Grupo extremista afirmou que 55 oficiais de Israel morreram e outros 500 ficaram feridos durante confrontos armados. Combatentes do Hezbollah durante velório de lideranças do movimento em Beirute
Getty Images via BBC
O grupo extremista Hezbollah anunciou nesta quinta-feira (17) que está lançando uma “nova fase de escalada” no confronto contra Israel. Até a publicação desta reportagem os extremistas não haviam detalhado quais medidas seriam adotadas.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O Hezbollah é uma organização armada com atuação política que possui forte influência no Líbano. O grupo tem um histórico de confrontos com Israel. Nos últimos meses, o confronto entre as duas partes aumentou.
Os extremistas têm bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza.
Desde de setembro deste ano, Israel está fazendo uma operação militar contra o Hezbollah. Várias regiões do país, incluindo a capital Beirute, foram alvo de bombardeios aéreos. As forças israelenses também lançaram uma ação por terra no sul do Líbano.
Segundo o Hezbollah, 55 soldados e oficiais israelenses morreram e mais de 500 ficaram desde que o conflito se intensificou. Já no Líbano, mais de 2 mil pessoas morreram.
Escalada
As tensões entre Israel e o Hezbollah se intensificaram em julho. Naquele mês, um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano.
No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:
Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando “uma nova fase na guerra”.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por meio de um bombardeio em Beirute.
Israel lançou uma operação terrestre no Líbano “limitada e precisa” contra alvos do Hezbollah, no dia 30 de setembro.
Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel como resposta à morte de Nasrallah e outros aliados do governo iraniano.
VÍDEOS: mais assistidos do g1
Getty Images via BBC
O grupo extremista Hezbollah anunciou nesta quinta-feira (17) que está lançando uma “nova fase de escalada” no confronto contra Israel. Até a publicação desta reportagem os extremistas não haviam detalhado quais medidas seriam adotadas.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O Hezbollah é uma organização armada com atuação política que possui forte influência no Líbano. O grupo tem um histórico de confrontos com Israel. Nos últimos meses, o confronto entre as duas partes aumentou.
Os extremistas têm bombardeado o norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade aos terroristas do Hamas e às vítimas da guerra na Faixa de Gaza.
Desde de setembro deste ano, Israel está fazendo uma operação militar contra o Hezbollah. Várias regiões do país, incluindo a capital Beirute, foram alvo de bombardeios aéreos. As forças israelenses também lançaram uma ação por terra no sul do Líbano.
Segundo o Hezbollah, 55 soldados e oficiais israelenses morreram e mais de 500 ficaram desde que o conflito se intensificou. Já no Líbano, mais de 2 mil pessoas morreram.
Escalada
As tensões entre Israel e o Hezbollah se intensificaram em julho. Naquele mês, um comandante do grupo extremista foi morto em um ataque israelense no Líbano.
No mês seguinte, o grupo preparou uma resposta em larga escala contra Israel, que acabou sendo repelida.
Mais recentemente, líderes israelenses emitiram uma série de avisos sobre o aumento de operações contra o Hezbollah. O gatilho para uma virada no conflito veio após os seguintes pontos:
Nos dias 17 e 18 de setembro, centenas de pagers e walkie-talkies usados pelo Hezbollah explodiram em uma ação militar coordenada.
A imprensa norte-americana afirmou que os Estados Unidos foram avisados por Israel de que uma operação do tipo seria realizada. Entretanto, o governo israelense não assumiu a autoria.
Após as explosões, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que estava começando “uma nova fase na guerra”.
Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que levará de volta para casa os moradores do norte do país, na região de fronteira, que precisaram deixar a área por causa dos bombardeios do Hezbollah.
Segundo o governo, esse retorno de moradores ao norte do país só seria possível por meio de uma ação militar.
Em 23 de setembro, Israel bombardeou diversas áreas do Líbano. O dia foi o mais sangrento desde a guerra de 2006.
Em 27 de setembro, Israel matou o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por meio de um bombardeio em Beirute.
Israel lançou uma operação terrestre no Líbano “limitada e precisa” contra alvos do Hezbollah, no dia 30 de setembro.
Em 1º de outubro, o Irã atacou Israel como resposta à morte de Nasrallah e outros aliados do governo iraniano.
VÍDEOS: mais assistidos do g1
Ir para postagem original ”CLIQUE AQUI”
Postado em: 19:01