Campinas tem menor nível de pobreza desde 2014, diz IBGE

Pesquisa aponta que 13,4% dos moradores da cidade são pobres. Segundo instituto, programas sociais e oportunidades de trabalho impediram aumento da desigualdade de renda. Movimento na Rua 13 de Maio, principal corredor comercial de Campinas
Alexandre de Jesus/EPTV
Em 2023, Campinas (SP) atingiu o menor nível de pobreza desde 2014, segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2024, que traz análises sobre as condições de vida da população brasileira, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Conforme a pesquisa, 13,4% dos moradores da metrópole são pobres. O parâmetro internacional para medir a pobreza, definido pelo Banco Mundial, é de uma renda de até US$ 6,85 por pessoa por dia. Veja a série histórica no gráfico abaixo.

Segundo o IBGE, os programas sociais implementados pelo governo federal e as oportunidades de trabalho impediram o aumento da desigualdade de renda em relação a 2022, quando 16,4% dos residentes foram considerados pobres na cidade.
Em nota, André Simões, que integra a equipe da pesquisa do IBGE, destacou que há pobreza entre pessoas que trabalham, “no entanto, a pobreza e a extrema pobreza entre os trabalhadores são menos intensas do que na população desocupada”.
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Acesso à internet
O levantamento feito pelo IBGE também revelou que, de 2016 a 2023, a proporção de pessoas vivendo em domicílios com acesso à internet em Campinas passou de 82,2% para 95,2%.
Considerando todo o Brasil, o cenário também foi de avanço. No mesmo período, o acesso domiciliar à internet avançou 24,3 pontos percentuais no país, passando de 68,9% para 92,9%.
Proporção de pessoas vivendo em domicílios com acesso à internet em Campinas passou de 82,2% para 95,2%
Márcio Silveira/EPTV
Cenário nacional
Segundo a pesquisa, o Brasil alcançou em 2023 os menores níveis de pobreza e extrema pobreza da série histórica iniciada em 2012.
Conforme a pesquisa, as crianças e adolescentes de zero a 14 anos são a população mais atingida pela pobreza: 7,3% são extremamente pobres e 44,8%, pobres.
Entre os grupos por idade, os idosos têm os menores índices: 2% estão em situação de extrema pobreza, enquanto 11,3% estão em condição de pobreza.
As regiões Norte e Nordeste têm as maiores proporções de pessoas pobres e extremamente pobres. Quando observados gênero e cor, mulheres e pessoas pretas e pardas são as mais atingidas.
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