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Internacional

Chefe da agência da ONU diz que Israel impede ajuda humanitária em Gaza: ‘Pessoas que tentam fugir estão sendo mortas’

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Segundo a agência de notícias Reuters, moradores e médicos afirmam que hospitais e abrigos estão sitiados nesta segunda-feira (21). Soldados de Israel em tanque na fronteira com Gaza
REUTERS/Janis Laizans
O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos, UNRWA, usou a rede social X para acusar Israel de estar impedindo que missões humanitárias cheguem às áreas no norte da Faixa de Gaza com suprimentos essenciais, incluindo remédios e alimentos, nesta segunda-feira (21).
Philippe Lazzarini também afirmou que hospitais foram atingidos por ataques e estão sem energia, deixando pacientes sem cuidados, e que os abrigos estão tão lotados que alguns deslocados são obrigados a viver nos banheiros desses locais.
“De acordo com relatos, pessoas que tentam fugir estão sendo mortas, seus corpos deixados na rua. Missões para resgatar pessoas sob os escombros também estão sendo negadas. (…) Negar e armar assistência humanitária para atingir propósitos militares é um sinal de quão baixa é a bússola moral”, postou o chefe da UNRWA, pedindo um acordo de cessar-fogo.
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Os relatos também foram feitos por moradores e médicos de Gaza para a agência de notícias Reuters. Segundo eles, hospitais e abrigos estão sitiados nesta segunda devido à intensificação das operações israelenses.
No campo de refugiados de Jabalia, tropas cercaram homens e ordenaram que mulheres deixassem o local. Um ataque aéreo israelense em uma casa matou cinco pessoas e feriu várias outras, disseram médicos.
Autoridades de saúde também disseram à Reuters que recusaram ordens do Exército israelense para evacuar os três hospitais da área ou deixar os pacientes desacompanhados, e que pelo menos 26 pessoas foram mortas em Gaza nesta segunda-feira.
De acordo com profissionais do Indonesian Hospital, nesta segunda, soldados de Israel invadiram uma escola e detiveram os homens antes de incendiá-la. O fogo atingiu os geradores do hospital e causou uma queda de energia.
“O Exército está queimando as escolas ao lado do hospital e ninguém pode entrar ou sair do hospital”, disse uma enfermeira, que pediu para não ser identificada.
No hospital Kamal Adwan, foram relatados bombardeios israelenses pesados perto do local durante a madrugada.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel afirmam estar operando contra “terroristas e infraestrutura terrorista” na área de Jabalia, mas que suas tropas ajudaram milhares de civis a evacuar com segurança por rotas organizadas.
Imagens de satélite mostram antes e depois do bombardeio em Jabalia, na Faixa de Gaza
Mortos no fim de semana
O Ministério da Saúde de Gaza, vinculado ao Hamas, informou neste domingo (20) que 87 pessoas morreram ou estão desaparecidas sob os escombros após ataques de Israel que atingiram vários edifícios e casas na cidade de Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, no sábado (19). Dezenas de pessoas também ficaram feridas.
Médicos dizem que os bombardeios atingiram um prédio de vários andares e danificaram várias casas próximas.
“Esta é uma guerra de genocídio e limpeza étnica. A ocupação conduziu um massacre horrível em Beit Lahiya”, disse o escritório de mídia do Hamas.
Palestinos em meio a escombros de escola atingida por ataques aéreos de Israel
REUTERS/Mahmoud Issa
Autoridades comandadas pelo Hamas disseram no sábado que pelo menos 73 pessoas foram mortas no bombardeio. Em comunicado, as Forças de Defesa israelenses afirmam que estão verificando os relatos de vítimas, mas que uma análise preliminar sugere que os números do Hamas foram exagerados e não correspondem à realidade.
“Os números publicados pelo Escritório de Informações Governamentais do Hamas em Gaza são exagerados e não se alinham com as informações mantidas pela IDF, as munições precisas usadas e a precisão do ataque a um alvo terrorista do Hamas. A IDF continua a examinar e pede à mídia que aja com cautela sobre informações divulgadas por fontes do Hamas, pois elas provaram ser extremamente não confiáveis ​​em incidentes anteriores. Enfatizamos que a área em questão é uma zona de guerra ativa. A IDF está operando com precisão e está fazendo todo o possível para evitar causar danos a civis”, afirma o texto.
Mais cedo, Israel já havia lançado ataques em outras áreas do território palestino.
Os bombardeios israelenses atingiram Jabalia e Shati, no norte, além de Al-Maghzai e Nuseirat, na região central de Gaza, e Khan Younis e Rafah, no sul.
ONGs que atuam em Gaza e a população local vêm acusando Israel de estar atacando o campo de refugiados de Jabalia para “limpar” o território e criar uma zona tampão no norte de Gaza. Israel nega.
Famílias que estavam em escola que servia de abrigo para deslocados receberam ordens para evacuar o local
Omar AL-QATTAA / AFP
Moradores e autoridades médicas dizem que as forças israelenses estão bombardeando casas e sitiando hospitais, impedindo a entrada de suprimentos médicos e alimentares para forçá-los a deixar o acampamento.
“Os hospitais no norte de Gaza sofrem com a escassez de suprimentos médicos e mão de obra e estão sobrecarregados pelo número de vítimas. Agora estamos tentando decidir quem entre os feridos precisamos atender primeiro, e vários feridos morreram porque não conseguimos lidar com eles”, denunciou o médico Hussam Abu Safiya à agência de notícias Reuters.

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Postado em: 12:04

Internacional

Manifestação reúne milhares em Valência após enchente histórica

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Inundações deixaram 220 mortos no leste da Espanha, 212 deles na região de Valência. Grupos civis e sindicatos protestam contra a gestão da resposta emergencial às enchentes no leste da Espanha, em Valência, em 9 de novembro de 2024.
REUTERS/Ana Beltran
Milhares de manifestantes se reuniram neste sábado (9) na cidade espanhola de Valência contra a gestão das inundações de 29 de outubro, que deixaram mais de 200 mortos.
Os manifestantes se concentraram na praça da Câmara Municipal, de onde seguiram até o Palácio da Generalitat, sede do governo regional. Eles exigiram, principalmente, a renúncia do presidente regional do leste de Valência, Carlos Mazón, mas não pouparam críticas ao Executivo central, do socialista Pedro Sanches.
As principais acusações contra os políticos são de não terem alertado de forma clara e contundente os cidadãos para o poder das chuvas que se aproximavam, e de terem reagido tardiamente e mal para ajudar a população de quase 80 municípios.
“Nas horas anteriores era quando deveriam ter avisado para que ficássemos alertas, para que as crianças não tivessem ido à escola, para que não tivéssemos ido de carro para o trabalho”, criticou o aposentado Julián García, 73.
Grupos civis e sindicatos protestam contra a gestão da resposta emergencial às enchentes no leste da Espanha, em Valência, em 9 de novembro de 2024.
REUTERS/Ana Beltran
As inundações deixaram 220 mortos no leste da Espanha, 212 deles na região de Valência, onde é feito um esforço para limpar o atoleiro em que muitas cidades se converteram e encontrar dezenas de desaparecidos.
A arquivista Ana de la Rosa, 30, considera que “houve má gestão por trás, guerras políticas entre a Generalitat, que tinha as competências” para oferecer soluções em primeiro lugar, “com o governo central”. “Envolveram-se em guerrilhas políticas quando não era o momento. Os cidadãos precisavam de ajuda, e não desse tipo de comportamento”, acrescentou.
A moradora Trini Orduña atribuiu a culpa igualmente a Valencia e Madri, chamando a classe política do país de “vergonhosa” e a gestão da catástrofe de “horrorosa”.
Grupos civis e sindicatos protestam contra a gestão da resposta emergencial às enchentes no leste da Espanha, em Valência, em 9 de novembro de 2024.
REUTERS/Ana Beltran
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Postado em: 18:00

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Rainha Camilla segue doente e não irá a comemorações militares neste fim de semana

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A monarca de 77 anos está sofrendo de uma infecção pulmonar. O rei Charles III caminha ao lado da rainha consorte Camilla em nova imagem divulgada pelo Palácio de Buckingham, em abril de 2024.
Divulgação/ Palácio de Buckingham
A rainha Camilla, que está sofrendo de uma infecção pulmonar, não participará das comemorações militares planejadas em Londres neste fim de semana, anunciou o Palácio de Buckingham neste sábado (9).
“A conselho dos médicos e para garantir uma recuperação completa” da rainha, bem como “para proteger os outros”, Camilla, 77 anos, não participará dos eventos comemorativos neste sábado e no domingo, disse um porta-voz do palácio em um comunicado.
Essas comemorações incluem um evento no Royal Albert Hall na noite deste sábado e uma cerimônia de homenagem no domingo no memorial de guerra oficial da Grã-Bretanha, o Cenotaph.
A princesa Katherine, esposa do príncipe William, estará presente em ambas as comemorações.
Em setembro, a princesa anunciou o fim de sua quimioterapia em um vídeo gravado com seu marido William e seus três filhos, abrindo caminho para uma retomada gradual de seus compromissos públicos.
Por sua vez, a rainha “espera retomar suas funções públicas no início da próxima semana”, acrescentou o palácio.
O Palácio de Buckingham havia anunciado na terça-feira que Camilla está sofrendo de “uma infecção pulmonar”, sem dar mais informações sobre a gravidade de sua doença.
De acordo com a imprensa britânica, a rainha está sob supervisão médica.
Charles III e Camilla, que se casaram em 2005, retornaram no final de outubro de um giro pelo Pacífico que os levou à Austrália e Samoa.
O casal real fez uma parada na Índia em uma visita particular.
O rei, de 75 anos, anunciou no início deste ano que está com câncer, cuja natureza é desconhecida e para o qual ele ainda está em tratamento.
As cerimônias deste fim de semana, com Charles III e Catherine, serão a primeira aparição da princesa em um evento real oficial desde que ela anunciou o fim de seu tratamento de quimioterapia em setembro.
Anteriormente, em 11 de outubro, Catherine, juntamente com seu marido, o príncipe William, em seu primeiro compromisso público após a quimioterapia, visitou Southport (noroeste), onde três meninas foram mortas no final de julho em um ataque com faca que provocou vários dias de tumultos na Inglaterra.
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Postado em: 16:07

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Ataque a mosteiro na Espanha deixa um frade morto e 3 feridos

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Homem que agrediu os religiosos é procurado pela Guarda Civil. Mosteiro do Espírito Santo do Monte, em Gilet (Valência), na Espanha
Reprodução/ redes sociais
Na manhã deste sábado (9), um homem entrou no mosteiro do Santo Espírito do Monte, em Gilet (Valência), na Espanha, e golpeou ao menos quatro religiosos. Um deles morreu e os outros foram levados feridos a hospitais, segundo a imprensa local.
As vítimas tinham entre 57 e 95 anos e estavam em seus quartos no mosteiro durante o ataque. O frade que morreu tinha 76 anos.
A Guarda Civil busca o homem responsável pelas agressões.
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A instituição religiosa, que é da ordem franciscana, disse que se une ao sofrimento dos irmãos, “com as lesões no corpo e a dor na alma pelo vivido, que, sem dúvida, deixa profunda marca nas pessoas”. “Pedimos também que o agressor tenha consciência dos danos e seja capaz de corrigir um comportamento que não é próprio da condição humana.”

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Postado em: 15:07

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