Defesa de Reginaldo Teixeira disse que vai recorrer da decisão. Warlesson Oliveira Gonçalves foi morto em maio de 2019. Reginaldo Teixeira Rodrigues (PTC)
Reprodução/TV Globo
O ex-vereador de Mateus Leme, Reginaldo Teixeira (PP), foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio qualificado. Ele foi julgado nesta segunda-feira (25), no Fórum de Belo Horizonte.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, ele foi o mandante da morte de Warlesson Oliveira Gonçalves, em maio de 2019. Os dois eram amigos e vítima era assessor de Reginaldo. De acordo com o documento,
“O denunciado atraiu a vítima até um posto de combustíveis e iniciaram uma discussão, certo que após saírem do local, e com a ajuda de terceiros ainda não identificados, amarraram as mãos da vítima para ser levada até um local ermo, tendo sido esta levada em seu próprio carro, local onde foi morto”.
O corpo foi encontrado com perfurações de tiros na cabeça.
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Reginaldo está preso desde 2020, quando ainda ocupava o cargo de parlamentar. Na época, a delegada Ligia Montovani disse que ele era “muito temido na cidade” e investigado desde 2004 por homicídios. Na casa dele, foram apreendidos R$ 12,4 mil em dinheiro, R$ 128 mil em cheques, além de pendrives e documentos.
O ex-vereador já foi absolvido pela Justiça por outros dois crimes: um homicídio e uma tentativa de homicídio. O júri deste último crime foi em abril deste ano. Acusado de mandar matar Alamando Gomes Pimenta, em 2007, foi absolvido pela Justiça.
Por telefone, o advogado Ederson da Costa Pereira disse à TV Globo que a defesa vai recorrer.
“A decisão dos jurados foi contrária às provas dos autos porque, no meu entendimento, as provas periciais se sobrepõem aos depoimentos prestados. O depoimento não pode estar acima das provas periciais. A defesa fez apelação da decisão e vamos apresentar as razões do recurso ao TJMG”, afirmou.
O homem exerceu dois mandatos na cidade da Grande BH, pelo antigo Partido Trabalhista Cristão (atual Agir) e pelo Solidariedade. Ele se filiou ao Progressistas em abril de 2024. Na biografia publicada no site da Câmara Municipal, consta que ele tinha a “missão de trabalhar com honestidade e transparência em todos os seus atos e ações”.
O g1 procurou o PP e aguarda retorno.
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“O denunciado atraiu a vítima até um posto de combustíveis e iniciaram uma discussão, certo que após saírem do local, e com a ajuda de terceiros ainda não identificados, amarraram as mãos da vítima para ser levada até um local ermo, tendo sido esta levada em seu próprio carro, local onde foi morto”.
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Reginaldo está preso desde 2020, quando ainda ocupava o cargo de parlamentar. Na época, a delegada Ligia Montovani disse que ele era “muito temido na cidade” e investigado desde 2004 por homicídios. Na casa dele, foram apreendidos R$ 12,4 mil em dinheiro, R$ 128 mil em cheques, além de pendrives e documentos.
O ex-vereador já foi absolvido pela Justiça por outros dois crimes: um homicídio e uma tentativa de homicídio. O júri deste último crime foi em abril deste ano. Acusado de mandar matar Alamando Gomes Pimenta, em 2007, foi absolvido pela Justiça.
Por telefone, o advogado Ederson da Costa Pereira disse à TV Globo que a defesa vai recorrer.
“A decisão dos jurados foi contrária às provas dos autos porque, no meu entendimento, as provas periciais se sobrepõem aos depoimentos prestados. O depoimento não pode estar acima das provas periciais. A defesa fez apelação da decisão e vamos apresentar as razões do recurso ao TJMG”, afirmou.
O homem exerceu dois mandatos na cidade da Grande BH, pelo antigo Partido Trabalhista Cristão (atual Agir) e pelo Solidariedade. Ele se filiou ao Progressistas em abril de 2024. Na biografia publicada no site da Câmara Municipal, consta que ele tinha a “missão de trabalhar com honestidade e transparência em todos os seus atos e ações”.
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Postado em: 10:04