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VÍDEO: PF acha arsenal em operação contra grupo suspeito de contrabandear uma tonelada de ouro de garimpo para o exterior

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PF apreendeu 20 armas, entre elas fuzis, na operação Flygold II que cumpriu mandados em Itaituba e Santarém, no Pará, e outros 5 estados. Segundo investigação, ouro foi extraído de garimpos ilegais em terras indígenas. Armas estavam na parede da residência
A Polícia Federal encontrou um arsenal de armas de grosso calibre durante a Operação Flygold II que mirou, nesta quarta-feira (11), uma organização criminosa responsável pelo contrabando de ouro extraído ilegalmente de terras indígenas, incluindo a Terra Indígena Munduruku, no Pará. Entre as mais de 20 armas apreendidas estão revólveres calibre 357, fuzis 556 e pistolas 9mm. Parte das armas estava exposta em uma parede (veja no vídeo acima).
A apreensão das armas ocorreu durante o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão nos estados do Pará, Roraima, Amapá, São Paulo, Paraná e Goiás. Contudo, a PF não especificou o local exato onde o arsenal foi encontrado (veja fotos mais abaixo).
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No Pará, a operação se concentrou nos municípios de Santarém, no oeste do Pará, e Itaituba, onde também foram feitas duas prisões até a noite de quarta (11). Foi a segunda operação contra o garimpo ilegal na região em duas semanas.
Segundo a PF, a investigação da operação Flygold II apontou que o grupo criminoso alvo dos mandados transportou ilegalmente cerca de uma tonelada de ouro para outros estados e países, movimentando mais de R$ 4 bilhões.
O esquema utilizava empresas fantasmas e “laranjas” para mascarar as operações financeiras. Ainda segundo a investigação, estrangeiros eram recrutados para despachar bagagens carregadas de ouro em voos comerciais.
Além das armas, foram sequestrados R$ 615 milhões em bens e valores, incluindo carros de luxo, joias e uma moto aquática, conforme a PF.
A Operação Flygold II é um desdobramento de investigações iniciadas em anos anteriores e continua em andamento para localizar os outros sete suspeitos que permanecem foragidos, detalhou a polícia.
No fim de novembro, a PF deflagrou a operação Cobiça — também contra o garimpo e o comercio de ouro ilegal na região. Foram afastados 35 policiais militares – incluindo dois comandantes de batalhões – suspeitos de envolvimento com o esquema que também envolve uma mineradora.
Também no mês passado, a PF deflagrou uma operação para retirar garimpeiros ilegais na região onde vivem os munduruku, grupo indígena mais populoso da região, com mais de 9,2 mil pessoas.
O território é o segundo mais afetado pelo garimpo ilegal na Amazônia. Segundo um estudo divulgado em março deste ano, até dezembro de 2023, eram 7 mil hectares ocupados pelo garimpo ilegal, sendo que 5,6 mil hectares foram destruídos nos últimos cinco anos (entre 2019 e 2023).
Um estudo recente da Fiocruz também mostrou que os indígenas dessa região estavam com níveis alarmantes de mercúrio no corpo, metal pesado utilizado em garimpos para a purificação do ouro.
Veja, abaixo, fotos das armas apreendidas na operação:
Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II
Polícia Federal / Divulgação
Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II
Foto: Polícia Federal / Divulgação
Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II
Foto: Polícia Federal / Divulgação
Polícia Federal cumprindo mandado de busca e apreensão em um dos alvos da operação (à esquerda); Armas e outros objetos apreendidos pela PF (à direita)
Polícia Federal / Divulgação
Operação Munduruku: ação combate garimpo ilegal em terra indígena no sudeste do Pará
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Jovem mexia no celular quando caiu de heliponto em prédio de Balneário Camboriú; veja dicas de como fotografar em segurança

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Bombeiros recomendam não se pendurar em guarda-corpos e não ficar em locais de acesso restrito. Médico destaca que é importante não se orientar pela tela do celular e ver onde está pisando. Prédios em Balneário Camboriú
Ângelo Borba/Divulgação
A jovem de 22 anos que morreu após tropeçar e cair de um prédio de 23 andares em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, mexia no celular quando houve o acidente. A situação é investigada pela Polícia Civil.
Com a proximidade da temporada de verão, aumenta o número de visitantes em atrações ao ar livre em Santa Catarina e, com isso, o risco de acidentes. O g1 conversou com o Corpo de Bombeiros Militar e a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico (SBTO) para buscar orientações de segurança sobre como evitar acidentes ao fazer vídeos e fotos em locais altos.
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Locais com acesso público e risco de queda
O 1º Tenente Wagner Medella de Santana, do Corpo de Bombeiros Militar de Balneário Camboriú, explicou que todos os locais com acesso ao público que possuem risco de queda devem ser protegidos por guarda-corpo.
Nesses lugares, deve-se evitar subir ou dependurar-se nos guarda-corpos para tirar fotos.
“Evite situações de risco, como ficar próximo a penhascos, sentado em muretas ou perto de pedras escorregadias, onde um deslize pode resultar em quedas no mar ou em cachoeiras”, acrescentou o presidente da Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico, médico Marcelo Tadeu Caiero.
Caso algum local que seja aberto ao público e tenha risco de queda não possua guarda-corpo pode ser feita denúncia ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, por meio do Serviço de Segurança Contra Incêndio (SSCI) local.
Locais de acesso restrito
Não devem ser acessados pelo público geral, não sendo locais adequados ou seguros para tirar fotos, conforme Santana.
Não se orientar pelo celular
Caieiro reforçou a importância de nunca subestimar os riscos do ambiente ao redor.
“Muitas vezes, a pessoa se orienta pela tela do celular e não se atenta ao entorno, onde está pisando, se há risco de cair, se afogar. Então veja onde está pisando, o que tem ao redor para, em segurança, fazer a foto”.
Atenção máxima também ao caminhar
O médico destacou que acidentes também podem ocorrer ao caminhar pela rua olhando a tela do celular.
“Não caminhe e use o celular ao mesmo tempo. Atente-se ao trajeto, nos obstáculos e demais riscos que pode haver no caminho”, concluiu.
Quedas fatais e politraumatismo
Quando uma queda de altura não é fatal, pode resultar em uma série de lesões, o chamado politraumatismo, que é quando pelo menos duas partes do corpo se lesionam gravemente, explicou o médico.
A energia desprendida no momento da lesão está diretamente relacionada com a gravidade das lesões. “Quanto maior a velocidade que o corpo se desloca no momento do trauma, mais sérias as lesões serão”, explicou.
Os ferimentos vão depender de como ocorreu a queda. “Obviamente, quando o paciente cai e tem um trauma crânioencefálico, ou seja, caiu de cabeça, o seu risco de vida acaba sendo maior, sem dúvida nenhuma, por ser um órgão nobre onde um dano muito grave pode evoluir para um óbito”, disse o médico ortopedista Gustavo Sanchez, que também é da SBTO.
“No entanto, mesmo se a queda for caindo sentado ou caindo em pé, também têm gravidades relevantes para serem consideradas, incluindo diversas fraturas”, completou.
Morte de jovem
Caroline Oliveira morreu ao tropeçar e cair de prédio em avenida de Balneário Camboriú
Reprodução/Redes Sociais
Caroline Oliveira morreu na noite de domingo (8). Segundo o Corpo de Bombeiros, ela estava no heliponto quando tropeçou, perdeu o equilíbrio e caiu.
O irmão da vítima estava com ela no momento. Quando os bombeiros chegaram, ela já estava sem sinais vitais.
O condomínio do prédio afirmou que a área onde ela tropeçou, onde fica um heliponto, é restrita para moradores e usada apenas como rota de fuga para emergências.
O caso aconteceu na Avenida Atlântica. Em nota, o Condomínio Edifício Império do Sol esclareceu que a jovem não morava no edifício. Também informou que há placas de sinalização, embora não tenha detalhado como é feita a segurança do local.
O prédio tem 23 andares de apartamentos, e o heliponto fica acima do 23º andar, segundo o condomínio.
Jovem morre ao cair de heliponto em prédio de Balneário Camboriú
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Postado em: 05:05

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Vídeo mostra que Caiado fez campanha eleitoral para Mabel dentro do Palácio das Esmeraldas, diz Justiça

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Segundo documento, espaço foi decorado para receber convidados e contou com alimentos e bebidas. Algumas imagens foram postadas nas redes sociais do governador. Vídeos mostram que Caiado fez campanha dentro do Palácio das Esmeraldas, diz Justiça
Vídeos, fotos e mensagens extraídos das redes sociais foram anexados à ação que resultou na condenação do governador Ronaldo Caiado (União) por abuso de poder político e na cassação do registro do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União), e da vice-prefeita, Claudia Lira (Avante). De acordo com a decisão, os vídeos mostram o uso indevido da estrutura governamental por Caiado para favorecer eleitoralmente de Mabel – assista acima. A defesa de ambos entrou com recurso.
“Então se vista desta credencial e volte com muita humildade: “Olha, agradecer o voto. Não fui eleito, mas você pode saber que eu continuarei na luta política porque eu, ao ter o Sandro Mabel lá na prefeitura, eu tenho acesso para resolver os problemas da minha região e ele vai resolver porque tem o apoio do governador Ronaldo Caiado”, apoio incondicional meu. E que vou estar na minha campanha, ao lado dele, em tempo integral”, disse o governador no vídeo.
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Segundo o documento, o espaço foi organizado e decorado para receber os convidados, e o evento contou com alimentos e bebidas. As imagens foram postadas nas redes sociais do governador.
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Em nota, a defesa de Sandro Mabel informou que recebeu o documento com surpresa e declarou que “não houve qualquer irregularidade na conduta apontada”. Também afirmou que, como a decisão não possui execução imediata, não haverá impacto na diplomação do prefeito e de sua vice, marcada para 19 de dezembro, nem na posse, prevista para 1º de janeiro de 2025.
Ronaldo Caiado aparece em vídeo anexado à ação
Reprodução/Redes sociais
Durante uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (11), Ronaldo Caiado afirmou que recebeu com “tranquilidade” a decisão da Justiça Eleitoral de Goiás e alegou que promoveu jantares com lideranças políticas para discutir a crise que afeta diversos setores da Prefeitura de Goiânia, como a situação da Saúde e a infraestrutura da Educação.
Na coletiva, o governador também citou outros políticos, como os ex-presidentes Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que realizaram eventos em residências oficiais durante períodos eleitorais.
Governador Ronaldo Caiado durante entrevista coletiva sobre decisão que o condenou por abuso de poder político
Transmissão/g1 Goiás
Segundo ele, em 2014, a então presidente Dilma Rousseff recorreu de uma decisão após usar o Palácio da Alvorada. Ele leu o parecer do ministro Dias Toffoli, que afirmou: “Se a própria utilização da residência oficial no período de campanha, que é próximo das eleições, é lícita, quanto mais em período pretérito. Não vejo aqui qualquer ilicitude”.
Já em 2022, no segundo turno, Caiado afirmou que apoiou o presidente Bolsonaro e esteve no Palácio da Alvorada com mais de 80 prefeitos. “Lá fomos levar apoio para o segundo turno e, também, almoçamos lá. Vocês estão vendo agora, em 2024, o Lula gravando todas as matérias pedindo voto para o Boulos dentro do Palácio da Alvorada. Então você não pode ter dois pesos e duas medidas. Aqui é minha residência, eu moro aqui”, afirmou.
Análise das provas
Sobre os vídeos e outras provas, a Justiça concluiu que:
Que os eventos ocorreram em data próxima ao primeiro turno das eleições 2024, sendo que o primeiro se deu exatamente no dia seguinte ao da votação, quando o investigado Sandro não foi o primeiro colocado na votação;
Que os eventos ocorreram quando os candidatos vitoriosos no primeiro turno iniciavam a corrida pela disputa de alianças;
Que participaram dos eventos apenas os vereadores e suplentes da base aliada dos investigados Ronaldo e Sandro, o que afasta a tese de evento para parabenizar os eleitos e fortalecer o diálogo entre o Poder Executivo Estadual e a Câmara dos Vereadores;
Que o investigado Sandro participou dos dois eventos e fez o uso da palavra, ocasiões em que pediu o apoio e empenho dos vereadores e das lideranças políticas para o segundo turno das eleições 2024;
Que o investigado Ronaldo Caiado fez uso da palavra e pediu o apoio dos vereadores e dos suplentes eleitos à candidatura do investigado Sandro. Inclusive, o investigado Ronaldo Caiado em sua fala usou de recurso para ensinar como o vereador ou suplente deveria abordar o eleitor para pedir o seu apoio para o investigado Sandro;
Ainda que os eventos tenham sido realizados a portas fechadas com entrada restrita aos convidados, vê-se pelas fotos uma grande quantidade de pessoas, que, inclusive, não foram impedidas de fotografar e filmar os eventos, conforme relatou o informante ouvido em juízo;
Que os eventos foram divulgados pela imprensa, pelas pessoas que participaram dos eventos em suas redes sociais e até mesmo pelos investigados Ronaldo e Sandro;
É de conhecimento público que o investigado Ronaldo Caiado tem quase um milhão de seguidores no Instagram, o que demonstra que ao divulgar os eventos em sua rede social tornou um evento restrito em público e com repercussão no pleito eleitoral;
Não consta nenhuma declaração pública do investigado Ronaldo Caiado por conta das matérias divulgadas na imprensa no sentido de retirar a finalidade eleitoreira dos eventos, tendo aceitado a divulgação pela imprensa sem nenhuma impugnação;
Ainda que nos discursos dos investigados Ronaldo e Sandro não tenham o pedido expresso de voto, tem-se que a legislação eleitoral e a jurisprudência orientam no sentido de que o pedido não precisa ser explícito para caracterizar o ilícito, bastando o uso de “palavras mágicas” que, de forma dissimulada, caracterizam o pedido de apoio à determinada candidatura.
Campanha para 2026
Caiado também afirmou que a condenação não interfere em seus planos de lançar sua pré-candidatura a presidente em 2026. O governador disse que os advogados dele já entraram com recurso contra a decisão e que confia na justiça.
“Eu respeito a decisão da Justiça e a matéria será julgada em instâncias superiores, afirmou o governador.
Decisão do TRE-GO
Governador de Goiás Ronaldo Caiado (União Brasil) comemorando resultado que elegeu Sandro Mabel (União Brasil) como prefeito de Goiânia
Wesley Costa/O Popular
De acordo com a sentença, o motivo que levou a condenação foram os jantares realizados com as lideranças políticas logo após o primeiro turno. Esses jantares, que supostamente tiveram cunho eleitoral, favoreceram Mabel.
“O bem imóvel utilizado pelo investigado Ronaldo Caiado para a realização dos eventos constitui bem público de uso especial nos termos do artigo 99, inciso II, do Código Civil Brasileiro. As imagens dos vídeos que instruem a inicial demonstram que o ambiente estava preparado para a oferta de alimentos e bebidas aos convidados e, contava inclusive com decoração”, narra o documento.
Além da pena de inelegibilidade de 8 anos, Caiado, Mabel e Cláudia Lira foram condenados ao pagamento de multas:
Ronaldo Ramos Caiado: R$ 60 mil;
Sandro da Mabel Antônio Scodro: R$ 40 mil;
Cláudia da Silva Lira: R$ 5.320,50.
A sentença foi emitida em primeira instância pela juíza Maria Umbelina Zorzetti. Ao g1, a advogada eleitoral Marina Morais explicou que, na prática, a decisão não impede que Mabel tome posse do cargo de prefeito, porque assim que a defesa recorrer da decisão, ela ficará suspensa até o final do julgamento. Caso Mabel seja condenado em todas as instâncias, ao final ele pode ser impedido de continuar no cargo.
A advogada eleitoral também explicou que, no caso de Ronaldo Caiado, como não se trata de uma cassação, mas de uma decretação de inelegibilidade, isso não interfere na gestão atual dele.
Caiado e Mabel são investigados pelo Ministério Público Eleitoral
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Postado em: 04:05

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Acabam neste mês os mandatos de dois diretores da Anvisa; novos diretores terão de ser indicados por Lula

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Meiruze de Freitas e Antônio Barra Torres estavam no cargo desde novembro de 2020 e participaram da diretoria da agência durante a pandemia da covid 19. Mandato de dois diretores da Anvisa terminam agora, em dezembro.
Divulgação/Ascom
Os mandatos de dois diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acabam neste mês. O mandato da diretora Meiruze Freitas termina nesta quinta-feira (12) e o do diretor-presidente, Antônio Barra Torres, se encerra no próximo dia 21.
Com isso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem de indicar nomes para ocupar as vagas na diretoria da agência. Depois de enviar as escolhas ao Senado Federal, os indicados passam por uma sabatina na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e por aprovação do plenário da casa.
🔎Enquanto não são enviadas as indicações, os cargos vagos serão ocupados por integrantes da lista de substituição que é formada por servidores da própria Anvisa.
Os diretores Meiruze Freitas e Antônio Barra Torres estavam no cargo desde novembro de 2020. Eles participaram da direção da Anvisa durante a pandemia da covid 19 e das votações que aprovaram vacinas contra a doença. Na época, a atuação da Anvisa foi criticada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (relembre mais abaixo).
Sociedades médicas pedem que Anvisa proíba implantes hormonais manipulados por farmácias
Em fala inicial, durante a reunião da diretoria da Anvisa desta quarta-feira (11), Freitas se despediu do cargo e fez um balanço da sua gestão reforçando a importância do trabalho da agência durante a pandemia. Ele dirigia a segunda diretoria, responsável pela avaliação de alimentos, aditivos, embalagens e medicamentos.
“É com muito respeito e gratidão que concluo o mandato de diretora da Anvisa amanhã [quinta-feira], no dia 12. Durante o meu mandato, tive a honra de colaborar com os guardiões da ciência e da ética, entre os quais destaco o time muito dedicado da Anvisa, para enfrentar os desafios regulatórios que a pandemia de covid 19 nos impôs”, afirmou Meiruze Freitas.
“Mesmo diante de obstáculos significativos conseguimos garantir à população brasileira acesso mais rápido e seguro a vacinas, medicamentos, produtos biológicos, além de aprimorar nossos processos regulatórios tornando-os mais ágeis e transparentes”, prosseguiu a diretora.
Ela destacou também que investiu na linha de comunicação entre a Anvisa e população acerca de riscos e benefícios de produtos usados no cuidado com a saúde.
“Combatemos de forma incisiva as fake news que tanto prejudicaram os brasileiros. Olhando em retrospectiva vejo o quanto essa providência foi necessária e ajudou mudar o curso da história”, argumentou.
Críticas à Anvisa
Durante a sua gestão, o ex-presidente Jair Bolsonaro minimizou a morte pela covid, atacou a vacinação infantil contra a doença e pôs em dúvida da honestidade da Anvisa por ter aprovado imunizantes para essa faixa etária.
Na época, o diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, cobrou que Bolsonaro se retratasse pelos ataques. O diretor chegou a dizer em entrevista à Globonews que seria melhor enfrentar a pandemia com o apoio do presidente à vacinação.
Além disso, o ex-presidente da república criticou o pedido da Anvisa para a adoção de medidas mais rígidas no acesso de viajantes ao país durante a pandemia e chegou a afirmar que a agência queria “fechar o espaço aéreo”.
Também classificou como “coleira” o chamado passaporte da vacina, adotado em outros países e defendido por cientistas e pela Anvisa como requisito para entrada de turistas no Brasil.

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Postado em: 02:04

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