O presidente Emmanuel Macron indicou Michel Barnier, um político de centro-direita e de perfil conciliador, há menos de 100 dias. Deputados de esquerda e da ultradireita se unem para derrubar primeiro-ministro francês, Michel Barnier
Jornal Nacional
Na França, deputados de esquerda se uniram aos da ultra-direita para derrubar o primeiro-ministro francês Michel Barnier. Ele só passou 90 dias no cargo.
“Essa realidade não vai desaparecer pela mágica de uma moção de censura”, disse o primeiro-ministro, ao falar sobre o preocupante déficit da França.
O voto de desconfiança veio depois de Michel Barnier recorrer, na segunda-feira, a um mecanismo previsto na Constituição. O objetivo era adotar – sem votação na Assembleia Nacional – parte de um projeto impopular, para equilibrar as contas públicas.
O resultado foi uma inédita união da extrema direita com o bloco de esquerda. Eram necessários 288 votos. 331 foram a favor da moção, que, na prática, tem o efeito de derrubar o primeiro-ministro, nomeado há 3 meses pelo presidente Emmanuel Macron, por causa do perfil considerado conciliador.
Isso foi depois de uma decisão arriscada de Macron. Em junho, na eleição para o parlamento europeu, a extrema-direita francesa teve mais do que o dobro dos votos do centro.
Na esperança de recuperar a maioria na Assembleia Nacional, o que já não tinha desde 2022, Macron convocou eleições legislativas antecipadas. Não deu certo. O parlamento ficou ainda mais dividido.
O sistema da França é semipresidencialista. O mandato de Macron vale até 2027. Ainda mais enfraquecido, o presidente prometeu falar nesta quinta-feira (5) à nação.
Nenhum governo francês havia perdido uma moção de censura desde Georges Pompidou em 1962. Depois do impasse político na Alemanha – a maior potência da União Europeia – a crise na segunda principal economia do bloco traz mais preocupações para o continente europeu.
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O voto de desconfiança veio depois de Michel Barnier recorrer, na segunda-feira, a um mecanismo previsto na Constituição. O objetivo era adotar – sem votação na Assembleia Nacional – parte de um projeto impopular, para equilibrar as contas públicas.
O resultado foi uma inédita união da extrema direita com o bloco de esquerda. Eram necessários 288 votos. 331 foram a favor da moção, que, na prática, tem o efeito de derrubar o primeiro-ministro, nomeado há 3 meses pelo presidente Emmanuel Macron, por causa do perfil considerado conciliador.
Isso foi depois de uma decisão arriscada de Macron. Em junho, na eleição para o parlamento europeu, a extrema-direita francesa teve mais do que o dobro dos votos do centro.
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Postado em: 21:01