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No Paraná, caminhoneiros têm prejuízos com interdições nas estradas causadas pela chuva

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Em todo o estado, são sete pontos de bloqueio em estradas federais e estaduais. A preocupação dos caminhoneiros é com as cargas de produtos perecíveis. No Paraná, caminhoneiros têm prejuízos com interdições nas estradas causadas pela chuva
Reprodução/TV Globo
No Paraná, caminhoneiros estão tendo prejuízos com interdições nas estradas causadas pela chuva.
Os caminhões parados lotam o posto de combustível, mas a rodovia está vazia. Desde sábado (7), a BR-277 está fechada em Guarapuava, no Paraná. As chuvas fortes causaram deslizamentos de terra, que bloquearam a pista. O Marcos Baron já perdeu as contas de quantos dias está sem seguir viagem.
“Sábado, domingo, segunda… Hoje é terça, né? Quatro dias já. Quarta já? Cinco dias já!”, conta.
A preocupação dos caminhoneiros agora é com as cargas de produtos perecíveis. A BR-277 é o principal acesso ao porto de Paranaguá. Também é caminho para o Porto de Santos. As rodovias que servem de alternativa têm pouca estrutura para caminhões pesados. Por isso, não são recomendadas pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem.
Em todo o Paraná, são sete pontos de bloqueio em estradas federais e estaduais.
“Se somar os impactos do prejuízo do aumento do frete, tem um total de prejuízo de R$ 2 milhões por dia”, diz João Arthur Mohr, superintendente da Fiep.
Saindo do interior do estado, um ponto da BR-277 em Guarapuava é onde os motoristas conseguem chegar. De lá, não tem como seguir pela estrada em direção a Curitiba e Paranaguá.
Desde terça-feira (10), o tempo firmou. Nesta quarta-feira (11), bombeiros usaram jatos de água para verificar se há risco de novos desmoronamentos e adiantar a limpeza da pista.
“Não há nenhuma previsão de liberação. Os trabalhos vão ser demorados, são delicados. Então, nesse momento, não posso garantir nenhuma previsão”, diz Elder Tozetto, chefe da PRF Guarapuava.
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Postado em: 21:06

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Acabam neste mês os mandatos de dois diretores da Anvisa; novos diretores terão de ser indicados por Lula

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Meiruze de Freitas e Antônio Barra Torres estavam no cargo desde novembro de 2020 e participaram da diretoria da agência durante a pandemia da covid 19. Mandato de dois diretores da Anvisa terminam agora, em dezembro.
Divulgação/Ascom
Os mandatos de dois diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acabam neste mês. O mandato da diretora Meiruze Freitas termina nesta quinta-feira (12) e o do diretor-presidente, Antônio Barra Torres, se encerra no próximo dia 21.
Com isso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem de indicar nomes para ocupar as vagas na diretoria da agência. Depois de enviar as escolhas ao Senado Federal, os indicados passam por uma sabatina na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e por aprovação do plenário da casa.
🔎Enquanto não são enviadas as indicações, os cargos vagos serão ocupados por integrantes da lista de substituição que é formada por servidores da própria Anvisa.
Os diretores Meiruze Freitas e Antônio Barra Torres estavam no cargo desde novembro de 2020. Eles participaram da direção da Anvisa durante a pandemia da covid 19 e das votações que aprovaram vacinas contra a doença. Na época, a atuação da Anvisa foi criticada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (relembre mais abaixo).
Sociedades médicas pedem que Anvisa proíba implantes hormonais manipulados por farmácias
Em fala inicial, durante a reunião da diretoria da Anvisa desta quarta-feira (11), Freitas se despediu do cargo e fez um balanço da sua gestão reforçando a importância do trabalho da agência durante a pandemia. Ele dirigia a segunda diretoria, responsável pela avaliação de alimentos, aditivos, embalagens e medicamentos.
“É com muito respeito e gratidão que concluo o mandato de diretora da Anvisa amanhã [quinta-feira], no dia 12. Durante o meu mandato, tive a honra de colaborar com os guardiões da ciência e da ética, entre os quais destaco o time muito dedicado da Anvisa, para enfrentar os desafios regulatórios que a pandemia de covid 19 nos impôs”, afirmou Meiruze Freitas.
“Mesmo diante de obstáculos significativos conseguimos garantir à população brasileira acesso mais rápido e seguro a vacinas, medicamentos, produtos biológicos, além de aprimorar nossos processos regulatórios tornando-os mais ágeis e transparentes”, prosseguiu a diretora.
Ela destacou também que investiu na linha de comunicação entre a Anvisa e população acerca de riscos e benefícios de produtos usados no cuidado com a saúde.
“Combatemos de forma incisiva as fake news que tanto prejudicaram os brasileiros. Olhando em retrospectiva vejo o quanto essa providência foi necessária e ajudou mudar o curso da história”, argumentou.
Críticas à Anvisa
Durante a sua gestão, o ex-presidente Jair Bolsonaro minimizou a morte pela covid, atacou a vacinação infantil contra a doença e pôs em dúvida da honestidade da Anvisa por ter aprovado imunizantes para essa faixa etária.
Na época, o diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres, cobrou que Bolsonaro se retratasse pelos ataques. O diretor chegou a dizer em entrevista à Globonews que seria melhor enfrentar a pandemia com o apoio do presidente à vacinação.
Além disso, o ex-presidente da república criticou o pedido da Anvisa para a adoção de medidas mais rígidas no acesso de viajantes ao país durante a pandemia e chegou a afirmar que a agência queria “fechar o espaço aéreo”.
Também classificou como “coleira” o chamado passaporte da vacina, adotado em outros países e defendido por cientistas e pela Anvisa como requisito para entrada de turistas no Brasil.

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Postado em: 02:04

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O Assunto #1365: O abacaxi das emendas parlamentares

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A execução das emendas está no centro da queda de braço entre os Três Poderes – e agora o governo federal se vê diante de um Congresso que espera a liberação do dinheiro das emendas para aprovar o pacote de corte de gastos. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
Na noite da terça-feira (10), o governo publicou uma portaria para viabilizar o pagamento de emendas parlamentares até o fim do ano. O texto visa atender às exigências do Supremo em relação às emendas, sem desagradar parlamentares.
A execução das emendas está no centro da queda de braço entre os Três Poderes – e agora o governo federal se vê diante de um Congresso que espera a liberação do dinheiro das emendas para aprovar o pacote de corte de gastos.
Para entender o que querem Executivo e Legislativo, e como o Judiciário entra na história, Natuza Nery conversa com Maria Cristina Fernandes.
Colunista do jornal Valor Econômico e comentarista da GloboNews e da CBN, Maria Cristina detalha os impasses em torno das emendas e como o governo corre contra o tempo para aprovar projetos e o Orçamento do ano que vem antes do recesso parlamentar.
Senado aprova texto com regras para emendas parlamentares
Imagem: Reprodução/TV Globo
O que você precisa saber:
Governo publica portaria para viabilizar o pagamento de emendas parlamentares
Em meio à insatisfação do Congresso sobre emendas, Lira diz que governo não tem votos para pacote fiscal
Entenda o que são emendas parlamentares e o que Dino decidiu ao liberar o retorno dos pagamentos
Valdo Cruz: Lula chamou reunião com Pacheco e Lira para afastar versão de que decisão de Dino foi jogo combinado
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Sarah Resende, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Apresentação: Natuza Nery.

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Postado em: 01:05

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VÍDEO: PF acha arsenal em operação contra grupo suspeito de contrabandear uma tonelada de ouro de garimpo para o exterior

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PF apreendeu 20 armas, entre elas fuzis, na operação Flygold II que cumpriu mandados em Itaituba e Santarém, no Pará, e outros 5 estados. Segundo investigação, ouro foi extraído de garimpos ilegais em terras indígenas. Armas estavam na parede da residência
A Polícia Federal encontrou um arsenal de armas de grosso calibre durante a Operação Flygold II que mirou, nesta quarta-feira (11), uma organização criminosa responsável pelo contrabando de ouro extraído ilegalmente de terras indígenas, incluindo a Terra Indígena Munduruku, no Pará. Entre as mais de 20 armas apreendidas estão revólveres calibre 357, fuzis 556 e pistolas 9mm. Parte das armas estava exposta em uma parede (veja no vídeo acima).
A apreensão das armas ocorreu durante o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão nos estados do Pará, Roraima, Amapá, São Paulo, Paraná e Goiás. Contudo, a PF não especificou o local exato onde o arsenal foi encontrado (veja fotos mais abaixo).
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No Pará, a operação se concentrou nos municípios de Santarém, no oeste do Pará, e Itaituba, onde também foram feitas duas prisões até a noite de quarta (11). Foi a segunda operação contra o garimpo ilegal na região em duas semanas.
Segundo a PF, a investigação da operação Flygold II apontou que o grupo criminoso alvo dos mandados transportou ilegalmente cerca de uma tonelada de ouro para outros estados e países, movimentando mais de R$ 4 bilhões.
O esquema utilizava empresas fantasmas e “laranjas” para mascarar as operações financeiras. Ainda segundo a investigação, estrangeiros eram recrutados para despachar bagagens carregadas de ouro em voos comerciais.
Além das armas, foram sequestrados R$ 615 milhões em bens e valores, incluindo carros de luxo, joias e uma moto aquática, conforme a PF.
A Operação Flygold II é um desdobramento de investigações iniciadas em anos anteriores e continua em andamento para localizar os outros sete suspeitos que permanecem foragidos, detalhou a polícia.
No fim de novembro, a PF deflagrou a operação Cobiça — também contra o garimpo e o comercio de ouro ilegal na região. Foram afastados 35 policiais militares – incluindo dois comandantes de batalhões – suspeitos de envolvimento com o esquema que também envolve uma mineradora.
Também no mês passado, a PF deflagrou uma operação para retirar garimpeiros ilegais na região onde vivem os munduruku, grupo indígena mais populoso da região, com mais de 9,2 mil pessoas.
O território é o segundo mais afetado pelo garimpo ilegal na Amazônia. Segundo um estudo divulgado em março deste ano, até dezembro de 2023, eram 7 mil hectares ocupados pelo garimpo ilegal, sendo que 5,6 mil hectares foram destruídos nos últimos cinco anos (entre 2019 e 2023).
Um estudo recente da Fiocruz também mostrou que os indígenas dessa região estavam com níveis alarmantes de mercúrio no corpo, metal pesado utilizado em garimpos para a purificação do ouro.
Veja, abaixo, fotos das armas apreendidas na operação:
Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II
Polícia Federal / Divulgação
Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II
Foto: Polícia Federal / Divulgação
Arma apreendida pela PF durante cumprimento de mandados expedidos pela Justiça Federal na operação Flygold II
Foto: Polícia Federal / Divulgação
Polícia Federal cumprindo mandado de busca e apreensão em um dos alvos da operação (à esquerda); Armas e outros objetos apreendidos pela PF (à direita)
Polícia Federal / Divulgação
Operação Munduruku: ação combate garimpo ilegal em terra indígena no sudeste do Pará
VÍDEOS: mais vistos do g1 Santarém e Região
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