O embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk, criticou a forma como as discussões sobre a guerra foram conduzidas no G20, durante entrevista à GloboNews nesta terça-feira (19). Ele também minimizou as ameaças nucleares da Rússia.
Melnyk disse que o Brasil está distante da Ucrânia. O embaixador afirmou que o presidente Volodymyr Zelensky enviou uma carta a Lula pedindo para participar do G20. No entanto, segundo ele, o pedido foi negado.
Para Melnyk, o G20 poderia funcionar como um local onde uma nova trativa de paz entre a Rússia e a Ucrânia poderia começar a ser discutida.
“Foi um desapontamento para nós a questão de como a maior guerra no globo desde 1945 ter sido separada da discussão. O Brasil não queria lidar com essa questão”, afirmou.
Segundo o embaixador, no primeiro dia da Cúpula do G20, na segunda-feira (18), a Rússia fez ataques contra Odessa, provocando a morte de 10 civis. Já nesta terça-feira (19), 12 pessoas morreram em um novo bombardeio contra o país, incluindo uma criança.
Melnyk comentou o fato de os Estados Unidos ter autorizado o uso de mísseis norte-americanos para atacar o território russo. O embaixador afirmou a Ucrânia irá usar o armamento apenas para bombardear alvos militares.
Sobre as ameaças de uso de armamento nuclear por parte da Rússia, o embaixador ucraniano afirmou que o mundo não precisa levar a sério as afirmações do presidente russo, Vladimir Putin.
“Nesses mil dias de guerra já ouvimos retóricas semelhantes”, disse. “Se a Rússia fosse usar armas nucleares contra a Ucrânia seria uma linha vermelha não só para nós, mas também para o Brasil e para a China. Sem dúvida a Rússia iria perder o restante da credibilidade que ainda tem.”
Melnyk disse que o risco de uma escalada nuclear no conflito é “mínimo”.
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Melnyk disse que o Brasil está distante da Ucrânia. O embaixador afirmou que o presidente Volodymyr Zelensky enviou uma carta a Lula pedindo para participar do G20. No entanto, segundo ele, o pedido foi negado.
Para Melnyk, o G20 poderia funcionar como um local onde uma nova trativa de paz entre a Rússia e a Ucrânia poderia começar a ser discutida.
“Foi um desapontamento para nós a questão de como a maior guerra no globo desde 1945 ter sido separada da discussão. O Brasil não queria lidar com essa questão”, afirmou.
Segundo o embaixador, no primeiro dia da Cúpula do G20, na segunda-feira (18), a Rússia fez ataques contra Odessa, provocando a morte de 10 civis. Já nesta terça-feira (19), 12 pessoas morreram em um novo bombardeio contra o país, incluindo uma criança.
Melnyk comentou o fato de os Estados Unidos ter autorizado o uso de mísseis norte-americanos para atacar o território russo. O embaixador afirmou a Ucrânia irá usar o armamento apenas para bombardear alvos militares.
Sobre as ameaças de uso de armamento nuclear por parte da Rússia, o embaixador ucraniano afirmou que o mundo não precisa levar a sério as afirmações do presidente russo, Vladimir Putin.
“Nesses mil dias de guerra já ouvimos retóricas semelhantes”, disse. “Se a Rússia fosse usar armas nucleares contra a Ucrânia seria uma linha vermelha não só para nós, mas também para o Brasil e para a China. Sem dúvida a Rússia iria perder o restante da credibilidade que ainda tem.”
Melnyk disse que o risco de uma escalada nuclear no conflito é “mínimo”.
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Postado em: 20:07