Connect with us

Internacional

Juiz deve decidir nesta terça se anula condenação de Trump por comprar silêncio de atriz pornô

Publicado

em

Presidente eleito foi condenado em maio por fraude após o pagamento de cerca de R$ 650 mil para abafar uma relação sexual com a atriz Stormy Daniels, em 2016. Trump em julgamento em Nova York
Seth Wenig/Reuters
Um juiz de Nova York deve decidir nesta terça-feira (12) se anula a condenação do presidente eleito Donald Trump por fraude após ter comprado o silêncio de uma atriz pornô por US$ 130 mil — cerca de R$ 650 mil —, devido a uma decisão da Suprema Corte sobre imunidade presidencial, informou a agência Associated Press (AP).
Em maio, Trump foi condenado por fraude contábil ao ocultar um pagamento para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, quando derrotou Hillary Clinton. Segundo a acusação, o suborno foi usado para ocultar a relação sexual com Daniels e, assim, interferir no processo eleitoral.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
A decisão do júri, anunciada num tribunal de Nova York, foi unânime. Trump foi declarado culpado em todas as 34 acusações pelos 12 integrantes do colegiado.
O juiz de Nova York Juan M. Merchan, que presidiu o julgamento de Trump, agora deverá decidir se anula o veredito do júri e ordena um novo julgamento — ou até mesmo se descarta as acusações completamente.
A decisão do juiz também pode afetar a sentença de Trump, marcada para 26 de novembro. O republicano reconquistou a Casa Branca na semana passada. Ele nega as acusações e afirma que não teve o relacionamento.
Pouco mais de um mês após o veredito, a Suprema Corte decidiu que ex-presidentes não podem ser processados por ações realizadas no curso de sua administração, e que os promotores não podem usar essas ações como base para um caso centrado em conduta puramente pessoal.
Os advogados de Trump citaram essa decisão para argumentar que o júri no caso do pagamento silencioso recebeu evidências que não deveria ter, como a declaração financeira presidencial de Trump e o depoimento de alguns assessores da Casa Branca.
Leia também:
Deportações, perdão a invasores e extinção de processos: o que Trump promete fazer em seu 1º dia na Casa Branca
Bilionário libanês, sogro da filha de Trump, pode ser o novo articulador dos EUA no Oriente Médio
Trump deve nomear o senador Marco Rubio como secretário de Estado, diz agência
Os promotores discordaram e disseram que as evidências em questão foram apenas “uma parte” do caso. A condenação criminal de Trump foi a primeira de um ex-presidente dos Estados Unidos. Ele enfrenta a possibilidade de punições que variam de multa até quatro anos de prisão.
O caso gira em torno de como Trump contabilizou o reembolso feito ao seu advogado pessoal pelo pagamento a Daniels.
O advogado, Michael Cohen, adiantou o dinheiro, e depois recuperou o valor por meio de uma série de pagamentos que a empresa de Trump registrou como despesas legais. Trump, já na Casa Branca, assinou a maioria dos cheques pessoalmente.
Os promotores afirmaram que a designação foi feita para ocultar o verdadeiro propósito dos pagamentos e ajudar a encobrir um esforço maior para evitar que eleitores ouvissem alegações prejudiciais sobre Trump durante sua primeira campanha presidencial.
Trump disse que Cohen foi pago legalmente por seus serviços e que a história de Daniels foi abafada para evitar constranger sua família, não para influenciar o eleitorado.
Trump tem lutado há meses para reverter o veredito e agora poderia tentar usar seu status como presidente eleito, segundo a agência. Enquanto pressiona Merchan para anular a condenação, ele também tem tentado mover o caso para a justiça federal. Antes da eleição, um juiz federal negou a mudança, mas Trump apelou.

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 05:01

Internacional

Coroação do rei Charles III custou R$ 528 milhões ao Reino Unido

Publicado

em

Postado Por

Monarquia tem enfrentado críticas crescentes por seus gastos, considerados por muitos cidadãos como desconectados da realidade. Rei Charles 3º lê discurso que inaugura nova legislatura no Parlamento do Reino Unido, em 17 de julho de 2024
Henry Nicholls/Pool via Reuters
A coroação do rei Charles III no ano passado custou aos contribuintes britânicos 72 milhões de libras (R$ 528 milhões, na cotação atual), segundo cifras oficiais publicadas nesta quinta-feira (21).
Em tempos de cortes orçamentários, a monarquia tem enfrentado críticas crescentes por seus gastos, considerados por muitos cidadãos como desconectados da realidade.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
De acordo com os números oficiais, o Ministério da Cultura, Mídia e Esportes gastou 50,3 milhões de libras (R$ 369 milhões) no evento, enquanto o Ministério do Interior desembolsou 21,7 milhões de libras (R$ 159 milhões) em segurança.
Charles foi oficialmente coroado rei na Abadia de Westminster em maio de 2023, em uma cerimônia que contou com a presença de dignitários de todo o mundo. Na noite seguinte à cerimônia, foi realizado um concerto suntuoso no Castelo de Windsor.
Os críticos antimonarquistas consideram que o orçamento destinado à família real é excessivo e injusto.
A coroação ocorreu em meio a uma grave crise pós-pandemia no Reino Unido, marcada pela inflação mais alta em décadas e um estancamento econômico, que juntos causaram uma queda no padrão de vida.
Segundo uma pesquisa do instituto YouGov realizada antes da coroação, mais da metade dos britânicos acreditava que o governo não deveria arcar com os custos da cerimônia.
Em seu relatório anual, o Ministério da Cultura, Mídia e Esportes destacou que o evento foi “acompanhado por milhões de pessoas no Reino Unido e em todo o mundo”.
Trata-se de “um momento que ocorre apenas uma vez por geração” e que “ofereceu uma oportunidade única de celebrar e fortalecer nossa identidade nacional”, argumentou o ministério.

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 23:04

Continuar lendo

Internacional

Após desistência de deputado investigado por tráfico sexual, Trump nomeia Pam Bondi como procuradora-geral

Publicado

em

Postado Por

Nome ainda precisa ser aprovado pelo Senado dos EUA. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, nomeou nesta quinta-feira (21) a ex-procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, para ser procuradora-geral dos EUA, em substituição ao ex-indicado Matt Gaetz, que desistiu do cargo.
A nomeação de Bondi ainda precisa ser aprovada pelo Senado dos EUA.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Primeira opção de Trump para a Procuradoria-Geral, Gaetz ele havia sido acusado de participar de um esquema de tráfico sexual. O político, também da Flórida, é conhecido por ser um negacionista do resultado das eleições de 2020, além de ser da ala extremista do Partido Republicano.
Matt Gaetz faz campanha para Trump durante corrida eleitoral de 2024
Mike Blake/Reuters
Nas eleições deste ano, Gaetz foi eleito para um quinto mandato como deputado pela Flórida. Atualmente, ele é alvo de uma investigação dentro do Comitê de Ética da Câmara por supostamente ter pagado para fazer sexo com uma jovem de 17 anos. Ele nega a acusação.
Em uma nota divulgada em sua conta na rede social X, Gaetz justificou a retirada de seu nome dizendo que “está claro de que minha confirmação estava injustamente se tornando uma distração para o trabalho essencial da transição Trump/Vance”.
“Não há tempo a perder com uma polêmica desnecessariamente prolongada em Washington”, diz a nota do deputado.
O anúncio ocorre um dia após o Comitê de Ética da Câmara ter chegado a um impasse na divulgação de um relatório sobre alegações de má conduta sexual e uso de drogas ilegais por Gaetz, e depois de ele se reunir com senadores republicanos cujo apoio seria necessário para se tornar procurador-geral.
Além das investigações na Câmara, Gaetz foi investigado pelo Departamento de Justiça por possível participação em um esquema de tráfico sexual. Ele acabou não sendo indiciado.
Cargo-chave na nova era Trump
O círculo íntimo de Trump acredita que o cargo de procurador-geral seja o mais importante da nova administração, depois da própria presidência.
A Procuradoria-Geral será essencial para que Trump consiga pôr em prática os planos de realizar deportações em massa, perdoar os envolvidos no ataque de 6 de janeiro de 2021 e buscar vingança contra aqueles que o processaram nos últimos quatro anos.
“Matt irá acabar com uso político do governo, proteger nossas fronteiras, desmantelar organizações criminosas e restaurar a fé e confiança dos americanos na Justiça, que foram severamente abaladas”, disse Trump em um comunicado, no último dia 13.
Indicado de Trump para procurador-geral é investigado por má conduta sexual
Durante o primeiro mandato, Trump ficou furioso com o que chamou de Departamento de Justiça “obstrucionista”, incluindo os procuradores-gerais Jeff Sessions e Bill Barr.
Sessions foi responsável por autorizar uma investigação sobre supostos contatos entre a campanha presidencial de Trump em 2016 e a Rússia. Já Barr rejeitou as alegações de fraude nas eleições de 2020.
Para o novo mandato, Trump estava buscando alguém em que pudesse confiar. Gaetz é um dos maiores devotos do presidente eleito.
Dentro do Partido Republicano, Gaetz é considerado polêmico e traidor. Isso porque ele conseguiu derrubar o presidente da Câmara dos Estados Unidos, em 2023. O líder na época era Kevin McCarthy, considerado um republicano moderado.
Em julho deste ano, ele apresentou um projeto de lei com o objetivo de limitar penas severas contra investigados nos ataques de 6 de janeiro de 2021.
LEIA TAMBÉM
Trump oficializa senador Marco Rubio como secretário de Estado dos EUA
Trump escolhe ex-democrata Tulsi Gabbard como diretora de Inteligência Nacional
Trump se reúne com Biden em 1ª visita à Casa Branca após eleição
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 21:04

Continuar lendo

Internacional

TRF-2 mantém condenação, mas reduz pena de engenheiro brasileiro que matou ex-namorada na Austrália em 2018

Publicado

em

Postado Por

Mário Marcelo Santoro pegou 26 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele também terá que indenizar família da vítima em R$ 250 mil por danos morais. Vídeo de 21/6/23: Em júri, ex confessou ter assassinado Cecília: ‘Peguei o pescoço dela, apertei muito forte’
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) manteve a condenação do engenheiro Mário Marcelo Santoro pelo assassinato da namorada, a administradora Cecília Haddad, em 2018, na Austrália. Ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A pena aplicada em primeira instância, de 27 anos de prisão, foi reduzida para 26 anos.
Os desembargadores da 2ª Turma do TRF-2 também modificaram a pena de indenização por danos morais. Na primeira instância, não foi fixada indenização. Em segunda instância, Santoro foi condenado a pagar R$ 250 mil à família da vítima.
Cecília foi asfixiada em sua casa e teve o corpo abandonado em um rio em Sidney, na Austrália. Durante o segundo dia de julgamento do caso, no Tribunal do Júri da Justiça Federal do Rio de Janeiro, em 21 de junho do ano passado, Santoro confessou, disse se arrepender do que fez e chorou ao lembrar do dia da morte da ex.
O crime
Cecília Haddad, brasileira morta na Austrália, em abril de 2018
Reprodução
O corpo de Cecília, então com 38 anos, foi encontrado por remadores boiando no Rio Lane Cover, em Sidney, no dia 29 de abril de 2018.
Após o crime, Santoro pegou o carro de Cecília foi até em casa, trocou de roupa e abandonou o veículo numa estação ferroviária. Depois, arrumou as malas e retornou ao Brasil. No mesmo dia, Santoro desembarcou no Aeroporto Internacional do Rio, vindo de Sidney.
A Polícia Civil do Rio teve conhecimento do caso poucos dias depois. A família da vítima contou aos investigadores que o corpo de Cecília tinha sido encontrado com sinais de morte por enforcamento. E que Santoro não aceitava o término do namoro.
Depois de pouco mais de dois meses de investigações, o engenheiro foi preso em 7 de julho de 2018, na casa de parentes na Zona Sul do Rio, acusado de ter cometido o crime (veja no vídeo abaixo a reportagem da prisão).
Reportagem de 7/7/2018: Preso no Rio o engenheiro suspeito de matar a namorada brasileira, na Austrália
A GloboNews tenta contato com a defesa de Santoro.

Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”

Postado em: 19:04

Continuar lendo
Advertisement
Advertisement

Em Alta