Os três réus tiveram mandados de prisão cumpridos em junho, durante operação da Delegacia de Homicídios da Capital. Eles são acusados de monitorar Fernando Marcos Ferreira Ribeiro um dia antes da execução, filmada por câmeras de segurança na Tijuca. Marcos Paulo Gonçalves Nunes e Vitor Luis de Souza Fernandes
Reprodução/TV Globo
A Justiça do Rio ouve nesta sexta-feira (10) as testemunhas de acusação e defesa no processo que julga três presos por matarem Fernando Marcos Ferreira Ribeiro, assassinado em meio à guerra por pontos de exploração do jogo do bicho em 2023 na Zona Norte do Rio.
Polícia prende 2 suspeitos de monitorar vítima executada por disputas do jogo do bicho
Os três réus tiveram mandados de prisão cumpridos em junho, durante operação da Delegacia de Homicídios da Capital. Eles são acusados de monitorar a vítima dias antes da execução, que ocorreu na Tijuca:
Allan dos Reis Mattos, policial do 15º BPM (Caxias), preso durante a investigação por estar com armas de numeração raspada e acusado de monitorar a vítima;
Marcos Paulo Gonçalves Nunes, gestor de caça-níqueis e considerado o número 2 na hierarquia da quadrilha suspeita de encomendar a morte.
Vitor Luis de Souza Fernandes, preso. Foi filmado junto com Marcos Paulo seguindo a vítima em Copacabana, um dia antes da morte de Fernando.
Suspeitos foram presos por monitorar Fernando Marcos Ferreira Ribeiro na véspera de sua execução
Reprodução
Vídeos obtidos pela polícia mostram Fernando sendo seguido em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um dia antes de ser assassinado. Allan aparece nas imagens de câmeras de segurança, assim como Marcos Paulo e Vitor Luís.
Homem é assassinado a tiros na Tijuca
Ainda segundo as investigações, Marcos Paulo era responsável pela gestão operacional, logística e financeira das máquinas caça-níqueis instaladas nas zonas Sul, Norte e Centro do Rio.
As áreas são controladas, de acordo com a polícia, pelo contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Segundo as investigações, Marcos Paulo era “umbilicalmente” ligado a ele.
Adilsinho não foi alvo da operação, mas é citado nas investigações como o “patrão” dos três presos pela morte de Fernando Marcos.
Adilson Oliveira, o Adilsinho
Reprodução/Fantástico
A polícia e o Ministério Público pediram a prisão de Adilson, que foi negada pela Justiça em novembro de 2023. Na época, a defesa dele não quis se pronunciar.
Testemunhas contaram que, quando homens ligados a Adilsinho avisavam que a área estaria sob novo domínio, entregavam aos donos dos pontos da contravenção um número de telefone. A linha telefônica, de acordo com as investigações, pertencia a Marcos Paulo.
Vídeo mostra assassinato
Câmera de segurança flagrou momento em que homem foi morto a tiros na Tijuca
O assassinato da vítima, em plena luz do dia, na Tijuca, foi um dos episódios da guerra entre contraventores por territórios para exploração de negócios na região.
Dois criminosos com toucas ninja desceram de um carro e balearam Fernando Marcos, que morreu na hora. Dentro do veículo havia pelo menos outros dois homens. O grupo fugiu.
Fernando tinha anotações criminais por jogos de azar e pertencia à quadrilha de Bernardo Bello, que dominava os pontos da contravenção da região da Tijuca naquele momento, além da Zona Sul.
Tiroteio no Parada Obrigatória
Pelo menos dois suspeitos ainda se envolveram em outro episódio envolvendo a guerra pelos pontos da contravenção: o tiroteio em frente ao bar Parada Obrigatória, em Vila Isabel.
Segundo a Polícia, um grupo de homens ligados a Bernardo Bello abriu fogo próximo ao estabelecimento. Dois envolvidos ficaram feridos: Marcos Paulo e Vitor Luís.
As investigações apontam que Luiz Cabral Waddington Neto comandou uma ação de represália a Adilsinho no bar de Vila Isabel. A ação criminosa aconteceu três dias antes de ir à delegacia denunciar a tentativa de homicídio contra o filho.
Na ocasião, ele revelou detalhes de uma disputa entre Bernardo Bello e Adilsinho, além da tentativa de criar uma nova cúpula na contravenção carioca.
O contraventor Luiz Cabral Waddington
Reprodução/TV Globo
A investida ocorreu durante uma troca de máquinas caça-níqueis. Cabral, que foi chamado para ser testemunha de acusação no processo, não respondeu à Justiça e possui um mandado de prisão contra ele pela participação no tiroteio. Ele é considerado foragido.
Em depoimento na 20ª DP (Vila Isabel), Vitor Luís afirmou que estava trocando máquinas caça-níqueis com Marcos Paulo quando foi baleado. Ele ainda alegou que começou a trabalhar para a contravenção apenas três dias antes, porque estava desempregado.
Já Marcos Paulo alegou que estaria pagando para usar as máquinas de Cabral, e que um desentendimento teria culminado na troca de tiros.
Reprodução/TV Globo
A Justiça do Rio ouve nesta sexta-feira (10) as testemunhas de acusação e defesa no processo que julga três presos por matarem Fernando Marcos Ferreira Ribeiro, assassinado em meio à guerra por pontos de exploração do jogo do bicho em 2023 na Zona Norte do Rio.
Polícia prende 2 suspeitos de monitorar vítima executada por disputas do jogo do bicho
Os três réus tiveram mandados de prisão cumpridos em junho, durante operação da Delegacia de Homicídios da Capital. Eles são acusados de monitorar a vítima dias antes da execução, que ocorreu na Tijuca:
Allan dos Reis Mattos, policial do 15º BPM (Caxias), preso durante a investigação por estar com armas de numeração raspada e acusado de monitorar a vítima;
Marcos Paulo Gonçalves Nunes, gestor de caça-níqueis e considerado o número 2 na hierarquia da quadrilha suspeita de encomendar a morte.
Vitor Luis de Souza Fernandes, preso. Foi filmado junto com Marcos Paulo seguindo a vítima em Copacabana, um dia antes da morte de Fernando.
Suspeitos foram presos por monitorar Fernando Marcos Ferreira Ribeiro na véspera de sua execução
Reprodução
Vídeos obtidos pela polícia mostram Fernando sendo seguido em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um dia antes de ser assassinado. Allan aparece nas imagens de câmeras de segurança, assim como Marcos Paulo e Vitor Luís.
Homem é assassinado a tiros na Tijuca
Ainda segundo as investigações, Marcos Paulo era responsável pela gestão operacional, logística e financeira das máquinas caça-níqueis instaladas nas zonas Sul, Norte e Centro do Rio.
As áreas são controladas, de acordo com a polícia, pelo contraventor Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho. Segundo as investigações, Marcos Paulo era “umbilicalmente” ligado a ele.
Adilsinho não foi alvo da operação, mas é citado nas investigações como o “patrão” dos três presos pela morte de Fernando Marcos.
Adilson Oliveira, o Adilsinho
Reprodução/Fantástico
A polícia e o Ministério Público pediram a prisão de Adilson, que foi negada pela Justiça em novembro de 2023. Na época, a defesa dele não quis se pronunciar.
Testemunhas contaram que, quando homens ligados a Adilsinho avisavam que a área estaria sob novo domínio, entregavam aos donos dos pontos da contravenção um número de telefone. A linha telefônica, de acordo com as investigações, pertencia a Marcos Paulo.
Vídeo mostra assassinato
Câmera de segurança flagrou momento em que homem foi morto a tiros na Tijuca
O assassinato da vítima, em plena luz do dia, na Tijuca, foi um dos episódios da guerra entre contraventores por territórios para exploração de negócios na região.
Dois criminosos com toucas ninja desceram de um carro e balearam Fernando Marcos, que morreu na hora. Dentro do veículo havia pelo menos outros dois homens. O grupo fugiu.
Fernando tinha anotações criminais por jogos de azar e pertencia à quadrilha de Bernardo Bello, que dominava os pontos da contravenção da região da Tijuca naquele momento, além da Zona Sul.
Tiroteio no Parada Obrigatória
Pelo menos dois suspeitos ainda se envolveram em outro episódio envolvendo a guerra pelos pontos da contravenção: o tiroteio em frente ao bar Parada Obrigatória, em Vila Isabel.
Segundo a Polícia, um grupo de homens ligados a Bernardo Bello abriu fogo próximo ao estabelecimento. Dois envolvidos ficaram feridos: Marcos Paulo e Vitor Luís.
As investigações apontam que Luiz Cabral Waddington Neto comandou uma ação de represália a Adilsinho no bar de Vila Isabel. A ação criminosa aconteceu três dias antes de ir à delegacia denunciar a tentativa de homicídio contra o filho.
Na ocasião, ele revelou detalhes de uma disputa entre Bernardo Bello e Adilsinho, além da tentativa de criar uma nova cúpula na contravenção carioca.
O contraventor Luiz Cabral Waddington
Reprodução/TV Globo
A investida ocorreu durante uma troca de máquinas caça-níqueis. Cabral, que foi chamado para ser testemunha de acusação no processo, não respondeu à Justiça e possui um mandado de prisão contra ele pela participação no tiroteio. Ele é considerado foragido.
Em depoimento na 20ª DP (Vila Isabel), Vitor Luís afirmou que estava trocando máquinas caça-níqueis com Marcos Paulo quando foi baleado. Ele ainda alegou que começou a trabalhar para a contravenção apenas três dias antes, porque estava desempregado.
Já Marcos Paulo alegou que estaria pagando para usar as máquinas de Cabral, e que um desentendimento teria culminado na troca de tiros.
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Postado em: 05:04