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Internacional

Presidente da Coreia do Sul sobe o tom, questiona sistema eleitoral e descarta renúncia

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Yoon Suk Yeol disse que eleições legislativas de abril podem ter sido hackeadas pela Coreia do Norte. Presidente está sendo criminalmente investigado por insurreição. Yoon Suk Yeol foi salvo do impeachment porque integrantes de seus partidos boicotaram votação no parlamento
Presidência da Coreia do Sul/Yonhap via AP
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol , subiu o tom contra os deputados da Assembleia Nacional durante um discurso na televisão na manhã de quinta-feira (12), pelo horário local. O líder sul-coreano sugeriu que as eleições legislativas do país foram hackeadas pela Coreia do Norte e descartou renunciar ao cargo.
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Yoon está no centro de uma crise política, que se agravou após ele ter decretado uma lei marcial para restringir direitos civis no dia 3 de dezembro. A medida também visava fechar a Assembleia Nacional, mas acabou fracassando e rejeitada pelos próprios deputados.
O decreto de lei marcial rendeu ao presidente uma moção de impeachment, que não avançou entre os parlamentares. Ele também foi alvo de uma operação policial que fez buscas no gabinete dele. Além disso, o ex-ministro da Defesa, que teria sido o mentor da medida, foi preso.
No pronunciamento desta quinta-feira, Yoon acusou a oposição de tentar tirá-lo do cargo e afirmou que decretou a lei marcial para preservar o país de uma “ditadura parlamentar de oposição”.
Atualmente, o presidente está sendo investigado criminalmente por insurreição. Durante o pronunciamento, Yoon negou que estivesse tentando destruir a Constituição da Coreia do Sul.
“Lutarei até o fim para impedir que as forças e os grupos criminais responsáveis por paralisar o governo e alterar a ordem constitucional do país ameacem o futuro da República da Coreia”, afirmou
“Vou enfrentar impeachment, investigações e o que mais vier.”
O presidente também afirmou que determinou ao ministro da Defesa que faça uma inspeção no sistema da Comissão Eleitoral. Yoon disse que um dos motivos que levaram ao decreto da lei marcial na semana passada era a necessidade de uma investigação contra o órgão responsável pela eleição.
Yoon disse que a Comissão Eleitoral foi hackeada pela Coreia do Norte no ano passado e que o órgão, que é independente, recusou-se a cooperar numa investigação e inspeção do sistema para salvaguardar a integridade.
O presidente disse que a recusa da Comissão foi suficiente para levantar questões sobre a integridade das eleições legislativas de abril, quando a oposição venceu o pleito e ampliou o controle sobre a Assembleia Nacional.
Deste então, Yoon vem enfrentando dificuldades para aprovar projetos no parlamento, incluindo a proposta de orçamento para 2025.
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Mudança no tom
Presidente da Coreia do Sul faz pronunciamento antes de votação de impeachment
O pronunciamento de Yoon foi feito horas antes da oposição apresentar um novo pedido de impeachment contra o presidente. A fala também marca uma mudança de tom em comparação com a última declaração pública dele.
No sábado (7), Yoon foi à televisão para se desculpar sobre o decreto de lei marcial. Naquele dia, ele afirmou que tinha tomado a decisão de declarar a medida por causa de seu “desespero” como presidente.
“Estou muito arrependido e gostaria de pedir sinceras desculpas ao povo que ficou chocado”, disse.
Agora, Yoon tentou justificar a medida, afirmando que a lei marcial é um ato de governo que não está sujeito a revisão judicial.
A lei marcial
Presidente da Coreia do Sul decreta lei marcial; entenda o termo
O presidente da Coreia do Sul pegou o país de surpresa ao anunciar que estava decretando uma lei marcial, no dia 3 de dezembro. A medida gerou uma série de reações negativas e protestos.
Ao anunciar a lei marcial, o presidente Yoon fez críticas à oposição. “Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas”, disse.
O decreto veio em um contexto de baixa aprovação do presidente e de trocas de farpas com a Assembleia Nacional, que é controlada por deputados da oposição.
Veja a seguir um resumo do que aconteceu:
Com a aplicação da lei, todas as atividades políticas, incluindo manifestações, foram proibidas.
O acesso à Assembleia Nacional foi fechado, e forças especiais da polícia foram enviadas para conter manifestantes. A imprensa também passou a ser controlada pelo governo.
A oposição acusou o presidente de estar usando o conflito com a Coreia do Norte para controlar a Assembleia Nacional. Atualmente, a grande maioria dos parlamentares se opõe ao governo de Yoon.
Mesmo com a Assembleia fechada, os deputados conseguiram entrar no edifício e fizeram uma sessão de emergência na qual declararam a lei marcial inválida.
A medida do presidente também causou reações negativas dentro do próprio governo.
Milhares de sul-coreanos foram às ruas para uma manifestação contra a medida.
Yoon anunciou que iria revogar a lei após a votação dos deputados.
Dias depois, o presidente acabou sendo alvo de um pedido de impeachment, que foi rejeitado na Assembleia Nacional.
Na terça-feira (10), o gabinete do presidente foi alvo de uma operação policial sobre a lei marcial. Yoon passou a ser investigado criminalmente por insurreição. Já o ex-ministro da Defesa, apontando como mentor do decreto, foi preso.
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Postado em: 23:04

Internacional

Três irmãos são acusados de drogar e estuprar mulheres por mais de uma década nos EUA

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Gêmeos e outro irmão usavam acesso da atuação no setor de imóveis de luxo para cometer crimes. Agressões a dezenas de mulheres aconteceram pelo menos de 2010 até 2021. Irmãos são acusados de tráfico sexual nos EUA
Al Diaz/Miami Herald via AP
Autoridades dos Estados Unidos acusaram, nesta quarta-feira (11), três irmãos por tráfico sexual, em um caso no qual se alega que eles utilizaram suas conexões de alto nível no mundo imobiliário de luxo para abusar de mulheres durante anos.
Os gêmeos Alon e Oren Alexander, de 37 anos, junto com seu irmão Tal, de 38, foram acusados de terem utilizado “engano, fraude e coerção” — incluída a promessa de alojamentos de luxo — para se dedicar ao tráfico sexual, assim como para drogar, agredir sexualmente e estuprar dezenas de mulheres.
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Eles usavam “sua riqueza e suas posições de destaque no setor imobiliário para criar e facilitar oportunidades” para cometer os crimes, disse a promotoria do distrito sul de Nova York em comunicado.
As agressões datam pelo menos de 2010 até 2021, de acordo com os promotores.
Oren e Tal são os fundadores da imobiliária Official, com escritórios em Miami e Nova York. Já Alon trabalhava na empresa de segurança privada da família, segundo a imprensa americana.
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Oren Alexander e Tal Alexander falam em um painel em 3 de setembro de 2013, em Nova York
Amy Sussman/arquivo AP
Há apenas dois anos, o jornal The New York Times dedicou aos irmãos um artigo que detalhava seus sucessos no setor imobiliário, incluída a venda de uma cobertura de 2.230 m² em Manhattan por 234 milhões de dólares (R$ 1,4 bilhão).
Tal ostentava um estilo de vida “sem folgas”, exibindo constantemente residências glamorosas para clientes ricos.
Os três irmãos atraíam mulheres para eventos e festas, as drogavam com cocaína, cogumelos e ácido gama-hidroxibutírico, conhecido como GHB, e abusavam delas, segundo os promotores.
Os Alexander e as pessoas de seu entorno usavam “as redes sociais, aplicativos de namoro, encontros em pessoa […] e promotores de festas que recrutavam mulheres para esses eventos”, acrescentaram.
Susan Necheles, advogada de Oren, disse em comunicado que seu cliente é inocente e que “as provas vão demonstrar que nem ele nem seus irmãos cometeram crime algum”.
Alon, Oren e Tal são acusados dos crimes de participar em conspiração para tráfico sexual e tráfico sexual por força, fraude ou coação, que têm como pena máxima a prisão perpétua.
Tal também responde a uma segunda acusação de tráfico sexual por força, fraude ou coação.

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Postado em: 03:04

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Internacional

Turismo de guerra atrai viajantes à Ucrânia e levanta questões morais

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Apesar de governos de países como Canadá e França desaconselharem as viagens à Ucrânia, o país atrai turistas ocidentais buscando o turismo de guerra. No entanto, essa nova maneira mórbida de visitar a região levanta questões morais. Rússia bombardeia Kiev com mísseis e drones
Antes do conflito e da invasão russa, a Ucrânia era procurada por turistas em busca de novos destinos na Europa. O dinamismo de Kiev, os cassinos, lojas de luxo e edifícios históricos e religiosos da capital também atraíam os visitantes, assim como as praias, florestas e montanhas do país. Atualmente, a Ucrânia desperta o interesse de outro tipo de viajantes, seduzidos pelo chamado “turismo de guerra”.
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O site de turismo Visit Ukraine afirma que embora a lei marcial esteja em vigor no país e o tráfego aéreo suspenso, os estrangeiros ainda podem entrar e sair da Ucrânia por terra, seguindo algumas regras. Entre elas, ter um passaporte válido, em alguns casos um visto e um bom seguro de saúde que inclua cobertura para riscos militares.
Uma vez no país, o site lembra que é necessário respeitar o toque de recolher, ficar atento aos alarmes de ataques aéreos, andar sempre com um documento de identidade e evitar lugares muito cheios e multidões.
As instruções parecem de uma viagem até certo ponto normal, se não fosse pelo fato de o país estar em guerra há quase três anos. Além do custo humano e material, o conflito atingiu duramente o setor turístico. Publicado em meados deste ano, um estudo da Unesco estimou o custo dos danos à cultura e ao turismo no país em US$ 3,5 bilhões.
Para sobreviver, as agências locais oferecem passeios chamados Donation Tours, que acompanham missões humanitárias para localidades destruídas pela guerra. Parte da renda do passeio é convertida em ajuda para organizações humanitárias e para o país.
Visit Ukraine, por exemplo, fundado em 2018, se dedicava à promoção e popularização do turismo ucraniano no mercado interno e externo, mas depois da guerra, teve que rever suas atividades.
No site, um pacote de dois dias de visita a Mykolaiv, cidade do sul do país que foi palco de bombardeios russos e apagões constantes, custa € 1.871 (R$ 11.880). O passeio de dois dias inclui pontos de distribuição humanitária e um tour pela cidade. Tudo acompanhado por um guia local e um intérprete.
Como toda viagem turística também estão incluídas compras de lembranças, jantares nos restaurantes locais e sessão de fotos. Visitas do mesmo tipo também existem para a região de Kherson.
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Visita ‘com respeito’
Bombeiros trabalham em local de ataque russo em Kharkiv, na Ucrânia, em 10 de maio
Vyacheslav Madiyevskyy/Reuters
O espanhol Alberto Blasco Ventas, de 23 anos, é um destes turistas em busca de emoções fortes.
“É minha primeira vez numa zona de guerra”, afirma, emocionado, o engenheiro espanhol. “Estou com um pouco de medo, não vou mentir, numa zona de guerra nunca se sabe.”
Para chegar à Ucrânia, Blasco primeiro superou a relutância da sua família e amigos. Voou para a Moldávia e depois fez uma viagem de trem de 18 horas.
Após visitar a ponte de Irpin, destruída na guerra e depois reconstruída, passou por um cemitério de veículos queimados em Borodianka, uma cidade devastada no início da invasão russa.
O espanhol, que se considera um “influencer”, gravou cada etapa da viagem, que pretende publicar no seu canal no YouTube, que tem 115.000 assinantes. O “hospital psiquiátrico mais horrível” dos Estados Unidos e a “fronteira mais perigosa” do mundo, entre China, Rússia e Coreia do Norte são algumas das reportagens realizadas por ele e publicadas no seu canal.
Para as pessoas que consideram a viagem algo mórbido ou imoral, Blasco responde que faz a visita “com respeito”.
Excursões à linha de frente
Bombeiros combatem fogo após ataque russo em área residencial de Kharkiv, na Ucrânia
Yevhen Titov/Associated Press
As excursões geralmente se concentram em Kiev e nos subúrbios devastados pelos soldados russos no início de 2022. Mas algumas se aproximam do front, incluindo uma visita de vários dias ao sul da Ucrânia por € 3.300 (R$ 20.942).
O americano Nick Tan, que trabalha numa empresa de tecnologia em Nova York, visitou áreas distantes de Kiev. Em julho, ele viajou até Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, alvo de bombardeios constantes das forças russas, posicionadas a cerca de 20 km de distância.
“Eu queria ver porque considero que as nossas vidas no Ocidente são muito confortáveis e fáceis”, disse Tan, de 34 anos.
Ele conta que desejava se aproximar ainda mais da linha de frente, mas o guia turístico se negou.
O autodenominado caçador de emoções diz que já praticou paraquedismo e faz aulas de boxe, além de frequentar festas de música eletrônica.
“Saltar de um avião, festejar à noite e dar socos na cara das pessoas não era mais suficiente. Qual era a próxima opção? Ir para uma zona de guerra”, disse.
‘Dinheiro manchado de sangue’
Pessoas observam obra de Tvboy na parede da casa da cultura de Irpin, perto de Kiev, na Ucrânia: com o dedo em riste, uma menina com um urso de pelúcia na mão, vestida com as cores da bandeira ucraniana, fala com um soldado armado
Valentyn Ogirenko/Reuters
O interesse dos turistas surpreende alguns moradores de Irpin, que vivem sob ameaça constante de ataques aéreos russos.
Mikhailina Skorik-Shkarivska, vereadora de Irpin e ex-vice-presidente de Bucha, palco de um dos piores massacres de civis da guerra, diz que a maioria dos moradores não se importa com este “turismo sombrio”, mas alguns consideram que a renda gerada por ele é um “dinheiro manchado de sangue”.
“Por que eles estão aqui? Por que querem ver a nossa dor?'”, disse a vereadora sobre as reações de alguns moradores.
Mariana Oleskiv, diretora da Agência Nacional de Desenvolvimento Turístico, admite que o turismo de guerra levanta muitas questões éticas, mas afirma que o mercado pode crescer.
No ano passado, o país registrou quatro milhões de visitantes estrangeiros, segundo Oleskiv, o dobro de 2022, embora sejam principalmente visitas de negócios.
A Ucrânia prepara-se para o pós-guerra e já assinou acordos com as empresas Airbnb e TripAdvisor. “A guerra chamou a atenção para a Ucrânia, então temos uma marca mais forte. Todos conhecem o nosso país”, disse Oleskiv.
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Postado em: 02:04

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Internacional

Deputada argentina propõe projeto de lei para declarar vaso sanitário como ‘lugar para a paz’

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Legisladora da Câmara da Província de Buenos Aires protocolou o projeto com base no ‘Dia Mundial do Banheiro’, que foi instituído pela ONU. Proposta repercutiu mal e foi barrada. Deputada argentina propõe projeto para declarar vaso sanitário ‘lugar para paz’
Uma deputada da Argentina apresentou um projeto de lei com o objetivo de declarar o vaso sanitário como um “lugar para a paz”. A proposta foi repercutida pela imprensa local nesta quarta-feira (11).
O projeto foi protocolado na Câmara da Província de Buenos Aires, que é a maior da Argentina. No entanto, segundo o jornal “Clarín”, a proposta não deve chegar a ser debatida por causa da repercussão negativa.
De acordo com a imprensa argentina, a ideia da deputada Viviana Guzzo seria acompanhar o “Dia Mundial do Banheiro”, que foi instituído pela ONU. A data, celebrada no dia 19 de novembro, serve para conscientizar os governos sobre os problemas globais que envolve o saneamento.
Ao defender o projeto, a deputada argentina justificou que o banheiro é um “espaço essencial, no centro das nossas vidas, que deve ser seguro e não representar um risco”. Ela também elencou três linhas de ação para se comemorar o Dia Mundial do Banheiro:
O vaso sanitário é um lugar para paz.
O vaso sanitário é um lugar de proteção.
O vaso sanitário é um lugar para o progresso.
Segundo o site de notícias Infobae, Viviana Guzzo justificou ainda que o banheiro é um direito humano e que todos deveriam ter acesso a um local privado, higiêncio e ligado de forma adequada ao sistema de saneamento.
A deputada afirmou também que as mulheres são as mais afetadas pela falta de saneamento adequado, “o que prejudica a capacidade de estudar, trabalhar e viver com dignidade”.
O projeto foi barrado antes mesmo de chegar às comissões da Câmara. Por este motivo, não será debatido em plenário.
Vaso sanitário
mrsiraphol/Freepik

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Postado em: 22:04

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