Chrystia Freeland também era ministra da Economia do governo canadense. Vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, renunciou aos cargos em 16 de dezembro de 2024 por discordâncias com o premiê Justin Trudeau.
REUTERS/Blair Gable/File Photo
A vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland, anunciou nesta segunda-feira (16) sua renúncia ao governo, em meio a “diferenças” com o premiê Justin Trudeau sobre como enfrentar a ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% aos produtos canadenses.
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“Discordamos sobre o melhor caminho a seguir para o Canadá”, escreveu Chrystia Freeland, que também é ministra das Finanças, em uma carta publicada na rede social X, na qual se referiu ao “grande desafio” que seu país terá pela frente.
“Nosso país enfrenta hoje um grande desafio. A nova administração americana está aplicando uma política de nacionalismo econômico agressivo”, continuou.
“Para ser eficaz, um ministro deve falar em nome do primeiro-ministro e com sua plena confiança (…) Você deixou claro que já não tenho essa confiança de maneira crível e que já não tenho a autoridade que isso implica”, escreveu Freeland, que por muito tempo fez parte do círculo próximo a Trudeau.
Freeland, que ocupou vários cargos ministeriais desde que Trudeau chegou ao poder em 2015, acrescentou que na sexta-feira lhe ofereceram “outro cargo dentro do gabinete”.
“Cheguei à conclusão de que o único caminho honesto e viável é renunciar”, afirmou a ministra.
Como ministra das Finanças, Freeland explicou a necessidade de levar “extremamente a sério” as ameaças tarifárias de Trump.
“Isso significa manter nossa pólvora fiscal seca hoje, para que tenhamos as reservas que possamos precisar para uma futura guerra tarifária. Isso significa evitar truques políticos caros, que não podemos permitir e que fazem os canadenses duvidarem de que reconheçamos a gravidade do momento.”
O governo canadense está em choque desde que Trump anunciou, há quinze dias, sua intenção de impor tarifas de até 25% aos produtos do país.
O principal parceiro comercial do Canadá é os Estados Unidos, que representam 75% de suas exportações.
REUTERS/Blair Gable/File Photo
A vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland, anunciou nesta segunda-feira (16) sua renúncia ao governo, em meio a “diferenças” com o premiê Justin Trudeau sobre como enfrentar a ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% aos produtos canadenses.
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“Discordamos sobre o melhor caminho a seguir para o Canadá”, escreveu Chrystia Freeland, que também é ministra das Finanças, em uma carta publicada na rede social X, na qual se referiu ao “grande desafio” que seu país terá pela frente.
“Nosso país enfrenta hoje um grande desafio. A nova administração americana está aplicando uma política de nacionalismo econômico agressivo”, continuou.
“Para ser eficaz, um ministro deve falar em nome do primeiro-ministro e com sua plena confiança (…) Você deixou claro que já não tenho essa confiança de maneira crível e que já não tenho a autoridade que isso implica”, escreveu Freeland, que por muito tempo fez parte do círculo próximo a Trudeau.
Freeland, que ocupou vários cargos ministeriais desde que Trudeau chegou ao poder em 2015, acrescentou que na sexta-feira lhe ofereceram “outro cargo dentro do gabinete”.
“Cheguei à conclusão de que o único caminho honesto e viável é renunciar”, afirmou a ministra.
Como ministra das Finanças, Freeland explicou a necessidade de levar “extremamente a sério” as ameaças tarifárias de Trump.
“Isso significa manter nossa pólvora fiscal seca hoje, para que tenhamos as reservas que possamos precisar para uma futura guerra tarifária. Isso significa evitar truques políticos caros, que não podemos permitir e que fazem os canadenses duvidarem de que reconheçamos a gravidade do momento.”
O governo canadense está em choque desde que Trump anunciou, há quinze dias, sua intenção de impor tarifas de até 25% aos produtos do país.
O principal parceiro comercial do Canadá é os Estados Unidos, que representam 75% de suas exportações.
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Postado em: 14:00