Internacional
Israel denuncia ‘ataque antissemita’ contra torcedores em Amsterdã e governo envia aviões de resgate
AP
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta sexta-feira (8) o envio de dois aviões de resgate para Amsterdã, na Holanda, após um “incidente violento” envolvendo torcedores israelenses, que deixou mais sessenta detidos e cinco pessoas hospitalizadas.
Segundo o premiê, os torcedores foram alvo “de um ataque antissemita premeditado”. O primeiro avião já decolou do aeroporto de Ben Gourion, em Tel Aviv, e deve chegar a Amsterdã no início da tarde.
Os torcedores israelenses foram agredidos após o jogo entre as equipes do Ajax de Amsterdã e Maccabi Tel Aviv, pela Liga Europa, que aconteceu nesta quinta-feira (7) na capital holandesa.
Israel acusa ataque antisemita contra torcedores israelenses em Amsterdã
AP
O presidente israelense Isaac Herzog comparou as imagens que circularam pelas redes sociais ao ataque do grupo Hamas de 7 de outubro, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.
“Assistimos com horror às imagens e vídeos chocantes que esperávamos nunca mais rever desde 7 de outubro e que mostra um ataque antissemita contra torcedores do Maccabi Tel Aviv e cidadãos israelenses, no coração de Amsterdã”, escreveu Herzog em uma mensagem publicada na rede social X.
O Ministério da Segurança Interna de Israel, Itamar Ben-Gvir, pediu aos cidadãos israelenses que permaneçam em seus quartos de hotel após os ataques.
“Os torcedores de uma partida de futebol foram vítimas do antissemitismo e atacados com crueldade, de uma maneira inimaginável, simplesmente porque eram judeus e israelenses”, disse o ministro.
“Visita diplomática urgente”
O novo ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, viajará ainda nesta sexta-feira para Amsterdã para uma “visita diplomática urgente”, anunciou seu gabinete. Na rede social X, o ele denunciou “terríveis ataques terroristas bárbaros e antissemitas” que “são um sinal de alarme para a Europa e para o mundo inteiro”.
Policiais neerlandeses protegem torcedores do Maccabi Tel Aviv alvos de ataques após o jogo contra o Ajax, em Amsterdã, pela Liga Europa
VLN Niews/ANP/AFP
O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, considerou os “ataques antissemitas contra israelenses” em Amsterdã “inaceitáveis”, em uma mensagem postada em sua conta X. Os autores desses atos serão processados, disse ele. “Acompanhei as notícias de Amsterdã com ‘nojo'”, escreveu ele em uma rede social.
“Estou em contato com todos os envolvidos” e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “insistiu que os autores desses atos devem ser detidos e indiciados”, disse Schoof, acrescentando que a situação voltou ao normal na capital holandesa.
Durante uma conversa pelo telefone com o premiê Dick Schoof, Netanyahu também pediu maior segurança para a comunidade judaica na Holanda, de acordo com um comunicado divulgado pelo seu gabinete.
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, também expressou seu choque e repulsa diante do ocorrido. “As imagens de Amesterdã são terríveis e profundamente vergonhosas para nós na Europa”, escreveu Baerbock. “A eclosão de tal violência contra os judeus rompe todas as fronteiras”.
Incidente deixou 62 detidos
De acordo com a polícia holandesa, 62 pessoas foram detidas após a partida e cinco foram hospitalizadas. Manifestantes pró-palestinos foram até o estádio Johan Cruyff, onde acontecia o jogo, apesar da proibição de protestos no local, e atacaram os torcedores israelenses, como mostram diversos vídeos publicados nas redes sociais.
Segundo o jornal israelense Haaretz, cerca de 3.000 torcedores israelenses fizeram a viagem para assistir o jogo e doze ficaram feridos pelos manifestantes. De acordo com as autoridades, alguns torcedores conseguiram deixar o estádio sem problemas, mas confrontos foram relatados durante à noite no centro da capital holandesa.
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Postado em: 08:04
Internacional
Maduro afirma que começa nova etapa na ‘poderosa aliança’ da Venezuela com Irã
“Esta décima comissão conjunta abre um novo capítulo, uma nova etapa integral e poderosa, com um mapa de cooperação”, disse Maduro no encerramento da décima reunião da comissão conjunta de alto nível Irã-Venezuela, sem dar detalhes dos acordos assinados.
“Da Venezuela e do Irã dizemos não ao hegemonismo, não ao imperialismo, não ao colonialismo…”, observou o líder esquerdista, em alusão às sanções impostas pelos Estados Unidos.
Aziz Nasirzadeh, ministro da Defesa iraniano e copresidente da comissão que reúne autoridades dos dois países, disse que “o Irã e a Venezuela são amigos e irmãos que estão em um único barco”, de acordo com uma tradução transmitida pela televisão estatal venezuelana.
“A melhor mensagem que essa comissão conjunta pode transmitir é a aliança e a unidade entre os povos e os governos livres, demonstrando a derrota e o fracasso do sistema hegemônico mundial”, disse Nasirzadeh.
A autoridade iraniana disse que o governo dos EUA “está chateado com o desenvolvimento da cooperação entre os dois países que buscam um mundo livre de hegemonia”.
“As sanções criminais, em vez de diminuir seu espírito de luta, o que fizeram foi aumentar seu espírito de luta”, disse Maduro ao comemorar os 20 anos de relacionamento da Venezuela com o Irã, que remonta à era do falecido ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013).
Durante quatro dias, a comissão de “alto nível” analisou cerca de 80 acordos assinados entre 2022 e 2023, dos 300 que foram assinados em duas décadas de aliança.
Eles também fecharam novos acordos, incluindo a transferência de tecnologia iraniana em Inteligência Artificial.
mbj/ag/dd/aa
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Postado em: 08:05
Internacional
Embaixada dos EUA em Londres é isolada; polícia britânica investiga pacote suspeito
“As autoridades locais estão investigando um pacote suspeito fora da Embaixada dos EUA em Londres. A polícia metropolitana está no local e fechou a Ponton Road por precaução”, afirmou a embaixada americana.
Esta reportagem está em atualização.
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Postado em: 07:05
Internacional
Que impacto terá para Netanyahu o mandado de prisão emitido pelo TPI?
Os mandados de prisão do Tribunal Penal Internacional para o premiê israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza ampliam de forma drástica o isolamento de Israel e o rótulo de pária no cenário internacional.
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Na prática, o primeiro-ministro enfrentará severas restrições de viagem, semelhantes às do presidente da Rússia, Vladimir Putin, correndo o risco de ser preso se pisar num dos 124 países signatários do Estatuto de Roma, que criou o TPI.
A decisão unânime de três juízes contra líderes de um país democrático e aliado do Ocidente acaba por ser inédita nos 22 anos de existência da corte internacional.
O tribunal ordenou também a prisão de Mohammed Deif, líder militar do Hamas, que teria sido morto por Israel, sem confirmação da organização terrorista. Outros dois líderes do Hamas, Ismail Haniyeh e Yahya Sinwar, a quem o promotor do TPI, Karim Khan, pediu a prisão em maio passado, estão mortos.
Embora o TPI não tenha poderes para prender Netanyahu nem possa julgá-lo à revelia, já que para tanto depende da ação dos países-membros, a acusação de criminoso de guerra será como um fardo para o primeiro-ministro israelense.
Ele não será detido em Israel, EUA, Índia, China, Rússia e outros países que não integram o TPI, mas enfrentará constrangimentos para planejar cada viagem ao exterior, ainda que vá para países que o acolham.
Países europeus parceiros de Israel, como Alemanha, França e Reino Unido, serão obrigados a cumprir os mandados de prisão. Canadá, Holanda e Itália já fizeram saber publicamente que respeitarão a decisão do TPI.
O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, lembrou que os mandados de prisão são vinculativos para todos os estados-membros do bloco. Já o presidente da Argentina, Javier Milei, rejeitou a ação do TPI e foi solidário a Israel.
São remotas as chances de Netanyahu e Gallant acabarem sentados no banco de réus em Haia. Assim como parece ser irreal a probabilidade de o premiê ser derrubado do cargo pela ordem internacional de prisão.
Internamente ele saiu fortalecido, já que todos os partidos políticos israelenses condenaram, como injusta e infundada, a decisão do TPI. “Esses mandados são uma recompensa pelo terrorismo”, afirmou o líder da oposição, Yair Lapid, e um dos maiores desafetos do premiê.
O maior trunfo de Netanyahu ainda parece ser o apoio do maior aliado, os EUA, e a pressão que o governo americano poderá exercer sobre os países europeus para evitar que cumpram a ordem de prisão.
O premiê conta, sobretudo, com o respaldo do presidente eleito, Donald Trump, um crítico contumaz do TPI.
Em seu primeiro mandato, o ex-presidente americano autorizou sanções econômicas e restrições de viagem contra funcionários da corte internacional que investigaram tropas americanas por possíveis crimes de guerra no Afeganistão. As sanções, que incluíam o promotor Khan, foram suspensas pelo sucessor Joe Biden.
Sob esse aspecto, os EUA são o porto-seguro de Netanyahu para tentar esvaziar a ação do TPI. O atual e o ex-futuro presidente americano coincidiram na condenação dos mandados de prisão.
“Não há equivalência — nenhuma — entre Israel e o Hamas. Sempre estaremos com Israel contra ameaças à sua segurança”, afirmou Biden, com quem o premiê mantém uma relação desgastada.
Indicado por Trump para comandar o Conselho de Segurança Nacional, Michael Waltz adotou o tom ameaçador: “O TPI não tem credibilidade, e essas alegações foram refutadas pelo governo americano. Vocês podem esperar uma forte resposta ao viés antissemita do TPI e da ONU em janeiro”.
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Netanyahu discursa na Assembleia Geral da ONU, em 27 de setembro de 2024
Reuters/Mike Segar/File Photo
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Postado em: 06:04
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