Atualmente, idade para convocação é a partir de 25 anos. Casa Branca avalia que Ucrânia precisa suprir desvantagem numérica de soldados para combater contra russos. Casa Branca já enviou mais de US$ 56 bilhões em assistência de segurança para a Ucrânia
EPA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está pressionando o governo da Ucrânia a recrutar mais cidadãos para o Exército para garantir mais tropas no combate contra a Rússia. A Casa Branca quer que a Ucrânia reformule as leis de mobilização para permitir a convocação de jovens a partir de 18 anos para a guerra, informou a Associated Press (AP).
Atualmente, a idade mínima de mobilização é de 25 anos. A informação foi repassada para a agência nesta quarta-feira (27) por um integrante da administração Biden, que falou sob condição de anonimato. Na avaliação dos EUA, a Ucrânia está “gravemente em desvantagem numérica” contra os russos.
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O integrante do governo americano afirmou que “a pura matemática” da situação da Ucrânia é que o país precisa de mais tropas no combate. O país não está mobilizando ou treinando soldados suficientes para substituir as perdas no campo de batalha, enquanto acompanha o crescimento militar da Rússia, acrescentou o oficial.
A Casa Branca já enviou mais de US$ 56 bilhões em assistência de segurança para a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Além disso, Biden está preparando um novo pacote de US$ 725 milhões (R$ 4,3 bilhões) com ajuda militar à Ucrânia antes de deixar o cargo, em janeiro de 2025.
Mas, com o tempo se esgotando, a Casa Branca também está reforçando a visão de que a Ucrânia tem as armas necessárias e agora precisa aumentar o efetivo para continuar a lutar contra a Rússia.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Sean Savett, afirmou em um comunicado que a administração continuará enviando armas à Ucrânia, mas acredita que “a força de trabalho é a necessidade mais vital” no momento.
“Então, estamos também prontos para intensificar nossa capacidade de treinamento, se eles tomarem as medidas apropriadas para preencher suas fileiras”, disse Savett.
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Os ucranianos afirmaram que precisam de cerca de 160 mil soldados adicionais para atender às suas necessidades no campo de batalha, mas a administração dos EUA acredita que será necessário um número ainda maior.
Mais de 1 milhão de ucranianos estão atualmente servindo nas forças armadas, incluindo a Guarda Nacional e outras unidades.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tem ouvido preocupações de aliados sobre o fato de a Ucrânia ter um problema de efetivo e não de armas, de acordo com oficiais europeus que pediram anonimato para discutir as conversas diplomáticas sensíveis.
Os aliados europeus enfatizaram que a falta de tropas pode, em breve, se tornar insustentável para a Ucrânia continuar operando na região de fronteira de Kursk, na Rússia. A situação em Kursk se complicou ainda mais com a chegada de milhares de tropas norte-coreanas, que foram ajudar Moscou a tentar recuperar o território tomado por uma incursão ucraniana neste ano.
Redução da idade para recrutamento
A Ucrânia tem tomado medidas para ampliar o recrutamento, mas os esforços têm sido insuficientes frente a um exército russo muito maior, segundo a agência.
Em abril, o parlamento ucraniano aprovou uma série de leis, incluindo uma que reduziu a idade de elegibilidade para o serviço militar de 27 para 25 anos. Essas leis também eliminaram algumas isenções ao serviço militar e criaram um registro online para os recrutas.
Zelensky tem afirmado consistentemente que não tem planos de reduzir a idade de mobilização. Um alto oficial ucraniano, que não estava autorizado a comentar publicamente e conversou com a AP sob condição de anonimato, disse que a Ucrânia não tem equipamento suficiente para acompanhar a escala de seus esforços de mobilização em andamento.
O oficial afirmou que as autoridades ucranianas veem a pressão para reduzir a idade de recrutamento como parte de um esforço de alguns parceiros ocidentais para desviar a atenção de seus próprios atrasos em fornecer equipamentos.
O oficial citou como exemplo o atraso em dar permissão à Ucrânia para usar armas de maior alcance para atingir mais profundamente o território russo. Os ucranianos não veem a redução da idade de recrutamento como uma solução para combater a vantagem da Rússia em equipamentos e armamentos, disse o oficial.
Alguns ucranianos expressaram preocupação de que a redução ainda mais da idade mínima para o recrutamento e a retirada de mais jovens adultos da força de trabalho possa ter um efeito negativo, prejudicando ainda mais a economia devastada pela guerra.
O oficial da administração Biden acrescentou que a administração acredita que a Ucrânia também pode otimizar sua força atual lidando de maneira mais agressiva com os soldados que desertam ou se ausentam sem licença.
EPA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está pressionando o governo da Ucrânia a recrutar mais cidadãos para o Exército para garantir mais tropas no combate contra a Rússia. A Casa Branca quer que a Ucrânia reformule as leis de mobilização para permitir a convocação de jovens a partir de 18 anos para a guerra, informou a Associated Press (AP).
Atualmente, a idade mínima de mobilização é de 25 anos. A informação foi repassada para a agência nesta quarta-feira (27) por um integrante da administração Biden, que falou sob condição de anonimato. Na avaliação dos EUA, a Ucrânia está “gravemente em desvantagem numérica” contra os russos.
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O integrante do governo americano afirmou que “a pura matemática” da situação da Ucrânia é que o país precisa de mais tropas no combate. O país não está mobilizando ou treinando soldados suficientes para substituir as perdas no campo de batalha, enquanto acompanha o crescimento militar da Rússia, acrescentou o oficial.
A Casa Branca já enviou mais de US$ 56 bilhões em assistência de segurança para a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Além disso, Biden está preparando um novo pacote de US$ 725 milhões (R$ 4,3 bilhões) com ajuda militar à Ucrânia antes de deixar o cargo, em janeiro de 2025.
Mas, com o tempo se esgotando, a Casa Branca também está reforçando a visão de que a Ucrânia tem as armas necessárias e agora precisa aumentar o efetivo para continuar a lutar contra a Rússia.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Sean Savett, afirmou em um comunicado que a administração continuará enviando armas à Ucrânia, mas acredita que “a força de trabalho é a necessidade mais vital” no momento.
“Então, estamos também prontos para intensificar nossa capacidade de treinamento, se eles tomarem as medidas apropriadas para preencher suas fileiras”, disse Savett.
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Mais de 1 milhão de ucranianos estão atualmente servindo nas forças armadas, incluindo a Guarda Nacional e outras unidades.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky tem ouvido preocupações de aliados sobre o fato de a Ucrânia ter um problema de efetivo e não de armas, de acordo com oficiais europeus que pediram anonimato para discutir as conversas diplomáticas sensíveis.
Os aliados europeus enfatizaram que a falta de tropas pode, em breve, se tornar insustentável para a Ucrânia continuar operando na região de fronteira de Kursk, na Rússia. A situação em Kursk se complicou ainda mais com a chegada de milhares de tropas norte-coreanas, que foram ajudar Moscou a tentar recuperar o território tomado por uma incursão ucraniana neste ano.
Redução da idade para recrutamento
A Ucrânia tem tomado medidas para ampliar o recrutamento, mas os esforços têm sido insuficientes frente a um exército russo muito maior, segundo a agência.
Em abril, o parlamento ucraniano aprovou uma série de leis, incluindo uma que reduziu a idade de elegibilidade para o serviço militar de 27 para 25 anos. Essas leis também eliminaram algumas isenções ao serviço militar e criaram um registro online para os recrutas.
Zelensky tem afirmado consistentemente que não tem planos de reduzir a idade de mobilização. Um alto oficial ucraniano, que não estava autorizado a comentar publicamente e conversou com a AP sob condição de anonimato, disse que a Ucrânia não tem equipamento suficiente para acompanhar a escala de seus esforços de mobilização em andamento.
O oficial afirmou que as autoridades ucranianas veem a pressão para reduzir a idade de recrutamento como parte de um esforço de alguns parceiros ocidentais para desviar a atenção de seus próprios atrasos em fornecer equipamentos.
O oficial citou como exemplo o atraso em dar permissão à Ucrânia para usar armas de maior alcance para atingir mais profundamente o território russo. Os ucranianos não veem a redução da idade de recrutamento como uma solução para combater a vantagem da Rússia em equipamentos e armamentos, disse o oficial.
Alguns ucranianos expressaram preocupação de que a redução ainda mais da idade mínima para o recrutamento e a retirada de mais jovens adultos da força de trabalho possa ter um efeito negativo, prejudicando ainda mais a economia devastada pela guerra.
O oficial da administração Biden acrescentou que a administração acredita que a Ucrânia também pode otimizar sua força atual lidando de maneira mais agressiva com os soldados que desertam ou se ausentam sem licença.
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