O Hezbollah também fez uma série de bombardeios nesta segunda-feira (14), um dia após ataque com drones matar 4 soldados e ferir mais de 60 pessoas no norte do território israelense. As Forças de Defesa de Israel anunciaram que mataram mais um comandante do Hezbollah através de um comunicado nesta segunda-feira (14): Muhammad Kamel Naeem, da Unidade de Mísseis Antitanque das Forças Radwan do Hezbollah.
“Muhammad Kamel Naeem foi responsável por planejar e executar vários ataques terroristas, incluindo ataques de mísseis antitanque contra civis israelenses”, afirma mensagem.
Nas últimas horas, o grupo extremista libanês fez vários lançamentos de mísseis contra o território israelense. No entanto, segundo o comunicado, alguns foram interceptados e os outros caíram em áreas abertas, sem deixar feridos:
“O Hezbollah disparou vários foguetes no centro e norte de Israel. Alguns dos foguetes foram interceptados e o restante caiu em áreas abertas. Nenhum ferimento foi relatado. A IAF rapidamente atingiu os lançadores do Hezbollah usados para disparar os foguetes do sul do Líbano”.
Também nesta segunda (14), um ataque israelense atingiu a região de Aitou, no norte do Líbano, segundo moradores e emissoras libanesas. Foi a primeira vez que a área de maioria cristã foi atacada por Israel em um ano de hostilidades.
Ataque com maior número de vítimas israelenses até agora
Quatro soldados israelenses morreram e mais de 60 pessoas ficaram feridas neste domingo (13) no norte de Israel, onde o grupo extremista Hezbollah reivindicou a autoria de um bombardeio com drones, indicou um serviço de resgate israelense.
Segundo o United Hatzalah, uma organização de socorristas voluntários, equipes médicas “estão atendendo mais de 60 feridos com diferentes graus de lesão” na região de Binyamina.
Até o momento, não se sabe se as vítimas são civis ou militares. O Hezbollah afirmou que o alvo do ataque foi um campo de treinamento da Brigada Golani das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), localizado entre Tel Aviv e a cidade de Haifa.
Forças de segurança israelenses protegem uma área próximo ao local do ataque com drones perto da cidade de Binyamina, no norte de Israel.
Oren ZIV / AFP
De acordo com o grupo, a ação foi uma resposta aos ataques israelenses realizados na última quinta-feira (10) no sul do Líbano e em Beirute.
Esse é o segundo ataque com drone na região em dois dias. No sábado, um drone atingiu um subúrbio de Tel Aviv, causando danos, mas sem deixar feridos.
O ataque deste domingo também coincidiu com o anúncio dos Estados Unidos sobre o envio de um novo sistema de defesa aérea para reforçar a proteção de Israel contra mísseis, o THAAD.
Ele é altamente eficaz contra ameaças de curto e médio alcance. Embora seja utilizado para a defesa terrestre, o sistema também pode atingir alvos fora da atmosfera.
O sistema será operado pelos militares americanos na defesa do país aliado contra eventuais ataques do Irã.
O secretário de Defesa, Lloyd Austin, “autorizou o envio de uma bateria de defesa de grande altitude [THAAD] e de uma equipe de militares americanos a Israel, que ajudarão a reforçar as defesas aéreas do país após os ataques sem precedentes do Irã”, disse o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder.
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“O Hezbollah disparou vários foguetes no centro e norte de Israel. Alguns dos foguetes foram interceptados e o restante caiu em áreas abertas. Nenhum ferimento foi relatado. A IAF rapidamente atingiu os lançadores do Hezbollah usados para disparar os foguetes do sul do Líbano”.
Também nesta segunda (14), um ataque israelense atingiu a região de Aitou, no norte do Líbano, segundo moradores e emissoras libanesas. Foi a primeira vez que a área de maioria cristã foi atacada por Israel em um ano de hostilidades.
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Segundo o United Hatzalah, uma organização de socorristas voluntários, equipes médicas “estão atendendo mais de 60 feridos com diferentes graus de lesão” na região de Binyamina.
Até o momento, não se sabe se as vítimas são civis ou militares. O Hezbollah afirmou que o alvo do ataque foi um campo de treinamento da Brigada Golani das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), localizado entre Tel Aviv e a cidade de Haifa.
Forças de segurança israelenses protegem uma área próximo ao local do ataque com drones perto da cidade de Binyamina, no norte de Israel.
Oren ZIV / AFP
De acordo com o grupo, a ação foi uma resposta aos ataques israelenses realizados na última quinta-feira (10) no sul do Líbano e em Beirute.
Esse é o segundo ataque com drone na região em dois dias. No sábado, um drone atingiu um subúrbio de Tel Aviv, causando danos, mas sem deixar feridos.
O ataque deste domingo também coincidiu com o anúncio dos Estados Unidos sobre o envio de um novo sistema de defesa aérea para reforçar a proteção de Israel contra mísseis, o THAAD.
Ele é altamente eficaz contra ameaças de curto e médio alcance. Embora seja utilizado para a defesa terrestre, o sistema também pode atingir alvos fora da atmosfera.
O sistema será operado pelos militares americanos na defesa do país aliado contra eventuais ataques do Irã.
O secretário de Defesa, Lloyd Austin, “autorizou o envio de uma bateria de defesa de grande altitude [THAAD] e de uma equipe de militares americanos a Israel, que ajudarão a reforçar as defesas aéreas do país após os ataques sem precedentes do Irã”, disse o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder.
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Postado em: 09:02