Segundo as forças das Nações Unidas, um tanque israelense disparou contra uma estrutura da missão de paz, nesta quarta-feira (16). Israel afirma que Hezbollah usa pacificadores como escudos humanos. Membros das forças de paz da ONU (Unifil) observam a fronteira entre o Líbano e Israel, sobre uma torre de vigilância na cidade de Marwahin, no sul do Líbano, em 12 de outubro de 2023.
REUTERS/Thaier Al-Sudani
As Forças de Defesa de Israel dispararam contra uma torre de observação da ONU no Líbano, segundo a missão de paz das Nações Unidas no país (Unifil). A operação aconteceu na manhã desta quarta-feira (16). Não há informações sobre feridos.
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De acordo com a Unifil, os soldados israelenses usaram um tanque para disparar contra a torre. Duas câmeras foram destruídas, e a estrutura foi danificada.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, afirmou que o país reconhece a importância da Unifil no Líbano. Ele afirmou que as forças de Israel não têm intenção de prejudicar o trabalho dos pacificadores da ONU.
No entanto, segundo Katz, o grupo extremista Hezbollah tem usado a missão das Nações Unidas como “escudo humano” para atingir soldados israelenses.
“O Estado de Israel continuará fazendo o que for necessário para restaurar a segurança de seus cidadãos para garantir o retorno seguro dos moradores do norte às suas casas, e continuará fazendo todos os esforços para evitar prejudicar a UNIFIL”, publicou em uma rede social.
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Conflito
No início desta semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu para que os agentes da ONU deixassem suas posições nas proximidades da fronteira entre o Líbano e Israel.
Segundo Netanyahu, o Hezbollah está utilizando “as instalações e posições da Unifil como cobertura para realizar ataques” contra Israel.
O chefe das forças de paz rebateu o primeiro-ministro, afirmando que os agentes conhecidos como “capacetes azuis” continuariam nas posições.
Em 2000, a Unifil estabeleceu a “Linha Azul”, uma faixa de 120 quilômetros ao longo do sul do Líbano para garantir a retirada completa das forças israelenses do Líbano. À época, essa linha marcou o fim de uma ocupação de Israel na região que durou quase 20 anos.
De acordo com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, apenas os cerca de 9.500 efetivos da Unifil e o exército libanês podem atuar no sul do Líbano.
Entretanto, nas últimas semanas, Israel vem executando uma operação militar terrestre dentro do território libanês, com o objetivo de atingir alvos do Hezbollah.
As forças de paz da ONU acusaram o exército israelense de disparar “repetida” e “deliberadamente” contra suas instalações, ferindo pelo menos cinco capacetes azuis.
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No entanto, segundo Katz, o grupo extremista Hezbollah tem usado a missão das Nações Unidas como “escudo humano” para atingir soldados israelenses.
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O chefe das forças de paz rebateu o primeiro-ministro, afirmando que os agentes conhecidos como “capacetes azuis” continuariam nas posições.
Em 2000, a Unifil estabeleceu a “Linha Azul”, uma faixa de 120 quilômetros ao longo do sul do Líbano para garantir a retirada completa das forças israelenses do Líbano. À época, essa linha marcou o fim de uma ocupação de Israel na região que durou quase 20 anos.
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Entretanto, nas últimas semanas, Israel vem executando uma operação militar terrestre dentro do território libanês, com o objetivo de atingir alvos do Hezbollah.
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Postado em: 16:02