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Macroeconomia

Alckmin diz que governo reduziu carga de imposto e cumprirá arcabouço

O presidente da República em exercício participou do lançamento do programa Brasil Mais Produtivo, trazendo incentivos à inovação de pequenas empresas

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O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou em evento nesta segunda-feira (23) que o governo cumprirá o arcabouço fiscal e destacou a queda da carga tributária entre 2022 e 2023.

“O governo tem compromisso com o arcabouço fiscal. Vai cumpri-lo rigorosamente”, disse sobre a regra fiscal que limita despesas.

No primeiro ano do governo Lula, a carga tributária bruta do governo geral foi de 32,44%, uma diminuição de 0,64 ponto porcentual ante 2022, quando o patamar era de 33,07%. Este dado corresponde à razão entre o a arrecadação pelas três esferas de governo e o Produto Interno Bruto (PIB).

Na decomposição por esfera de governo, a carga tributária do governo federal recuou 0,41 p.p., e a dos estados, 0,36 p.p. Já os municípios tiveram elevação de 0,14 p.p. na carga – informação que também foi destacada por Alckmin.

“Um pouquinho da queda da carga veio dos estados e muito veio do governo federal. Então reduzimos a carga tributária e vamos cumprir o arcabouço fiscal”, completou.

Alckmin participou na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, do lançamento do programa Brasil Mais Produtivo, trazendo incentivos à inovação de pequenas empresas. Estiveram presentes representantes do setor e de instituições de fomento.

O ministro do Mdic e vice-presidente é presidente em exercício enquanto Lula visita Nova York (EUA), onde participa de Cúpula nas Nações Unidas (ONU), na Semana do Clima.

Fonte: CNN Brasil

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Macroeconomia

Exportação de carne bovina sobe 15% e bate recorde em setembro, diz Abiec

China respondeu por 44,5% da atividade no acumulado do ano e aumentou suas compras em 10%

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Processamento de carne bovina em frigorífico de Santana de Parnaíba (SP) 19/12/2017REUTERS/Paulo Whitaker • Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

A exportação brasileira de carne bovina atingiu um novo recorde em setembro de 2024, com o embarque de 286.750 toneladas, o que corresponde a um aumento de 7,12% em relação ao recorde anterior, registrado em julho deste ano, e 15,6% maior ante o mês de agosto de 2024.

A receita cambial no mês passado foi de US$ 1,258 bilhão, representando a terceira maior da história das exportações do setor e 17,4% superior ao mês anterior, ficando atrás apenas de agosto e setembro de 2022, quando os preços médios da carne, influenciados pela pandemia, atingiram picos de US$ 5,9 mil e US$ 5,7 mil a tonelada, respectivamente.

Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Entre janeiro e setembro de 2024, as exportações brasileiras somam 2,1 milhões de toneladas de carne bovina, com um faturamento de US$ 9,16 bilhões. Na comparação com os primeiros nove meses de 2023, os embarques aumentaram 28,3%, enquanto o faturamento cresceu 20%.

A China, que respondeu por 44,5% das exportações brasileiras de carne bovina no acumulado do ano, aumentou suas compras em 10%. Contudo, o faturamento recuou 0,9%, reflexo de ajustes nos preços médios.

Já os Estados Unidos apresentaram um crescimento expressivo de 58% no volume de importações e de 48,7% na receita, totalizando 147 mil toneladas e US$ 867,4 milhões em faturamento.

Segundo a Abiec, outro destaque foi o mercado dos Emirados Árabes Unidos, consolidado como um importante hub para a região do Oriente Médio. Os embarques para o país cresceram 162%, saltando de 45,7 mil para 120 mil toneladas no acumulado de 2023 e 2024, respectivamente.

O faturamento mais que dobrou, com uma alta de 168%, passando de US$ 203 milhões para US$ 547 milhões.

Os 15 principais mercados de destino da carne bovina brasileira registraram crescimento em volume no acumulado de 2024. Destacam-se os incrementos para México, Argélia e Filipinas, além da Turquia, que refletem parte das exportações ao Irã.

O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, disse em comunicado que o aumento das exportações reflete os esforços contínuos do setor privado, em parceria com o Governo federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária, do Itamaraty, do MDIC e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

“Estamos empenhados em ampliar a presença da carne bovina brasileira nos mercados internacionais, com foco na diversificação dos destinos e na consolidação em mercados tradicionais, como a China, destacou Camardelli.

Atualmente, o Brasil exporta carne bovina para mais de 150 mercados ao redor do mundo. O projeto Brazilian Beef continua a ser um dos pilares da estratégia de promoção e expansão, com o objetivo de garantir a competitividade e aumentar a presença da carne bovina brasileira nos principais mercados globais.

“Os números de setembro mostram que o Brasil está não apenas consolidado como um dos maiores fornecedores globais de carne bovina, mas também está preparado para atender à crescente demanda por alimentos de alta qualidade e segurança alimentar. Nossa competitividade vem do investimento contínuo em tecnologia, rastreabilidade e sustentabilidade ao longo de toda a cadeia produtiva”, concluiu Camardelli.

Fonte: CNN Brasil

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