Mortes no território palestino correspondem a pouco mais da metade do total no mundo, de acordo com relatório que será publicado na terça-feira (10). Palestinos caminham por cidade destruída na região central da Faixa de Gaza, em 29 de novembro de 2024
REUTERS/Abd Elhkeem Khaled
Pouco mais da metade dos assassinatos de jornalistas no mundo em 2024 aconteceram na Faixa de Gaza, segundo um relatório da Federação Internacional de Jornalistas (FIP), que será divulgado na terça-feira (10). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (9) pela Agência France-Presse (AFP).
Dos 104 assassinatos de repórteres, 55 foram no território palestino, conforme o relatório. O secretário-geral da FIP, o francês Anthony Bellanger, afirmou que 2024 “é um dos piores anos”, sendo que em 2023 o número de jornalistas mortos chegou a 129.
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Bellanger denunciou “o massacre que está ocorrendo perante os olhos de todo o mundo na Palestina”.
Desde 7 de outubro de 2023, quando combatentes do grupo islamista palestino Hamas realizaram ataques em território israelense, “o número de jornalistas palestinos assassinados chegou a pelo menos 138”, ressaltou o informe da FIP.
“Muitos jornalistas são atacados” deliberadamente, disse Bellanger à AFP, embora também tenham sido registrados “atos de guerra, pessoas que estavam no lugar errado e no momento errado”.
Depois do Oriente Médio, a segunda região mais perigosa para os jornalistas é a da Ásia-Pacífico, com 20 profissionais de imprensa mortos, inclusive seis assassinatos no Paquistão, cinco em Bangladesh e três na Índia.
Na Europa, a guerra na Ucrânia voltou a causar vítimas no continente, com quatro jornalistas assassinados em 2024, frente a 13 em 2022 e quatro em 2023.
Mais de 500 presos
A FIP também registrou 513 jornalistas presos em todo o mundo, um forte aumento em comparação com 2023 (427) e 2022 (375).
“Com 135 jornalistas presos, a China — incluindo Hong Kong — segue sendo a maior prisão do mundo para profissionais dos meios de comunicação”, denunciou a FIP em seu relatório.
A Federação Internacional de Jornalistas publica a cada ano um balanço que costuma ser mais alarmista que o da organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), devido a um desacordo sobre o método de cálculo.
Em 2023, a RSF contabilizou 54 jornalistas e dois colaboradores de imprensa assassinados no exercício de suas funções. A ONG deverá publicar seus dados relativos a 2024 na próxima quinta-feira (12).
REUTERS/Abd Elhkeem Khaled
Pouco mais da metade dos assassinatos de jornalistas no mundo em 2024 aconteceram na Faixa de Gaza, segundo um relatório da Federação Internacional de Jornalistas (FIP), que será divulgado na terça-feira (10). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (9) pela Agência France-Presse (AFP).
Dos 104 assassinatos de repórteres, 55 foram no território palestino, conforme o relatório. O secretário-geral da FIP, o francês Anthony Bellanger, afirmou que 2024 “é um dos piores anos”, sendo que em 2023 o número de jornalistas mortos chegou a 129.
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Bellanger denunciou “o massacre que está ocorrendo perante os olhos de todo o mundo na Palestina”.
Desde 7 de outubro de 2023, quando combatentes do grupo islamista palestino Hamas realizaram ataques em território israelense, “o número de jornalistas palestinos assassinados chegou a pelo menos 138”, ressaltou o informe da FIP.
“Muitos jornalistas são atacados” deliberadamente, disse Bellanger à AFP, embora também tenham sido registrados “atos de guerra, pessoas que estavam no lugar errado e no momento errado”.
Depois do Oriente Médio, a segunda região mais perigosa para os jornalistas é a da Ásia-Pacífico, com 20 profissionais de imprensa mortos, inclusive seis assassinatos no Paquistão, cinco em Bangladesh e três na Índia.
Na Europa, a guerra na Ucrânia voltou a causar vítimas no continente, com quatro jornalistas assassinados em 2024, frente a 13 em 2022 e quatro em 2023.
Mais de 500 presos
A FIP também registrou 513 jornalistas presos em todo o mundo, um forte aumento em comparação com 2023 (427) e 2022 (375).
“Com 135 jornalistas presos, a China — incluindo Hong Kong — segue sendo a maior prisão do mundo para profissionais dos meios de comunicação”, denunciou a FIP em seu relatório.
A Federação Internacional de Jornalistas publica a cada ano um balanço que costuma ser mais alarmista que o da organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), devido a um desacordo sobre o método de cálculo.
Em 2023, a RSF contabilizou 54 jornalistas e dois colaboradores de imprensa assassinados no exercício de suas funções. A ONG deverá publicar seus dados relativos a 2024 na próxima quinta-feira (12).
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Postado em: 00:01