Este foi o ciclone mais intenso a atingir este território no Oceano Índico em mais de 90 anos. Trabalhos dos serviços de emergência são dificultados por danos em aeroportos e problemas de eletricidade. Destroços após a passagem do ciclone Chido em Mayotte, em foto de 15 de dezembro de 2024
Médicos sem Fronteiras via AP
Ao menos 14 pessoas morreram com a passagem do ciclone Chido por Mayotte, arquipélago francês no Oceano Índico, informou neste domingo (15) uma fonte de segurança, segundo a agência France Presse.
Há nove feridos em estado crítico e outros 246 com ferimentos graves, disse o chefe da comuna de Mamoudzou, capital de Mayotte, Ambdilwahedou Soumaila.
O prefeito de Mayotte, François-Xavier Bieuville, disse que o número de vítimas pode ser muito maior. “Acho que certamente serão várias centenas, talvez cheguemos a mil, até muitos milhares”, afirmou Bieuville ao canal de mídia local Mayotte La 1ere.
O Ministério do Interior da França disse que “será difícil contabilizar todas as vítimas” e que não é possível determinar um número neste momento.
“Será complicado saber porque Mayotte é um arquipélago muçulmano onde os mortos são enterrados em 24 horas”, disse anteriormente um funcionário do Ministério do Interior francês, segundo a Reuters.
A quase 8.000 km de Paris e a uma viagem de quatro dias por mar, Mayotte é significativamente mais pobre do que o restante da França e lutado contra a violência de gangues e a agitação social por décadas. No início do ano, as tensões aumentaram pela escassez de água.
Com a passagem do ciclone Chido, os serviços de emergência foram mobilizados por via marítima e aérea, mas seus trabalhos foram dificultados por danos nos aeroportos e problemas de eletricidade.
O ciclone tropical registrou rajadas superiores a 220 km/h e foi o mais intenso a atingir este território em mais de 90 anos, de acordo com o instituto meteorológico francês.
Ventos de extrema violência atingiram o arquipélago e provocaram a queda de postes, árvores e telhados, em um território onde um terço da população vive em casas precárias. Há temores de grandes problemas de abastecimento de água.
Mais de 15 mil casas ficaram sem eletricidade, segundo as autoridades francesas. As chamadas telefônicas, mesmo as de emergência, foram drasticamente limitadas.
Em Kaweni, bairro de Mamoudzou, “tudo ficou devastado”, disse no sábado Mounira, morador deste subúrbio, cuja casa foi completamente destruída.
Médicos sem Fronteiras via AP
Ao menos 14 pessoas morreram com a passagem do ciclone Chido por Mayotte, arquipélago francês no Oceano Índico, informou neste domingo (15) uma fonte de segurança, segundo a agência France Presse.
Há nove feridos em estado crítico e outros 246 com ferimentos graves, disse o chefe da comuna de Mamoudzou, capital de Mayotte, Ambdilwahedou Soumaila.
O prefeito de Mayotte, François-Xavier Bieuville, disse que o número de vítimas pode ser muito maior. “Acho que certamente serão várias centenas, talvez cheguemos a mil, até muitos milhares”, afirmou Bieuville ao canal de mídia local Mayotte La 1ere.
O Ministério do Interior da França disse que “será difícil contabilizar todas as vítimas” e que não é possível determinar um número neste momento.
“Será complicado saber porque Mayotte é um arquipélago muçulmano onde os mortos são enterrados em 24 horas”, disse anteriormente um funcionário do Ministério do Interior francês, segundo a Reuters.
A quase 8.000 km de Paris e a uma viagem de quatro dias por mar, Mayotte é significativamente mais pobre do que o restante da França e lutado contra a violência de gangues e a agitação social por décadas. No início do ano, as tensões aumentaram pela escassez de água.
Com a passagem do ciclone Chido, os serviços de emergência foram mobilizados por via marítima e aérea, mas seus trabalhos foram dificultados por danos nos aeroportos e problemas de eletricidade.
O ciclone tropical registrou rajadas superiores a 220 km/h e foi o mais intenso a atingir este território em mais de 90 anos, de acordo com o instituto meteorológico francês.
Ventos de extrema violência atingiram o arquipélago e provocaram a queda de postes, árvores e telhados, em um território onde um terço da população vive em casas precárias. Há temores de grandes problemas de abastecimento de água.
Mais de 15 mil casas ficaram sem eletricidade, segundo as autoridades francesas. As chamadas telefônicas, mesmo as de emergência, foram drasticamente limitadas.
Em Kaweni, bairro de Mamoudzou, “tudo ficou devastado”, disse no sábado Mounira, morador deste subúrbio, cuja casa foi completamente destruída.
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Postado em: 16:04