteriores.
A cerimônia, que encerra a passagem do presidente chinês pelo Brasil, aconteceu com a presença de autoridades brasileiras, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso.
Além deles, também compareceram os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics.
Lula e Xi Jinping sobem escadaria do Palácio do Itamaraty rumo à sala de jantar
Na manhã desta quarta, os presidentes assinaram 37 acordos e memorandos (veja a lista mais abaixo). Um deles, na área de satélites, com a empresa SpaceSail, rival da Starlink, do bilionário Elon Musk.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009, quando tomou o lugar dos Estados Unidos. O país asiático é o que mais recebe as exportações brasileiras do agronegócio, umas das principais fontes da riqueza do Brasil.
Relação no ‘melhor momento da história’
Durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro, as relações diplomáticas com a China ficaram estagnadas, em razão de hostilidades ideológicas entre o ex-presidente e o governo de Xi Jinping.
Após Lula ter voltado ao governo, um dos primeiros países que ele visitou foi a China, em março do ano passado, quando foi recebido por Xi Jinping. Agora, Xi retribui a visita. Antes de Brasília, ele estava na reunião de cúpula do G20, no início da semana, no Rio de Janeiro.
Mais cedo neste sábado, Xi celebrou o encontro e ressaltou o bom momento entre os dois países.
“As relações China-Brasil encontram-se no melhor momento na história”, disse Xi Jinping ao lado de Lula.
O Brasil não é para China tão importante comercialmente quanto a China é para o Brasil. Mas, mesmo assim, o país de Xi também precisa muito das relações comerciais entre as duas nações. O Brasil é o principal fornecedor de comida para a população chinesa, de bilhões de pessoas.
Além disso, no projeto chinês de se tornar o país mais rico e poderoso do mundo, suplantando os Estados Unidos, a parceria com o maior país da América Latina é estratégica.
“Nos últimos anos, sob a orientação estratégica conjunta do Presidente Xi Jinping e do Presidente Lula, os nossos dois países passaram a ser amigos de confiança mútua e futuro compartilhado, e atuam como forças positivas que contribuem juntos para a paz”, completou Xi.
O fator Trump e a diplomacia sul-sul
A vinda de Xi Jinping ao Brasil coincide com os dias seguintes da vitória de Donald Trump nas eleições para a presidência dos Estados Unidos.
Trump, que já foi presidente entre 2017 e 2020, tem uma política anti-China, assim como Bolsonaro, e já verbalizou que pretende aumentar taxas para produtos chineses e também de outros países. A eleição de Trump jogou uma sombra sobre o futuro do comércio mundial.
Com isso, Lula deve intensificar sua estratégia de estreitamento de laços com os países em desenvolvimento, como a China. A chamada diplomacia sul-sul, que Lula já fortaleceu em seus primeiros mandatos, com aproximação à África e à Ásia.
“Queremos adensar a cadeia de valor em nosso território, além de ampliar e diversificar a pauta com nosso maior parceiro comercial”, disse Lula ao lado de Xi.
Lula citou a presença de empresas brasileiras na China e vice-versa. Também ressaltou como as trocas comerciais, na opinião dele, beneficiam os dois países.
Empresas chinesas vêm participando de licitações de projetos de infraestrutura e têm sido parceiras em empreendimentos como a construção de usinas hidrelétricas e ferrovias. Isso representa emprego, renda e sustentabilidade para o Brasil. Indústrias brasileiras também estão ampliando sua presença na China, como a WEG, a Suzano e a Randon. Ao mesmo tempo, o agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos para a China.
Apesar dos acenos de Lula e Xi para o comércio, o Brasil reluta em entrar no projeto trilionário de investimento chinês chamado “Nova Rota da Seda”. Especialistas ouvidos para o g1 dizem que, para o Brasil, não é estratégico aumentar demais a dependência da China, e sim diversificar parceiros.
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Postado em: 19:07
Internacional
Tribunal da Espanha condena supermercado por demitir funcionário por comer croquete que ia para o lixo
Bernat Armangue/ AP
Um tribunal da Espanha condenou nesta quarta-feira (20) um supermercado por demitir um funcionário que comeu um croquete do mercado que iria para o lixo durante o horário de trabalho.
A Justiça entendeu que a demissão foi ilegal.
A rede de supermercados já havia sido condenada em primeira instância, mas recorreu. Nesta quarta, o Tribunal Superior de Castilla-La Mancha negou o recurso e manteve a condenação.
O funcionário foi demitido em julho de 2023 por comer um croquete que seria jogado fora depois de não ter sido vendido na seção de frios da loja.
A política da empresa é de que os trabalhadores são proibidos de consumir qualquer produto encontrado na loja sem ter pago por ele anteriormente.
Mas o tribunal superior concluiu que era prática comum os trabalhadores comerem produtos alimentícios “prontos para comer” que seriam jogados fora após o horário de fechamento. Em sua decisão, também insistiu no “detalhe importante de que o trabalhador não comeu um pacote inteiro de croquetes, mas sim um único croquete” que “não seria colocado à venda novamente no dia seguinte”.
A decisão do tribunal inferior em maio determinou que o trabalhador fosse reintegrado ao seu emprego e que a rede de supermercados lhe pagasse 39.700 euros em salários perdidos. O tribunal superior agora acrescentou que a rede Mercadona também deve pagar ao trabalhador 600 euros (US$ 633) por seus honorários advocatícios.
A Mercadona não comentou o caso.
Os documentos do tribunal não indicaram o sabor do croquete, que na Espanha é um alimento popular, normalmente feito de presunto, frango ou bacalhau.
Vídeo mostra início da inundação na região de Valência, na Espanha
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Postado em: 01:01
Internacional
Vulcão entra em erupção pela 10ª vez em três anos na Islândia
LIVEFROMICELAND.IS/Reuters
Um vulcão que fica próximo da capital da Islândia, Reykjavik, entrou em erupção na noite desta quarta-feira (20). Esta é a décima vez em três anos que o fenômeno acontece, segundo o escritório meteorológico do país.
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A Islândia, que tem cerca de 400 mil habitantes, está localizada em uma falha entre as placas tectônicas Eurasiana e Norte-Americana. Isso torna a região um ponto sismicamente ativo, com gêiseres, fontes termais e dezenas de vulcões.
As autoridades identificaram acúmulo de magma no subsolo e emitiram um alerta sobre a possibilidade de uma erupção na península de Reykjanes, que fica a cerca de 30 km da capital da Islândia.
As erupções em Reykjanes não afetam diretamente a capital. Além disso, o fenômeno acontece por meio de fissuras no solo, evitando a dispersão significativa de cinzas na estratosfera. Com isso, o tráfego aéreo costuma não ser afetado.
Por outro lado, a cidade pesqueira de Grindavik, que abrigava quase 4 mil moradores, foi evacuada em dezembro de 2023. Até hoje, por causa da ameaça vulcânica, a região está deserta.
Adormecidos por 800 anos, os sistemas geológicos da região foram reativados em 2021. Desde então, vulcões têm entrado em erupção com cerca frequência. Só neste ano, foram seis fenômenos do tipo. O mais recente terminou em setembro.
As autoridades islandesas ergueram barreiras para desviar os fluxos de rocha derretida para longe da cidade, bem como de infraestruturas como uma estação de energia próxima e a Lagoa Azul, um spa com hotéis e grandes piscinas naturais.
Cientistas alertam que Reykjanes provavelmente enfrentará erupções vulcânicas repetidas pelas próximas décadas ou até séculos.
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Postado em: 22:00
Internacional
Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina
Nilson Coelho/Divulgação
Um pecuarista da Patagônia, na Argentina, foi condenado a três anos de prisão, nesta quarta-feira (20), por danos e crueldade animal. Ele foi considerado culpado pela matança de mais de 100 pinguins-de-magalhães. Os crimes aconteceram em 2021.
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Em 2021, o homem esmagou mais de uma centena de pinguins e pelo menos 175 ninhos ao abrir uma via rural com uma retroescavadeira ao lado da reserva de Punta Tombo, às margens do Atlântico. O caso aconteceu na província patagônica de Chubut, a 1.400 km ao sul de Buenos Aires.
Punta Tombo é um santuário natural, que abriga uma das maiores colônias do planeta de pinguins-de-magalhães e é considerado “zona de reserva” da Unesco.
No entanto, o pecuarista não irá para a prisão. Segundo o código penal argentino, nos casos de um réu primário com pena não superior a três anos, o juiz pode decidir que a aplicação da sentença seja deixada em suspensão condicional.
A organização ambientalista Greenpeace, que foi demandante no processo, comemorou a sentença, destacando que o tribunal tenha imposto, ainda, “regras estritas de conduta” para o acusado.
Entre as determinações estão a proibição de circular com veículos de grande porte e realizar obras sem autorização na área, bem como a apreensão da retroescavadeira usada nos crimes.
“A sentença não só impõe uma condenação exemplar, mas também estabelece um precedente na defesa dos ecossistemas do nosso país”, ressaltou o Greenpeace, ao qualificar o ocorrido como “um ecocídio”.
A promotora María Florencia Gómez, que havia pedido quatro anos de prisão para o réu, afirmou que o pecuarista agiu com “crueldade” e causou danos “irreversíveis” à fauna e flora do local.
No início do julgamento, o homem disse ao canal argentino TN que sua forma de proceder “não foi a correta”, mas “não tinha outra saída porque o Estado esteve ausente durante mais de 10 anos”. Ele disse que havia solicitado pelas vias institucionais a abertura de vias.
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