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Internacional

Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo

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Rudy Giuliani, que também já foi prefeito de Nova York, foi condenado a pagar indenização a duas agentes eleitorais que ele difamou durante eleição presidencial de 2020. Rudy Giuliani, ex-prefeito da cidade de Nova York e advogado pessoal do presidente Donald Trump, em imagem de arquivo.
Eduardo Munoz/Reuters
Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou entregar seu carro Mercedes-Benz, anéis e relógios de luxo como parte de uma condenação da Justiça dos EUA.
Os bens foram entregues por Giuliani neste sábado (16) à Justiça para compensar duas agentes eleitorais que ele havia difamado.
No mês passado, um juiz federal de Nova York ordenou que Giuliani cedesse parte de seu patrimônio para compensar as duas agentes eleitorais, identificadas como Ruby Freeman e Wandrea Moss, por difamação.
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Giuliani foi condenado a pagar uma indenização de US$ 148 milhões (cerca de R$ 858 milhões) a elas, mas declarou falência logo após a sentença. O juiz determinou então a entrega dos bens, que agora terão seu valor avaliado e serão leiloados até que alcancem o valor.
A partir de um vídeo que mostrava as duas mulheres trocando um objeto durante a contagem de votos no estado-chave da Geórgia durante a votação em 2020, Giuliani alegou na ocasião que elas estavam trocando um pen drive, “como se fosse heroína ou cocaína”, com o objetivo de manipular os resultados.
Mais tarde, provou-se que o objeto era uma uma pastilha de menta. Em 2020, Trump perdeu a eleição no estado para o atual presidente, Joe Biden. O próprio republicano alegou que houve fraude na Géorgia e também responde a processo por isso.
Entre os bens que Giuliani deve entregar estão seu luxuoso apartamento em Nova York, um Mercedes-Benz de 1980, joias, diversos relógios de luxo e outros itens de coleção, como uma camisa assinada pela lenda do beisebol Joe DiMaggio.
Em uma carta enviada na sexta-feira ao juiz do caso, o advogado de Giuliani informou que ele havia começado a cumprir a determinação, entregando parte dos bens. Mas pediu que outra parte fosse poupada, como a camisa de beisebol.
Rudy Giuliani foi um dos principais aliados do ex-presidente republicano Trump na tentativa de invalidar os resultados das eleições presidenciais de 2020, vencidas pelo democrata Joe Biden.
Rudolph Giuliani, ex-advogado de Trump e ex-prefeito de Nova York, se entrega à Justiça do estado da Geórgia

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Postado em: 16:04

Internacional

Brasileiro condenado por estupro de vulnerável é preso nos EUA

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Homem chegou ao país em abril de 2022, em Santa Teresa, Novo México. Segundo o serviço de imigração, ele foi condenado a 14 anos de prisão em Rondônia por estupro de vulnerável. Brasileiro preso nos Estados Unidos
Serviço de Imigração dos EUA/Divulgação
Um homem de 41 anos, identificado como Alexandre Romao de Oliveira, foi preso nesta semana nos Estados Unidos por estuprar uma criança na cidade de Jaru, em Rondônia. A informação foi divulgada pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas do governo americano.
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Alexandre foi preso em Methuen, Cidade localizada em Massachusetts. Segundo o serviço de imigração, ele foi condenado a 14 anos de prisão em Rondônia por estupro de vulnerável e fugiu do Brasil antes de cumprir a pena.
Segundo o governo dos EUA, o homem chegou ao país em abril de 2022. Ele foi identificado em Santa Teresa, Novo México, ficou sob custódia e depois foi liberado com uma ordem de comparecer no Gabinete Executivo de Revisão de Imigração do Departamento de Justiça.
O Tribunal de Justiça de Rondônia confirmou ao g1 a sentença, que está sob sigilo. O caso transitou em julgado no dia 2 de fevereiro de 2024, ou seja, não tem mais possibilidade de recurso. A última análise foi feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O g1 tenta localizar a defesa de Alexandre Romao De Oliveira.
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Postado em: 13:00

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Internacional

Departamento de Justiça dos EUA quer que Google venda o navegador Chrome

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Proposta visa frear monopólio do Google e impõe restrições ao Android para evitar o favorecimento de seu mecanismo de pesquisa. O logotipo do Google é visto em um dos complexos de escritórios da empresa em Irvine, Califórnia, nos Estados Unidos
Mike Blake/Reuters/Arquivo
O Departamento de Justiça dos EUA está recomendando a separação entre o Google e o navegador Chrome. Os reguladores sugerem a venda do serviço como medida para evitar o monopólio da empresa no setor de buscas.
A proposta, divulgada nesta quarta-feira (20) em um documento de 23 páginas, ainda inclui restrições para impedir que o Android favoreça o mecanismo de busca do Google.
O Chrome, navegador mais usado no mundo, é essencial para os negócios da big tech, fornecendo dados dos usuários que permitem segmentar anúncios de maneira mais eficaz e lucrativa, segundo a agência Reuters.
“O campo de jogo não é nivelado devido à conduta do Google, e a qualidade do serviço reflete os ganhos ilícitos de uma vantagem adquirida ilegalmente”, afirmou o Departamento de Justiça em suas recomendações. “A solução deve fechar essa lacuna e privar o Google dessas vantagens”, completou.
Kent Walker, diretor jurídico do Google, atacou o Departamento de Justiça por buscar “uma agenda intervencionista radical que prejudicaria os americanos e a tecnologia global dos Estados Unidos”.
Em uma postagem no blog, Walker alertou que a “proposta excessivamente ampla” ameaçaria a privacidade pessoal enquanto minava a liderança inicial do Google em inteligência artificial, “talvez a inovação mais importante do nosso tempo”.
Medida pode afetar o Android
Embora os reguladores não tenham exigido a venda do Android, afirmaram que o juiz deve deixar claro que a empresa pode ser obrigada a se desfazer de seu sistema operacional para smartphones. Isso acontecerá se seu comitê de supervisão continuar encontrando evidências de má conduta, segundo a agência Associated Press.
As penalidades propostas refletem a gravidade com que os reguladores do governo Biden veem a necessidade de punir o Google, após a decisão de agosto do juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia, que classificou a empresa como monopolista.
A equipe do Departamento de Justiça que assumirá o caso com o presidente eleito Donald Trump no próximo ano pode adotar uma postura menos rígida. As audiências sobre a punição do Google estão previstas para abril, com a decisão final do juiz Mehta esperada até o Dia do Trabalho, em 1º de maio.
Se Mehta adotar as recomendações do governo, o Google será forçado a vender seu navegador Chrome de 16 anos dentro de seis meses após a decisão final. Mas a empresa certamente apelaria de qualquer punição, prolongando a disputa.
O navegador rival do Google, DuckDuckGo, cujos executivos testemunharam durante o julgamento do ano passado, defendeu as recomendações e afirmou que o Departamento de Justiça está apenas fazendo o necessário para controlar um monopolista flagrante.
Decisão será tomada no governo Trump
Ainda é possível que o Departamento de Justiça possa aliviar as tentativas de dividir o Google, especialmente se Trump der o passo amplamente esperado de substituir o procurador-geral adjunto Jonathan Kanter, que foi nomeado por Biden para supervisionar a divisão antitruste da agência.
Trump recentemente expressou preocupação de que uma separação possa destruir o Google, mas não elaborou penalidades alternativas que ele poderia ter em mente.
“O que você pode fazer sem dividir é garantir que seja mais justo”, disse Trump no mês passado. Matt Gaetz, o ex-congressista republicano que Trump nomeou para ser o próximo procurador-geral dos EUA, já havia pedido a dissolução das grandes empresas de tecnologia.
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Internacional

Mortes em Gaza passam de 44 mil

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O número de mortos na Faixa de Gaza por conta da ofensiva militar desde o início da guerra entre Israel e o Hamas passou de 44 mil pessoas, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
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As mortes, ainda segundo o ministério, foram provocadas por bombardeios ou incursões por terra de militares de Israel. O balanço inclui não detalha quantos eram civis e quantos, terroristas do Hamas e de outros grupos armados que atuam na Faixa de Gaza.
Já o governo de Israel afirmou que cerca de 17 mil mortos em Gaza eram terroristas.

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Postado em: 09:00

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