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Internacional

Brasil, ONU e Unesco firmam acordo de combate à desinformação sobre mudanças climáticas

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Iniciativa Global para Integridade da Informação sobre Mudanças do Clima tem objetivo de fortalecer pesquisas e medidas que combatam fake news sobre o clima. Diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay
Thaís Espírito Santo/g1
O governo brasileiro, as Nações Unidas (ONU) e a Unesco firmaram um acordo para desenvolver e fortalecer pesquisas que combatam a desinformação sobre as mudanças no clima. A iniciativa foi divulgada nesta terça-feira (19) durante o G20, que acontece no Rio de Janeiro.
A ação foi batizada de Iniciativa Global para Integridade da Informação sobre Mudanças do Clima.
“O papel dos jornalistas é fundamental no acesso a informações confiáveis e nos ajuda a entender informações científicas complexas”, disse a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.
Para os órgãos, as fake news colaboram para o atraso em questões climáticas que são urgentes.
“Temos aqui uma iniciativa que na opinião do governo brasileiro é muito relevante. O tema da desinformação é um que cada vez mais tem ganhado relevância nos fóruns internacionais. Temos agora a necessidade de integrar nessa agenda o assunto da inteligência artificial”, disse o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Brasileira, Paulo Pimenta.
Outros países foram convidados a participar dessa convenção e, até então, há a confirmação da entrada do Chile, Dinamarca, França, Marrocos, Reino Unido e Suécia.
Também participaram da entrevista coletiva a subsecretária-Geral de Comunicações Globais da ONU, Melissa Fleming; além de outros representantes do governo brasileiro, para formalizar o lançamento.
A secretária-geral do Governo do Chile, Camila Vallejo, e a embaixadora da Dinamarca no Brasil, Eva Pedersen, representaram seus países, que aderiram à Iniciativa.
Philip Howard, presidente do Painel Internacional sobre o Ambiente Informacional, e Camille Grenier, Diretora Executiva do Fórum sobre Informação e Democracia, também estiveram presentes.

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Postado em: 14:04

Internacional

Tribunal da Espanha condena supermercado por demitir funcionário por comer croquete que ia para o lixo

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Justiça negou recurso a rede de supermercados e julgou que demissão foi ilegal. Supermercado dispensou funcionário por ele comer salgado da seção de frios no fim do dia. Fachada de supermercado nos arredores de Madri, na Espanha, onde funcionário foi demitido por comer croquete que iria para o lixo, em 20 de novembro de 2024.
Bernat Armangue/ AP
Um tribunal da Espanha condenou nesta quarta-feira (20) um supermercado por demitir um funcionário que comeu um croquete do mercado que iria para o lixo durante o horário de trabalho.
A Justiça entendeu que a demissão foi ilegal.
A rede de supermercados já havia sido condenada em primeira instância, mas recorreu. Nesta quarta, o Tribunal Superior de Castilla-La Mancha negou o recurso e manteve a condenação.
O funcionário foi demitido em julho de 2023 por comer um croquete que seria jogado fora depois de não ter sido vendido na seção de frios da loja.
A política da empresa é de que os trabalhadores são proibidos de consumir qualquer produto encontrado na loja sem ter pago por ele anteriormente.
Mas o tribunal superior concluiu que era prática comum os trabalhadores comerem produtos alimentícios “prontos para comer” que seriam jogados fora após o horário de fechamento. Em sua decisão, também insistiu no “detalhe importante de que o trabalhador não comeu um pacote inteiro de croquetes, mas sim um único croquete” que “não seria colocado à venda novamente no dia seguinte”.
A decisão do tribunal inferior em maio determinou que o trabalhador fosse reintegrado ao seu emprego e que a rede de supermercados lhe pagasse 39.700 euros em salários perdidos. O tribunal superior agora acrescentou que a rede Mercadona também deve pagar ao trabalhador 600 euros (US$ 633) por seus honorários advocatícios.
A Mercadona não comentou o caso.
Os documentos do tribunal não indicaram o sabor do croquete, que na Espanha é um alimento popular, normalmente feito de presunto, frango ou bacalhau.
Vídeo mostra início da inundação na região de Valência, na Espanha

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Postado em: 01:01

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Internacional

Vulcão entra em erupção pela 10ª vez em três anos na Islândia

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Adormecidos por 800 anos, os sistemas geológicos da região foram reativados em 2021. Desde então, vulcões têm entrado em erupção com cerca frequência. ARQUIVO: Vulcão em erupção na Islândia em 2024
LIVEFROMICELAND.IS/Reuters
Um vulcão que fica próximo da capital da Islândia, Reykjavik, entrou em erupção na noite desta quarta-feira (20). Esta é a décima vez em três anos que o fenômeno acontece, segundo o escritório meteorológico do país.
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A Islândia, que tem cerca de 400 mil habitantes, está localizada em uma falha entre as placas tectônicas Eurasiana e Norte-Americana. Isso torna a região um ponto sismicamente ativo, com gêiseres, fontes termais e dezenas de vulcões.
As autoridades identificaram acúmulo de magma no subsolo e emitiram um alerta sobre a possibilidade de uma erupção na península de Reykjanes, que fica a cerca de 30 km da capital da Islândia.
As erupções em Reykjanes não afetam diretamente a capital. Além disso, o fenômeno acontece por meio de fissuras no solo, evitando a dispersão significativa de cinzas na estratosfera. Com isso, o tráfego aéreo costuma não ser afetado.
Por outro lado, a cidade pesqueira de Grindavik, que abrigava quase 4 mil moradores, foi evacuada em dezembro de 2023. Até hoje, por causa da ameaça vulcânica, a região está deserta.
Adormecidos por 800 anos, os sistemas geológicos da região foram reativados em 2021. Desde então, vulcões têm entrado em erupção com cerca frequência. Só neste ano, foram seis fenômenos do tipo. O mais recente terminou em setembro.
As autoridades islandesas ergueram barreiras para desviar os fluxos de rocha derretida para longe da cidade, bem como de infraestruturas como uma estação de energia próxima e a Lagoa Azul, um spa com hotéis e grandes piscinas naturais.
Cientistas alertam que Reykjanes provavelmente enfrentará erupções vulcânicas repetidas pelas próximas décadas ou até séculos.
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Postado em: 22:00

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Internacional

Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina

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Segundo a acusação, homem esmagou ninhos e atropelou animais ao abrir uma via rural ao lado de uma reserva. Apesar da pena, pecuarista deve ficar em liberdade. Pinguim-de-Magalhães resgatado em Florianópolis
Nilson Coelho/Divulgação
Um pecuarista da Patagônia, na Argentina, foi condenado a três anos de prisão, nesta quarta-feira (20), por danos e crueldade animal. Ele foi considerado culpado pela matança de mais de 100 pinguins-de-magalhães. Os crimes aconteceram em 2021.
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Em 2021, o homem esmagou mais de uma centena de pinguins e pelo menos 175 ninhos ao abrir uma via rural com uma retroescavadeira ao lado da reserva de Punta Tombo, às margens do Atlântico. O caso aconteceu na província patagônica de Chubut, a 1.400 km ao sul de Buenos Aires.
Punta Tombo é um santuário natural, que abriga uma das maiores colônias do planeta de pinguins-de-magalhães e é considerado “zona de reserva” da Unesco.
No entanto, o pecuarista não irá para a prisão. Segundo o código penal argentino, nos casos de um réu primário com pena não superior a três anos, o juiz pode decidir que a aplicação da sentença seja deixada em suspensão condicional.
A organização ambientalista Greenpeace, que foi demandante no processo, comemorou a sentença, destacando que o tribunal tenha imposto, ainda, “regras estritas de conduta” para o acusado.
Entre as determinações estão a proibição de circular com veículos de grande porte e realizar obras sem autorização na área, bem como a apreensão da retroescavadeira usada nos crimes.
“A sentença não só impõe uma condenação exemplar, mas também estabelece um precedente na defesa dos ecossistemas do nosso país”, ressaltou o Greenpeace, ao qualificar o ocorrido como “um ecocídio”.
A promotora María Florencia Gómez, que havia pedido quatro anos de prisão para o réu, afirmou que o pecuarista agiu com “crueldade” e causou danos “irreversíveis” à fauna e flora do local.
No início do julgamento, o homem disse ao canal argentino TN que sua forma de proceder “não foi a correta”, mas “não tinha outra saída porque o Estado esteve ausente durante mais de 10 anos”. Ele disse que havia solicitado pelas vias institucionais a abertura de vias.
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Postado em: 20:01

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