“Há 40 anos, não existia a preocupação com o meio ambiente que vemos hoje. Mas a Itaipu investiu nisso, plantou essa semente e hoje o Refúgio é uma árvore com belos frutos”, comentou o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri.
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Símbolo máximo da preocupação da Itaipu com a proteção ao meio ambiente desde os primeiros anos, o RBV surgiu em 27 de junho de 1984. Em seus 1.908 hectares foi reunida a maior diversidade possível de espécies da flora e fauna regional, principalmente das espécies que tiveram seus ecossistemas atingidos pela formação do reservatório da hidrelétrica. A ideia era utilizar o espaço para pesquisas e a manutenção da biodiversidade.
Hoje, em plena maturidade, o RBV é um centro de referência, que recebe estudiosos e pesquisadores de todo o mundo para trocar experiências e colaborações em vários ramos. O foco principal é a reprodução de espécies raras ou em vias de extinção, com investimento na coleta de material genético e incentivo à reprodução em cativeiro. Onças, antas, harpias: todas as espécies ganham uma nova chance pelas mãos cuidadosas da equipe do Refúgio.
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O conhecimento é compartilhado não apenas com outros cientistas, mas também com a comunidade, por meio de diversos cursos, eventos e atividades que envolvem desde crianças e adolescentes até os moradores do entorno do RBV.
O plantel do RBV começou a ser formado juntamente com o reservatório da hidrelétrica, em meados da década de 1980, na operação que ficou conhecida como Mymba Kuera – ou “pega bicho”, em tupi-guarani. Hoje, o Refúgio abriga, no mesmo espaço, um zoológico, o Criadouro de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (Casib) e um moderno hospital veterinário.
Os animais do RBV são da fauna autóctone e vivem em recintos integrados à natureza. Os espaços foram construídos para que os visitantes pudessem ficar frente a frente com animais mantidos em ambientes perfeitamente adequados às suas necessidades.
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Se os animais têm todo esse cuidado, as plantas também são tratadas com toda a atenção. No RBV são produzidas as mudas florestais de mais de 100 espécies utilizadas para a recuperação de matas ciliares, e no ervanário, são produzidas e processadas diversas espécies de plantas medicinais.
Em cada uma de suas ações, o Refúgio Biológico Bela Vista reflete o cuidado com o futuro do planeta e a preservação do meio ambiente. Ali é possível ver que o equilíbrio entre homem, natureza e tecnologia não é um sonho distante – é uma possibilidade real, na qual a Itaipu acredita e investe.
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Postado em: 10:02